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Manual Bíblico
Do Estudante
ju n io re v a n
■ ■ _
Manual Bíblico
de Estudante
Copyright © 1995 Harold Shaw Publishers
Copyright © 1997 da Casa P ublicadora das Assembléi as de Deus para a língua port uguesa.
Caixa Postal 331 20.001-970 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sob qualquer forma,
seja eletrô nica, fotográfica ou de qualquer outro m odo, sem a devida autorização dos editor es.
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas são da Almeida Revista e Corrigida, 2a edição (1995)
Esta co-edição internacional foi organizada e realizada por Angus Hudson Ltd., Londres.
Impresso em Singapura.
Manual Bíblico
do Estudante
Um guia para o melhor livro do mundo
Colaboradores 6
IntroduçãoaesteManual 7
índicesde Mapas eGráficos 9
Lista deAbreviaturas 10
In trodução 58
Tabel a Cronológica 63
Introdução 12
14
Infância
Educação 18
Casamento 19
Edificações 23
Política 25 Introdução 72
Comércio 27 Nascim entoe Infânci adeJes us 72
ArteseLazer 28 O Bat ismoeoIníc iodo Minis-
Alimentação 29 tériodeJesus 76
Vestuário 30 0 Ministéri odeJesusna Galiléia 79
CabeloseCosméticos 34 O MinistériodeJes usna Peréia
eJudéia 83
A Mo rte ea RessurreiçãodeJesus 87
Introdução 38
Atenas 41 Introdução 92
Babilônia 42 AVisãodeJesusemRelaçãoaDeus 92
Biblos 45 AVisão deJe susem Relação
Jericó 44 87 aSiMesmo 94
Jerusalém AV isãodeJe susem Relaçã o
Cunrã 50 àHumanidadeeaoPecado 96
RasShamra (Ugarite) 52 AVisão deJ esusem Relaçãoao
Susã 55 Rein ode Deus 96
Ur 56 A VisãodeJes usem Relação
àVidaCristã 98
Introdução 101
OCredodosApóstolos 10 2
NovoTestamento
Evangelhos 249
Atos 267
Introdução 116
Epístolas 273
Compilação 116
Cânon 119 A pocalipse 317
Inspiração 122
Traduções 124 Pesquisandoa Bíblia
GlossáriodeTermosBíblicos
Importantes 322
Introdução 131 Versículoschavesparaa
A Q uestão Básica 132 VidaCristã
O Livro Vivo 132 Introdução 339
Traduções da Bíblia 133 C om preendendo Deus 340
Perg untas a Fazer 133 CompreendendoaMinha
Encontrando Resp ostas Relação com Deus 341
a Perguntas Difíceis 137 CompreendendoMinhas
A Ulti ma Pergun ta 138 Relações com os O utros 342
Colaboradores
Wa lter A. Elw ell, Ph. D. (Edimburgo), Leon Morris Ph. D, B.D. (Cambridge),
p ro fe ss or d e B íb li a na W he ato n conferencista internacionalmente
Graduate School e autor , conferen cista e conhecido, professor, au tor e erudito
editor ( Ev ange lical D ictionary o f em Novo Testamento. Foi vice-
Theology). E revisor geral deste manual p re sid en te do R id le y C oll e ge (M e l
e sua contribuição inclui os artigos, “A bou rn e, A ustr áli a), é m ais co nhe cid o
Vida de Crist o”, “Os Ensinam entos de po r su as obr as so br e o E v an g e lh o de
Cristo”, “Como T irar Maior Proveito da João e o t ema do am or no Novo
Leitura da Bíblia” e “Síntese dos Livros Testamento. Sua contribuição para
os seus preceitos
A razão e outros
de a Bíblia sertentam destruí-la.para o mundo é
tão importante
que ela é a Palavra de D eus e revela a sua vontade para nós.
Através dela descobrimos quem D eus é, com o o mundo sur
giu, como irá terminar, de que consistem os nossos proble
mas, a solução de Deus para o pecado humano na morte e
ressurreição de Jesus, como devemos viver e muito mais.
Tudo o que precisamos saber sobre as questões espirituais
p o d e se r e n co n tr a d o n ess e liv ro . E u m g u ia esp ir it ua l c o m
pl eto . A lé m d is so , a B íb li a é um a c o m p a n h ia m aravil h osa ,
p o is no s o fe rec e c o nsolo , espe ra n ça , e n c o ra ja m e nto , forç a e
alegria.
Se tudo isso é verdade, por que a maioria das pessoas
sabe tão pouco sobre a Bíblia? Parte da resposta pode ser
que, às vezes , não querem os realmen te saber o que el a con
tém. M as essa não é a história t oda. Mu itas vezes queremos
conhecer o seu conteúdo, mas nos perdemos entre as pala
vras pouco familiares, costumes ob scuros, lugares estra nhos
c idéia s complexas. O mundo antigo parece remoto para nós,
que vivemos num a sociedade tecnológica moderna. Esse fat o
não deve surpreender-nos. É um mu ndo diferente; os escri
tores da Bíblia também iri am sentir-se fora de lugar em nos
so mundo.
Para saber mais sobre a Bíbl ia, como devem os começar?
O que precisam os é de um guia que nos lev e na direção cer
ta. O livro que você tem nas mãos pretende ser esse guia.
IntroduçãoaesteManual
Lista de Abreviaturas
Antigo Testamento No vo Tes tame nto
Abíblia:
Um Livro Basea do
na Hist óri a
A Cult uradosTem posBíbl icos
Introdução 12
Infância 14
Educação 18
Casamento 19
Edificações 23
Político 25
Comércio 27
ArteeLazer 28
Alimentação 29
Vestuário 30
CabeloeCosméticos 34
AArqueologiaeaBíblia
Introdução 38
Atenas 41
Babilônia 42
Biblos 45
Jerícó 47
Jerusalém 48
Cunrã 50
RasShamra(Ugarite) 52
Susã 55
Ur 56
BreveCronologiadosEventosBíblicos
Introdução 58
TabelaCronológica 63
A Bíblia:Um Livro Baseado na Histór ia
Infância
A infância era breve nos dias do Antigo Testamento. As cri
anças, geralmente em número de sete, cresciam quase sem
p re em fa m íl ia s a m oro sa s. O s m enore s se nta vam no colo da
mãe (cf. Is 66.12,13) e brincavam com vários brinquedos,
alguns dos quais foram recuperados mediante escavações.
Em bora não houvesse esportes em equipe, as crianças inven
tavam seus próprios j ogos, e os men inos lutavam. D esde cedo,
cada criança recebia uma tarefa para fazer, como apanhar
lenha para acend er o fogo (Jr 7.18) , tirar água do poço e cu i
dar dos rebanhos (Gn 29.6) e do gado.
O pai era o provedor da fam íli a, trabalhando nos campos ou
em um ofício ou ocupação. U m de seus deveres era ensinar
um ofício ou profissão ao fil ho. Os men inos iam com os pais
p ara o c am po ou para as ofi cin as e ob se rv avam o se u tr ab a
lho. A medida que o filho crescia, ia ajudando cada vez mais
e dom inando o trabalho. A m enina, por seu lado, aprendia os
serviços domésticos com a mãe.
A adolescência como a conhecemos era desconhecida nos
tempos bíbl icos. A criança se t ornava l ogo um jovem adult o
e era encorajada a participar ao máximo da vida familiar.
ACulturadosTemposBíblicos 15
Educação
A educ ação sem pre foi priori dade en tre os judeus. A cri
ança era ensinada a compreender a relação especial do seu
pov o co m D eus e a im p o rtâ n c ia d e se rv ir ao S e n h o r (E x
12.26, 27; Dt 4.9). A história do povo judeu tinha enorme
importância; este conhecimento ajudava a sustentar o ideal
de uma pátria nos períodos de cativeiro e exílio. Como a
criança era ensinada a princípio pela família, sua com preen
são da fé era enrique cida pelas práticas familiares, especial
mente refeições ligadas a festas rel igiosas como a Páscoa.
Quando os meninos ficavam mais velhos, recebiam do pai
ensinam entos sobre sua heranç a e tradições reli giosas.
N a é p o c a do N ovo T est a m en to , as esc o la s ele m e nta re s
eram instaladas pela comunidade, em geral na sinagoga ou
na casa do profess or.
Jovensjudeussentados
aospésdoprofessorna
escoladasinagoga.
ACulturadosTemposBíblicos 19
Casamento
naraOum casamento, relação
sacramento, que na época
era srcinalmente um do Cristianismo se tor
a troca de voto s en
tre a noiva e o noivo, resultante de ne gociaçõe s entre os pais de
ambos. M uitos israel itas s e casavam com uma só mulher; ou
tro s, nos dias do Antigo Testamento, tinham duas m ulheres (Dt
21.15) ou uma ou mais concubinas. Davi tinha mais de uma
mulher ; Salomão tinha setecentas (2 Sm 5.13; 1 Rs 11.3; Ct
6.8, 9). Herodes, o Grande, possuía nove m ulheres.
Os casamen tos er am freqüentem ente arr anjados com pa
rent es próximos ou m embros do clã ou da tri bo. Com o a noi
va se tornaria membro da família do marido, era importante
pa ra os pai s do no iv o sa bere m se ela e ra co nvenie nte ou co m
pa tíve l co m se us p are nte s. O c o nsen ti m e n to dos no iv os era
algumas vezes obtido, mas não exi gido. Em bora o casamen
to devesse ser para a vida inteira, o m arido pod ia divorciar-se
da esposa mediante u ma simple s declaração com esse efei to.
Ela, porém, não pod ia divorciar-se dele. A lei judaic a exigiu
mais t arde um docum ento escrito para o divórc io. M as o di
vórcio era raro nos dias do Antigo Testamento.
O noivado, que ocorria um ano antes do casamento, era
um contrato formal (Mt 1.18; Lc 1.27; 2.5). A partir de en
tão, a noiva era considerada pertencente ao futuro marido,
sendo ele então reconhecido como genro pela família dela.
Para estabelecer os relaci onam entos familiares adequados, o
homem ficava isento do serviço militar durante o primeiro
ano após a cerimônia de casamento form al (D t 24. 5).
A Bíblia:Um LivroB aseado naHistória
suntuosos
flores. Os epreparativos
perfumados,para a lev ando
noiva na cabeçatornar
envolviam um a apele
grinalda d e
translúcida e entrançar o cabelo, se possível com ouro e pé
rolas. Seus adornos incluíam o vestuário m ais fino e também
um véu. Assim preparada, a noiva e suas damas de honra
esperavam a chegada da procissão do noivo na casa do pai
dela. Enquanto atravessava o povoado ou cidade, a prociss ão
do noivo e seu s am igos, il uminada p or archotes, era acompa
nhada por música (Jr 7.34) e alegria. A procissão retornava,
depois, com a noiva e seus acom panhantes à casa do noivo,
onde a festa das bodas durava m uitas vezes sete dias o u até
14. Um quarto de núpcias especial aguardava os recém -casa-
dos. A jovem espo sa, imediatamente, com eçava a esperar o
cump rimento do seu dever mais importante, a concepção de
um filho.
A jovem esposa ficava então responsável pelos servi ços
dom ésticos, tais com o cozinhar, limpar, tecer, costura r e tam
bém a ju d ar oc a si o n a lm en te no s c am po s ou vin hedos. E sp e
rava-se que ela educasse os filhos nos primeiros estágios de
suas vidas (Pv 1.8; 6. 20; 31.10-31).
Como chefe da casa, o pai tomava todas as decisões. Até
a promessa feita pela esposa era inválida sem o consenti
men to del e (Nm 30). Não obstante, a posi ção da esposa era
superior à de muitas mulheres árabes que, assim como os
fil hos, era considerada propriedade de trabalho. A mulher e
seus fi lhos não podiam ser vendid os com o escravos, embora
Noiva judia iemenita
usandoseu adorno
elaboradodecabeça.
nessasecircunstâncias,
festas não era segregada,
atividades familiares. A mulher m as participava
tinha o afeto e res das
pe ito dos fi lh os, e sp ecia lm en te qu and o era m ãe de fi lh os do
sexo masculino. En tre os bens do home m, não obstante, eram
listados sua mulher, servos, escravos e animais (Ex 20.17;
Dt 5.21) . A po sição subserviente da m ulher é vista quando
cham a o marido de senhor ou mestre (Gn 18.12 ).
As mulheres, num a famíli a, estav am supostamente sob a
p ro te ção de um hom em . Q uando cri anç a, o pa i da m enin a
0 Cale ndári o Judai co
(Vejatambém Diasde FestaJudaicos, p.24 7)
2 8 Maresvã OUT/NOV
4 10 Tebete DEZ/JAN
5 11 Sabate JAN/FEV
8 2 Liar ABR/MAI
10 4 Tamuz JUN/JUL
12 ó Elul AGO/SET
*
Adarshen Mêsintercalado
Edificações
Inúmeras famílias viviam em povoados ou cidades cer
cadas de grossos muros de proteção. Algum as vezes, a cida
de possuía trê s m uros concêntri cos com portões pesadamente
fort ifi cados, quase sem pre construídos com sei s grandes pi
lares. Sob o aspecto da arquitetura, os prédios eram práticos
e de desenho simples, mas no geral dem onstravam exatidão
e engenharia de boa qualidade.
O temp lo de Salom ão foi planejado no estilo síri o-fenício,
que era artísti co e elegante. O uso de pedra calcária ace ntua
va o resplen dor da co nstrução à luz do sol e da lu a. O bronz e
e a madeira recobertos de ouro, o piso de m adeira, as escul
turas, o so l brilhando através das jane las altas, tudo tornava o
Templo singular em sua magnificência .
As casas do povo comum contrast avam com essa glóri a.
Muitas eram feitas de pedra , algumas de argama ssa e gess o.
As construções, geral mente, consistiam de um aposento prin
cipal , em bora as casas m aiores fossem construídas ao redor
de um pátio central. Todas as habitações tinham teto plano,
que podia ser coberto com um toldo, a fim de prover um
lugar tranqüilo de repouso (At 10.9). Galhos, barro e argila
24 | A Bíbl ia: Um LivroBaseadonaHistór ia
eram usados para fazer o teto, que quase nu nca era à prova
d’água. Era comum ver-se o capim brotando em cima das
casas, e a parte superior tinha de ser muitas vezes aplainada
novamente depois de um a chuva fort e. Os quartos tinham o
pis o de te rra b ati d a e n ele s viv ia m e d o rm ia m os m em bro s da
família e os animais. Frestas abertas nas paredes serviam de
ja n e la s, que po dia m se r c obert a s com c o rt in a s à no it e. Q u an
to menos janelas tanto menos o sol podia penetrar, e a casa
p e rm an e c ia en tã o fre sc a e co nfo rtá v el d ura nte o di a. D epo is
do pôr-do-sol as paredes de barro escuro eram iluminadas
p or la m p ari n as a óle o.
Política
A cultura de um povo - comp ortamento socia l, costu
mes, vida familiar e lazer - é afetada tanto pela estrut ura
p olí ti c a c om o p ela in te ra ção c om erc ia l co m as civ il iz ações
vizinhas. A política, ou assuntos relativos à cidade-estado
(grego po lis, “cidade”), influenci am necessariamente a vida
e as atividades dos cidadãos. As primeiras cidades-estados
foram organizadas ao sul da Mesop otâmia. Sua política con
sistia em dirigir, bem ou mal, os vários assuntos relativos à
cidade e evitar que fosse conquistada pelos poderosos vizi
nhos. Geralmente era um rei ou uma rainha quem governava
a cidade-estado, que consistia da cidade em si e das terras
pró xim as ao s se us m uro s. O s g ov ern ante s ti nham sa cerd ote s
e ofici ais da corte com o conselheiros e enviavam ocasional
mente em baixadores às cortes das outras cidades-es tados.
N o E gi to , ao su bi r ao tron o, o re i qua se se m pr e to m av a as
decisões sobre o relacionamento com os povos vizinho s. O fara ó,
po rt an to , po di a re so lv er inva dir a N ú bia ou conq uis ta r a Pa le s
tina e a Síria apenas para firmar ali o seu poder. Os reis nem
sempre eram populares j unto aos súditos, e peri odicamen te
um deles era morto depois de alguma conspiração entre os
seus ofici ais ou entre as m ulheres do palácio.
Em ocasiões muito raras, duas nações podiam estar lut an
do entre si, enquanto uma terceira tentava atacá-las. Isto ocor
reu em 583 a.C., quando a Síria e Israel se achavam em guerra
e os assír ios subitamente amea çaram destruir ambos os exérci
tos . Israel e a Síria prontame nte juntara m as forças para der
rotar os as síri os. Às vezes as nações também coexisti am em
pa z, fa z end o tr ata d os co nju nto s c om fi ns c o m ercia is .
A nação ve ncedora sempre confiscava despojos e arreca
dava tributos do povo conquistado, cobrando às vezes im
post os do s ven cid os d u ra nte an os. E m ta is c aso s, um go ver -
Seitas e Partidos
na Palestina do No vo Testamento
Nome Descrição
Religioso
Político
Herodianos Seitaformada porjudeus,queconcordavam emsubmeterseaogovernoeàspráticas
romanas. AcreditavamqueHerodeseseu s descendenteserama últimaesperançadeIsra el
para manterqualquersemelhan çadeumgovernonacionalprópri o.
Comércio
Em bora essencialmente um país pobre, Isr ael estava sit uado
nas principai s rotas comerciais, especialmente a norte-sul . O E gi
to export ava grãos e mercadorias manufaturadas, assim com o Ebla.
A Fenícia expandiu suas atividades manufatureiras, juntamente
com seu comér cio marítimo. Israel, país agrícola, vendia azeit e,
vinho e lã a granel, tecidos de linho e metais. O trigo era a princi
pal m er cad ori a com er ci ali za da ao lo ng o da ro ta le st e- oe st e, qu e
cruzava a Galiléi a. O comércio atingiu o seu apogeu nos reinados
de Davi e Salomão, sendo que este últ imo conseguiu um a grande
fortuna, cobrando imposto das caravanas comerciais que passa
vam por suas terras. Salomão construiu também, uma frota de
0 Dinhei ro n a Bíbl ia
Medida Sistema Peso ValorAprox. ValorAprox.
Equivalente Aprox. EUA GrãBretanha
* salárionormaldeumdiadetrabalho
Nota:Qualquerconversãodedinheiroparavalorescontemporâneoséarbitrária.Ospreçosdoouroedaprata
variaramenormementenocorrerdosséculos,eopoderdecompradodinheironumasociedaderuralcomo
Israel,naantiguidade,não podesercomparadodiretamentecomose upoderaquisitivonuma sociedade
industrial moderna
Artes e Lazer
A literatura era uma forma de arte muito desenvolvida,
como evidenciado pelas escrit uras hebraicas e gregas. O cu l
tivo da mente era acentuado pela composição e memoriza
ção de provérbios. Emb ora os mom entos de lazer fossem es-
ACulturadosTemposBíblicos
Alimentação
É duvidoso que as famílias dos tempos bíblicos tivessem
refeições comparáveis ao nosso desjejum para crianças ou
adult os. Se o pai trabal hava nos campos, provavelmente le
vava um almoço lev e, assi m com o os filhos que cuidavam do
gado ou dos rebanhos. Tal refeição incluiria bolos simples
ou pães, azeitonas, figos e coalhada ou queijo de leite de
cabra. As crianças pequenas ajudavam a preparar o jantar, a
pri ncip al re fe iç ão do di a. E st a re fe iç ã o era ess enc ia lm en te
uma reunião familiar e provavelmente começava cedo para
aproveitar a luz restante do dia. A conversa continuava até
mais tarde, à luz de pequenas lamparinas a óleo. A refeição
da noite incluía pão ou bolos de cereal cultivado na proprie
dade, no geral, cevada, queijo de leite de cabra ou coalhada,
além de v egetais c om o lentilhas, feijã o, ervi lhas e al ho-por ó.
Embora nem sempre houvesse vegetais, eles acrescentavam
variedade à refeição quando presentes. Sal, alho e possivelmen
te vinagre eram usados como tempero. O vinho, no geral bas
tante aguado, era bebido às refeições.
Os alimentos eram cozidos em óleo de oliva, e o mel era
usado como adoçante. O problema com essa alimentação,
Vestuário
Os mercadores, que vendiam sedas e t ecidos de boa qua
lid ade, viajavam em caravanas, de lugares tão distant es quanto
a índia. O linho fino era importado do Egito. A roupa na
Palestina era geralmente feita de linho de fibra doméstica.
As roupas diárias eram de linho de qualidade inferior; os sa
cerdotes usavam linho mais fino (Êx 39.27). A lã podia ser
facilmente transformada em roupas pelos povos seminômades;
32 A Bíblia:Um Livro Baseado na Histór ia
os olhos (2misturados
antimônio Rs 9.30), com
feita goma
com cosmético, malaquita
arábica. Estas ou
substâncias
tinham propósito tant o medicinal quanto cosmético, forne
cendo um antisséptico út il para as infecções oculares (freqüen
tes nos países infestados por moscas). Os olhos eram delinea
dos em preto, a fim de parece rem m aiores, e as sobrancelhas ,
escurecidas com um a pasta negr a. Alguma s referências bíbli
cas associ am a m aquiagem dos olhos às prost itutas o u m ulhe
res de vida fácil (metaforicam ente em Jr 4.30 e Ez 23.40). O
ba to m era pre fe ri do pel as m ul he re s do perí odo gr eg o e ro m a
no, e pó facial, rouge e esmalte para os dedos dos pés e das
mãos eram também usados. Perfumes, óleos e ungüentos ti
nham muita aceitação como presentes (Sabedoria de Salomão
2.7 ), para uso pessoal (Ct 1.13) e especialmen te para ocasiões
rituais, casamentos e festas.
Pesos e Medidas na Bíblia
Peso
Comprimento
Medidas de Secos
na Antiguidade,
e ruínas de seus era dedicada
templos ao
podem serviço
ser vistasda deusa
ainda pagã
hoje.Atena,
Corinto,
cidade grega que tinha m á reputação nos dias de Paulo, con
tém o primeiro cem itério cristão conhecido, m ostrando que
a luz do Evangelho pô de brilhar através das trevas do paga
nismo nesse lugar corrupto. Os arqueólog os chegaram até a
desc obr ir o local onde Pau lo fo i julga do po r Gálio (At 18. 12-
17).
Enquanto os especialistas nos ajudam a compreender a
vida e os tempos antigos, muitas das ruínas representam um a
advertência severa quan to ao juízo divino sobre a perversi
dade e desobediência humanas. Neste sentido, portanto, as
pe d ra s ain d a c la m am c o m o te ste m u n h a s da re v ela ç ã o de
Deus med iante a Lei, os Profetas e Jesus.
Escolhemos nove sítios para um breve estudo (veja o
map a na p. 43). Todos eles foram escavado s até certo ponto
e eram im portantes em sua época. Alguns deles já são bas
tante conhecidos através dos registros da história antiga,
assim como nas Escrituras, mas outros são poucos familia
res, por não serem mencionados na Bíblia e por ocorrerem
apenas ocasionalmente nos registros históricos antigos. Tam
bém in clu so s e st ão alg uns sí ti os d esc ob er to s ape nas p or m ei o
de escavações arqueológicas, mostrando que a arqueologia
de fato preenche o quadro da vida antiga, recuperando lo
cais de grande impo rtância, que desapare ceram da Históri a.
Os po ntos fam ili ares aqui discutidos são: Atenas, Babilôni a,
AArqueologiaeaBíblia 41
Atenas
Esta célebre cidade grega recebeu o nome de sua deusa
pro te to ra A te n a e e ra um sí ti o b a st a n te anti go. A c o li n a c o
nhecida como Acrópole foi ocupada primeiramente, talvez
cerca de 6000 a.C.. Porém, somente séculos mais tarde a
cidade se tornou famosa pela sua cultura e instituições de
mocráticas . Atenas era a principal cidade da Á tica na Grécia
antiga
1’éricles.e Filipe
alcançou o seuacedo
da M apogeu
nia,nopaiséculo V a.C.,dre,
de Alexan como Grand e,
fez dela um centro renomado de filosofia. Atenas era uma
movim entada cidade cosmo polita e os templos na Acrópole
Métodos Arqueológicos
A Bíblia:Um Livro Baseado naH istór ia
Biblos
Conhecido pelos antigos fení cios com o G ebal, est e porto
marítimo ao norte de Beirute foi pela primeira vez identifi
cado e escavado em 1860. O sítio foi ocupado quase conti
nuamente, desde 5000 a.C. até o período das Cruzadas. Os
gregos, que comerciavam nesta cidade, a conheciam como
Biblos (“livro”) por ser o centro de fabricação de papiros, e
este nome deu srcem à nossa palavra “Bíblia”. Nos dias do
Antigo Testamento, era um lugar importante para a religião
cananéia, tendo ficado famoso pelos seus artesãos, muitos
dos quais foram empregados por Salomão para construir o
templo de Jerusalém (1 Rs 5.18).
Sendo G ebal um porto, a cidade em pregava carpint eiros
e construt ores de navios, que fabri cavam barcos para os co
merc iantes de Tiro (Ez 27.9). Em cerc a de 1115 a. C., Gebal
foi visit ada por um embaixador egípcio, Wen-Amun, que fora
enviado a muitos lugares por Ramsés XII com o intuito de
comprar cedro para um barco cerimonial dedicado a um deus
Falsos Deuses da Antiguidade
feníciadescobertos
foram antiga. Outras
n inscrições,
o síti o detumbas,
Biblos, moedas
sendo e edifícios
que alguns arte
fatos reportam a quase 3000 a.C.
Uma nova escrita hieroglífica foi descoberta no ano de
193 0, em Gebal, gravada no cobre e também na pedra. São
inscrições posteriores a 2200 a.C., mas não foram até hoje
decifradas. Sua descoberta demonstra como o povo da Pa
lest ina começou cedo a co locar palavras na forma escr ita.
