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GRIFFIN, Harold; GERBER, Paul. Desenvolvimento tátil e suas implicações


na educação de crianças cegas. In: Revista do Instituto Benjamin Constant, Ed. 05. Rio
de Janeiro: IBC, 1996.

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Apontamentos
A modalidade tátil é de ampla confiabilidade e vai, além do tato, à percepção e à interpretação
por meio da exploração sensorial.

As informações obtidas pelo tato são adquiridas sistematicamente e reguladas de acordo com o
desenvolvimento, assim, os estímulos ambientais tornam-se significativos.

Sequências do desenvolvimento da MODALIDADE TÁTIL:

▪ Consciência da qualidade tátil;


▪ Reconhecimento da estrutura e da relação das partes com o todo;
▪ Compreensão das representações gráficas;
▪ Utilização de simbologias (como o sistema Braille, por exemplo).

A consciência da qualidade tátil implica que as crianças aprendam a mover as mãos para explorar
objetos. Por voltas dos três anos de idade, as crianças desenvolvem a capacidade de separar
modelos de representações das ações sobre o objeto. O esquema sensório-motor de Piaget. Se
estabelece então, o processo de mediação onde a criança pode comparar o que é lembrado do
que é percebido. Na transferência intermodal tátil/tátil, este processo ocorre mais tardiamente
e necessita de estímulo para que seja construído.

O conceito de relação de espaço pode até existir, mas será fraco.

Quanto mais complexa a forma, maior será o tempo demandado (importância do esquema
gráfico). Os componentes mais importantes do conceito e reconhecimento da forma são a
clareza e a simplicidade do desenho e a exploração ativa do objeto.

O ensino deve ser progressivo – inicialmente com objetos que caibam na mão da criança e,
posteriormente, com objetos maiores que exijam da criança movimentação para sua apreensão
tátil.

A exploração da forma e das partes inter-relacionadas dos objetos é a representação gráfica


desejada.
A criança deve se familiarizar com as formas tridimensionais pelo manuseio de objetos sólidos
antes de evoluir para a representação bidimensional dos objetos. Abravanel (1970) notou que
crianças de 4 a 6 anos mostram preferência por objetos tridimensionais que crianças em idade
pré-escolar retêm grande atenção às texturas.

Uma vez que a forma é reconhecida, ela deve ser apresentada em diversos tamanhos auxiliando
a criança a generalizar.

As representações gráficas devem ser apresentadas aos poucos, uma por vez, a fim de evitar
conflito.

Simpkins (1970) constatou que crianças com cegueira congênita têm dificuldades em calcular as
relações espaciais que não podem ser percebidas diretamente. Isto se deve à falta de suficiente
realimentação para se conseguir coerência entre as estimativas motoras e verbais.

A fase da representação gráfica pode também ser caracterizada por estudantes cegos quando
percebem que os pequenos objetos podem representar a constância de objetos maiores (noção
de escala). Mas para isso ser possível, é importante que a criança cega tenha contato com o
objeto real.

Na simbologia, fase final do desenvolvimento da modalidade tátil, um dos sistemas mais comuns
e usuais é o Braille. Os caracteres mais legíveis são os que possuem menor número de pontos e
os que têm pontos dispersos na parte superior da cela Braille (NOLAN & KEDERIS, 1969).

A capacidade mental que influi na rapidez com que os caracteres são reconhecidos, é um
importante fator que afeta o reconhecimento do Braille.

O desenvolvimento sistemático da percepção tátil é essencial para que os cegos cheguem a


desenvolver a capacidade de organizar, transferir e abstrair conceitos. Promover o aumento e
maior disponibilidade de materiais pedagógicos inclusivos que estimulem a modalidade tátil,
será fundamental para determinar o aprendizado das crianças cegas.

07/04/2016

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