Livros da Bíb lia: I Reis, Eze quiel
Jericó
Este sítio palestino antigo foi o cupad o pela primeira ve z
em cerca de 8000 a.C., passando a ser, dois mil anos mais
tarde , um a impressionante cidade murada. Ela foi importan
te na An tiguidade, p or situar-se na interseçã o de duas impor
tant es estradas da época, contem plando do alt o a passagem
que subia da p lanície para Jerus além. Depois da vitóri a de
Josué sobre Jericó (Js 6), a ci dade foi recon struída com o um
po vo ado , m as só volt ou a to rn ar -s e im po rt an te no s dia s do
Nov o T es ta m en to . N es ta el eg an te ci da de , J esu s cu ro u um ce go
(Lc 18.35-43) e janto u com o próspero Za queu (Lc 19.1- 10).
Há três sítios no vale do Jordão conhecidos como Jericó. A
cidade do Antigo Testamento, Tell es-Sultan, fica a cerca de
2,4 quil ômetros a noroeste da cidade m oderna (er-Riha), ao
lado da fonte de Eliseu (2 Rs 2.19-22), o único manancial
j A Bíb lia : Um Livro Ba se ad o na His tóri a
Jerusalém
Este lugar pode ter sido fundado em cerca de 3000 a.C.,
na parte mais baixa da cidade atual . O riginalmente era uma
fortalez a jebusita, q ue m ais tarde se t ornou a capital de Davi,
Rios, Lagos e Mares da Bíblia OMar
Abana,rio ou Ma rde Quinerete MarOriental
Amom,rio ou Ma rdeQuinerote Mar Salg ado(MarMorto)
Caná, rioouribeirode ouLagode Genesaré ouMardeArabá
Cedrom, Ribeiro de ouLago deTiberíades ou Mar da Planície
Egito, correntedo (Rio Nilo) GrandeMar(MarMediterrâneo) Pisom, rio
Egito,rioouribeirodo Giom, rio Quebar (Canal ), rio
Eufrates, rio Hidequelou Hidéque l,rio Querit e,ribeirode
Farpar,rio Jaboque,rio Quisom,rio
MardaGaliléia Jordão ,rio Zerede,ribeirode
signifi ca que
dadosam enteasescolhidos,
escavaçõese estessónão
podem
são, nosergeral,
feit as em sít ios cui
conside
rados os m ais prom issores. Não obstante, descobertas va lio sas
continuam a ser feitas. Em 1983, estudantes da faculdade de
W heaton, ao escavarem na base da igreja de Sto. André, ao su l
do vale do Hinom, recuperaram de um túmulo do século VII
a.C. um amuleto de prata com a inscrição YHWH em letras
antigas, o nome divino do Senhor. Esta é a pri meira m enção do
nom e de Deus já encontrada em Jerusal ém.
Livros da Bíblia: 2 Samuel, 1 e2 Reis, 2 Crônicas, Mateus,
João, Hebreus.
Cunrã
Este lugar, que fi cava num a área deserta a cerca de 128
quilômetros de Jericó, foi fundado cerca de 130 a. C. por um
grupo religioso que se separara do judaísmo contemporâ
neo. Seus escritos, os rolos do mar M orto, mostraram -se ex
tremamente importantes para o estudo dos períodos
intertestamentário e cristão p rimiti vo.
Em 194 7, um j ovem pastor beduí no estava procurand o
um animal perdido nas encostas escarpadas do wadi Cunrã,
a noroeste do mar Morto, quando encontrou vários vasos
cheios de rolos anti gos de couro, junto c om outros fragm en
tos de manuscritos. Foram feitas t entativas de vender os ro
los a um antiquário em Belém, e em determ inada época os
Cunrã
pr ovAavlinguagem
el m en te uga
h e rd aríti
ram a id éi a.form as lit erárias que tam
ca contém
bé m ocorr em na p o esi a he bra ic a. O e st u do e a com p ara ção
ajudaram a esclarecer várias passagens hebraica s difí ceis. Ex
pre ss õe s com o “aq uele qu e vai m onta do so bre o c éu d os céu s”
(SI 68.33) são consideradas de srcem canané ia, indicando
que o ugarítico e o hebraico do Antigo Testamento são diale
tos de alguma form a parecidos .
Os escritos recuperados revelaram que cerimônias sim i
lares às dos hebreus eram observadas em Ugarite: ofertas
movidas (Êx 29.24), sacrifício pelo sacrilégio (Lv. 5.15), sa
crifício queimado (Lv. 6.15), sacrifício pacífico (Lv 22.21),
tributo ou manjares (Êx29.41). Embora seja esclarecedor
com parar referênc ias similares nos registros escritos das duas
culturas, as linguagens não são idênticas e não podemos,
p ort a nto , equ ip a ra r a u to m ati c am e nte os te rm os ou re ferê n c i
as.
um Por exem
cabrito plo,cozido
fosse a legislno ação
leite em
da Êmãe,
xodo 23.19,
possui proibindo que
o mesmo
significado de um certo tipo de oferta registrada nos textos
ugaríticos. Existem dúvidas a respeito deste fato, uma vez
que a palavra traduzida com o “cozinhar” significa realmente
“ma tar” e também porque encontram os vários probl emas com
o texto.
Os tabletes de Ugarite regist ram as forma s depravadas e
lascivas da adoração rit ual dos cananeus, m ostrando a ame
aça que essas práticas representavam p ara a fé hebraica tra-
dici onal e indicando que a condenação dessa reli gião no An
tigo T estamento era justi ficada.
Liv ros da Bíblia: Êxodo, Lev ítico, Deuteronômio, 1 e 2
Reis, Isaías, Jeremias.
Susã
Esta cidade antiga, representada agora por quatr o peq ue
nos montes a sudo este do Irã, é o lugar onde ocorreram os
eventos descritos no livro de Ester. Além disso, Neemias e
po ss iv elm ent e D anie l r es id ir am em S usã dura nt e pa rt e d e su as
vidas.
Situada em local aprazível na antiga Pérsia, a cerca de
3.200 quilômetros a lest e da B abilônia, Susã era a capital de
inverno dos r eis elamitas desde 2200 a.C. Sua prosperidade
começou em 538 a.C., quando Ciro a tornou uma das cida
des mais ricas do Leste. Dario I (521-485 a.C.) estendeu o
império persa desde o Nilo até o Indo, e o esplendor do pe-
A Bíblia:Um Livro Baseado naH istóri a
realeza
445 a.C.emporSusã, foi nomeado
Artaxerxes I( governador
464-423 a.C.) e civil
ajudouda Ja prom
udéia emo
ver a estabilidade para os judeus que voltaram do exílio à
região de Jerusalém (Ne 2-7).
Escavações iniciadas em 1851 revelaram que a cidade
cobria quase cinco m il acres e estava dividi da em quatro par
tes: o monte da cidadela, a área do palácio, o distrito comer
cial e resi dencial e a planície a oeste do rio. O palácio cobria
123 acres e abrangia a sala do trono, a residência real e o
domicílio do harém. H avia inúmeros pátios, jardins, escada
rias e passagens em arco, como d escritos no liv ro de Ester .
Um cubo gravado com núm eros foi r ecuperado das ruínas e
ficou provado tratar-se de um “pur” ou sortes, tendo sido
esta a ori gem da festa judia cham ada Purim (Et 9. 26). O es
critor de Ester conhecia muito bem a corte persa, e o livro
apresenta um relato autênti co desse período.
atri
leitobuiu ao dilúvio
srcinal do rio.deTraços
Noé mde depósitos
as que pode ter representado
de uma enchente o
em outros sí tios d a M esopotâmia tinham um a data um pouco
diferente daquela do estrato de Ur, fixada por Woolley, tor
nando-se difícil confirmar suas afirmações e impossível usar
suas descobertas para saber se o dilúvio de Noé foi local ou
global.
Liv ro da Bíb lia: Gê nesis
A Bíbli a: Um LivroBaseadonaH ist óri a
Breve Cronologia
dos Eventos Bíblicos
R.K. Harris on
GRANDE
AÍAJ? »'■'
V ■
*
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.....................®
Rio Jordão
' *
Mar Morto
fluênci a sobrehistórica
documentação o período, m possível
sólida as deixam de oferece
em períodos poster o t ipo de
riores. Todas as datas mostradas devem ser consideradas
como aproximadas, especialmente as precedidas por “c.”
(do latim circa, “cerca de”) (utilizar os mapas das pp. 61-
62 para localizar os sítios arqueológicos. Veja também as
pp. 145 e 2 5 0 p a ra a c ro n o lo g ia d os li vro s do AT e N T ).
Tabela Cronológica de Eventos Bíblicos
Data a.C. Eventobíblico Fatohistóricodocumentado
21661805 Patriarcash ebreus( Gn 1150 , (Existema lgunst abletesd ea doção
estasdat as correspondema destep eríodo sumério,21 00a .C.,e do
umêxodono séc uloXVa.C .e babilônioant igo,2000 a.C .Ou tra
aote xtohebrai codeE x12.40, confirmaçã ovemdete xtosdosé culoXX
queafir mate remos isra elitas a.C.enco ntradosemAl alak e,
hab itado noEgi to430 anos. possivelmente,d oma terialde Eb la.)
Oêxodo:duasdatas sugeridas
c. 1280 Êxodo. Estad ata ésugerida por Êxodo 1.11, (Reconstrução de Pitome Ramessés
queafirma terem osescravoshebreuscons- ocorridano séculoXIIIa.C.
truído ascidades de Pitom eRamessés. (O Israel éconsiderada uma nação na
Pentateucofoiescritonesteperíodo.) esteiatriunfal, ou monumento, dofara ó
egípci oMeneptá c. 1200a. C.)
Asperegrinações nodeserto:duasdatassugeridas
c. 140610 50 Aconq uista(J s)eosju izes(J z).Estasdatas Acidadede Hazorfoi destru ídana
sãobaseadasnaidéiadequeoperíodo conquistadeCanaã,eacerâmica
dosjuizesdeveterexigidováriosséculos. micena IIIB encontrada ali sugere
paraaconqui staumadatalogo após
1400a.C.
841 Acazias(2Rs89).
(Nota:Ossistemasantigosdecálculoresultaramemproblemascronológicosparaoperíododamonarquia
dividida.]
52 0 AgeueZacarias
4 40 Malaquias [Ester,Esdras,Neemios,
Malaquias, 1 e2C rônicasescritos.)
PeríodosintertestamentárioedoNovoTestamento
175a.C. AntíocoIVEpifânio(Veja
1 Macabeus,nosapócrifosdo
AntigoTestamento.)
14337a.C. Reinadodosasmoneus.
5358d.C. TerceiraviagemmissionáriadePaulo
(At1821).( Romanos,
/ e 2Corintiosescritos.)
Introdução 72
Nascimento eInfânciadeJes us 72
0 M inistériodeJ esusnaGaliléia 79
0 Ministér iodeJesusna Peréia eJudéia 83
A Mo rte ea RessurreiçãodeJesus 87
Introdução 92
AVisão deJesusemRelaçãoa Deus 92
Introdução 101
A Vida de Cristo
WalterA.Elwell
não chegara. Jesus fez duas viagens a Jerusalém, uma delas in
cluindo uma entrevista com um d irigente judeu ch amado 12
N ic od em os , qu e re ce be u ord em para na sc er de no vo , do alto Pedro
(ou “novo nascimento”) se quisesse entrar no Reino de Deus. Tiago
M ilagres foram realizados, com o o das bodas de Caná, mas este João
pe rí od o em su a m aio r pa rte foi de in ic ia çã o pa ra Je su s, qu e es André
tava se preparando para a hora em que ocuparia o palco centr al
Filipe
da História. Este mome nto chegou quando Joã o Batista foi pre
so. O tempo da iniciação terminara; chegara o m omento da ação. Tomé
MARMEDITERRÂNEO
MardaGaliléia
Rioíordão
m •
MarMorto
realmente importância. Deus quer que sejamos nós mesmos
e santifica nossas vidas como são, desde que nos entregue
mos a Ele. Deus ench e as nossas vidas de signi ficado e pro
pósi to . O nde Je sus vai , a a u sê n c ia de pro pó sit o e o d e se sp e
ro recuam.
Quinto, Jesus entrou em conflit o com os religi osos aco
modados da sua época. E irônico verificar que as pessoas
com uns m ostraram mais interesse em Jesus do que os que se
diziam religiosos dedicados. M as conforme Jesus disse, sã o
os doentes que precisam de médico. Só quando compreen
demos que precisamos de D eus é que podemos ser ajudad os.
Onde Jesus vai, a hipocrisia recua.
O que Jesus ensinou: Os ensinam entos de Jesus, durant e
o período galil eu, podem ser resumidos em poucas palavras .
Para os de f ora, di sse: “Arrependam -se e crei am no Evange
lho. O tempo está próximo e o Reino de Deus já chegou”.
Para os que se aproximaram dele, di sse: “Sigam os preceitos
de Deus como enco ntrados no Sermão do M onte” (Ml 5- 7).
O principal é amar a Deus de todo o coração e amar nosso
pró xim o com o a nós m es m os. Q u an to à su a pes so a, Je su s
disse que viera para cum prir a justiça de D eus, indo a Jerusa
lém para morrer e ressuscitar. Esta era a natureza do seu
messiado.
O Ministério de Jesus
na Peréia e na Judéia
Com pleno conhecimento do que significava ir para Jerusa
lém, Jesus deixou a Galiléia e dirig iu-se para o Sul. Seu m inisté
rio na Peréia e na Judéia duraria cerca de seis meses, culminando
na sua m orte e ressurrei ção. D urante esse período, Ele conti nuou
a pregai; curar, operar milagres e expulsai' demônios. En tretanto,
algumas mudanças ocorreram.
Havia agora m ais conflit o aberto com as autorid ades, à med i
da que Jesus exigia uma transformação m oral na vida del as. De
sua parte, essas pessoas estavam mais de cididas que nunca a eli
minar a quEle que tanto as constr angia. Jesus também se identi fi
cou mais de perto com os perdidos e explicou mais detalhadamente
a sua morte e ressurreição. Agora, suas parábolas davam uma
nova ênfase à salvação, como nas parábolas da m oeda perdida ,
da ovelha perdida e do filho pródigo (Lc 15.1-32). Finalmente,
Ele ressaltou veementemente o custo do discipulado à l uz do que
iria acontecer.
As Parábolas na Bíblia
Ograndebanqueteeos
convidadosrelutantes 14.1624
Fazendoascontas 14.2833
Aovelhaperdida 18.1213 15.46
Amoedaperdida 15.810
Ofilhopródigo 15.1132
Omordomoinfiel 16.18
OricoeLázaro 16.1931
Osservoseoseudever 17.710
Ojuiziníquoea
viúva insistent e
Ofariseueopublicano
Asminas(outalentos) 25 .1 4 3 0 19.1227
Oslavradoresmaus 21.3341 12.19 20 .9 1 6
Asfolhasnafigueira 24 .3 2 3 3 1 3 .282 9 21.2931
Avoltadosenhordacasa 13.3436
Asementeemcrescimento 4.2629
Otrigoeojoio 13.2430
O tesouro escondido 1 3 .44
A pérolad eg rand ev alor 1 3 .45 4 6
Arededepesca 13.4748
O credor incompassivo 1 8 .232 4
Ostrabalhadoresnavinha 20.116
Osdoisfilhos 21.2831
Afestadecasamento 22.214
Asdezvirgens 25.113
As ovelhas e os bodes 2 5 .3 1 3 6
Os Milagres de Jesus
Jesuspassaporentre
amultidãozangada 4.2830
Homempossessopor
demôniocuradona
sinagoga 1.2326 4.3335
CuradasogradePed ro 8 .1 4 1 5 1 .3 0 3 1 4.3839
A pesca maravilhosa 5.111
Curadoleproso 8.23 1 .4 0 4 2 5 .1 2 1 3
Curadoparalítico 9.27 2 .3 1 2 5 .1 8 2 5
Curadohomemcoma
mãomirrada 1 2 .1 0 1 3 3 .1 5 6.610
Curado servod oc enturião 8.513 7.110
Filhodaviúvaressuscitado 7.1115
Tempestadeacalmada 8 .2 3 2 7 4 .3 7 4 1 8.2225
Curad eumendemoninhado 8. 28 34 5. 1 15 8.2735
FilhadeJairoressuscitada 9.1825 5 .2 5 4 2 8 .4 1 5 6
Curadamulhercomum
fluxodesangue 9.2022 5 .2 5 2 9 8 .4 3 4 8
Alimentaçãodoscincomil 1 4 .1 5 2 1 6 .3 5 4 4 9 .1 2 1 7 6 .5 1 3
Curadojovemlunático 1 7 .1 4 1 8 9 .1 7 2 9 9 .3 8 4 3
Curadocego,mudoe
endemoninhado 12.22 11.14
Dinheiroencontradona
bocadopeixe 17.2427
Curadosurdomudo 7.3137
Curadocego 8.2226
Transformação da águaem
vinho 2.1 1 1
Filhodorégulocuradoda
febre 4.4654
Curadoinválido notanque de
Betesda 5.19
Curadocegodenascença 9.141
Lázaroéressuscitado 11.144
Segundapesca maravilhosa 21.111
Jesus anda sobre aságuas 1 4 .2 5 6 .4 8 5 1 6.1921
Curadafilhadamulher
cananéia 1 5 .2 1 2 8 7 .2 4 3 0
Alimentaçãodosq uatromil 15. 32 38 8. 1 9
Afigueiraseca 2 1 .1 8 2 2 1 1 .1 2 2 6
do, que é a morte. Jesus não morreu como todos morrem, mas por
todos, no plano de expiação de D eus para os nossos pecados . Este
é o m aior mistério imaginável. Pãra nós, basta saber que a vonta
de de Deus foi cumprida e tudo que temos a fazer é reconhecer
lnimildemente a no ssa necessid ade, curvando-nos diante da cruz
pa ra re ce be r o se u perd ão.
Depois de ter sido colocado num sepulcro fora de Jerusal ém,
o corpo de Jesus permaneceu em paz durante cerca de três dias
(segundo os cálculos judeus, qu alquer parte de um dia pode ser
contada como um dia inteiro, portanto, o período de tempo de
sexta-f eira a domingo equivalia a três di as). Na m anhã de do min
go, o sepulcro estava vazio, porque Jesus se levantara dentre os
mortos, como tinha afirmado. Ele apareceu várias vezes aos ami
gos, incl usive Maria Madalena, Pedro, Tomé, Natanael, Tiago e
João, como também aos outros após tolos e di scípulos não menci
onados. A morte não pôde reter Jesus porque Ele é o S enhor da
morte — e também da vida . Não existe uma explicação r acional
pa ra a r es su rr eiçã o de Je su s. E la foi u m a de m on stra çã o do po de r
e am or de Deus, o qual controla todas as nossas experi ências de
vida, inclusive a morte. Qua renta dias mais tarde, Jesus voltou ao
Pai celest ial para agua rdar ali a sua volta em glória e terminar esta
era, trazendo a salvação final.
O quea Bíbli a Ensinasobre Crist oea FéC ristã
Os Ensinamentos de Cristo
WalterA.Elwell
conheciam
evidente as ele
para respostas, mas pessoas
s. E ssas de modo que a mesmaouvido
já tinham ficasseessa ver
dade tantas vezes, que ela perdera a sua urgência e poder em
suas vidas. A fim de cumprir sua tarefa, Jesus decidiu usar
uma linguagem simples e direta para abordar o assunto fa
zendo uso de analogias, parábolas e outras imagens para dar
vida à verdade. O ensino de Jesus nunca era abstrato; nin
guém tinha dúvidas quanto ao alvo de suas palavras. Ele usava
às vezes, paradoxos ou frases altamente d escriti vas para des
p e rt a r a a te nç ão dos o uvin te s. D iz ia co is as com o: “ O s ú lt i
mos serão os primeiros”, ou “Deixa aos m ortos sepultarem
os seus mortos” ou “Quem quiser ganhar a sua vida perdê-
la-á”. Fazi a também ocasionalmente uso de hipérboles, para
levar os ouvintes à auto-anál ise, como q uando disse que se
quisermos entrar na vida, devem os cortar a nossa mão, caso
ela provoque escândalo. Tudo iss o era calculado para forçar
os
cerouvintes
neutro; aouuma escolhabuscava
a pessoa pessoal a verdade
. Era im
até possível
o fim e permane
era
salva ou a deixava de lado como insensatez . As palavras de
Jesus tinham com o objetivo penetrar no coração das pessoas
e forçar uma decisão a favo r ou contra Deus.
MoisésviuascostasdeDeus(Ex33.23).
Miquéiasviu"oSenhorassentadonoseutrono,eatodooexército
celestialem péàsua mãodirei taeàsua esquerda" (2Cr 18.18).
Ezequielviu"umasemelhançadetronocomodumasafira;esobrea
semelhançad otrono... asemelhançadum homem" (Ez1.26).
Pauloescreveu:"ConheçoumhomememCristoque...foiarrebatado
atéaoterce irocéu"(2 Co 12.2).
va, o pecado,
ralmente um opõe-se
sermão asobre
tudo o pecado,
iss o.mas
Jesusnotou
jamque
ais pregou
seus lite
efeitos podiam ser vistos em toda part e. O pecado nos impe
de de encontrar a Deus e, portanto, a vida. Mas Jesus não
enfatizou seu poder destrutivo (isso já estava mais do que
evidente). Sua ênfase porém , era que Deus tinha poder para
salvar-nos das conseqüências do mesmo. A solução para o
nosso problema está em nos submeterm os à vontade de Deus
contida na Bíblia.
AVidadeCristo 97
beterna,
e n efílibert
cio s deação
v ivdae ansiedade,
r no R eine o: c o m u nhdas
posse ã onecessidades
co m D eus,da vid a SantoeJusto(At3.14)
Senhordossenhores
vida. Entrar no Reino é a coisa mais im portante que a pes (Ap19.6)
soa pode fazer . D evem os estar dispostos a perder tudo o que Ungido(SI2.2)
temos, até mesm o as nossas vidas, se necessário, para obtê- Verbo(Jo 1.1)
lo, pois nada se compara a conhecer o Senhor agora e eter Videiraverdadeira(Jo
15.1)
namente.
O Reino tem um aspec to presente e futuro. Podemo s en
trar nel e agora com o um a reali dade presen te, mas a sua ple
O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea FéC ristã
nitude não existirá até que Deus seja tudo em todos. Na ora
ção do Pai-nosso aprend em os a incluir um a petição para que
chegue esse dia: “Venha o teu Reino” (M t 6.1 0).
A salvação signif icava vida no Reino para Jesus. Quan
do somos de Deus, ficamos imunes aos poderes destruti vos
que dominam este mundo e livres para sermos nós mesmos
na vontade de Deus. Deus, como Pai celestial, sabe o que
somos e o que precisamos; portant o, jam ais passam os gran
des necessidades. Para os que têm olhos pa ra ver, o mundo
inteiro é deles. Mas, assim como o Reino tem um aspecto
pre se nte e fu tu ro , o m esm o aconte ce co m a sa lv aç ão . N o
futuro, podemos
céu e nova terraesperar vidacom
e a eternidade eter Deus
na, ressurreição,
em bênção um novo
infindável.
são ainda
credo empregadas
surgiu na adoração
provavelmente em todo
em Roma, dois oséculos
mundo.antes.
Este
Em bora se di ssesse que declarava corretamente a fé pr ofes
sada pelos apóstolos, a possibilidade de qualquer um deles
ter participado de sua composição é bastante improvável.
Fazem os uso desse credo aqui como um resum o da doutri na
cristã, explicando-o cláusula por cláusula, a fim de que os
leit ores possam ver no que os crentes de todo tipo criam des
de o início da Igrej a.
(Com o crescimento da Igreja, controvérsias sobre a fé
exigiram expressões mais precisas das crenças cristãs. Por
esta razão, em várias épocas da história da Igreja, os líderes
se reuniram em concílios para rejeitar a heresia e estabelecer
a doutrina ortodoxa na forma de credo. Veja a página à d irei
ta para uma breve ex plicação dos principais concílios da Igre
ja .)
AconfissãodeWestminsterapresentaumateologiareformada
ria
de ,Nazaré,
não emumexpjudeu
eriências,
do visões ou século,
primeiro emoções,
o Jmas esus
em dos Evan Jesus
gelhos. O nome Jesus é a forma grega de Josliu a, significan
do “Deus salva” ou “Salvador” (Mt 1.21).
O título Cristo , signifi cando “ungido”, indica alguém e n
viado num a m issão divina ( Jo 17. 18; 20 .21; 1 Jo 4.14), mas
especialmente o Rei esperado, que iria restaurar a monar
quia davídica, reinar em nome de Deus e estabelecer o seu
reino.
AVidadeCristo 10 5
foi concebido pelo Esp írit o de Deus (Lc 1.3 5), ungi do pelo
Espírito no batismo (Lc 3.22) e capacitado por Ele para o
ministério (Lc 4.18) . Enfim, E le prometeu o m esmo espírit o
aos discípulos (Lc 24.49; Jo 14.16,17,26; 16.7-15; At 1.8).
O Pentecostes é o registro da vinda do Espírito sobr e a
Igreja (A t 2) . A princípio, os efeitos espetaculares, preparo e
capacitação dos cristãos, especialmente para a comunicação e
cura, impressionaram os espectadores (A t 2.1 -4; 3. 1-10; 1 Co
12.4-11). Tempos depois, quando o Espírito foi reconhecido
mais claramen te como o Espírito de J esus (A t 16.7; 2 Co 3.17) ,
efeitos mais profundos no caráter cristão foram assinalados.
Isso signifi
Espírito cava
ensina, amà verdade,
leva or (G 1 5.convence
22,23; e1 revela
Co 13; 2 Coirá3.18 ). O
o que
acontecer.
A Igreja o experimen ta como o Espírito da verdade, pu
reza (santidade), poder e progresso. Todos os cristãos nas
cem do E spírito (Jo 3. 5) e possuem o Espírito (Rm 8.9; I Co
12.13). Lamentavelmente, nem todos vivem no pleno gozo
do seu ministério e seus dons. Crer no Espírito é abrir todas
as janelas da alma em atit ude de entrega e c onfiar na entrada
dEle.
Na santa igreja católi ca, na comunh ão dos santos
O Espírito de Jesus não é uma idéia abstrata, mas está
pers on if ic a do na Ig re ja viv a — que é o c o rp o de C ri st o (1 Co
12.12- 27) — com prada por se u sangue (At 20.28), amada
(Ef 5.22-30) e habitada por Ele (1 C o 3.16; E f 3.16, 17). Ape
sar das suas falt as, a Igreja é c orretamente cham ada de sant a,
um povo separado para Cristo. Em vista de haver um único
corpo de Cristo em todo o mundo e em todas as épocas, é
chamada católica, embora vários segmentos tenham adota
do esse tít ulo com o significando ortodoxa ou verdadeir a. O
Cristianismo é tanto corporativo quanto individual e cria um
reino, a família de Deus, um grupo de discípulos unidos pela
lei do amor.
As diferenças de tradição, governo e cultura não destroem
nossa unidade essencial em Cristo. A comun hão dos sant os se
estende da igreja militante na Terra até a Igreja triunfante no
A Vida de Cristo 1 1 1
ce (E 12,14).
6.6,7, f 3.16),Ohabilit and do
catalisador o-no s a évenc
perdão a pener a tentação
itência, a (Rm
con
fissão e a fé (At 2.37,38; 1 Jo 1.9). O fruto do perdão é uma
paz sa n e ad o ra (R m 5.1 ) e um esp ír it o de p erd ão para com os
outros (Mt 6.12,14,15; 18.23-35).
Na ressurreição da carne e na vida eterna
A crença cristã na vida eterna repousa parcialmente na
intuição quase unive rsal da natureza indestrutível do espírito
hum ano por parte dos homens. Apóia-se sobre as promessas
e a ressurreição de C rist o, baseando-se na nossa experiência
p re sente de c om u nh ão co m o D eu s ete rn o, que nã o p erm it ir á
que a alm a que Ele fez, am a e redimiu seja extinta (SI 16.1 0,11
e 73.23-26 servem de fundamento para Mt 22.31,32; Rm
8.38,39; Fp 1.21,23; Jo 10.27-29).
Assim como a criança que ainda não nasceu não pode
imaginar o mundo que a espera, nossa imaginação também
falha quando tentamos vislumbrar a vida fut ura. N ossa per
sonalidade permanecerá. “Porque eu vivo” , di sse Jesus, “vós
vivereis”. “... Eu o ressuscitarei [aquele que crê em Cristo]
no último Dia” (Jo 14.19; 6.39,40,44,54).
O pensamento hebreu resistiu à divisão do ser humano
em corpo e espírito. Cada pessoa é um espírito encarnado.
Desencarnado s, ficamos nus, menos que humanos (2 Co 5. 1-
4). A imortalidade portanto, envolve um corpo ressurreto.
M as as históri as de ressurreição nos Evangelhos e os escri -
.A
ü
■
114 O quea BíbliaEnsi na sobreCristoea Fé Crist ã
Introdução 116
Compilação 116
Cânon 119
Inspiração 122
Traduções 124
Introdução
131
AQuestãoBásica 132
0 LivroVivo 132
Compilação
A Bíblia é comp osta de 66 livros, 39 no Antigo Testamento e
27 no Novo. Os vários escritos do Antigo Testamento aparece
ram primeiro como rolos separados na língua hebraica. Não se
sabe como nem qua ndo foram reunidos num só volume. Nos dia s
de Jesus, porém, o Antigo Testamento era claramen te um a cole
ção completa. Sua divisão em três parl es — a Lei (de Moisés) , os
Profetas e as Escrituras (os Salmos c outros livros de “literatura
sapiencial ”) — era geralmen te aceit a, com o refletido nas pala
vras de Lu cas 24.27 (cf. 16.29; Mt 5.17 etc.). A reu nião final dos
escrit os dispersos que compõem o Antigo Testamento tev e lugar
sob a superintendência de Deus. Cristo autenticou-os como “a
pa la vr a de D eu s” e co m o a E sc ritura di vi na qu e nã o po de se r
anulada (Jo 10.35).
A autenticidade do texto do Antigo Testamento, como
agora o conhecemos, pode ser confirmada por m eio de vári
as fontes externas. Além diss o, os j udeu s foram excessiva
mente meticulosos nesse ponto . Q uando — depois de usado
na adoração pública — um único erro ou algum tipo de ma n
cha era descoberto num manuscrito, este era imediatamente
destruído e todo o material retranscrito. Portanto, existe ra
zoável
tamentocerteza
que depossuímos
que o texto dospreserva
hoje manuscritos
comdosubstancial
Antigo Tes exa
tidão a palavra bíblica desde os prim eiros tempos de Israe l.
A posição do Novo Testamento, no que tange ao Antigo,
é um a relação de pro me ssa e cumprimento. Os primeiros cris
tãos viam no Antigo Testamento uma revelação dos atos d e
Deus para com o seu povo escolhido, Israel. As profecias e
descrições do Antigo Testamento sobre o Cristo que viria
foram colocadas no contexto da escolha e preservação de
Israel por parte de Deus, até que chegasse a plenitude dos
tempos (Gl 4.4) . O A ntigo Testamento regist ra o que D eus
11 8 A Bíblia:Um Livropara asPe ssoasdeHoje
falou no passado sobre o M essi as, por m eio dos profet as (Hb
1.1 ; cf. 1 Pe 1.11) . O Novo Testame nto registra a palavra
final de Deus em seu Filho (Hb 1.2), o Verbo encarnado (Jo
1.14). Foram inúmeros os destinos iniciais dos vários escri
tos que formam nosso Novo Testamento atual. Alguns, como
o Evangelho de Lucas e o livro de Atos, foram dirigidos a
indiví duos. A m aior parte das cartas de P aulo foi dirigi da a
comu nidades cristãs específi cas; algum as delas, escrit as an
tes dos quatro evangelhos, estão entre os primeiros docu
mentos do N ovo Testamento. Entre os evangelhos — Mateus,
Marcos, Lucas e João — julga- se que M arcos f oi o pr imei
ro. Segundo um a fonte antiga, el e reflete a pregação do após
tolo Pedro . Os p rimeiros leitor es de M arcos eram principal
mente gregos, achando ele necessário traduzir termos
hebraicos específicos, como Boanerg es (3.17), Talita cumi
(5.41) e. Aba (14.36), e explicar costume s jude us (7.3; 14. 12) .
O público de Mateus era principalmente composto de cris
tãos de descendên cia j udia. Ele apela portanto, para a histó
ria de Israel e a profecia do Antigo Testamento cum prida em
Cristo (po r exemplo, Mt 4.4, cf. Dt 8.3; Mt 4.6, cf. S I 91.11;
Mt 4.7-12, cf. Dt 6.16, etc.). Mateus traça a genealogia de
Jesus até Abraão e Davi, deixando sem exp licação idéias es
pe cif ic a m e nte ju d ia s (p o r ex em plo , “ F ilho de D av i” , “fi m
dos tempos”). O terceiro evangelho foi escrito por Lucas,
pa ra da r a um ho m em d e nom e T eó fi lo um a de sc riç ã o d e ta
lhada do ministério de Jesus “até ao dia em que foi recebido
em cim a” (Lc I. I-4; At 1.2).
Marcos, Mateus e Lucas são chamados evangelhos
sin ótico s porque, apesa r das suas difer enças, quando “vist os
ju n to s ” (s in opse ) se guem o m es m o padrã o ge ra l. O quart o
evangelho tem uma perspectiva mais teológica e espir itua l.
Em bora todos os escritos do N ovo Testamento tivess em
um destino definido, logo se tornaram propriedade habitual
das comunidades cristãs dispersas. A carta de Paulo a uma
igreja específi ca era en viada para ser lid a por outras (cf. Cl
4.16). As cópias começaram a se multiplicar. No curso do
tempo, o escrito srcinal ou se estragava ou se perdia, de
Comoa Bíblia VeioatéNós
í
Cânon
A Igreja cristã aceitou desde o princípio, sem questionar,
o volume sagrado do judaísmo como as suas Escrit uras. Aos
cristãos, bastava que C risto as tivesse selado com a sua apro
vação div ina. Sua visão e uso do Antigo Testamento com oa
voz viva de Deus condicionou a atitude das comunidades
crentes a respeito dessas E scrituras. Por todo o An tigo Testa
mento, Jesus viu a tarefa sagrada que lhe cabia cumprir. Em
Cristo, os cristãos viram “firmada a palavra dos profetas” (2
Pe 1.19). Realmente, Moisés e todos os profetas escreveram
sobre Ele (Lc 24.27). O princípio que percorre as várias lite
raturas do An tigo Testamento, ist o é, que Deus tinha um p ro
pósi to re de n to r p a ra a h um anid ade a tr av és de Is ra el , qu as e
b ast ava para reun ir os escr ito s em um só volu m e. O s cre nte s
do Novo Testamento responderam à evidência e descrição
da revelação de Deus e de seu foco no Salvador, que tinham
pass ado a co n h e ce r atr avés do te ste m un ho do E sp ír it o S ant o
em seus coraç ões. E ntão, a Igreja veio a honrar o Antigo Tes
tamento com o Cristo o honrara, e descobriu nele a verdade
divina.
E assim, coube à Igreja cri stã a responsabil idade de en
contrar por si mesm a, em adição ao An tigo Test amento, um
120 A Bíbli a: Um Livropara as PessoasdeHoje
de um a autoridade externa.
Os escritos aceitos eram de autoria daqueles honrados
p e la Ig re ja - M ate u s, Jo ã o, P au lo , P edro - assim c om o de
p e ss o a s m eno s c o n h e cid a s, a p o ia d a s p o r u m a a u to rid a d e
apostól ica - Pedro por trás de Marcos, Paulo por trás de Lucas .
Alguns livros, como a Epístola aos Hebreus, levaram mais tem
po p a ia al ca nç ar a ca no ni ci da de . O ut ro s, com o a ep ís to la de
Clemente de R oma aos coríntios e o Pastor de Hen na s, foram
candidatos à canonici dade por algum tempo, mas não tivera m
aceitação final .
Inspiração
A revelação d ivina na Escritura declara que ela é a Palavra
Lendoas Escrituras de Deus. Os quatro mil usos da expressão “Assim diz o Se
jud aica s junto ao muro nhor” no Antigo Testamento associa especificame nte a sua ori
Ociden tal deJerus além. gem a Deus. Esta afirmação repetida, “Disse Deus” ou “Deus
Comoa Bíblia VeioatéNós 12 3
Traduções
A Bíblia começou a ser traduzida pela primeira vez em
outras línguas no Egito, no século III a.C. Naqu ela época, o
Antigo Testamento heb raico foi t raduzido para o grego. Se
gundo a tradi ção, setenta (72 para alguns) eruditos j udeu s
fizeram esse trabalho, dando assim título à versão, a
Septuaginta (latim, s eptuaginta, que significa “setenta” -
LXX, o símbolo pelo qual essa versão é agora conhecida).
N os dia s de Je su s, o g re g o e ra o id io m a un iv ers al, a se r
superado pelo lati m (com a ampliação do impé rio romano).
Em meados do século III d.C., partes do Novo Testamento
apareceram nessa língua, assim como em copta e siríaco.
Um a comp aração dos vários segm entos latinos f oi feit a bem
cedo. Mais tarde, Jerônimo (c. 345-419), bispo de Milão,
incentivado pelo papa Damaso, fez uma revisão conhecida
como a Vulgata (c. 382). A Vulgata era a Bíblia da Idade
M édia e f oi aceita pelos católi cos rom anos não somente até
a Reforma como também muito t empo depois del a.
Como a Bíblia VeioatéNós 12 5
N a B re ta n h a , o la ti m caiu em d e su s o e n tr e o p ov o c o
mum . Todavia, continuou sendo o meio de com unicação
entre a Igreja e os intel ectuais. Esta situação inspirou Bede
(c. 675-735) a t radu zir seções do An tigo e Novo Te stamen
tos no vernácul o anglo-saxão, linguagem do povo comum.
Depois da invasão normand a na Bretanha, em 1.0 66, du
rante algum tempo não foram feitas novas t raduções. A Pa
lavra do Senhor era escassa naqueles dias. En quanto isso, o
idioma anglo-saxão mudou, sendo completado pelo que é
agora conhecido como inglês popular. Sob a orientação de
John Wycliffe (1330-1384), foram publicadas duas tradu
ções completas da Bíblia. Mais de duzentos anos se passa
ram antes que novas traduções surgissem. Em 1516, Erasmo
pr od uz iu o N ov o T es ta m en to no gr eg o o rigina l, qu e p or s ua vez
chegou aos estudiosos bíblicos através da imprensa (inventada
em 1450). William Tyndale (1494-1536), na Bretanha, e M artinho
Lutero, (14 83-1625) na Alemanha , produziram traduções na lin
guagem popular.
Em língua inglesa, são quatro as versões principais: Ver-
são Autorizada, Versão Rev isad a, Versão Revisada (o u Pa-
drão) Americana e Versão Padrão Rev isada. A Versão Auto -
rizada, ou Versão do Rei Tiago ( King Jam es Version) é fruto
do trabal ho de 4 1 teól ogos escolhi dos durante uma con ferên
cia em H ampton, no ano 160 4. Foi publicada em 161 1, e até
hoje é a favorita dos povos de língua inglesa. A Versão Revi-
sad a é uma revisão da Versão Autorizad a ( English Revised
Version), trabalho de doutores ingleses e norte-americanos.
O N ovo Testamento foi publicado em 188 1, e o Antigo Testa
mento, em 1885. A Versão Revisada Americana (Am erica n
Standard Version), publicada integralmente em 1901, é mui
to prestigiada ente os norte-americanos. A Versão Padrão Re -
visada ( Revised Sta ndard Version) tinha o propósito de ser
um a revis ão da Versão Revisada Americana. O Novo Test a
me nto surgiu em 1946 , e o Antigo Testame nto, em 1952 . Tem
muita aceitação nos círculos denom inacionai s liberai s - os
126 A Bíblia: Um Livropara as PessoasdeHoje
1 Ap artirdeestudos
comparativosdecentenas
demanuscritosbíblicos,
eruditoscriaramtextos
padrõesparatradução.
2Astraduçõessefizeram
necess árias,paraque a
Bíbliafosseconhecidaem
outrosidiomas. Ex.:Vulgata
(latim).
3Asversõesmodernas,via
dere gra, baseiamseem
textospadrões.
Animais da Bíbli
boi(Dt 14.4) doninha(Lv 11.29) mula (1 Rs 1.33)
boi silvestre(Dt 14.5) gamo(Dt 14.5) ovelha(Dt 14.5)
bugios(2Cr9.21) hienas(Is34.14) porco (Lv11.7)
cabramontês(Dt14.5) hipopótamoouelefante(Jó 1.15) raposas(Ct2.15)
cabritos(Gn27.9) javali (SI 80.13) rato (Lv 11.29)
cachorro(1 Sm 17.43) iumentos(Gn12.16) urso (1 Sm 17.43)
camelos(Jó 1.3) leão(Jz 14.56) vacas(Gn 12.16)
cavalos(Gn47.17) lebre(Dt14.7) vacamarinha(Ex 25. 5)
chacais(Is34.13) leopardo(Jrl3.23) veado(Dt 12.15)
coelho (Lv 11.6) lobos(Mt7.15)
corça(Dt 12.15) morcego (Lv 11.29)
H ojeOutra
, daversão conhecida é a B íb lia na
Sociedade Bíblica do Brasil, traduzida Lin guagem de
segun
do a equivalência dinâmica.
A B íb lia Viv a (The Living Bible), de Kenneth N.
Taylor, é indiscutivelmente a melhor tradução conheci
da de um único autor. Lançada no Brasil em 1981. tem
sido mac içamen te vendida e continua sendo a mais con
troversa das traduções modernas da Bíblia. E elogiada
p o r m u ito s e c o n d e n a d a p o r a lg u n s . O s d e tr a to r e s r e s
Como aBíbliaVeioatéNós 12 9
Passagenschaves da Bíblia
AHistóriadoCriaçãoGênesis 1.12.7 0 BomSamaritano Lucas 10.2937
AQuedadoHomemGênesis 3.624 AÚltimaCeia Mateus 26.2025; Marcos
0 Dilúvio Gênesis6.19.17 14.1226;
0 ChamadodeAbraão Gênesis 12.19 AMortedeCristo Lucas 23.2656;João
OsDezMandamentosÊxodo 20.117 19.1642
0 SalmodoPastor Salmos 23 Mateus 28; Lucas
ARessurreiçãodeCristo
0 NascimentodeCristo Mateus 1.182.23; Lucas 1.262.40 24; João 20
ARegradeOuroLucas 6.31 AAscensãoAtos 1.112
0 SermãodoMonte Mateus 5 7 AVindadoEspíritoSanto Atos 2.121
AsBemaventuranças Mateus 5.311 AConversãodePauloAtos 9.131
AOraçãodoSenhorLucas 11.24 0 CapítulodoAmor 1Coríntios 13
0 FilhoPródigo Lucas 15.1132 0 CapítulodaFé Hebreus 11
13 2 A Bíblia: UmLiv ro paraasPes soasde Hoje
A Questão Básica
N o ss a in te nç ão ao le r a B íb lia, é desc obri r o qu e ela con
tém. A exegese (termo usado para descrever a interpretação
bí blica ) é a a rte de ve r o ób vi o. A s pes so as te n de m a im agi na r
coisas de grande profundidade quando lêem as Escrit uras, mas
elas já são suficienteme nte profundas. Tudo o que precisamos
é descobrir o que querem dizer. Pode-se também definir a
exegese com o a arte de fazer as perguntas certas. Se fizermos
as perguntas certas à B íblia, obteremos as respostas certas . A
seguir, encontram-se sugestões de perguntas para examinar o
texto com olhar penetrante, m ente inquisiti va e coração since
ro.
O Livro Vivo
Abram os então, as páginas da Bíbl ia. O que temos? E m
um certo sentido, um livro como qualquer outro, contendo
p ala vras, id éia s, gra m áti ca, fi gu ra s de li n g ua g e m , hi st óri a,
p o esia etc . A s re gra s qu e to rna m poss ív el a n o ss a co m p re en
são e interpretação desses dados não são muito diferentes
daquelas aplicadas a uma literatura similar. Em outro senti
do, porém, a Bíblia é um livro único. É a Palavra inspirada
de Deus, e, quando a lemos, em vez de nós a examinarmos,
ela é que nos examina. Não a interpretamos, ela nos inter
ComoaBíbliaVeioatéNós 13 3
Perguntas a Fazer
Como já vimos, ler a Bíbli a com entendim ento (exegese) ,
significa essencialmente fazer as perguntas certas quanto ao
que encontramos nela . E, quais são as perguntas certas ? D a
mos algumas a seguir.
Quem escreveu o livro? Sabendo isto, podemos compa
rar o que é dito em um ponto com o que o escritor diz em
outro.
Qual o idioma usado pelo escritor? E possível que não
saibamos grego ou hebraico, mas podemos apreciar o fato
de que o conteúdo do texto em grego ou he braico talvez não
seja exatamente o transm iti do pela tradução. Isto nos força a
p ro cu ra r novas in fo rm aç ões, ta lv ez até in v e sti ga r se nti do s
diferentes do srci nal, em lugar de supor que já tem os todas
as respostas. Po r exem plo, há três palavras grega s traduzidas
como “am or” em português, cada uma delas com um signifi
cado difer ente. Podem os perder nuances de signi ficado como
13 4 A Bíblia: Um LivroparaasPess oasdeHoje
P r o fe c ia C u m p rim e n to
Um reiimportanteviriadapequenacidadedeBelém, Jesusnasceuem
Belém.
alguémcujassrcensestavamnos"diasda Lucas 2.47
eternidade".
Miquéias 5.2
Avirgemconceberiaumfilho,cujonomesignificaria AvirgemMariafoiavisadaporumanjodeque
“ Deusconosco".EsteseriaumsinaldoSenhor. conceberiaumfilhopelopoderdoEspíritoSanto,cujo
Isaías 7.14 Lucas 1.2635;
nomedeveriaserJesus(Salvador).
Mateus 1.1825
0 Senhorenviariaummensageiroespecialpara JoãoBatistaveioparapregareprepararocaminhode
prepararocaminhodasuavinda. alguémsuperioraele.
Malaquias 3.1 Lucas 3.1518; 7.2427
0 Senhorlevantaria um profetaemIsraelaquemeles OsapóstolosviramJesuscomoesteprofeta:oCristo.
deveriamdaratenção. Atos 3.1823
Deuteronômio 18.15
0 Senhorungiriaumlibertador,alguémquepregaria JesuscomeçouoseuministérioexplicandoqueEleeraa
boasnovasaospobres,contritosdecoração,cativose pessoareferidanaprofeciadeIsaías.
tristes. Lucas 4.1621
lsaíasól.13
0 ServoespecialdoSenhoririasofrereserrejeitado. Jesusfoirejeitadoemortoporserqu
emeraepordizer
Isaías 53.5 oquedisse.Lucas 23.1325; João 1.10,11
0 futuroRei/Redentorjustoviriaaoseupovomontado Nasuaúltimasemanadevidanaterra,Jesusentrouem
numjumentinho. Jerusalémmontadonumjumento.
Zacarias9.9 Marcos 11.111
Profecia Messiânica na Bíblia (continuação)
P r o fe c ia C u m p r im e n t o
0 ServoespecialdoSenhorpermaneceriaemsilêncioao Jesusserecusou aresponderàsfalsasacusaçõescontra
sercruelmentemaltratado. Ele,feitasaPilatos.
Isaías 53.7 Marcos 15.35
0 ServoespecialdoSenhorsofreriaporcausadeoutros.0 coraçãodoEvangelhosãoasboasnovasdeque
Isaías 53.5 Cristomorreupelosnossospecados.
Romanos 5.68
0 Messiasseriaescarnecidoeinsultadoporqueoseu OsespectadoreszombaramdeJesusnacruzporDeus
Deusnãoolivraranahoradeangústia. nãotêlosalvodamorteporcrucificação.
Salmos 22.7,8 lucas 23.35
FelevinagreforamdadosaoMessiasparabeber. DepoisdecarregaracruzatéoGólgota,deramlhe
Salmos 69.21 vinaqredevinhoefel(bebidaamarqa)parabeber.
Mateus 27.34
0 amordoMessiaspeloseupovoseriarecebidocom JesusorouparaqueDeusperdoasseosque
o
hostilidade;mas,emresposta,fariaoraçãoporeles. crucificaram,pornãosaberemoquefaziam.
Salmos 109.4 Lucas 23.34
Sortesseriamlançadas
sobreasroupasdo
Messias. Depoisdecrucificálo,ossoldadosromanosdividiram
Salmos 22.18 entresiasroupasdeJes
us,lançandosortessobreelas.
Mateus 27.35
OsossosdoMessiasnãoseriamquebrados. Ossoldadosromanosnãoquebraramaspernasde
Salmos 34.20 Jesusdepoisdacrucificação,comofaziamgeralmente
comosqueeramcastigadosdessaforma,porqueJesus
jáhaviamorrido.
João 19.32,33,36
0 Messiasseriatraspassado. 0 ladodeJesusfoitraspassadoporumsoldado
Zacarias 12.10 romano.
João 19.34
DeusremiriaoseuSanto(oMessias)dasepultura;seu DeusressuscitouJesu
sdentreosmortos.Sema
corponãoentrariaem
decomposição. ressurreição,asesperançasdoCristianismonão
Salmos 16.10; 49. 15 passariamdepurailusão.
Marcos16.6,7;1 Coríntios 15.1619
Encontrando Respostas
L
a Perguntas
°
Difíceis trabalhando
Arquf;ólogosnumvoluntá rios
sitio no
Se todas as perguntas acima forem respondidas, elas nos antjg0 fórumde Roma.
ajudarão a entender a Bíblia. Mas, e se não soubermos as
respostas? Onde iremos achá-las? Uma lista de livros úteis
foi incluída nas páginas 344-45, porém damos a seguir qua
tro sugestões básicas. Primeira: muitas respostas podem ser
encontradas com o uso de uma concordância. O simples fa to
de procurar
po de uma
a ju dar- palavra
n os a e n cem
o n seus
tr a r ovários lugares
se u si g nif icna Bíblia
ado. S eg und a: po
demos consu ltar um bom dicionár io bíbli co. Tercei ra: pod e
mos utilizar-nos de um comentário de boa qualidade. Final
mente, podemos ler obras que nos ajudem a obter mais in
formações sobre os m étodos usados para entender a Bíbli a.
/
A Ultima Pergunta
A B íblia é a Palavra eterna de Deus. A fim de compree ndê-
la adequadamente, precisamos mais do que apenas bons ins-
13 8 ABíblia:UmLivroparaasPessoasdeHoje
Pentateuco 141
História 158
Poesia 184
Profetas 198
24 0
Evangelhos 249
Atos 267
Epístolas 273
Apocalipse 317
Antigo Testamento
Pentateuco
Genealogi a de Ad ão a Abraão
Nome Idade ao Morrer Referência em Gênesis
AntigoTestamento 143
coisasqueintere ssar iamsobremaneira aos com todososseu sproblema s, confl itose
cientistas, sociólogos, psicólogos, lingü istas e incerte zas.A presençade Deusécerta,
out rossão deixadasde lado, poisteri am send o reconheci da pel os patr iarc as da
meno svalor para osteólogos. nossa fée, como Gênesisnos ensi na, pode
sertamb ém reconhec ida por nós.
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146 Síntesedos Livros da Bíblia
Peregrinações do Êxodo
GRANDE MA R
Mar Morto
DESERTO DE ZI M
DESERTO
DO SINAI
Mar Vermelho
L
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148 Síntesedos Livros da Bíblia
éapenasa fugada opres são.Vem os queest á pres entetanto noEgito quanto em
tambémo seulado posi tiv o,qu ando Deus Israel, masavontade de Deusconti nua
guia opovo pelodesert o,suprindotodasas sendocum prida.
suas necessi dades. No monteSinai Ele Hátambém um mist éri ona relaçãoentr ea
ren ova aalia nçaquefizer acomAbraão, em ação huma na ea divi na.O Far aóendur ece u
Gêne sis ,vinculando aassi ma todo o povo ocora ção cont ra Deus, mas é igual mente
de Isra el. As leissão entregues aqui, certodizer queDeus endurec euo coração
resu mida snosDez Mandam entos uma do Far aó. Quem podecompreender o
nov a evidênc iado amore intere sse de Deus mistéri o dessasduas idéias aparentemente
peloseu povo. Regi asforamda das para irreconciliáveis?
todososaspec tos da vida; umaestr utura Fin alme nte ,temosa importância da
reli giosa (taberná culo, sacerdóci o, exis tênc ia humana como partedo plano
regu lament os) é estabel ecida. divino. Deus supr e todas asnoss as
Port anto,o liv rode Exododescr evetant o um nece ssi dade s, prove ndono s orientação
"avanço" quan touma "saída".Depoi sdeos divinaemforma de inst ruçõ es(oulei s).As
israelitasterem saídodo Egito, avançaram leisestãoligadas atodos osaspecto sda
como povode Deusnodeserto, confiando nossa vida,m ostr andoque Deusse importa
naspromessas feit as pelo Senhor no Sina i. comtudooquesomosefazemos.
150 Síntesedos Livrosda Bíbl ia
purificação ritual, ordenação, festase criativi dade, família é importantepara Ele.
festivais.(Vej aastabelasnas pp. 153 e24 7 Esta percepção éumafontede grande
para mai sinformação sobr e ofert ase festas.) consolono livrode Levítico. Ele ens ina que
Hátambém regul amento squevão alé m das nãodevemospensarqueo quefoiescr ito,
insti tuiç õesreligiosas etratam de event osda não temintere sseou valor, simple smente
152 Síntesedos Livrosda Bíbl ia
porque essasregras fora m formuladaspara apontava para og rande sacrif ícioqueseria
um povobasicamen te rura l,agríco la e feit o oportunamentep orCristo . O sang uede
antigo , enquantonós somosurbanizados, tour osede bodesnão pode remov er
industr iali zadose moderno s.A lgunspodem absolu tamente op ecado; a morte deJ esus
terdúvidas sobreas regra semsi, quenão podeefazisso.
parecemteraplicaçãonavida Finalmen te,nossa vida deve servivida tanto
contemporânea. Uma pequena mudança em horizontalqu antovertical mente. Nosso
nossomododepensarajudariaavencer relaci onamento comoutrosse reshumanos é
essesobstáculos.Se examinarm os a idéia tãoimportantequantoonosso
básic a emvez da regraespecífi ca, podemos relaci onamento com Deus. Dev emos amar o
vercomo cada regrarepresen ta um princípio nossopróximo como a nósmesmo s(19.18).
tãoválido hojequantooera nosdiasde Jesusconfirmou esta verdade, julga ndoatão
Moisés . De fat o,é surpr eendent e observar importantequantoam ara Deusde todoo
comoasidéiassãoatua is. Porexemplo, as coracãoefazendodelaummandament o(M t
regra ssobrep urificaçãosexual (15.13 3) 22.3740; Mc 12.30,31; Lc 10. 27).
podem servi stascomoênfaseà santi dadedo Nos sadedicaçãoa Deusfaz part eda
sexoe advertênci a contr a oseu trat amento compreensãodavidacomoumtodo;avidaem
descuidado.A necess idad e dessa suatotalidadepertencea Deus.O livrode
recomendaçãohojeéóbvia. Levíticofoi escrito p ara mostraraosisraelita sda
Antiguidade,eatambém nós,com oviverd e
maneir aconsagrada diantede Deus.
Ostemasteol ógicostratadosno livrode
Lev ítico são degrande valor emerece m toda
anoss aconsideração.O primeiroemais
Esboço
importanteéque Deusésanto e espe raque
seu povo seja sant o. Esta santidade prática 1. Regulamentossobresacrifícios eofertas
devegovernartoda a nossavida. 1.17.38
Em segundolugar , avida, emsua total idade, 2 .0 sacerd ócioeoTab ernáculo 8.110.20
deveser consideradacomo perten cente a 3. Regulamentossobrea vida humana
Deus.Jamais devemosim aginar que 11.115.33
podemosdeixarDeusforadoqueestamos 4 .0 gran ded iadaexpi ação 16.134
fazendo. Eletem um intere ssevitalp ortudo 5.SantidadediantedeDeuscomovidaética
que se refere a nós. 17.122.33
Terc eir o,o pecado deve serexpiado. O ó. Festivais,festaseváriosoutros regulamentos
sistema desacrifí ciosestabelecidopo r Deus 23.127.34
most ravaa expiaçãodemaneir agráficae
154 Síntesedos Livros da Bíbl ia
Números rebeliãodopovoaorecusarseaentrarna
terra;ojuízodeDeus,condenandoopovoa
quarentaanosdeperegrinação;oerrode
Moisés Moisé s;asúlt imasvit órias do povoao fimdos
c. 1400a.C .ou c. 1200a. C. quarentaanos.
Quatroverdadesteológicasse destacamno
OlivrodeNúmerosnarraasmúltiplas
livrodeNúmeros.Aprimeiraéofatodeo
experiênciasde Israel nodeserto.Alguns
Tabernáculose rcent ral. Eleaponta paraa
estudiososjudeusdostemposantigosderamlhe
centralidadedeDeusemsuasvidas.
aotítulode"N o Desert o",que éaprimeira
Tragic ament e,a adoraç ão de Israel degene rou
palavradotextohebraico.Outrosointitularam maistardeemformalidade exte rior,uma liçã o
"Números", porqueaenumeraçãodo povo
paratodosnós.
desemp enhauma parte important e noliv ro.
Asegundaéque Deuses tá nocontro ledetoda
E difícilfazero esboçodo livro de Números,
asituaçã o.Em tempoalgum há qualquer
poistr atasede uma coleção de materialque
dúvida sobre quemgoverna osacon teciment os.
abrangeinúme roseven tosda peregrinaçãode
Esteéumconsoloeumaadvertência:consolo,
Israel nodesert o. Há problemas,viagens,
porquepodemosdescansarnopodere
julg am ent os, regra s, ad ver tên cia s, que ixas ,
soberani a divinos; advertên cia,porquetoda
batalhaseconflitos.Todosestestêmo
rebeliãoéinútil.
propósitodemostrarqueavidahumanaé
AterceiraéqueDeusexigeobediência.Não
umasériededificuldadesqueprecisamser
podemossimp lesmentepedir a Deusquefaça
enfrentadasmediantea graça de Deus.Com
tudo. Eleespera eexige que travemosbatalhas,
esse pontode vista, podem setransformarem
enfrentemosinimigosevençamosobstáculos,
bênçãos.
tudocoma suaajuda.
Os eventosmaissignificat ivosda históri a de
Aquartaéqueavidaévistacomouma
Israelnodesertosão:apartidadoSinai;aida
deespiõe sàC anaã,aTerr aPrometi da;a peregrinação.Es tetemaéencontradono Novo
Testamento. Paulorefer esea Números quan do
afir ma,em 1 Corín tios 10.10,11,que toda s
1.OrganizaçãodopovodeIsrael1.1 8.26 essascoisa sforam escritaspar a nossa
2.Omemorialdacerimôniadapáscoa9.110.10 advertência eensinamento.
3.Peregrinaçãonodeserto; váriosjuízose Porfim,éevidentequeopecadoconstituiseum
regulamentos10.1121.35
4.Novasperegrinações(naTransjordânia);
22.1
maisjuízoseregulamentos 36.13
| 15 6 Síntesedos Livros da Bíblia
problem a que necessita sertratado emcontato dificuldades etentações. Núm ero nos revela
direto com Deus. quetalexpecta tivanão éreal. Devemosest ar
Talfatoédeclarado para revela rque semprevigilantesafimdequenão
cert amente Moisés tambémfalh ou diante de desfal eçamosnodeser to. O livrode Hebreus
Deus,masa forma como tratouseu problema noN ovo Testamentofaz uma preleçãosob re
constituiseuma lição para todos nós.A Terra esteassunto,destacandoqueosprimeirosa
nãoéo Céu. Estaconstataçãonãoé receberasboasnov asfalhar am por
novidade, mastudo que freqüentement e desobediênciaequedevemosnosesforçar
esperamoséque nossasvidas sejam livresde paranãocairmosnomesmoerro.
entradade Israe l na terr a prometid a de équeDeus nãosópermiteist o, mastambé m
Canaã.Com otal, o livroolhaemduasdir eçõe s. odeseja.Oatomaissublimequeoindivíduo
Reportaseaosacontecimentosquelevaram
pode realizaréado rara Deus. Logodepois
Israelao pontodeentrarnaterr a parareclamar
da adoração, vem oserviço aosquenos
asua heran çaeavança paraasuavidafut ura
rodeiam.Adoraçãoeserviçosãoosdois
depoisde seestabelecerem ali.Também nos
lado sdamesm amoeda,deacordocomo
mostracomo Moisés ,o grandelíderde Israel,
livr o de Deuter onômio.
terminouseusanosdeliderançaesaiudecena,
entregandoachefiaaJosué.
Na maiorparte, Deuteronô mio éuma
repetiç ão daslei se regul amentos dados ao 1.Recapitulaçãoda peregrinaçãode Israelno
povo, enquantose encont rava nodesert o. deserto 1.14.43
Muito dese uconteúdo pode serencontrado 2.RecapitulaçãodasleisdeIsrael 4.4426.19
nos primei roslivr osdo Pen tateuco.Quaisquer 3.AceitacãofinaldeDeusedasuaaliança
dif erença s na formulação daslei ssão
27.130.20
pequenase visam constr uíla s mais de acord o
4.OsúltimosdiasdeMoisés 31.134.12
comavida na nov aterra.
Josué podem servis tas no liv rodeJosu é. Como nos
livros anterior es, permaneceo foco na
centralidade deDeu s. DeuséDeus ,ea sua
provavelmenteJosué
vontadeestá send ofeita. O seup oder de
c. 1350a.C. ou c. 115 0a.C.
ação éevidenciado,juntament e como seu
contro lesobreasforçasda natur ezae da
Hist ória .A santidade de Deusé mani festa
O liv rodeJos ué começaonde termin a ode
nãosóno juízoimpostoaoscananeu s,cuja
Deuter onômio . Moisésmorre , ea chefi a
ini qüidadeagora era "completa", mas
passa aJos ué. Elefora um dosdo isespiões
também nofatodea nação de Israeltersido
(Calebe era ooutro ) quehaviamfeitoum
igual mente julgada quando pecou. Deusé
relatório favorável einsisti do com osisraeli tas
para pos suírematerra. Agora entrari am nela um juizabsolu tamenteimparcial enão
apósquarentaanosde peregri nações. conside ra um indivíduosuperiora out ro.
O livrodescreveessencialmente três
batal has.A principal campanha foitravada
emJeri có,depoisem Ai,ea últimafoi
concluída com otratadofeitoemG ibeão. As
ocorrênci asemcada uma dast rêscidades
nosfaz ref letir:Jericómost ra o poder de
Deus,Aievidenciaosaláriodopecadoe
Gib eão revela a insensatezdos sereshumano s.
Deixaros canane usnaterr aaca bou send o um
desastreséculosmaistarde.
A campanha do sulenvol veuma coalizão de
reischefiados porA doniZedequ e, rei de
Jerusal ém. O exércitode Josuéconseguiu
derrot álos com aajuda diret a do Senhor.
A campanha do nort e conduziuJab im,rei de
Hazor,à batalhacontra Israe leà eve ntual
derrota.
Fin alment e,a ter radescansa da guerra
(11.23) eo povode Israe lse esta belece
nessenovoterritór io,que érepartido entreas
12 tri bos.(Vej ao mapa na p. 163. )
GRANDE MAR
164 SíntesedosLi vrosda Bíbl ia
DepoisdaconquistadeCanaã,osisraelitas
dividir am aterraem grandesáreasese O li vrode Jui zes seg uecuidadosament e
estabeleceram nela, tribo atribo. Elestiver am um padrão usad o para mostr arcomo
deenfrentarinúmerosproblemas:construçãode De us opera na Histó ria : Is rae lserve ao
casas, preparoda terra, plantaçãode vinhase Senho r, depoisse afast a dEl e perdendo o
árvo res, escavação de poço s,ea organização seufavor. A fim defazer com que opovo
geralcomo nação. Issonão foifáci l,poisos volte, Deus permiteque sofr a as
novoscolonizadoresforamatacadospor conseqü ênci asdo seupe cado, punind o os
intrusos.A fimde proteger oseupovo, Deus israel itas mediante um invasorestrangeiro.
envioujuizes para chefiá lo. Essesjuizesnão Is rae lclama a De us,que envi a um
eram juristas,como o nomep arece indicar,mas li bertadorou ju iz eass imvolt a a ser vi r
líderesmilitarescapacitadosespecialmentepor aoSenhor . Isto dá iníci o a um nov ociclo
Deus paraformar umexérci to, derrotaro que segu e um padrão si mil ar.
inimigoechefiaroseudistritoatéqueascoisas Aprendemosmuitoaoexaminaresteciclode
se acalmasse m. eve nto s, pois encontramosofato do
O livrodeJu izesmenciona cercade 14 envolvimento de Deus emnossavida, assim
episó dios. Umhomem, Abimeleque, pode não como o desen volvi mentode nossas própri as
tersido um juiz, mas sua históriaprovavelmente ações. Nã o setratadeuma situa çãoouisto/
énarrada para mostrarquedesgraça elef oi. ouaquilo. Quando faz emosavont adede
Vários juizesse tornara m heróispopulares, Deus,tudo vai bem; q uando peca mos,
cujosnomessão lembrados ainda hoje,tai s atraí mos odesast resobrenós . Note também
comoDébora,GideãoeSansão. a miseric órdiade Deus:não importava
O livroterminacom duashist órias quantotempo levasse,qua ndo o povo
especia lmente sombr ias , umaenvolvendo clamava,Ele respondi a. E consoladorsaber
fraude relig iosaea outr a um ass ass inato, que Deuses tá semp reprontopa ra ouviras
quemostramoqueacontecequandoopovo nossasorações. Final mente, observe os
se esque cedo Senho reconfiaemsua s ter ríve isresult adosdo pecado. Quan do
própriasforças . decidi mos rejei tarocaminho de Deus,
AntigoTes tamen to 165
sofre mos conseqüências desas trosa s. As dasmás ações. Isto sea plica até mesmoao
histór ias contadas sãolições objetiv aspara povode Deus.Sansão nãoera pagão, mas
nosso ensino. Nã o faz sent idorebe larse isr aeli ta, eo pecado tambémdestr uiu asua
contr a Deus. No final , ning uémse benef icia vida.
166 _S íntese dosLiv rosda Bíblia
Rute
desconhecido
c.séculoXIa.C.
do tempolutando cont ra as pessoaserrada s. nossos atos, de modo que nossobem é
Em vezdeconcent rar seem livr aranação de afirmado enos so mal éjulgado.A forma
seus inimigos , perseguia nave rdade osse us como Deusconsegue manteras coisasem
amigos .Ascoisas não podiam perdurardes sa ordem éum grande mistér io,massomos
forma, eelefina lmentemorreu, de manei ra encorajadosacrerque tudoacabará bem
inglória, numa batalha contra osfil isteus. Este quando Ele está no cont role .
foi um capítulotri steda his tór iade Israel. Outro ponto important e éo fat ode queDeu s
Davieraumrei dif erent e. (Ve jaom apa do nãopodese rmanipula do. Quando os
seureinona p. 173) . Logo mos trousu a isr ael itasesta vam perdendo aguerra,
capac idade mili tar , possu indo tamb ém pens aramquese levassema arca parao
not ávei s habilidadesadminist rat ivas . Quan do campo debatalhaalcançariam avitóri a.M as
estabe leceuuma economia sólida , expandiu O fil ho de Salomão,R oboão, não conse gui u
ocom ércioexter ior, modernizou oexércit oe manter o reino unido .A o segui rconse lho s
cons tru iu uma série defortifi caçõescomo errados, mostrou sedu ro com osseu scrítico s,
om
0 Reino de Saul
• AR AM EU S
• ASER ;
GESUR
Mar de Quirierete
JEZREEL
GRANDE MAR
*• :
•• .2
AMOM
EFRAIM
• •
BENJAMIM
• •
JUDA
MarMorto
MOABE
, •• •• ••
AMALEQUE
EDOM
172 Síntesedos Livrosda Bíbl ia
ea nação se divi diuemduas, segui ndo uma inoce ntes ou ind efes osé expor seao juí zo
linha regional .A parte Norte se tornou Israel, de Deus.As naçõe sde Israe l eJudá são
diri gida porum homem chamadoJer oboãoe um testemunhodeste fato terrível esolene.
a região Sulrecebe u o nome deJudá , Outra ênf aseencontrada aquié ozelo de
dirigi da porRoboã o. (Vejao mapado reino Deus pelo seu povo. Diver sasvezes Deus
dividido nap. 174.) envi ou prof etaspara suplicar que voltassema
Vemo saqui, asfortun asdos reisde cada Ele. Umrefrão mui toouvido erao clamorde
rei no,atéo térmi node cada um. (Atabela Deus:"Por querazão morrer íei s,ó cas a de
na p. 179 mostra todosess es reis.) O Reino Isr ael?" (Ez 18.3 1; 33.11). O trágicoé que
do Norte foicaracteri zado pel a ins tabi lid ade isso nãotinha deacontecer. O pecado se
ederramamento desangue , masfoi visi tado int erpuser a entreo povoe Deus, mas isto não
por profetasde Deus, como Eliase Eliseu. A cancelouo amor deDeus . Esc olhero
maioria de seusdirigent esnão foram pessoas pecado, poré m, era escolh era mort eem
muitoespiritua is,e os mais lembrados, lugardavida.
JezabeleAcabe, são osse us piore s Outrofatoquesedestacaéovalordavida
repres entant es. O Reinodo Sulteve reisbons diári a,que pross eguiu ten doa atuaçã ode
emaus ,da ndo lugara reavi vament os Deus, atravésdos sécul os,na ascensão e
periódic os, espec ial mente nos reinad os de queda de IsraeleJudá. A maiortarefado
EzequiaseJosi as. Prof etas notáve is,com o povoeravivercadadiaconformese
Isa ías eM iquéias, també m foram enviado sa apr ese nta sse, aceitandoas coi sasda melho r
Judá. maneira possí vel, quer fossem boas ou más.
Este deve sertambém o nosso alvo.
*
liom./,. • k K cC O
MAACA
.....................................................,
GRANDE MAR
d
J o p e . irn íiri • „
Ib RA tL . • Rabate-Amom
• •
MdABE ;
EDOM
0 Reino Dividido
GRANDEMAR
RioJo rd ão •
AM OM •
QuirMoabe
•• • • • ••
Israel
EGITO • . . * • • EDOM
Judá
1 1
------------
c Antig oTe stame nto 175
1 e2Crônicas
desconhecido 1.G enealogiasdeAdã oaS aul 1.19.3 4
séculoVa.C. 2.AvidadeSaul9.35;10.14
3. Avidaerei nadod eD avi 11.121 .30
4.AorganizaçãodogovernodeDavi
Os livro sde Crônic as parece m enfad onhos 22.1 27. 34 '
para alg uns, porcausa detodasas sua s 5.AmortedeDavieainiciacãodeSalomão
genealogiase por rela taremosmes mos 28.129.30
acontecimentos dos livro s de Reis. Isto não
seriadesnecessário? Porém, quando
adequadamente estu dadas, 1 e2 Crôni cas 1.AvidaereinadodeSalomão1.19.31
sãolivr osimportan tes. O segredo para 2.Ahi st óri ade jud á 10 .136.21
compreen dêla s élembrar quea Bíbl iafoi
3.NotassobreaPérsia36.2223
escr ita com um propósitoreligi oso, enão
políti co ouhistóri co. Isto nãosignif ica
ausênciad e históri a ouque esta seja falsa , estilo devida emvirtualanarquia, com
masque suas palavrasforam regi str adas assa ssinato se agitações no governo. Em
princi palmente por razões religiosa s. Jud á, havi a uma certaestabilidade, send oos
Asgenealogias sãoimportant esporque o reis deuma única lin hagem. Crônic asatribui
Messiasseria futuramente um ser humano. isto àfidelidade reli giosap orparte do Sule
Essesregistros mostra m aslinhagens àapostasi a existe nte noN orte. Isto não
famil iares do povode Deuscomo um todo, denota fal tade amor da partede Deus para
deondedescendeoMessiasesuafamília como povode Israe l, poi senvio u
emparticular . Os escritossãoigualment e cont inua menteprofetaspara supli carque
import antes por most rare m afidelidade de vol tasse m a obedecêl o. Mas nãoquise ram, e
Deus node correr dosséculos . Assua s asua destru içãoem7 22 a.C. foi uma
pro mes sas podem serverif icadas, ao conse qüênci a da dureza de seuscorações.
examinarmos os regi stro s. Osaspect osrelig iosos da his tór iadeJudá
Esseslivrosenfatizam maisa hist óriade Judá são tambémdestacados. E dado muito
quea de Israel. Isto se deve aofatodeJudá espaçoao Templ o,à adoração , aos
repre senta ra famíliade Davi , e oMessia s sacerdote s eaos levi tas. Os reavivament os
procederia dest a lin hagem. O rei node Israel, queocorreram noreinado de Eze quias
chamadodo Norte, viveuquas ecomoum també m rece bem ênf ase .
176 Síntesedos Livrosda Bíblia
Neemias moravam na terr ae os sace rdot es,de volt a à
religiosidadee boa moral .
Oomo pes soa , Neemiasera muito diferent e
Neemias de Esdras,que trabalhouao seu lado. Esdras
séculoVa.C. eraumtipo calado, erudit o, maischeio de
quest ionamen tos. Neemias era home m de
ação, queliter almente atira va as pessoa sna
Estelivro éde cert aforma um relatoparalelo rua se a ocas ião exigi sse.Juntos ,term inaram
ao de Esdras.Neem iaseraum servo de atarefa.
confiança na corte d o reida Pérsia,quese
sentia comprometido com a suana ção ecom Duas coisassão importantes nestelivro.
ose uprópriopovo. Q uandoouviu falardos Pri mei ro: op erigo semp represen tedo desv io.
problemasque enf rent avam,pediu permi ssã o Devemosestar semprealertas. Se o desgast e
para irà Pale stina ajudál os. Sua espir itu al pôde acontecerem Israel,também
preocupa ção especí fic a era recon stru iros podeterlugaremqualquerpessoa.
muros da cidade . Sem eles,Jerusal ém ficava Segundo: Deususa aspessoassem que
inde fesa . Neemiasdevetersidoumhomem precis em seriguais. Esdras e Neem ias'tinham
degr andevitalidade ecari sma pesso al, pois persona lidades contrast antes, mas Deus
atarefafoi completada em52 diasdias . uti liz ou aambos etambém nosutiliz ará,se
No entan to,encont rounão apenas mur os permitirmos.
derrubados, mastambémvidas dest ruíd as.O
desânimose esta belec era,osm andament os
de Deusestav am send odesobedec idosea
faltade caráterera comu m,inclus ive entre os 1.ReconstruçãodosmurosdeJerusalém
sacer dote s.A situaçãonão era muit o melhor
1.1-7.53
queaanterioraoexíl io. Compreendendo
quealgum a cois atinhade serfeit a, Neemias 2.Arrependimentodopovo
8.1-10.39
tomou providênci as concr etaspara remediar
3.Reformadanação
oproblema , queresul tou em umareforma,
11.1-13.31
levandoopovo,osestrangeirosque
de
3.8:
182 Síntesedos Livrosda Bíbl ia J
Este problem a ocupou asmelhores mentes queJó épeca dore queo Deusonisc ient ee
dequasetodasassociedadesdesdeos Todopoderoso está apenaslhedan do oque
primórdiosda civili zação atéhoje. O livro merec e.Os trêsamigosfalam Eli faz ,um
I_______________________________ Anti goTe stame nto 187 [
míst ico bondoso; Bildade , um tradi cional ista portant o, nenhumest á em posiçãodefazer
bastanteincompassivo; e Sofar , um um julgamentofinal. Porfaltarl hes
dogm ático estre ito. Essestrês homen s conhecimento, astentativasde explicar os
rep rese nta m dif erent es abordagens da desí gniosdeDeu snão adiantaram eas
problemáticado sofr iment odeJó, que jus tific ativ as pes soai s nã o for am ace itas po r
respo ndea todo s,terminando com um apelo falta de honestidade. Somente Deusestáem
comoven tea Deus:"Ainda queelememate , posiçãode julgarcorret amente, eJ óé
neleesperarei" (Jó 13.15) , eanseandopor convidad o a aprende rest a lição. Quando
uma vida depa zetranquilidade apósa nada nosresta ,senão Deus, éque
morte. compreend emosque Elenosbast a.
O segund o grupo dediscu rsos destaca o Depois deJó terapre ndid o esta lição, seus
tema dequeo juízodivino está próximopara bensforam restaur ados, sendo ele
os perv ersos. Ostrê soradores nãoparecem confortado econsolado."E assim abençoou
pensarque possahaver um mistérionavida oSenhoroúlti moestadodeJó, maisqueo
humana e quetalvez asrespost assimplis tas primeiro" (42.12) .
nãosirva m.Jórespondeangustiado ,
chegando aumauge (alg unsatédiri am que
Muitostem as teológi cos sãoapresenta dos
éoponto crít icodo liv ro)em 19.2329,onde
neste livro , mas doissedestacam: a
afir ma suaprofunda fé pess oal em Deuse no
majest adede Deuse afinitu de enecess idad e
futuro : "Ainda em minh a carnevere i aDeus".
humanas. Pouco necesita remos quando as
O terc eirogrupo dediscu rso sexalta a
crises surg iremem nossas vidas, se
sabedoriade Deuseo seucontrolesobr ea
tãosomente pudermosmanteres sasduas
vida, pressu pondoqueJó éumtolo
realidades no lugarque lhes cabe.A solu ção
ignoran te,destituí dod o direit o de respon der
a Deus.Jó reafi rma asua posiçãode não para os nossos problemasaparece quando
í#5.
I_______________________________ AntigoTe stamento 189 J
■ ■
■ • ■:Vv-
''. *<
• ;%i .
r ‘"'^: -'-
'' ■z*’
1.Livro 1 141
2.Livro2 4272
3.Livro3 7389
4. Livro4 90106
5. Livro5 107150
AntigoTestamento 19 1
Provérbios artedetomardecisõescertasdenotasabedoria,
quermoralou não.Os pregadorespr ecisam
dela para serembemsuced idos, assim como os
princi palmenteSalomão,masta mbém
arquitetos;ambossãochamadossábiosquando
outros
fazemasescolha scertas. Finalmente,a artede
séculoXa.C.eposterior
vivercomretidãoétidacomosabedoriaentre
ossereshumanos,abrangendotodosos
OlivrodeProvérbiosincorporaasabedoria aspectosdanossavidaeprincipiandocomo
coletivade Israel. Geralmente atribuído a "temor"(resp eito)do Senho r conhecim ento
Salomão,éumacoleçãodeditadosque religiosoeprático que unificaasnoss asvidas
refletemospontosde vistaisraelita sa respeito napresençade Deus.
como adições poster iores. Tal interpretação tem àfilosofi a secul ardo desesp ero (3.17. 8.12 ;
umcertoatrativo,especialmentenestaépoca 11.9; 12.1 4). A conclusãode Kohe lethé esta:
de ceticismo , mas, por contraria renfaticamente "Te mea Deus,egu arda osse us
asverdadesd oA ntigo Testamento,não deve mandamentos" (12. 13).
serlevada muitoa sério. Essa éuma boa mensa gem evange líst ica.
A segund a interpret açãoo considera como
um sermão,ou umasériedeles, queversam
Doi spontosteológicosse desta cam no livro
sob reavaidade da vida . O pregadoradota
de Eclesiastes. Primeiro ,o pod er ea
um pontodevist asecul ar, afimde mostr ar
redençãode Deussãoo pano defundo
que, sealguém vive rde acordo comes sas
sempre pre sen teemtudoque édito. Deus
regras,tudooquepodeesperaré
desapont amento.A partirdess a ótica ,as está presen te,à nossa disposição,
aguardandoo momen toemqueos que
declaraçõessobreafalta desentido da vida
busc amos prazer escompreendam que este
repr esen tamo secu lar ismo dosdiasdo
mundo não pode real mente satisfazê los.
pregador, enãoa suao pinião pess oal .Sua
Segundo,ofatode quea vida nãoproverá
perspectiva éexpressa naspassagens que
asnossa s necessi dades,sefor vivida
falamda crenç a econfiança em Deus.Par a
incorretamente. Finalmen te, não suprirá
acentuarsuaidéia,opregadormostraquea
noss osanseiose necessidadessupremos . Se,
vida semDeus ,p or maisdesejável que
porém,acolocarmossobocontroledeDeus,
pareça,aca ba sendoinsati sfat óriae
poderá serusadap ornósde manei ra
frustr ant e. Ele rev ela quea sabedoria, bens
adequa da. O mundopod e nosserv ir, mas
materiais, prazer sensu al,festa s
também conse gue nostornarescra vos.
extrav agant es,po der eprestígionão
sat isf azem. O melhorconceit o noquala
filosof ia secul arconsegue c hegaré:a vida é
curta , chei a deincerte zas, semsignificadoe 1.Prefácio 1.11
2.Afutilidadeeopressãodavida 1.124.12
despidade qualquerp az de espíri toreal. 3.Avaidadedavidaemtodasassuasformas
Umavezquea morte é ofimdetudo,
devemos simple smen teviveroa gora, pois 4.137.14
quando morre rmostudoseacaba. Depoi sde 4.A filosofia seculareseufracasso 7.1510.3
dizertodasess as coisas ,o pregad or prov ou 5. Resumoda vida fútilecomo superála 10.4
suate se: avida sem Deusnão valenada. 12.14
Porém, nãoétudo.A afirmação deque Deus
vêalém das nossas pretensõesetrist ezas, o
volt andose para nósemam orse quiser mos que
recebêlo,encontra se atravésdo livro, junto
AntigoTes tamen to 197
_____________ _ __________
litúrgicos. Pontosde vista que parecem um
Cantares de Salomão pouco força dos.
O melhor m étodo talvezsej aaceitar
provav elment e Salomão literal mente osCantaresde Salomão .O livro
séculoXa.C. tra tado amor humanoeda suabeleza.
Quand o Deuscriou a humanidade, feznos
"homeme mulher" (Gn 1.27 ). Fato sim plese
Este livro represent a uma dasgrandes funda mental da exis tênc ia. O amore sua
sur pre sas queexplodem esporadi camente na expressãofísica entre duas pess oas não
Bíbl ia. Emvista dea maioriaachar quea deveri am embara çara ninguém. Cant ares de
Bíbli a éum volu me sobr e religi ão e Salomãocelebra esse amor, atra vésde uma
espiri tuali dade, ning uémimagina queposs a coleção de poemasou ref lexões .
serencontrado nela otemado amor
huma no. Canta resde Salomão cont a a
Av erdade básic a ensinad a nestelivro éque
histó ria de umasulamita eseu amado. Seu
as estrutu rasda nossa humanidade
conteúdover saa resp eitoda admiração
(psicológicas, físi cas, emocionais eoutras )
mútuaexpre ssap orambos,ass im como
foramcriadaseabençoadasporDeus.A
descr içõe sde seuamor fís ico. E um quadro
resp osta humanaade quada énos aceit armos
beloetocant e,com ovendoatéo mais íntimo
comóso mos, agradecendopelom odocomo
das em oções eda vida human a.
Deusnos fez.
Inúmer asinterpretações deste livro foram
feit as no decorre rdos sécu los. Alguns
coment aris taso consi deram uma figur a viva
do amorde Deuspor Israel, oudo amorde
Cri sto pela Igre ja.Seo examin armossob 1.0 anelodae sposape lo seuam ado 1.13.5
este aspecto, essesescritore s reinterpret am as 2.Achegadadoesposo 3.611
imagenssensuai s num plano mais espiri tual.
Porémo liv ronão dá evidênc iade estar 3.Exaltaçã oda esposa 4.15.1
4. Pensamentosnoturnosda esposa 5.26.3
disc utin doo temado amor deDeu s. Outr as
5.Abelezadaesposa 6.47.9
inter preta çõesdizem quetrat a deritu ais
6.Abele zadoamor 7 . 108.14
anti gos, apresent açõesdramáticasou ritos
Profetas maiores menores
20 0 Síntese dos Livros da Bíbli a
Isaías
Isaías
séculoVIII a.C.
assí rio ,m atandoa maiorpartedo exérci toe pode descan sarem seguran ça; Deus jama is
força ndoa ret ira dadosdem ais. A fariaalgo que nãofos sejus to eimparcial .
pequeninana çãode cre nte sfoientão Isaíastenta alertarJud á paraa alian ça
poupada. O liv rode Isa íasabrange aquele s (acordo)que Deusfez. Eles pert encemao
temposdifíceis com mensag ens, sermõ es, Senho r.Talvezviess e a acha rnecessário
relat os hist óricos , exortações e profeci as. casti gálo s pelosseus pecados, porém,
jam ais os ab an do na ri a. Se fossem lev ad os
para ocativei ro, um reman esce nte voltaria
O conteúdoteológico do livrode Isa ías é um para conti nuardo pontoemqueseu s
dosponto saltosdoA ntigoTest ame nto.A ance str ais tinh am parado. Mesmo em meio à
ênf asesobr ea santi dadede Deuséo tema ira , Deusselembraria da suam iser icór dia.
cent ral . Deusé chamado "Santo deIsrael" , e O tema maisproeminentena mens age m de
asua santidadeéofundamentodetodosos Isaíasgira em tornoda vindado Mess ias,o
seus trato scom o mundo. Em vistadisto,Judá Servo de Deus.Q uatro salmosoupoemas
exten sostratam do ministé riod eJes us,Servo pro messa desalvaçãoem algumasdasmais
sofredor de Deus.Em outro níveldescrevem bel asimagensde toda a literatur a mundia l
Judá, que, como nação,eratambém um (vej a 1.18; 11.19;35.110; 40.131; 52.7
serv ode Deus:31.1 7;49.17; 50.411; 10; 55.17; 61.111 ).A mensa gemtratado
52.13 53 .12. O Ser vo devesof rer pel o perdão eda miseri córdi a de Deusofereci dos
mundo , estabe lecerjus tiça, proversalvação gratu itament e atodososque respo ndere m
para as naçõ es, seruma luzpara os gen tios, comfé.
ensinaraverdadeatodosquequeiramouvir,
darvistaaoscegos,oferecerlibertaçãoaos
cati vos, serumaaliança para o mundo, trat ar 1. JuízopronunciadosobreJudá 1.15.30
comcompaixãoecuidadoosfracos, 2 .0 chamadodeIsaíascomoprofeta 6.113
dispensar o Esp íritode Deus, carrega ros 3.JuízoebêncãopronunciadossobreJudá
pecadosdomundo,fazerintercessãopelos 7.112.6
pecadores, proveroconhecimentode Deus 4.Juízopronunciadoprincipalmentesobreoutras
paraosqueobuscaremeassegurarapaza nações 13.123.18
todos.Todasessasdimensõesforam 5 .0 apocalipsedeIsaías 24.127.13
cumpridasfiguradamente (e algumasveze s 6.JuízoebêncãosobreJud
á,IsraeleAssíria
literal mente) porJes us Crist o. 28.139.8 ’
Em últimolugar, o livrode Isa íasoferece uma 7.Bênçãoeconsolofutu
rosparaJudá 40.1 66.24
AntigoTes tamento 203
a paga rfos se alto.Por est a razão, éum irmã, nãoo meuirmão, maseu,ó Sen hor,
monument o paratodasasépocas,de como neces sit adode oração".
viverquando astrev as noscircunda m. Jeremiastambém insistiucom Judá para
O alicerce da mens age m deJere miasera a confi arem apenasem Deus. O povovinha
suac oncepção de Deuscom o oúnico confiando há muit otempo nassua s
criador esoberanodetudo queexist e.Deu s habilidades mil itare s,no seudinheiro eaté
agedeacordocomasua vontade , con hec e emsua própria religi osidade.Achavam quea
oscorações huma nos,ajuda osque nEle simples presença nos serviçosreligiosos já
confi am eama osque são seus. Porém, exige bastav a para agrad ar a Deus. Foium grande
queseu povo respo ndaemespíritode choquesaberemqueDeusnãose
obediência ef é. Em vistade Deu ssabero impressionavacomodinheiroquetinhamou
quefaz, asituação desesperada em que se "iam àigre ja"ou não.Je remia sdis se que
Judáse encontr avanão esta vafora de seu Deus nãoadm itia rivais.
conheci mentoou plano. Setão some nte o Finalme nte, Jeremi as se opôs à falsa religião
acei tas semcomo Senhor,etambém ose u eaospregadores desua época. A verdade
ju íz o so bre eles, Deus se m an ife sta ria co m o deveexist iremnos soscorações. Algum dia,
seulibertad or na horaoportuna. Deusfaria umanovaaliança como seupovo
Umsegundo pontoenfatizado porJere mia s, (31.31) eescre veri aa leiemsua svidase
era a responsabil idade humana relacionada nãoem tábuas de pedra.Je susveiopara
com Deus.O pov onãopodia culp ar introduzi ress a nova aliança eestabelecer a
ninguém, a nãosera simesmo. Eles estavam verdadeira religi ão para semp re.
tentando acusaros pais, asnações vizin has,
os profe tasqueapontavam os seus pecados
ouaté Deus masnunca asi mesmos.
1 .0 chamadodeJeremias 1.119
Jere miasdesej avaque perc ebes semque a
2.DescriçãodospecadosdeJudá2.113.27
restaur açãosópode virquand o acei tamoso
3.MinistériodeJeremiasemJudá14.1 33.26
fato de que somos responsávei s por nossas
vidas. Certamente,tod os essesfatospodem
34.139.18
4.JeremiaseosúltimosdiasdeJudá
5.JeremiasapósaquedadeJerusalém 40.141.18
inf luenci ar, masnão deve m ser usa doscomo
6 .0 exílio deJeremiasnoEgito 42.152.34
descul paspelosnos soserro s."N ão a minha
Anti goTe stamento 2 0 /
Lamentações
#
Lamenta çõesfoi escrito para dep lorar esses
terríveis fatos.
Jeremias
O espí rit od o livr ode Lame nta ções
séculoVI a.C.
ultrap ass a aidéia decho rarsobreo
passa do.Tem os aqui umaadvertênci a
Embo rao livrode Lame nta çõe sconti nue implí cit a deque transgredi réconvidar o
anônimo, nunc a houv e qualquerdúvida de des astre. Os profe tashaviam predit oque
queJeremias fosseo seu autor . Foiescrito por Deus julgari a os pecadosdo seupovo caso
uma testemu nha ocularque lament avaa nõose arre pendes sem.Ago ra, as cinza sda
destru içãodeJeru sal ém src em do nome , cidade era m um tes temu nhodeque Deus
Lamenta ções. E um cântico fúnebre, escrito
noritmoeestiloquelheépeculiar,semelhante
aodastristonhascançõesjudias.Aprimeira
linhadadupladeversostemtrêspartesea
segu ndaapenasduas(A,B, C;A 1,B ').A
repetiçãodesteritmo,comoterceiroelemento
omitido sistema ticame nte, conhecido desdeos
temposantigoscomoritmo kinah, éum lembr ete
estilísticoda ausênciad o seram ado, neste
caso,acidadedeJerusalém.
E difí cilimaginarmos oque rep rese nto u a
queda deJer usa lémpara os jud eus do
AntigoTesta ment o,poisa maioria jamai s
experi mentouuma perda tãoseve ra. Para
elessignificava perder tudo: Templo ,
sacerdóci o,sist ema sacri fici al,capital, nação
e, nam aioriadoscas os, grande número de
entesqueridos. Para ossobreviven tesda
dest ruiç ão,signifi cou maisque uma marcha
força dade cer cade 2.700 quil ômet ros atéa
Babilôn ia,onde tiv eramde vive rno exíli o,
subjug adospo rservidão emisé ria.
haviafalado eforafiel à sua palavra.Sendo perd ea esp era nça .O povo aindapode
assim, ahistór ianão só foiumavindicação confiaremDeus e receberoseu perdão.
de Deuse da suajust iça , comotambém uma Deuséo detento rdas miseri córdi asquese
declaração da ira de Deus, conceit o bem ren ova m acada manh ãedegrande
pouco popular .A m aioriadas pessoas fidelidade (3.1939). Vemo so valorda
pref ereenfatizarolad o ternode Deus,eiss o paciência,oração econfiss ãodo pecado.
estácorreto, masnão deveobscurecerum Deusnão guarda resse ntimen toseestá
fato: deDeus nãose zo mba. Deusinte rfer irá dispos toa recomeçarnahora em que
quando, ind ife rent esà just iça ,ignorarmos as estiv ermosprontos a reconhece rnosso s erros
nece ssid ades dos quenosrodeiam.A partir esubmeter nosa Ele novamente.
da Idade Mé dia,osjudeuspassa rama ler
este livr onasnoi tes desábado, jun toao
murodas Lamentaçõ es emJerusa lém, 1.AdesolaçãoetristezadeJudá1.122
rememor ando a quedada cidade . Euma 2.AvindicaçãodeDeus2.111
triste lembrança deque rebe lar secont ra 3.AesperançadeJudánamisericórdiadeDeus
Deus não compensa. 3.166
Entre tanto, Lamentaçõ estem outro lado. 4.AglóriafuturadeJudá4.122
Apesarde abatida,a naçãodeJu dánão 5.Oraçãofinal 5.122
AntigoTes tamen to 20 9
já em 6 2 0 a.C. Eleer a de uma fam ília de missãointere ssantecom o profetapa ra a nação.
junto ao rio Qu eb ar . Cin co anos mais tard e, grande Pastorque viria, o Messia s,JesusCrist o.
quequatrograndesreino s iri am cair. A human os. Isto nãosignifi ca quenão
segund avisão de Nab ucodo nosor (4.1 37) tenh amosliberdade para agir, massi m que
ressalta a suavaidade e orgulho . Deusopera em nossas esco lhas e por mei o
O son hode Danie l (7.1 28)se compara de dela s.Ist onosdá confiança paravive r,
muitasformasao primeirosonhode porque,em últimaanálise , ning uém pode
Nabucodonoso r, só queanimaisfantá sti cos desafiar a Deussem sofrerasconseqüências.
representamosreinosdomundo,emvezde Deuscontinua notrono. Terceir o,o mal será
metai sdiversos numaestátua gigantesca. fina lmentevencido.Embora osinimig osde
Nestesonho ,aparece umafiguracham ada Deus possa m parecer, àsvezes, superior es
de"fil hodo homem" (v. 13). (No Novo na Histó ria, ocap ítulofinalnão foiainda
Test ament o,Je sususaestetermo com escri to. Qua ndo isto acont ecer, Deus sairá
referência asi mesm o.) vencedor, junt amente com aqueles que
Daniel temoutravisão(9.24 27), talve za decidiramviverpara Ele. Fin alme nte ,o
maisimportante do liv ro.Ela falade uma Messias de Deus,Jes us, évital emseu plano
época em queaobra de Deusser ia para om undo ; Daniel receb eu uma
completada. Muitoscrist ãosconsider am esta revelação desse mistéri o redentor .
profeciacumprida por Cris to, aquEl eque
expioua iniqüidadeetrará a justiçaeterna .
Danie ltemoutra svisõ es (8.127; í1. 220;
11.21 12. 3),também profét icas, tratandode
eve nto sda hist óri a do mundo.
1.AvidanaBabilônia 1.12
2. Primeirasvisõesna Babilônia 2.16.28
Pod emo sverquatroelemento s na mens age m 3.VisãodeDanielsobreosimpériosdomundo
de Daniel:prim eiro, Deuséonisciente. Ele 7.18.27
pode predizereven tosfuturo se rev elo u 4.VisõesdeDaniel sobrea Históriaea
algunsdessessegredosaosprofetas. salvação
Segundo, Deus controla osassun tos 9.112.13
AntigoTes tamento 21
mÊÊ
i A
Anti goTe stamento 217
Joel
Joe!
provavelmenteséculoVIIIa.C.
(3.17, 18).C omo osoutrospr ofetasde Israel e futu rodo Esp íritoSanto(2.2831). O
Judá, Joel enfati zaque Deusest á pront o a após tolo Pedro cita, maistarde, essesverso s
perdoar,se o povose arrepender. Deusé da prof ecia deJ oel comoumapredição do
miseri cordi osoe compass ivo, tardioem ira r dia de Pentecostes (At 2.1621).
se efielem seugeneroso amor. Se os
contemporâne os deJoel mud assem Esboço
Isra el eJudá. As rotas c omerciais haviam sido como modelo deperseveranç a nose u
estabe lecidas através da terr a, ocomércio chamado, em meioà adversi dade.
flo resci a,a riquezaaumentava e a paz
predominava. Em meioa essa aparent e
Amósdescr eveDeus como oS oberanoda
prosperidade,porém, um mal int ernoesta va
história passada, presen te efutura. Deus, diz
se desenv olvend o.Os pobreseram
oprimidos , osfracosintimidado s, ajust iça
ignorada.A religiã o era uma farsa, ea Àdireita:Amós trabalhoucomo pasto ran tesde
corrupção, um estilo devida. receberseuchamadodeprofeta.
22 0 Síntesedos Livrosda Bíbl ia
ele ,é justo, paci ente , longânimo e imparcial . Amós cha ma aten çãopara ojuízo vin dou ro;
Deusbusca comunhãocom oseu povoe oSenhorrugirádeSiãoeopovose
exigeumavida justada parte deste.Amós encolheráde medo. Além detudo isso,em
esf orç as eemtodo o liv ro (basi cament e meioa uma sér iede pronunci amentossobr e
compostode sermõ es) para res sal tar que a a iravindoura,Amós dizque Deuschora
graça deDeus foi mostra daa Israel ecomo sobre os pecadosdo povo,não se alegraem
Israe l aignorou. Eleescol heu Israel para uma enviarjuízo eofere cel hesarrependimento.
bênção especial;deulhes a lei, estabeleceu Mas o profet a nãose most ra clar amente
um lugarde adoração noTempl oe instituiu o oti mist a com relaçãoà perspe ctiv a de
sistema de sacrif ícios;com bateu com eles; verdadei roarrepen diment o por part e de
operou mila gres ; guio uos nodesert o; Israel.
preparou um lugarpara elesemC anaã; No final,Amóstrans mit eà nação as
enviou lhesprofetase líderesespeciais exigênci asde Deus. Eles nãodevem mais
(nazireu s); concedeul hes riqueza, alimento, levarsacri fíci osou ofert asao Templ o,mas
roupasecas as;fezcom queosnegócioseo simprocu rara justiça, ab ondade, a
comércioprosp eras sem, edeua eles asu a honesti dadeeo bem est ardetodo opovo.0
palavra. ju íz o de ve rá co rr er co m o um rio, e a justiç a,
Amós listaospecados de Israel, comoo rib eir operene (5.24).
desc reve ndoo scomo culpados de
crueldade, genocídio, desonest idade, ira,
cobiça, desobediênci a à lei, excessos
sexuais, profanação dosmortos , rejeiç ão aos
profetas, violência, roubo, egoísmo, inju stiç a,
1.0 juí zosobreas nações 1.1-2.16
engano e orgulh o.Amós sali enta queta l
comportamentoé autod estr utiv o. O pecado é
2.Trêssermõesproféticos 3.1-6.14
Jonasto mouum navio emJope(am oder naHaifa) emvez de ir paraN ínive .
I
_______________________________ AntigoTe stame nto 223
comemorando vit óriasdosassí rio s e paláci os. livro parecehistórico, contendo o nomedo
Relatosda históri a assíri a ede sua política profeta, eosevent osda suavida são
exteri orforam redigidoseguardados em cuidadosamentedescrit os. Nã o se negaqu efoi
biblio tecaspúblicas. No augedo seu poder, necessárioumm ilagre para queJonaspudes se
Nínivetinh a uma muralh ade maisde 112 sobreviverà longa permanênc ianointeriordo
quil ômetros decom priment o cercando seus peixe. Se Deus pôde criaro mundo, ospeixese
175 mil habitant es. Jonas, ele certamente podia resolverumassun to
Quan do DeusordenouaJonasquedeix asse comoess e (1.17). E interessanten otarque há
suacidade nat alem Israel efo ssepreg arem registrode casosde pescadoresser em
Nínive, eleficou furioso. Porque Deus engolidosporpeixesesobreviverem,até
dever ia se preocupar comaquelespagãos? mesmoem nossosdias.Outros argumentos
Jon astomou, entã o, deli beradamente, um usadoscontr ao livro,talcomo otamanhoda
navioqueseguiaemd ireçãooposta. Uma cidadeouaimprobabilidadedeelase
grande tem pestade desencadeou se, eJonas arrepender,sãomaisaparentesquereais.A
acei tou a responsabili dade pelo perigo, arqueologiamost rou queacidade erabem
pedindo para serati radoao mar. Um grand e grande,e quem pode d izerseeles se
peixe (tal vezuma baleia, embora não arrepen deramou não? Levandotudoem conta,
pos samo stercerteza)o engoli u edepoisde é melho raceitarolivro como um relato
três dias o lanço u em terra. Perce bendo o seu surpr eend ente masverdadeiroda oferta divin a
erro ,Jon asfoi pregar em Nínive. Qua ndo o dearrependi mentoà naçãoassí ria em Nínive .
povoda cidade se arrependeu , em vezde
ale grar seJo nas saiu da cidade,seguindo
O propósi todo liv rodeJona séclaramente
para o campo, ext remament e ressentido.
declarado: "E nãoheide eutercom paixão
Deusdeul heentão umalição,usandouma
dagrandecidadede Níni ve?" (4. 11) .A
plan ta. O ponto era este:se Jona spodia
compaixão de Deus portodasas pessoas,
sen tirpena de umasimp lesplantinha , não
até mesmopelos inimi gosde Israel, faz parte
deveri a Deuscompadecer se deuma cidade
da essência do livro .
intei ra, cheia de gente ?
Grandepartedadiscussãoligadaaolivrode
Esboço
Jonas referese aesse sevent ostere m ounão
realment e sucedido.Alguns argumentam que a 1.ArecusadeJonasemobedecer
narrat ivase parececomuma parábola àordemdeDeus 1.1-17
ampliada, nãodevendoentãoser aceit a 2.0 arrependimentodeJonas 2.1-3.10
literalmente . Os rabinos usavam comfreqüência 3.0 remorsodeJ onascomofat odeacidade
auxi liare sde ensino,como as parábolas , da teraceitoaDeus 4.1-10
mesmaformaqueJesus.Outrosacreditamqueé 4.Acom paixãode DeusporNíni ve 4.11
melhor deixarqueo relat ofaleporsi mesmo. O
Livros dos Prof etas
O b a d ia s * Edom Oba diasprediza dest rui çãode Edo mcomo cast igo
pelospecados contr a Israel . Nem seque r
a sua fortaleza na montanha, supos tament e
inexpugnável, irá prot egêl os.
Daniel Bab ilôni a Dan ie lpre di zoj uí zo eque dado spo de re sdo
mundo gentio, assimcom o ofuturolivramentodo
povodeDeus.
Ezequiel Ex ilad os Ez eq uiel te mum a me nsag em dedes trui çã opar a
Jeru salé m. M aistarde,d epoisd a conquist a de
Judá pelaB abil ônia, Ezeq uielfalaaosexila dos
sobrea esperançano fut uro reino mess iân ico .
Miquéias O mini sté rio deM iquéias se realiz ou nos
reinadosdeJotã o,A caz e Eze quias, maisou
meno sp araleloao de Isaías. Elevi veu para
Miquéias assistirà chegada do exérci toassír io, a
sécul oVIII a.C. queda de Damascona Síri a,a guerraentr e
Israe leJudá, a conquis tada Galiléia,a
destrui ção deSamaria edo Reinodo Norte,
Miquéias nasceu na cidadezinha de aderrota do Egi to por Sargão. Foium
Moreset e,emJudá ,cerca dequarenta período de inquietaçãoe turbu lênci a.
quilômetros a sudoest e deJerusalém. Perto O livro de Miquéi aséumacoleçãode
dela, ficav a uma importanteestrada cost eir a, sermões e prof ecia s,em sua maior part e
nosenti dono rtesul, do Egitopara a arranjadoportópi cos ,emvezdepela dat a
Mesopot âmia, ao long o daqualpass avam em queforamfeit os. O estilo évariado,
os exé rci tos da Antiguidade. dependendodotempoedascircunstâncias.
Naum governo,eNínivevoltouaosseusvelhos
camin hos. Deus,então, incumbi ua Naum de
pregaro juízoàcapitalda Assíria, emalguma
Naum
épocaentre664a.C.eaquedadacidadeem
século VII a.C.
612a.c.Emborasu amensage mfos se dirigidaa
Nínive, não háevidência deque Naum tinha
ido atélá pessoalment e.
Naum , nascidoem Elcos,emJudá,tevecom o
principalministériopregaràcidadedeNínive.
JonasforaenviadoporDeuscercadecem A mensa gem de Naum édejuízo iminen te
anosantesparapregaroarrependimentoaos para osnini vitas. Ospe cados dele sserão
ninivitas,egrandepartedelesrespondera punidos ,especialment ea idolatria (1.14),
favoravelmente. Nos anosintermediários, arrogância (1.11) , homicídio, men tiras,
poré m, houveumagrande mudançade traição, supe rst ição epecados soci ais
coração,assimcomoumamudançade (3.119) .A cidad eserá destruí da por cau sa
Naum governo,eNínivevoltouaosseusvelhos
cami nhos. Deus,então, incumbi ua Naum de
pregarojuízoàcapitaldaAssíria,emalguma
Naum
épocaentre664a.C.eaquedadacidadeem
séculoVII a.C.
612a.c.Emborasu amensagemfo ssedirigidaa
Nínive,nãoháevidênciadequeNaumtinha
ido até lápessoalment e.
Naum , nascidoem Elcos,emJudá,tevecom o
principalministériopregaràcidadedeNínive.
JonasforaenviadoporDeuscercadecem A mens agemde Naum éde juízoimine nte
anosan tespara pregaro arrependiment oaos para os ninivitas.O specados del esserão
ninivitas,egrandepartedelesrespondera punido s,especial mentea idolatria (1.14),
favoravelmente. Nos anos intermediários, arrogância (1.11) , homicídio, men tiras,
poré m, houveuma grande mudançade traição,superst ição epe cados sociais
coração,assimcomoumamudançade (3.1 19).A cidade serádestruída porcaus a
resp osta s. Elefaz uma pergunta eDeus dá a confiarnE lee aviverpelafé. Em um cert o
res pos ta. A primeira pergunt a éencont rada senti do,istonão étanto umarespostaà
em 1.2 4. Elepergunta, em essência,por que pergu ntacomo um convi tepara compreender
Deus permiteo mal.A justiçafalhou,os que m éDeus . Habacuque ente nde, então ,
pobressãooprimidos,a violênci a podeser queest ive rafalando demai s.A ati tude
vis ta emtoda parte,eDeus parec e permit ir adequada na pres ença deDeus éo silênci o:
queess as coi sasaconteç am. A pri meira osilênc ioda aceitaçãotranqüila, enãoo
respo sta estáem 1.511 . Deusresponde que res sentidoda resignaçã o ao nossodesti no
está prestesa interf erirecastigar o pecado (2.20).A segu ir,vem uma dasmai sbelas
exist enteemJudá. Elefará isto, usando os orações do AntigoTesta ment o, terminando
calde us(babilônios)com oa varada sua ira. com aafirmação deféfeita por Habacuque
Eles sãoterríveis nagu erra, orgul hosos, (3.1719). Podem os nos aleg rar noSenhor,
adoradores da própria força, impie doso s mesmoquando tudonosétirado. Emvist a
com osprisioneirose destinadosa vence r. dist oterrealmen teacontecido no caso de
Isto provoca uma pergunt a ainda maissér ia Habacuque,eleé um exemplode como
na men te de Habacuque: Como Deus podia enfr entar o piorquea vidatempara nos
usaruma nação ainda maisperver sapara oferecer.
castigarJudá? (1.122.1). Deusé tão puro, Outropontoimportantedes telivr oéque
quenão pode olhar parao mal,todavia,est á Habacuquemostr acomo Deus pôdeusaro s
pronto avale rs edos babilôni os.Como pode babilônios,emboraelesnãooreconhecessem
seris so? Deusdá uma respo staem duas como Deus.DeuséSenhorde toda aterra,até
part es. Em 2.619,o aspect o hist óri coe dosqueserecusama aceitálocomo tal.Iss o
práticoda questãoérespondido. Babilôn ia nãote mimportância para Deus,porqueEle éo
serátambémjulgada. Em 2.24, oaspecto únicoDeusqueexiste . Esta compreensão deve
teol ógicoda perg unt ade Habacu queé darnosmuitoconforto,quandosomostentados
respondido com uma dasfra ses mais aimaginarqueDeusnãopodeagirsóporque
import antes en contrad as na Bíbl ia: "O justo aspess oasaquemamamos nãoreconhe cema
vive rá pelafé."Deus d iza Habacuque quea sua existência.
lógica human a pode falhar , masnão a
sabedoriade Deus. Embor a não pos samo s
Esboço
entend eroque estáacontecendo,ist o não
1. Introdução /./
sign ifica quenão hajauma res pos ta. Deus
tem a respos ta,e quem desejar serjusto
2 .0 problemado pecadodeJudá 1.24
3 .0 juízosobreopecadodeJudá 1.511
(re to) diant e de Deusdeve aprendera
4.AsegundaperguntadeHabacuque 1.122.1
À esquerda:Rua d a antigaJerusa lém.H abacuque 5.ArespostadeDeuseochamadoparaafé 2.219
profetizoupoucoantesdaquedadacidade. 6.Afétriunfantede Habacuque 2.203.19
23 2 Síntesedos Livrosda Bíblia
Sofonias len da judai ca ind ica que elepartici pouda
execuçãod o profet a Isaías,em bora isto não
pos saserprovado. SeufilhoAmom foitão
Sofonias perverso quanto ele, mas seu netoJos ias
pouco antesde621 a.C. (63 96 09 a.C.) tent ouinverteratendência
nadireção do desast re. Em 621,Josi asfez
refo rmas em profundidade, parcial mente
devidoàsadvertênciasdeSofonias.
Sofoni asfoio primeir ode uma sér iede
profet asenviadospor Deuspara o Reinodo
Sul,Judá, antesda suaqueda em5 87 a.C.e Sofoni asseconcent raem denunciaro mal
depoisda queda deIsra el, o Reinodo Norte, quegrassavanaterra, coma advertênci a
em 722. IsaíaseMiquéiasv irama quedade diretade quese Judá nãosearre pendes se,
Samaria, acapitaldo Reino do Norte, mas tudoestariaperdido. Eletambém escla rece
morrera m antesda época deSofonia s. melh oroconcei todo"Dia do Senho r".A
Sofoniasfoi seguido pelosp rofetasJeremi as, opiniãopopularsupunhaqueodiado
Habacuque eEzequi el,todos com uma Senhorsigni ficav a desfor ra para ele semface
mensa gemespecial paraJudá . dosinimigo s.Sofoniasavi saque ojuízo seria
Lamen tav elme nte ,esta nação também não primeiropara elesedepoispa ra os inimigo s.
deuatenção aosavi sos de Deus. O profetatermina comuma promes sade
A sit uaçãohistór ica era maisou meno sest a: rest auraç ão(3.920), olhandopara alé mda
depoisda morte deEzequi as, um reijust ode simp lesvolta àterr a, para um período de
Judá, seufilhoManasséssub iuao trono . Ele bênção uni vers al.
eraumhomem perv erso ,que reje ito u os
caminhos do paiepermit iuque aterrase
- M M ij
Impressãodeumselo .Ageufalade Zorobabel comosendo o selode Deus.
Segunda Visão:
Zacarias quatrocornos (chifres) que
dispe rsar amJerus alé m.O s quatrocornos
eramquatro reinos (Ass íria, Babilôni a, Egi to e
Zacarias Pérsia),todosv iriam a cair por tere m
entre520a.C.e500a.C. destruídoJerusalém.
Terceira Visão:
um jovemcom umcordelpara
medirJeru salém. Esta éuma visão
encorajadora sobr ea segura nçadeJer usalém.
Zacarias pregouà comunidade rest aura da,
Ojoveméforçadoasuspenderamediçãoda
exat amente na mesmaépoca queAgeu.O
cidadeparaqueseusmurossejam
povovoltarado exíli o, encontrandouma
enorme tarefaà sua frent e: casasa serem reconst ruídos, poisDeusserá ummurode fogo
ao redordelapara prot egê ladasnações
const ruíd as, muros para leva nta r,campos
vizinhas.
para serem arados, flo rest aspara limp ar,
Quarta Visão: Josué, o sumosacerdote, em
estr adaspara const ruir e umtemplo aser farraposdiantedo Senh or. Esta éumavisão
edificado,tudoemfacedeforteoposiçãodo descr itiva da graça de Deus.Jo sué nãoé
povoque se estab elece ra naterr a depoisde digno deestar na pres ença de Deus, usan do
osjudeu stere m sid o lev adospara ocative iro. ostraposdo mérit opróprio. Sata náso
Ageu seconcentr a em encorajaro povoa acus ouefoi sile nciadopo r Deus,quefornece
recon stru iro templ o, enquantoZacarias roupa sadequad as àsua divinapresenç a.O
prega sobre quest õesgerai s.O seulivro pontoéclaro:sóDeus po de nostornar
consi stede umacurta introdução, oitovisões apres entáv eisnas cortesdo Céu, por um ato
euma coleçãode vári os pronu nciamen tos degraça emiseric órdia . O Messi asquevirá
durant e um extens op eríodo detempo. émencion adoem 3.8como "o Renovo".
palavr as:"Ao trabalhodeDeu s,feitoà mane ira Pastor,rejeitadopeloseu povo, vendido por
de Deus,jamaisfaltará o suprimentode Deus." trinta peçasdeprata, entrandoemJ erusalém
Sexta Visão:
um rolo voador. Esta éuma emtriunfosobreumjumentoe,finalmente,
declaraçãopúblicadequeospecadosde lamentadocomo umfilhoúnico. O Novo
Israelserão castigados . Ela mostra que mesmo Testamentovêtudo isto cum prido emJesus
na comunidaderestaur ada, o pecado cont inua Cristo.
sendoum problema enecess ita ser
considerado. A mensag em básica de Zacariasrefer eseao
Sétima Visão,
um cestovoador. Esta visãoé cumprimentodav ontadede Deus. Deus,o
basicamentea mesma quea anterior.O cesto, SenhordosExé rcitos,tem ocontroleabsolutoda
quandoaberto,revelaospecadosdanação. vida eda História. Pormeiode símbolos,
Elessão removidosqua ndo duas mulherescom imagenseafirmações,Zacariasdeixaclaroque
asascomoasdecegonhaslevamocesto nunca precisaremostemer se estivermos
embora. Isto mostratantoa presençado obedec endo àvontadedivina. Deussabeo que
pecadonacomunidadecomoofatodeque fazetemo completocontroledetudo.O
Deus pode perd oálo, remove ndoo para Messias (Jesuscristo)vi rá para representar Deus
sempre. ecumpriravontadedeDeus.Daprimeiravez
Oitava Visão:
quatrocarrosentremontesde viráemfraqueza,masdepois,comosoberano
metal. Esta visã oobscur afala da certezada Juiz.
vontadede Deusser cumprida.Os montes
represe ntama força dosdecretos de Deus,eos Esboço
carros,osagentesdivinosmedianteosquais
1. Introdução 1.16
Deus realiza osseuspropósitos.
2. Umasériede oitovisões1.76.15
A coleçãodasdiver sasvisõ eséimportant e por
se referiremao Messias, quevirácomoo Bom
3.Váriosoráculos 7.114.21
Malaquias
refugiadoschegara,e figur as not ávei s como
Esdrase Neemiasestav amtambém em cena
Nem tudoiabem na naçãode Israel.Prá ticas
Malaquias
pagãseoutrasbastantequestionáveiseram
entre450a.C.e425a.C.
comunsna terra. Havia indiferença religios a,
cobiça,corrupção noscírcu losgover nament ais
Este livro, comoasprofeciasdeA geu e ecasamentoscom mulheresestrangeiras(o que
Zacar ias ,édirigidoà comuni dade
À direita: Estascasasfazemparte de umamaquei
restaurada de Isra el, massurgi u decomoJerusalémdeveriaserdepois dc
consi derave lmente maistarde. Outra leva de reconstruçãodoTemplo.
AntigoTes tamento 23 9
242 Síntesedos Livrosda Bíbl ia
1 Esdras Tobias
Esta narrativa histór ica comparase àde três Esta éuma história curta e fantasi osa que
livros d o Antigo Test ament o: 2 Crônicas, descreveocuidadodeDeuspelosseres
Esdras e Neemias. Em 1 Esdras, um longo humanosindividualment e. A hist óriatem lugar
trech o quenão seencontranoA ntigo duranteo cativei roe se refer ea Tobi as,que
Testa mentorefer ese à determ inação da ficaacidentalmentecego,easeufilhodo
maiorf orça domundo (3.1 5.6).As for ças mesmonome.Tobia sora para quea morte
mencionadassão ovinho , orei, asmul heres venh a,enquant o uma jovemcham ada Sara
eaverdade, send oque esta últimaé pedeparaserlibertadodemônioAsmodeus.
declara da aforç amais poder osado O demôn iom ataraset enoivosseu s,
Uni ver so. O res tante do material em 1 Esdras exatamentena noit edo casamento. Deus
não difer e signi fica tiv amentedo Antigo respondeàsduasorações, enviando oanjo
Testamento. Rafael, o qualtoma forma humana,sob o
nomede Azarias.Tobiasse junt aa Azarias
numaviageme,seguindooconselhodoanjo,
2 Esdras guardaocoração,ofígadoeofeldeum
Esta obra compostaéumlivro jud eu peixeap anhad o norio Tigre .Tobiasmais
esse nci almen teap ocalíptico (em algu ns tardese casacomSara ,queimando o
pont ossemelh ant ea part esde Daniel ) com coraçãoeofígado do peix ena noi tede
adiçõescri stãs. O núcle o do liv roconsi stede núpcia s, para expulsaro demôn ioAsmodeus.
setevisõesexperim entadas por Esdras e Aovoltarparacasa,Tobiasungeosolhosdo
superf icial menteexplicadas aele peloanjo pai com ofelretirado do peixe,restaur ando
Uriel .Asvisõ estr atamde Israel ,do fimdos lheavisão. Deusse importa conoscoe
tempo s,da aurorada era da salvaçã o,da respondeàsorações,esta a mensag em do
vida apósa mort e,da eleição, deJe rus além, livro.
deRoma,doMessias,dojuízoeda
eternidade. O tema const ante de 2 Esdrasé
Deusnocontrol e da hist ória edesti no
Judite
human os. Nã o dev emos , portanto, olharas Judi teé um relat ofictíci o dosatos de uma
aparências, mas as realidadesinte rio res, que heroína parasalvarse upaís.D epois do
realmente governam a nossa existênci a. Se avançodoexérc itode Nabucodonosorsob re
fizermos isto, jamais nos desesperare mos, Israel,Judi tevaiao acampam entodo ini migo
poistemoscons ciênc iade que Eleéo ese oferece para contarsegredo s mil itares.
Soberano Sen hor. Usandoseu senca ntos e a intel igência, ela
ganhaaconfi ançado gene ralde reduz ida. O mate rialadicionadocont émo
Nabucodonosor e asó sco mele, nu m sonho de Mardoqu eu, odecreto do rei,as
banquete,corta lhe acab eça. O exér cit o oraçõesde EstereM ardoqueu ,a conv ers a
inimigo (chamado erradamentede assírio) de Estercomo rei, apermissã od ada para
retira se, enquantoJudite eos jude us se que osjudeusse defendess em ea
alegram, louvandoa Deus. int erpr etaç ãodo son hodeM ardoque u.
Ad ições
/
a Ester SabedoriadeSalomão
Esta é umaco leção de seispassagensque Esteénaverdadeumlivroimportante,uma
ampliam signi fica tiv amenteo livrode Ester. A coleçãode sabedoriajudaica proverbi al.Ele se
maioria doserudi tosconside ra as adiçõe s baseia emidéiasd o Antigo Testam ento, mas
como materi alescrit o post erior mente, para tambémnafilosofi agrega. Incluiterminologia
suplementar Ester. Mas alguns romanist as platônicaeestóica.Olivroéessencialmenteum
consi deram srcinal aversãoam pliada, apelo àbusca dasabedoria,com aprome ssa
sendo oatuallivrode Esterumaversã o degranderecompensaparaosquea
24 4 Síntesedos Liv rosdaBíblia
Baruque
Estelivroéatribuído a Baruque ,ajudantedo
profetaJeremias, econsistede disc ursos
breve s, orações, confi ssões, consolo,
encorajamentoe lament ações, dando a
entende rquedata do Exíli odo séc ulo VI a.C.
Umaféprofunda em Deusse dest acaem
IP— todo o livro, mostra ndo que podemos
alegrarnos, mesmodurante ashoras mais
negrasdocativeiro.
pelofogo,A zarias,emoração, exalt a a
Epíst ola deJeremias Deus,queéd igno detoda honra e
reve rênci a.O cânticodostr ês moços é um
Este conciso livroé supostament e umac arta longo hin ode louv or,bend izendoa Deus por
escr ita peloprofetaJere mias aosexilados na
BabilôniaduranteoséculoVIa.C.Acarta tudoque Elefezeinstigandotodaa criação
a bendizero seu nome . Lembra ndoalgun s
delataa idolatriae enfati za anecessid ade salmos,essascurtasoraçõessãocomoventes
daverdadei raad oraçãoa Deus. e poderosas.
Adições
/ a Dan iel Susana
AOraçãodeAzariaseoCânticodosTrês Estaé ahistóri ade umajove m ebela mulher,
Hebreu ssãoinseri dosnolivrode Daniel fal sament e acusada dea dultéri o por doi s
entre3.23 e3.24 .A pesarde estarcercado anciãos d o povo, cujo savançosela rejei tara.
24 6 Síntesedos Livros da Bíbl ia
OracãodeManassés
/
Esta curtaoração, quedá a entender sera
referi da em2 Crônicas33.18,19, exp res sa
louvorao Senhor econfissã o de pecado s,
pedindo a miseri córdi a de Deus.
Dias de Festa Judaicos [VejatambémoCalendárioJudaico,p.22)
Novo Testamento.
Evangelhos
evangelho
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C
Novo Testamen to 251
Mar de Quinerete
Monte Carmelo
Monte Tabor Rio Jarmuque
PLANÍCIE DE JEZREEL
GRANDE MAR
§ Monte Gilboa
I'
§
RioJaboque
S
È í2
§
£
£
Mar
Rio Arnow
Monte Haläk
DESERTO Ribeiro de Ze'rede
NovoTes tamenfo 255
Lucas
c. 65 d.C.
sociais.Ele descreve ,com simpatiae interesse,o necessidadeestá conv idado a iraJes uspara
lugarqueasmulheresocupavamentreos sersalvo.
seguidoresdeJe sus.Também percebe que o
fato deJesusaceitar asmulheres contrariava
algumas regrasda época.Jesu snão temia 1. Prólogo 1.14
estabelecernovospa drões, especialmentepara 2 .0 nascimentoeinfânciadeJ esus 1.54.13
quemnãoeratratado comjus tiça. 3 .0 ministériodeJesusnaGaliléia 4.14
Finalmente, Lucaspreocupase em mostrara
9.50
dimensão universal do evangelh od e Cristo.
4.AviagemdeJesusaJerusalém 9.51 19.27
Mateustambémdemonstraomesmointeresse,
5. Entradatriunfale últimasemanaemJerusalém
masfala como judeu. Lucasfala como gentio, 19.2823.56
mostra ndoqueo Evang elho é paratodos
ó.Aressurreiçãoeasapariçõespósressurreição
homens, mulheres, escravos, livres, judeus,
deJesus 24.153
gentios. Desse modo, quem tiveralguma
Nero
5468d.C. At25.2125;
27.1;28.19 César Pauloapelouaeledurantesua
prisãoporFélixeFesto.Decapitou
PauloecrucificouPedro.
João pros segu e, recapitulandomuit osfat os esper ança, consolo, Deus, Céu ealegria, nos
também consta ntesdos outr ostrês evangelhos termo s mais pesso aisimagináveis. E um dos
mascom uma inter pretaçãoespecial ,que trecho s maispopulares da Bíbl ia,contendo
extraideles um sentidomais profundo. Ele palavrasfamil iarescomo "Eusou o caminh o,
reg istraalguns inc iden tesnão menciona dos ea verdade ,eavida" (14. 6)e"Ninguém
pelo soutr os. Um grande númer ode histórias tem maioram ordo quees te:ded ar algué m a
deveri a est arcirculando na época,eJoão suavida pelo sseu samigos" (15. 13).
afirma que,setudo queJes us fezfoss e TemasTeológicos
escrito,seria difícil encontr arespaço Ao esc rev eroseu evangelho ,além de nos
suf iciente nomundo paratodosos livros a daralgunsfatosbásicossobreavidade
resp eito dEle (21.25). Jesus,Joã o tentaco municar váriascoisas.
Uma seçã o especi aldeste evangelho,os Primeir amente, queJes us é Deus. Muitos
capít ulos 14 17,não tem paralelo nos naquelesdias (enos nossos também!)
sinóticos. SóJoão con témo trec hoconhecido duvidavam disso.Jes us era,e continua sendo,
como "o dis curs o no cenáculo' ',ondeJes us o Deuseternodo Uni ver so, junt amente com o
fala sobr evida, espiri tuali dade, oração, Pai eo Espír itoSanto.
Mo delo dotemplode Herodes,Jerusalém.
Porúltimo,Joãoenfatizaorelacionamento
5.Amorte,ressurreiçãoeapariçõesdeJesusaos
íntimo entreJe suseseu sseguidores . Eleéo bom discípulos 18.1 -21.25
DistânciasentreCidadesImportantes
doNovoTestamentoeJerusalém
M---------------- 57 km
Nazaré
112k m •
GRANDE MAR
Emaús
12 km
JERUSALÉM
Hebrom
160 km até 40km
o Egito
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Atos
26 8 Síntese dosLiv rosda Bíbli a
Evangelhode Lucas, nosfala deJes us edo Lucasprocura demonstr arqueelesnão se
estabel eciment o do Cri stiani smo pela sua opunham um ao out ro; pelocontrário,
morteeressur rei ção. O segundovolu me,o concordavam noponto básic o,a sabe r,se o
livr ode Ato s,começa coma ascens ãode indivíduo nec ess itava conv erter seao
JesusaosCéus ea divulgação do Evange lho ju da ísm o pa ra torn ar se cri stã o. Am bo s
ap artirdeJeru sal ém,chegando fina lmentea diziam queisso nãoera nece ssár io, assim
Roma, onde olivrotermin a. Nã o se sabese como oresta nteda igrej a.
Lucaspretendeu ou não escreverumterceiro Fina lmen te, Lucasqueriatraçar o progr esso
volu me,que cobriria avida dosapóstolosat é do Evangel hodeJerus alé m atéa Síri a,Ásia
ofim. E possívelque nãotenha v ivido para Menor, Macedônia e Gréci a (Eu rop a)e, em
completara obra, mesmoquefos sees ta a últimolugar, Roma. (Ve jaosmapas naspp.
sua intenção. 26972). O dese jodePau loeravero
Asrazõespara Lucaster escri too livr ode Evangel hoalcanç artodosospovos, eest a
Atosnão são dif íceisdedescobrir . Elequeria era a realização dosse us sonhos. E irôni co
apresentar osfatos sobreo novo movi ment o. queeletenha ido para Romacomo
Muitas infor mações erradasesta vam prisi oneiro, maso apóstoloviu a mãode
circula ndo, e Lucasqueria corrigirquaisquer Deusemtudo.Seu desej o era irpara Roma,
falsas impressõ esque pudes sem terse dequ alquerjeito , ees sefoi o método
propalado. escolhidopo r Deus. Paulo, o prisi oneiro,
Elepo de tambémterdesejado mostra ra pregouentão aliberdade em Cris to.
Teóf ilo aquemo livro éded icado que O liv roclaramentese divide emduasparte s,
este,com o oficial romano,nada tinha a a primeiratratandodosevento semJeru salém
temerpor partedo Crist ian ismo. E certo ecercanias(1 .11 2.2 5) , ea segunda ,da
queaconteceram algun s problemas nos divulgação do Evange lhoa partirdes sa
lugar esem queest esurgia , masa falt a não cidade (13.128.31 ).
TemasTeológicos lembr avam mui to bem. Haviatambém um
A pri meiram eta dedeAtosenfatizaalg uns enfoque espec ial sobr eo juízovindouroeo
pontosteológicos importante s. A mensa gem fim doste mpos .O juí zoviria mai scedo
está ancorada no AntigoTest ame nto, porqu e doque a maioria esper ava, coma
a pregação se dirigiaprincipal menteaos queda deJer usa lém em 70 d.C. Para
jud eus . Ha vi a tam bé m um a fo rt e ên fas e à ter minar ,éfeit o um chamado urge nte ao
mortee ressur reiçã o deJe sus. Este ponto arrepen dimentoeà fé.
podia sernaverdadeacentuado,por se Na seg und a met ade do livro, no vo s
tratarexatamented o local onde os eve nto s disce rni mentosteológicos são
ocorr eram eporqueaspess oas dali os acresce ntados. Em vis ta deo Evangel hoter
Segunda Viagem Missionária de Paulo
ultr apassado as fron tei rasda Pal est ina , o prec isa sertambém atendida.A igreja não
acompanham ento dosfié isé enfatizado. é um lugarondequalquer um podeser
Isto era neces sári o para ocresciment o da qualquer cois a,ou onde uma únic a pes soa
igr eja. Não bas ta pregaroEvangel hoeir gover ne desp oti cament e. Na igr eja, o
embora; é importantecerti ficars e deque as Esp íritode Deusdirigeavida e aadoração
necess idad escontínuas da igreja sejam de maneir a ordenada, atra vésde est rut ura s
sat isf eit as. Sua est rut ura organizac ional organizaci onais apropri adas.
Esboço
1.OsprimórdiosdaIgreja 1.1 2.47
2.O EvangelhoemJerusalém 3.1 7.60
3.Propagaçãodo Evangelhoem Samaria,JopeeAntioquia 8.1 12.25
4.ViagensmissionáriasdePaulo 13.121.16
5. Prisãode Pauloeviagem a Roma 21.17 28.31
Epístolas(Cartas)
católicas,
| 27 4 üíntesedo sLi vrosda Bíb lia
são bel iss imamen tedetalhados nocapítulo 8. a História, masespecialmente em Isra el. Isto
Doi spontosbastampara resumi ro todo. fezsurgi ro problemada razão,onde Deus
Primeiro , Deus nuncad eixa de amarnos. parececo locarcertaspess oasde lado.Paul o
Na da na criaçãopodesepar ar nos do argumentaqueesteéapenasumdilema
Sobera noda cri ação (8.37 39).Segund o, aparente. Na verdade,sóos crentesem Israel
Deustem poder parafazer comquetodasas eram realmente Israel, eos crent esemJes us
coi sas colaborem para o nossobem (8.28). conti nuam agora, como Israel espi rit ual. Isto
N ão se pode explicarexatamentecomo Deus nãosignifi ca, poré m,que Israel tenh a sid o
fazisto ;mas, porser Deus, Elepode, e
N ovo Testament o 277
Esboço
1. Saudações 1.17
2 .0 mundointeiroépecador 1.83.20
3 .0 fatoda salv ação 3.21 5.21
4.Aplicaçãodasalvação 6.1 8.39
5. Israelea Igreja 9.111.36
6.Diretrizesparaocrente 12.1 15.33
Moeda mostrando um navioromano.
7.Saudaçõesfinais 16.127
exercido s (capít ulos 12 14).E uma lista igual mente importa nte. Nã o éde hoj eque as
parcialdosdons queo Espí ritodistri buientr e pes soa stende m ad uvidarda verdadeque os
oscrente s, mostrando o seu uso constr utivo . cristãosdizem sobrea ressurreiçãodeJes us.
Pau loen fati za o moti voquedeve subli nharo Isso também acontecia nos diasd e Paulo. Ele
usode qualquercoisaque Deusnosdá:o achou nece ssár iodefender adoutrina da
amor(capítulo 13). Se pos suísse mos toda a ressurreiçãofísica de Cristo . O fato deJes us
intel igênciaou forçado mundoe não termorrido eressu sci tad oéo fundament o da
agíssemoscom amor, nada ser íamo s. fécristã. Baseado nisto, temosa esperança
O debate sobr ea ress urre ição (capítul o 15) é da eternid ade.
NovoTes tamen to 279
uma enormequantia em dinhei ro,ofertada O capítulo2 pross egue como tema,
pel osadorad oresde Arte mis. Um sermã o ampliandooparaexplicarcomojudeuse
comovent eé registr adoemAtos 20.1738, no gent iosest ãoago ra reunid osemCrist o.
qual Pauloen corajaosanciãosde Efesoa Barrei raalguma devesepararosse res
permanec erem nocaminho do Senhor.A huma nos ;todossãoiguaisdiant e de Deus. O
cartaétambém um belíss imoretrat odo amor não disc rimin a, masabençoa livreme nte
missi onár ioPaulo ese uam orpela igre ja. oobjet oda sua afei ção.N o capít ulo3, há
A Cartaaos Efésiosfoiescri tapor Paulo pert o uma ênf ase ao evangelho de Pauloesua
dofimde suavida,q uando se achava ligação ao mist éri ode Deusemse utodo.As
prisioneiroem Roma . E importante terem riqueza sde Cri sto ,que não podem ser
ment ea serenida dee a paz des ta carta. O sondad as,estarãoao nossodisporse nos
sen timent ode calma expr esso por Paulovinha voltarmos para elaseas tomarmos.Assim
da pres ença do Senhore nãode procedendo,o indivíduoentra noamorde
circunstância s externas . A carta Cris to, comumconhecimentoquevaialém
prova velment e pretendiaser uma circ ula r, daspalavraseda experiência. Conheceréo
passa dade igrejaem igreja paraensinar a bas tante. Oscapí tul os4 6 contêm
todos. ensinament ossobre a vida crist ã: casamento,
família ,tentação, ira , servi çoe confl ito
Temas Teológicos
espi rit ual. Em tudoist oa solução éconhecer
Efésios ressa lta vários pontosteológicos,
melhoraCrist ona prátic a.A oração setorna
tratandoprincipalmenteda natur ezada
umachavepara obterav itóri a sobr eo
salvação eda vida cristã .O primei rocapítulo
pecado,o mal, Sata násenosso próprio “eu”
enfat izaa natur eza abrangenteda salvaç ão,
inconstante.
em uma dassen ten çasmai slongasda Bíbl ia
(1.314 ;algumasvers ões a divide m N. T.).
Pau locomentao eterno propósit ode Deus.
Esboço
Deusplanejou, executou,sus tém edirige a
1.Anaturezagloriosadasalvação 1.123
nossa salva ção.A únic a razãod ada à 2.Aunidadedetodososquecrê ememCristo
eleição de alguns,p ara seremsalvo s,é o seu
2. 1-22
amor. Das profundezasdo Serdivino ,
3 .0 mistériodoamordeCri sto 3.121
derr amou sea com paixão eagraça que
4. Anaturezadavidacristã 4.1 6.24
res ultara m na salvaçãodaquelesquecrêe m.
Autor: Paulo o nossoPai cele stia l,n ão preci samostem er.
Deustemtudo sobcontrole,e,quertenhamos
Dat a:c. 60 ou61 d.C.
farturaou necessi dade,po demos vive r
conte ntes (4.1 12).
Pauloes creveuda prisão emRoma aCarta aos Paulosalienta,igualmente, ac erteza de que
Filipenses. Elevisi taraa cidad e durantea sua Deus,quecomeçouaobraemcadacrente,irá
segundaviage m mission ária, como descritoem complet ála. Haveria razão paradúvidasse
Atos 16.1140 (vej aomapanap.270).O esseaperfeiçoamentofossedeixadopornossa
apóstoloforabemrecebidoali,atéexpulsaro
demôniodeumajovemescravaqueganhava conta; mas, como Deusjamais nosabandonará
oudará umfardo acimadas nossasforç as,
dinheiroparaoseudonoprevendoofuturo. entãopodemosvencer(1.6). Isto nãosign ifica
Pauloeseucompanheiro,Silas,foram quedevamosficarsen tado sse mfazernada.
espancados e presos. Umterremoto abriu as
portasdacela,maselesnãofugiram.Como Relevode umg ladiador , Éfeso.
resultado,ocarcereirofoiconvertidoaoouviro
Evan gelho . Paulous ousua cidadania roman a
paraganharaliberdadenodiaseguinte.
AcartaescritaporPauloaosamigosem
Filiposéumadas maispessoais do Novo
Test ament o.Ela nãocom eça com aa firmação
costumei rade autoridade ("Pau lo,
apóstolo..."),maspo r "PauloeTimóteo,serv os
deJesusCristo".Otemadolivroéaalegria
noSenhor . Paulofala nada meno sque oito
vezessobrecomodevemosalegrarnosapesar
dascircunst ância s (1.18 ; 2.17;2.18; 2.28; 3.1;
4.4). E importantelem brarque Pauloesta va
pre sonaocasião, com poucaesperan çade
sersolto, virtual mentesó, cansado por caus a
do seuministéri ode pregaç ão esem dinhei ro.
Como énotá velque oapóstoloenfa tizea
gratidãoea alegria quedeve moste r! Ele
Ruínasda antiga Filipos, Macedônia.
Cabe nos operar a nossasalvação comtemore sed obrará etoda língua confessa ráqueJes us
tremor(2.12),avançandoemdireçãoaoalvo CristoéoSenhor.
do chamado superio rde DeusemCrist o(3.14). OvalordaoraçãoéenfatizadoporPaulocomo
Outro pontoq ue Paulores saltaéo Céu, que o meio de livrarse real mente da ansiedade(4.4
aguarda ocrent eapós amort e. Elenãoes tá 7).Apa zde Deusviráaosquese oferec ema
sendo mórbido,mascompreen dequetodos Eleem simplesentrega. Paulodesi stiude tudoo
devemenfrentara morte,maiscedoou mais mais,disseele,afimdeconhecerCristo,o
tarde.Parao crente, a mortenão deveser poderda suaressur reiçãoeacomunhãocom o
motivodeterror(1.21). Morreré lucr oporque seu sofrimen toe morte (3.10).
estaremosentrando na presençadeJes us,que
nosamouedeuasuavidapornós.Paulonão
sabianaocasião,masde ntrodepoucosanos Esboço
Colossenses
Paulo
60ou ó l d.C.
Deus,é tornarno s pessoa s melhor es. Como maridosefilh os;temasde oração, purez a
cri stã os, temostudoque preci samospara pesso ale liberdade cri stã .
viv er. Cris tonos libertoude todasas forças
malig nas, está sent adoà dest rade Deuse
deve mospensarna scoisa sque são decima Esboço
enão nasquesãoda terr a (3.1 4). 1.Saudaçãodeaberturaeoração 1.112
Apráticasucedeàdoutrina,eambas,em 2.Ensinocristológico 1.122.15
algunscasos,se mistu ram. Os pontossão:
3.Implicaçõespráticasdacristologia 2.16 4.6
comoviveravida cri stã ;como terpa z
4.Comentáriosfinaisedespedidas 4.718
pessoal ; comentários sobre ospais, espo sas,
Cri sto .O apóstolosabia comoera dif ícil Pauloocupa aúltima partede suacarta
permanecerfiel , espec ial menteem meio à discu tin do um malen tendi do graveque
fort e persegui ção,e estava profu ndamente surgir a sobrea volta deJe sus. E difícil saber
gratoa Deuspela maneir a comoele s exat ament e o problema, masele
continuavam firmes emseu compromisso. evidente mente assumi ra duasfaces. De um
Paulolembrouos de queJe sus nãosó nos lado, algu nsficaramconfus ossobre quemiria
livro u dos nossos pecados, masnos ben eficia rse coma volta deCrist o, supondo
resguar dará detodo mal quando vol tar . quesó osvivos seriamincluí dos assim, os
A carta pross eguenes teteor, falando sobre o que morre ssemantesde Elevoltar seri am
mini sté rio do apóstoloede comoiam as simp lesment edeixados de lado. Dooutro ,
cois asem sua vida. Eletambém fora estava m aquel espreocupados coma idéiade
persegui do e, portant o, compreendia oque quandoCristo voltaria, chegando ao ponto
dea bandon arseu sofíci osetorna rs e um
ostessalon icenses estava m enfrentando.
Outro s havi am sofri do igua lmente por Cris to, peso paraa igrej a. Paulo corrigees ses
em especi aloscren tesda Judé ia (a terr ade prob lemas, epass a adestacarofato davolta
Israel). Nunca foifácil sercri stã o,era oque deCrist oe oque istodeveriasignifica r para
Paulodesejava compa rtil har com aquel es nós. Estaéa certezaque irá encerraraera
novo sseguidores do Senho r. Elefalou de presente, trazendoconsolo para os cri stã ose
maneir a muit o pess oal ,afirmando que o seu juí zo sob re os inc réd ulo s. Deve mos viv er com
cuidado poreles era comoo deumaam a,ou expect ativ a,alegria ecoragem àluzda sua
ode um pai porseu sfil hos . Emtudo havi a a ocorrênci a em bre ve.
inte nçãoprática deajud arostess alo nicens es
avivermelhor.
Um problema especi al rel ativ oao casament o
Esboço
eàsantidade pess oal havi a surg ido, ePaul o
1.Sau daçõeseexortaçõesdePaul oaos
tra taespecific amentedo cas o.O mundo
tessalonicenses 1.1-2.20.
antigoera notori amente negli gentenes sas 2.AleqriadePaulocomasnotíciasdeTimóteo
que stões, criando grave s probl emas para os
3.1-13
quetent avam mante rsua svida sem orde m.
3.Tratadasasquestõesmorais 4.1-12
Paulolhe sgarante que , com agraça ea
força de Deus, eles iriamvencer as tentações
4.AvoltadeCristoeodiadoSenhor
4.13-5.28
eobstáculos ao cresciment o crist ão.
ress urre ição deCrist oestãonocentroda O material prátic o dest acarta cobre duas
nossafé.J esus poderia terpermanecido para área s,a vida públicada igrejaea exi stê nci a
sempr ecom o Paiem suaglória eter na,mas pri vada.O mate ria lsobr eavidada igr eja
NovoTestamento 299
quetodoste mosnecessid adedeordem e adúl ter os.Tud odevesercoloca do no seu
disci plina .Assi m como umacasa ouum devido lug ar, sob ao rientaçãodo Esp íritoe
negócio nãofuncionambem semchef ese com uma ati tude de humildad e.
regulamentos, a igreja precisaterosseus
líderes, guiados pelo Espír itoe respo nsáve is
1.SaudaçãoetarefaparaTimóteo 1.120
diantede Deusedo povo.
O mate ria ldedicado òvidacri stãabrange,
2.Oslíderesdaigrejaeaadoração 2.13.16
naprática, os relaci onamentoseato s
3.Regulamentosgerais 4.116
4. Regulamentose instruçõesespecíficos 5.16.10
human os. Há material sobr efilh os, pais,
marido s,mulhe rese servos.Há també m uma 5.TarefafinalparaTimóteo 6.1121
306 Síntesedos Livros da Bíblia
ousadamentedotronodagraçaeencontrar
nElesocorro nasnecess idades .
1. Aglór iaea superioridadedeCristo 1.1
Quarto, Hebre usenfati zaqueé preciso
4.13
persev erar.Efácildesisti reca irno deserto,
comofizeramospatriarca sdeantigament e. Isto
2.0 novosacerdóciodeC risto 4.148.13
não deverepet irse,e não se repetir á, seo povo
3.Contrasteentreovelhoeonovo 9.1
de Deusnão desanimar.
10.39
Quinto,o escri torexalt a asglóriasda fé eos 4.Aglóriadafé 11.140
quea prati caram.O capítul o 11 éum ser mão 5.Avidadefé 12.113.25
308 Síntesedos Livrosda Bíblia
Tiago Tiagoestavacomparandoaverdadeiraea
falsaespirituali dade,a primeira chamada por
elede"religiãopura"(1.27).Eladeveproceder
Tiago
do coraçã o, sercompreensiva e manifestarse
c. 4548 d.C.
ematos positivos.A verdadeiraespiritualid adeé
aféemação. Serouvi ntesda palavra,enão
O livrodeTiago foiescri to pelomeioi rmão de praticant es,significa enga nar a nós mesmos
Jesus. Durant ea vida deJe sus,Tiago dera (1.22). Devemos com binara nossaprofis sãode
mostrasevidentesdedúvidaquantoàs fécomumaevidênciaclaradanossa
reivindicações dEle; mas,dep oisda sua trans formação. Tiago passou bastante tempo
fort eap oio desde o começo.Ped roera Terceiro, Pedroocu pou muitoespaço em seu
clarame nteuma rocha ,da qualdependia o livro,falandosobrecomoviverdemodocristão.
crescimen toda Igreja.Pedronemsemprefoi, no Devemoscompreenderquenossotemponaterra
enta nto, umarocha.Sua nega tiva ao Senho rna écurto ;nossasvidassãocomo aervaque
crucificação, assim como a discussãocom Paulo murcha.Deaco rdocom isso,devemos
(Gl2.111 4), mostramqueo seuzelopodia permanecerfirmeserecusaraconformaçãocom
esquentareesfri ar. Depoisda mortee ospad rões destrutivosda era emque vivemos. É
ressurreição deJesus, Pedroexerceu o seu fáciltornarsecomo osdemais, masépreciso
minist érioemJerus além efoi depoiso brig ado a resistira essa tentação. Qu an do surgem
viajar ,tendoa caba doem Roma,ondeveioa perseguições, devemosestar prontosa sofrer,
serm artirizadoduran teo reinadodeN ero,em comoJesussofreu. Ele deixou um exemplo para
algumaépoca entre64 e 68 d.C. Esta carta seguirmos (2.2125).Q uan do Satanásataca,
devetersido provavelmente escritap or Pedro devemosresis tiraele pela fé,saben do que,se
durante aquelesdias difíceis. recusarmosa sua oferta, eleseafastará de nós
(5.8,9). Devemoslançar todo cuidado e
ansiedadesobreaquElequeseimportaconosco.
O livrode 1 Pedrocontém várioste mas.
Qua rto, Pedro inclui instruções específicasaos
Primeiro, Pedroq ueria que osleitor esreflet issem
maridos,mulher es, servose crentescomo
sobreagrandiosidadedasalvação.Temosuma
cidadãos. Suas palavrasgiramao redordo
herança reservada nosCéus.Elanão murcha, é
compr omiss odeam ormútu o, comaidéiade
imutáv ele protegida por Deus.Senosfor
tornaravida melhor para todo s.Fina lmente,
pedido quedeixemo sest avidaterren a,ist onão
Pedroescolheoslíderesparaserem
tem importânci a em comparaçã o comaglória
admoes tado s.O squedesempenha m a
queseránossa . Senão nospedirem para
supe rvisã odevemcompreenderqueseacha m
morrer pela nossafé,vale a pena,então,viver
sobaautoridadede Deus.N inguémésuperi or
porela. aninguém,estamostodos sujeitosa Deus.Todos
Segundo , Pedroenfatizaa nece ssid adedo
devemosreves tirnosde humildade, porque
crescimen toespiritual.Q uan do nostornamos
crentes, somosco mo crianças necessitadasde Deusresisteaossoberbosedágraçaaos
humildes.
umaalimentaçãosimples.Amedidaque
crescemos, precisamosde alimentos mais
substanciai s. Os crentescrescem , alimentand ose 1.Naturezada nossasalvação 1.121
deoração, meditação , leitura da Palavrade 2.Crescimentocomocristão 1.222.10
Deuse comunhão. Seriaótimo setodos 3.Instruçõesparaavida cristã 2.113.22
pudéssemosobter instant ânea perfeição, mas
4. Exortaçõeséticas 4.119
não éassim.É necessár ioesforço, tempo e
5.Admoestaçõesaoslíderesdaigreja S. 114
paciência para crescer.
312 Síntesedos Livrosda Bíblia
1,2,3João
João
c. 9095 d.C.
necess idad e deviver como cris tão ecomo pess oanão nomeada, a que m elechama
isso funci ona na prát ica. Deve mosreconhecer "senhor a eleita" .João diz basic amenteduas
nossa necessidadede Deus;cum priros seus coisasa ela:
mandamentos, amar os outrosser eshumanos, Primei ra, enfati za a necess idad ed o amor na
resistiràstent açõesdo mundo ,da carneedo vida cri stã.Semam ornão conhec emos a
diabo; resistirao pecado e provaras Deus. Segunda,enfatiz a a necess idadeda
palavrasde qualquerpesso a queafirmeesta r doutrinacorreta ede estarem guarda cont ra
falando averdade.Joãoenfatizaa os que rej eitam averdade.
importânciado amor .Deus é amor, e osque A terce iracarta deJoãoédirigida a um
sab em como amar da maneir a cert a presbí terocham ado Gaio. Tratase de uma
conhec em verdadei ramentea Deus. O exorta ção prát icapara exer cer a
verdadeiro amor liber tae cur a. Deus envi ou hospitali dade, segui ra verdade,imitaro que
Jesusà ter ra para personi ficar e manif esta r ébom e resistirao queéerrado.
esse amor, afim deque, ao crermosnEle ,
poss amos terumamor seme lha nte como
garantiade queDeu sénos so.
João desejava ,também,queoscris tão s
percebam osperigosque os rodeia m. Tanta
1.Vivercomocristão 1.1-2.2
3 16 Síntesedos Livros da Bíblia
ter mosvelado s.O liv rode Apocalipsefoi sem pre.Com o Leão, defendeosquesão
també m escr ito para most rar o tri unfo do bem seuscom umcetro deferro e temautoridade
sob reo mal ea certe za daderrota de paraa briro livroque cont ém airade Deus.
Sat anás . Nunca deve mosesquec erqueo mal Elemesm oderrama aira sob reosque
sobr evi ve porque permi timo sque ele nos perseguira m oscristãos . Elederrota Satanáse
domine. Devemo s resistirsempre contra ele, suasforças, estabelecend o a sua justiça para
usand oo poder que Deus nosdá. Fin alment e, sempre.
o liv rofoiescri topara mostr arcomoé O fina ldo livroé umanotade grande
pos sívelvencermedianteo poder do conso loe encoraja mento. Depoi sdastrev as
Cordeirode Deus,que foimortoesurge vem a luz; depoisdo sofr iment ovema paz;
como um leãotriunf antedevorando os seus depoisdo trabalhovemo desc anso ;depois
A
Pesquisandoa
Bíblia
VersículoschavesparaaVidaCristã
in tro d u ç ã o 339
CompreendendoDeus 340
Co mp re e n d e n d o a Mi n h a R e la ç ã o c o m D e u s 341
Co mpr ee n de nd o Mi nh a s R e la ç õ e s c om o s Ou tro s 34 2
S u g e s tõ e s d e L e itu ra 344
Ín d ic e R e m is s iv o 346
C ré d it o s d a s F o to g ra fia s 352
il u s tra ç õ e s 352
3 22 Pesqu isan doa Bíbli a
GlossáriodeTermosBíblicos
Importantes
LeonMorris
Adoção
Trata-se do processo pelo qual uma pessoa, que não per
tence a uma determinada família, é formalmente nela
introduzida, tornando-se seu membro pleno e legal, com
todos os direitos e responsabili dades dessa posição. A prá
ti ca da adoção não era comu m entre os judeus, sendo m ais
difundida no mundo greco-romano. O apóstolo Paulo em
p re g o u o te rm o p a ra il u str a r a v e rd a d e d e q u e os c re n te s
receb eram a “li liação” na família celesti al; el es pod em cha
m ar Deus de “Pai” (Rm 8.15 ; G14.6). A adoção torna clar o
que a no ssa fil iação nos é conferida de m odo d iferent e da
de C risto, que é inerente.
G lossário de Termos Bíblicos Importantes 323
Aliança
A cordo solene, ta l com o o pacto entr e Jacó e Labão (Gn
31.44). O am or e a graça de Deus são m ostrados em sua
disposição para fazer alianças com o seu povo. Quando
Deus prom eteu a Noé que não mais destrui ria o mundo
com um dilúvio, fez uma aliança com ele (G n 6.18; 9.9-
17) . U m a aliança m uito i m portante existi a entre Deus e
Israel (Êx 24.1-8), descrit a no livr o de H ebreus com o a
“antiga aliança”. Quando o povo quebrou repetidamen
te essa aliança, Deus prometeu uma nova, baseada no
p e r d ã o e e m g r a v a r a s u a le i n o c o r a ç ã o d a s p e s s o a s (J r
31. 31 -34). Jesus inaugurou esta nova aliança com o seu
sangue (Mc 14.24; 1 Co 11.25).
Amor
Interesse bondoso de Deus pela humanidade. Todas as
religiões têm alguma idéia da importância do amor. A te
ologia crist ã enfatiza a i m portânc ia do amor, porque D eus
revelou que E le é amo r (1 Jo 4.8,16). O am or é tanto o que
Deus é como o qu e Ele fez, pois sempre age em amor .
O am or é uma realidade transi ti va — ist o é, exige um
objeto. Na Bíblia, o am or é descrit o com o pessoal (entre
p e s s o a s ) e d e s p r e n d id o (d e s e ja n d o o m e lh o r p a ra o u tr o s) .
Os cristãos vêem o am or de Deus no fato de ter enviado
seu Filho para m orrer na cruz a fi m de salvar os pecad o
res (Rm 5.8; Jo 3.16; 1 Jo 4. 10). Os crist ãos devem ser
conhecidos pelo fato de amarem a Deus e ao próximo
(Jo 13.34 ,35) . O seu am or não deve s er como o do m un
do (Lc 6.32,35). O amor se manifesta melhor mediante
atos e, na m aioria dos casos, deve ser i dentifi cado com o
que fazemos - em nossa com paixão e dedicação aos q ue
nos rodeiam, sem levar em conta a virtude do objeto (1
Jo 4.19). Nossas atitudes e comportamento amorosos
devem re fleti r o am or do cria dor. Jesus disse que apenas
dois mand am entos são necessári os para governar as nos -
324 Pesquisando a Bíblia
Apóstolo
Alguém “enviado”, geralmente, “um mensageiro”. No
N o v o T e sta m e n to , a p a la v r a se re f e re e s p e c ia lm e n te a
12 homens escolhidos por Jesus para estarem com Ele,
os quais enviou para pregar e expulsar demônios (Mc
3.14,15 ). O utros indivíduos, além dos 12 , usava m o títu
lo - por exem plo, Paulo e Barnabé (A t 14.14) . Os após
tolos foram figuras importantes na Igreja Primitiva (l
Co 12. 28), nom eados po r Cristo, e não por hom ens (Gl
1. 1) e testemu nharam c om autoridade o que Deus ti nha
feito em Cristo (At 1.22).
Arrependimento
En trist ecer-se e esqu ecer o pecado, um a fastame nto sin
cero de tudo que é mau. Isto é mais do que pesar ou
remo rso, ati tudes que indicam nada m ais que tris teza pelo
p e c a d o . O a rr e p e n d im e n to e ra e n f a ti z a d o n o s d ia s d o A n
tigo Testam ento (Ez 14.6; 18.30). Foi o prim eiro item na
p r e g a ç ã o d e J o ã o B a ti s ta (M t 3 . 1,2 ), d e J e s u s (M t 4 .1 7 )
e dos apóstolos (Mc 6.12; cf. A t 2. 38). Além do arrepe n
dimento, é necessário ter fé. Mas o arrependimento é
indispensável. O pecado deve ser definit ivam ente esque
cido.
Céu
H abitação de Deus (1 Rs 8.30) e do s anjos (Mc 13.3 2);
os crentes estarão lá no momento devido (1 Pe 1.4). O
N o v o T e sta m e n to u s a f ig u ra s s u r p re e n d e n te s p a r a e x p r e s
sar a maravilha e beleza do Céu (portões de pérolas e
um a rua de ouro - A p 21.21). Céu signif ica alegria pere
ne na presença de Deus.
326 Pesqui sando a Bíblia
Conversão
A to deci sivo no qual um pe cado r se afast a do seu peca
do em si ncero arrependimento aceitando a salvação ofe
recida por C rist o. A idéia da co nversão é a de virar -se. O
indi víduo est á seguindo um a estrada e com preende que
tomou o caminho errado. Nunca chegará ao seu destino
se continuar nessa direção. A pe ssoa então “ se vira”, o u
“é convertida”. Deixa de seguir na dir eção errada, e co
meça a andar na certa. A conversão muda o curso da
vida da pessoa do caminho errado para o certo, o cami
nho que D eus quer .
Cristo
Tradução do term o grego que signifi ca “ungido” ; “M essi
as” e da pal avra hebraica com o m esm o senti do. Nos dias
do Antigo Testamento, Deus ungia pessoas para determi
nados serviços, especialmente o rei (2 Sm 1.14; 23.1) e o
sacerdote (Lv 4. 3). Com o tempo, surgiu a com preensão de
que um “ungido” especial seria envi ado, o qual faria a von
tade de D eus de m aneira muito particular (Dn 9.25,26). Este
Escolhido é mencionado, muitas vezes, sem o uso do ter
m o ungido (Is 9.6,7; 11.1-9). O Novo Testamento mostra
que Jesus era este Escolhido, o Me ssias de Deus (Jo 4.25,26;
cf.M t 23. 10; Mc 9.4 1).
Discípulo
N o s te m p o s b íb li co s, u m e stu d a n te . E n q u a n to o alu n o de
hoje estuda um assunto (lei, arquitetura e outros), o discí
p u lo d e a n ti g a m e n te a p re n d ia de um p ro fe ss o r. A d e d ic a
ção a um professor específ ico era a essência do discipula-
do. O s faris eus e João Batista ti nham discí pulos (M c 2.18) .
Os judeus se consideravam discípulos de Mo isés (Jo 9. 28).
O term o é muito usado nos Evangelhos e em Atos para os
seguidores de Crist o. A prendiam com Ele e dedicavam-se
a Ele de tod o o coração. Isto significava coloca r Cristo aci-
Glossáriode lermos bíblicosImportante s
Dízimo
Palavra que significa “um d écim o”, usada em relação à ofer
ta de um d écim o de tudo com fins rel igi osos. Abraão deu
um décimo para Melquisedeque, o sacerdote- rei (Gn 14. 18-
20). Os israelit as tinham o rdem p ara dar o dízimo aos levi
tas (Nm 18.21,14); e os l evit as, por sua vez, deviam dar um
décimo do d ízimo aos sacerdotes (Nm 18.25- 28). O dízi mo
Dons Espirituais
Dons especiais do Espírito ( charismatci\ por exemplo,
Rm 12.6-8; 1 Co 12. 4- 1 1 ,28-31). H á algum a discussã o,
quanto à idéia de ess es dons ter em sido dados como co n
cessões perm anentes à Igreja cri stã, ou somente durante
os seus primeiros anos. Em tempos modernos, os caris
m áticos reivindicam a práti ca de determinad os dons, es
p e c ia lm e n t e “ l í n g u a s ” e “ p r o f e c i a ” . O u tr o s c r e n t e s
enfatizam m ais o frut o do Espírito que os dons espirit u
ais (Gl 5.22,23).
Doutrina
“E nsino” ; signifi cando o con teúdo em vez de ao ato de
ensinar. O termo grego pode ser empregado quanto às
doutrinas de hom ens (Mt 15.9), porém , mais i m portante
ainda, se r efere aos ensinam entos de Jesus (M t 7. 28) e
mais tarde aos dos seus seguidores . “ A minha d outrina”,
disse J esus, “não é minha, mas daqu ele que me enviou”
(Jo 7.16; ou seja, de Deus). A palavra é usada para a
328 Pesqui sand oa Bíbli a
Eleição
Escolha de D eus. A idéi a de eleição remo nta a A braão
(Gn 12. 1-3) . Deus escolheu fazer uma naçã o dos des
cend entes desse patriarca. Escolheu Israel para ser o
seu povo. Realizou os seus propósitos mediante essa
nação e no t em po oportuno enviou o se u M essias como
ju d e u . D e p o is d is s o , D e u s c o n tin u o u a e s c o l h e r o u e le
ger pessoas de acordo com o seu propó sit o (Rm 9.11),
graç a (Rm 11.5), am or ( 1 Ts 1. 4) e pre sciên cia ( 1 Pe
1.2). Os “eleitos” podem confiar no cuidado de Deus
(Lc 18. 7) e na certeza da sua s alvação (Rm 8.33). De
vem viver de acordo com a sua posição (Cl 3.12-14).
Há mistério no conceito de eleição, porque sabemos
também que Deus deseja a salvação de todos (1 Tm
2.4).
Encarnação
Significado lit eral: “t ornar-se em carne hu m ana” (la
ti m carnis, “carne” ); a doutrina de que o Filho de D eus
tornou -se hum ano (Jo 1. 14) . Jesus não brincou de tor
nar-
mas ese homem inerente
fraquezas , mas alez-se
el carne com
a. E todos os proble
ncarnação, no pen sa
mento cristão, significa que Cristo era tanto Deus
quanto ho mem .
Evangelho
“Boas novas”. A palavra evangelho vem de dois ter
mos antigos. Não há Boas Novas como as que Deus
enviou o seu Filho para morrer numa cruz, a fim de
GlossáriodeTermos Bíblic os Import antes 329
Expiação
O sentido li teral da palavra é unir os que estavam sepa
rados. O term o foi usado com respeito à m orte de Crist o
p a ra re u n ir D e u s e o s p e c a d o r e s . O p e c a d o o s se p a r a ra
(Is 59.2) e os tornara inim igos (Cl 1.21) , sendo esta, por
tanto, uma questão grave. Era necessário um ato de vári
as f acetas para rem over esse pecado. Palavras como re -
denção e reconciliação expressam aspectos significati
vos da obra reden tora de Crist o. O que tinha de ser feit o
sobre o pecado, a m orte de Crist o cum priu, possibil itan
do assim a salvação para os pecadores.
Fé
Co nfiar n o que D eus fez em vez de em nossos própri os
esforços. No A nti go T est am ento, a palavra f é raramen
te é mencionada. O termo confiança é usado com fre
qüência,
p a r a e xepver
r e s s abos a ti tu od e crer
r a com c o r r ee taconfiar sãoç ãempregados
e m r e la o a D eu s. O
exem plo clássi co é o de A braão, cuja fé fo i impu tada
com o justiça (Gn 15. 6) . No centro da mensagem cris tã
está a história da cruz: a morte de Cristo para trazer a
salvação. A fé é uma atitude de confiança, na qual o
crente recebe a boa dádiva da salvação de Deus (At
16.30,31) , passa ndo a viver nessa perce pção (G1 2.20;
cf. Hb 11.1).
330 Pesqui sando a Bíbli a
Graça
Favo r i m erecido de Deus. As palavras gregas para alegria
e gra ça possuem a mesm a rai z m orfológi ca; a graça cau
sa alegria. No entendimento cristão, nada traz mais ale
gria que as Boas N ovas do que D eus fez em C ris to par a
trazer-nos a salvação, que p ela graça é adq uirida “por meio
da fé; e ist o não vem de vó s; é dom de Deus. N ão vem das
obras... ” (Ef 2. 8,9). A graça de D eus t am bém aperfeiçoa a
con duta do crente (2 C o 9.8; 12. 9; Ef 4. 7). A palavra gra -
ça veio a ser usada como um a espécie de or ação (“G raça
a vós") nas saudações cristãs no início e fim de algumas
das cartas do Novo Testam ento (2 Co 1.2; 13.14) .
Inferno
Habitação de Satanás e seus anjos (Mt 25.41), descrita
na Bíblia pela figura do fogo eterno, trevas exteriores,
estar perdido, perece r entre outras. Fica difí cil im aginar
um estado que possa ser descrito de t antas m aneiras di
ferentes. E claram ente horrível e deve ser evitado a todo
custo (M c 9.43) .
Ira de Deus
N a E s c r i tu r a , a o p o s i ç ã o f o r te e v ig o r o s a d e D e u s c o n
tra t odo o m al. Há um verbo grego que po de ser usado
tanto com respeito à ira como ao brotar dos rebentos
de uma planta quando a seiva sobe. Ele indica o tipo
Juízo Final
Avaliação de t oda a human idade com base em suas obr as,
p o r o c a s iã o d a v o lt a d e C r is to ( M t 2 5 .3 1 ,3 2 ). O s p e rv e r-
Pesqu isan doa Bíblia
Justiça (Retidã o)
Integridade, especificamente diante de Deus. Entre os
gregos a retidão era um a virtude éti ca. Entre os hebreus
era um conceito le gal . O hom em justo, ou ret o, era aquele
que obtinha um veredito de apr ovação, quand o julgado
no tri bunal da justiça de D eus. A m orte de Crist o rem o
veu os nossos pecados e tornou possível aos pecadores
terem a “justiça de D eus” , ist o é, uma posição reta dian
te dEle (Rm 1.16, 17; 3.22; 5.17) . O dom da justiça deve
ser seguido pela ret idão da v ida (Rm 6 .13 ,14).
Justificação
Um termo le gal signi fica ndo “ absolvição”, um a declara
ção de que alguém está livre de qualquer acusação. Os
p e c a d o re s e st ã o e ir a d o s d ia n te d e D eus, q u e b ra r a m as su a s
leis e merecem castigo, mas, Cristo tomou o lugar deles
na cruz. Agora, quando confiam em Crist o, são declara
dos retos, absolvidos e justifi cado s. A cruz m ostra que
D eus é j usto, não sim plesmente pelo fato de perdoar, mas
p e la m a n e ir a c o m o r e a liz a is to . E sq u e c e r os p e c a d o s d e
m onstraria misericórdia, mas não justiça. O perdão por
interméd io da cruz m ostra ambas as coisas (Rm 3.25,26) .
Línguas
Falar num idioma não aprendido. Lucas escreveu sobre
o dom d e línguas no dia de Pen tecostes (At 2.4-6), quand o
GlossáriodeTermos Bíblic os Import antes 333
Messias
Veja Cristo
Pecado
Qualquer coisa que deixe de conformar-se com a lei de
Deus. O m al é um fenôm eno com plexo nas Escr it uras .
A idéia de pecado é tr ansm iti da por diversas expressões
com signif icados com o errar o alvo, rebelar- se, desviar-
se, t ransgredir, t ropeçar etc. Pecado é basicam ente “ini
qüidad e” (1 Jo 3.4) referi ndo-se a u m a atit ude int erior ,
assim como à quebra dos mandamentos escritos. Todos
com etem pecado (1 Rs 8.46; Rm 3.23) . Negar que peca
m os é torna r D eus m entiroso (1 Jo 1.10); todos os tratos
de Deus com a humanidade são feitos com base na nos
sa condição de pecadores. Mas o sangue de Jesus nos
p u rific a d e to d o p e c a d o (1 Jo 1. 7) .
Propiciação
O ferecer o que possa afastar a i ra, pagar o preço. Pro
p ic ia ç ã o te m a v e r c o m p e s s o a s ; e x p ia ç ã o , c o m c o i
sas. O pecado provoca a ira de Deus; para as pessoas
334 Pesqu isan doa Bíblia
Redenção
O riginal m ente, o pagam ento do preço para obter a l iber
tação de um prisioneiro de guerra. A palavra veio a ser
usada também para a libertação de um escravo e, algu
mas vezes, da pessoa cond enada à mo rte (Ex 21.28-30).
Redenção sempre signif ica pagamento do preço para as
segurar a l iberdade. Os pecad ores se tornam escravos do
p e c a d o (J o 8 .3 4 ); n ã o c o n s e g u e m li b e rta r-s e so z in h o s
dessa escravidão. A m orte de Crist o na cruz foi o paga
m ento de um resgate (Mc 10. 45) pel o qual os pecado res
são l ibert os. Dep ois de remidos, devem viver como pe s
soas livres (1 Co 6.19,20; G1 5.1).
Regeneração
N a s c e r d e n o v o ; o a s s u n to d o d iá l o g o d e J e s u s c o m
N i c o d e m o s e m J o ã o 3 (c f . T t 3 .5 ) . E s ta p a la v r a n ã o é
m uito enco ntrada nas Escrituras, mas a idéia é i m por
tant e. A regeneração é vista como um a obra do Esp í
ri to Santo (J o 3.5-8) . O “ homem natural” sempre pensa
na
sc sal vação (com
depende o q uer que
sse do própri ela human
o ser sej a entendida) como
o, mas Jesus en
sinou que uma obra divina é necessária para que qual
quer um sej a salv o. Os pecado res devem renascer es
p ir itu a lm e n te .
Reino de Deus
Expressão usada primeiro por Jesus, embora a idéia de
que Deus reina conste de todo o Antigo Testamento. A
vinda do Reino de D eus era o t ópico ma is freqüente nos
Glossáriode Termos Bíblic osImportantes 335
Remanescente
Algo que rest ou. No An ti go Testamento, algumas pa ssa
gens se referem à destruição total de uma nação (por
exemplo, os babilônios em Jr 50.26). Quando porém,
Deus e nvia o juízo sobre 0 seu povo, não d estrói os fiéi s
com os perversos, mas deixa um remanescente (Ez 6.8;
M q 2.12), conceit o que representava a parte fie l da na
ção, embora a maioria do povo rejeitasse os caminhos
de Deus (Is 4.2-4). O fat o da existência de um rem ane s
cente é atribuído ao próprio Deus (Is 1.9; Sf 3.12). O
remanescente é então o verdadeiro povo de Deus, con
cei to também encontr ado no N ovo Test amento, “um res
to, segundo a elei ção da graç a” (Rm 11. 5) .
Ressurreição
O levantar e a transformação de alguém que morreu.
Ressurreição significa trazer de volta a esta vida al
guém que já a deixou; por exem plo, a ressurr eição do
fil ho da viúva de Na im (Lc 7.11 -15) ou a de Lá zaro (Jo
11). Ressurreição é também, mais que isso. Jesus res
suscitou no terceiro dia depois da sua morte, mas seu
novo corpo estava transformado. Não se achava mais
sujeit o às li m itações da sua vida terrena (Lc 24.16, 31;
Jo 2 0 .19). A ressurreição de Jesus, depois da sua mo rte
336 Pesqu isan doa Bíblia
Revelação
D escobri r, t ornar c laro o que não era conh ecido antes.
A palavra pode ser usada com relação a al go que D eus
torna conhe cido du rante um culto da igreja ( 1 Co 14.26 );
mas no geral, tem a ver com algo numa escala maior,
com o a justiça e a ira de Deus (R m 1.17,18; o u o juízo
divi no, Rm 2.5). Pode ser usada para descrever um li
vro (Ap 1.1). Deus revela fatos mediante o Espírito (1
Co 2.10). O Evangelho não foi inventado por um ho
mem, mas revelado por Cristo (G1 1.1 1,12). A plenitu
de da revelaç ão ag uard a a volta de Cristo (2 Ts 1.7; 1
Pe 1.13).
Salvação
Liberdade de vários tipos, por exemplo, libertação do
inimigo (Êx 14.13). Na Bíblia, é Deus que traz a salva
ção dos m ales tempo rais e espi rit uais. Assim sendo, nos
Evangelhos, referindo-se às suas curas milagrosas, Je
sus di z algum as vezes: “A tua fé te salvou” , signi ficando
“te curou” (Lc 18. 42). De m odo característi co, o termo
se refere à salvação do pecado (Rm 1. 16; I Ts 5.9) . Sal
vação signi fica derrota decisi va do pec ado na cruz, mas
também vitória sobre o mal na vida diária do crente. O
seu pleno sentido só será descobe rto na vida futura (Hb
9.28; 1 Pe 1. 5).
Santificação
Processo de alcanç ar a santidade. De us disse a Israe l:
“S ereis santos, porq ue eu s ou santo” (Lv I 1.44, 45). Des
de que D eus quer que sejamos com o E le, é necessári o
GlossáriodeTermosBíblicosImportantes 337
Segunda Vinda
A vo lt a de C ris to no f im do m undo, para estabelecer o
Reino de D eus ( 1 Co 15.23- 25). O Novo Test am ento
não usa esta expressão; refer e-se simplesm ente à “vin
da” ( pa ro u si a), também cham ada de “manifest ação” de
Jesus (1 Co 1.7), ou de um “aparecimento” (Tt 2.13).
H á contenda sobre a relação entre a s egunda vinda de
C risto e os mil anos ou M ilênio (Ap 20.4), mas nenh u
ma qua nto ao fat o de que será um a int ervenção d ecisi
va e i ndispensável de D eus. A v inda de Crist o para d es
trui r todo o mal, será a culminância da sua obra red en
tora.
Segurança
A certeza da salvação, por causa das prom essas de Deus
e da eficácia da expiação de Cristo (1 Jo 5.13) . A palavra
não ocorre muitas vezes na Bíblia, mas a idéia é fre
qüente. Basicamente, as pessoas não recebem a salva
ção pelos seus próprios esforços; se assim fosse, estari
am sem pre inseguras, jam ais sabendo se ti nham sido su
fici entemente boas. Mas C rist o fez tudo o que era nece s
sári o, e podem os confiar na sua obra perfeit a. Além do
mais, os crentes tê m ev idência do poder de Deus em suas
vidas ( 1 Jo 2.3-5; 3. 19-21). N ossa segurança repou sa na
certeza de que a obra i niciada por Deus será com pletada
(Fp 1.6).
338 Pesq uisa ndoa Bíblia
Soberania
Term o usado para descreve r o fato de que Deus é a auto
ridade suprem a sobre tudo. Deus criou o m undo e t udo o
que nele existe. Toda a ordem criada nEle subsiste. E
Ele quem guia os assuntos dos seres humanos e das na
ções. Interagindo providencialmente em tudo que acon
tece. Opera para o bem do m undo e irá, f inalmente, le
var todas as coisas a um a conclusão satis fatóri a. Por ser
Deus, tem o direito absoluto de realizar a sua vontade.
Algumas vezes, a soberania é erroneamente interpreta
da, signif icando que D eus força a sua vontade sobr e as
p e s s o a s , e q u e n ã o p o d e m o s to m a r li v re m e n te n o s s a s
decisõe s. Isto é falso. A sobe rania de D eus inc lui o l ivre-
arbítrio dos seres humanos. O que torna isso efetivo é
que no fina l sua vont ade é sem pre cum prida - algumas
vezes em conjunto e outras apesar das nossas escolhas
p e ss o a is .
Ver sículoschavespara aVidaCris tã 339
part esdest em anualemseu coração. indicada ou procu rál osemoutra tradução
Damosa seguiruma lista deversícul oschaves queaprecie mais. (E uma boa idéi a ler
para avida cristã,emtrêscategorias: qualquerversícu loque memoriz ar,no seu
CompreendendoDeus,Compreendendoa conte xto , para compreender mel hor.)
M osaico de fol has e pe ixes numa peq uen a igrej a no m ar da G ali lé ia.
34 0 Pesquisandoa Bíb lia
Vocêvaidescobrirquea mem orizaçãofica nossa línguade cânt ico s;então,se dizia entre
fáci l quando se lêo versí culováriasve zespor as naçõ es: Grandescoisas fez o Senhor a
dia.C opie otrec honumcartão ecole num estes. Grandes coisas fezo Senhorpor nós, e,
lugaremque possa vêlo const ante mente por isso, esta mos alegres.
no paineldo carro , nose ucaderno de Salmos 126.2,3
anotaç ões, noespelho , nasua mes ade
Bendito seja o Deus ePai de nosso Senhor
trabalho, na geladeira. Lembrese, esta curt a
Jesus Crist o,o Paidas misericórdias e o Deus
lista deversí culosvai ajudáloa começara
detoda aconsolação, quenos consol a em
fazerda Bíbl ia umaparte importanteda sua
toda a nossatribulação, para quetambém
vida mediant e am emorização.
possamosco nsolar osque estiveremem
algumatri bulaç ão,coma consol açãoque
Compreendendo Deus nós mesm ossomosco nsolados de Deus.
Compreendendo a Minha
Relação com Deus
/
diant ede ti,etu dominassobr etudo,ena tua paciênci a, bondade, reti dão,fidelidade,
mãoháforça e poder;ena tua mãoest áo mansidãoedom ínio próprio.
engrandecered arforça atudo . Cálatas 5.22 A Bíblia Viva
1 Crônicas 29.11,12 Não veio sobr evóstentação, senã o human a;
Aquele quenemmesmo a seupróprio Filho masfie l éDeu s, quevos nãodeixará tent ar
poupou, antes,o entr egoup ortodosnós , acimado quepodeis,ant es,com atentação
comonosnãodarátambémcomeletodasas darátambém oescape, paraque a possais
coisas? suportar.
Romanos 8.32 1 Coríntios 10.13
342 Pesquisandoa Bíb lia
vivo, santo eag radável a Deus, queéo Deusdeua cada umde voc êsalg umas
vos socultoracional.
capa cidades especiai s; est ejamcertosde as
Romanos 12.1 esta rem utili zando para se ajudarem
mutuamen te, transmiti ndo aosoutrosas
E sabemosquetodas ascois ascontribu em
muit asespéci esde bênçãos de Deus.
jun tam en te pa ra o bem da qu el es qu e am am
a Deus, daquelesque sãocham ados por seu
/ Pedro 4.9,10 A Bíblia Viva
decreto. Háalguns cuj aspalavr assãocomo pon tas
Romanos 8.28 deespada,mas a líng ua dossáb ios é
saúde.
Que éoque oSenhor, teu Deus, pede deti,
Provérbios 12.18
senãoquetemasoSenhor,teu Deus,eque
andesemtodososseu scaminhos, eoames, Vós,servos,obedeceiemtudoavosso
esirva sao Senh or,teu Deus,com todo oteu senhorsegundoa carne,nã o servindosóna
coraçãoecomtodaatuaalma,para aparência,como paraag radar aosho men s,
mas emsimplici dadedecoração, temendo a
guardaresosmandamentosdoSenhoreos
seusestatutos? Deu s. E, tudoquan tofizerdes,fazeiode
Deuteronômio 10.12,13 todoocoração,comoaoSenhor,enãoaos
homen s,sabendo que receberei sd o Senhor
E o Senhorte guiará continuament e,e o galardão da her ança , porqueaCrist o, o
fartará atuaalma emlugaressecos ,e Senhor, servis.
fortifi cará teusos sos; eserá scom o um jardi m Colossenses 3.22,24
regado ecomoum manancial cujas águas
nunca falt am. Estaisempre preparados para responder
trabalho. Testamento.
São Paulo,Vida Nova, 1978.
CulturaeArqueologia
DANIELROPS, Henry. A vida diária nos tempos de
Jesus.São Paulo,Vida Nova, 1983.
UNGER,M erril F. Arqueologia do Velho
Testamento. SãoPaulo,Impre nsaBatistaRegular,
1980.
Atlas bíblico Macmillan. RiodeJaneiro,CPAD,
1997.
PACKER,J.I.et. alii. Vida cotidiano nos tempos
bíblicos.
São Paulo,Vida, 1984.
34 6 Indice Remissivo
Apócrifos 240-
246 Baruque 245
índice Remissivo Apoio, em
t plode foto279 Bede 125
Apóstolos79-80,102, 12 0-122, Belémfotos74,95,99,166, 214,258
Abraão 27, 56,58, 118, 143, 324; istal dos Doze 79 Bei eoDragão 246
283, 328; gráfi cos Aqued utofoto s 319, 325 Bênç ãos 111
142,149, 116 Arcada aliança figura 150 Bíbliae a arqueologia 38, 50 ;
Acróp ole 41-42; to fo44 Arcode Galeriusfoto293 com pilaçãoda 116 -119; cultura
Adão 274 Areó pago fot o 298 da 12-37 ; história da 116 -130;
Adições a Daniel 245 Arque ologia 38-57, 284;pas ma importância da 7-8,135 ; com o
Adoção 322 43,61,62; foto s 137, 160 lera 131-138 ; foto121
Adol escênci a 14;vertam bém Arquitet ura 23-24 , 45, 48-49, Bíblia deAlm eida,versõ esda 126
Crianças 52, 56,57 Bíbliade Jerusalém129
Adora ção 157, 17 5-176, 189; Arrepen dim ento 79, 80, 83, 97,
referê nciabíblica342 200, 216, 326; definiçãoBíb grá
liafico
deW1ycliffe
32 to
fo121
Ado rnos 19-20 324
Afrodisiastofo 290 Ascensão108 , 298; referênc
ia BíbliaVe rsão Au torizada (ou
Ageu 233-234;ráficos g 451, 225 bíbli ca 13 1; foto113 Versã o doRei Tiago)125
Agora 42 Asera ráfico
g 46 BíbliaVersãoRevisad a 125
Agricultura 27 Assíria, assírios25-26, 40, BíbliaVersã o Revisad a (ou Padrão]
Alegria288, 33 0 200-201, 222-223; America na 125
Algodão 32 gráfi cos 66, 67, ;161 fofos Bíbliana LinguagemdeHoje 128
Alianç a 87, 106, 148,20 4,248, 200, 202, 208 BíbliaNova VersãoInterna cional
306; de finiçãode116, 176, Astarote gráfico46 126
202,323 ' Aten as 40, 41 42; mapas43, Bíblia, versõescas católi
me
Alimentação29-30, 1, 21 278;
ver 266, 270; fotos 44,298 português da 129
também Refeições Atos 268-271; gráfico 250 B íbliaViva , A 128-129
Biblos45-47;mapas 43, 62
Amor 278, 341, 342;Deu des Autores do NovoTestam ento
75, 93,223,287 , 314; gráfico275 Boaz 166
definição de323-32 4; Auto ridades doNovoTestam ento Bronze
hum ano197; gráfico262-263
o queJesus pe nsava sobreo Azeite27, 45 Cabe lo 34-35
Cafarnaum foto310
98-99;
vertambém referê
ncia
Deus, bíblica
amor de131 ; Baa l gráficos46, 59,161 Cânon 119-12 2,24 1
Amós 218-20;áfi gr
cos 145, 1,16 Babel, otrrede 42 CantaresdeSalomã o 197;
179, 224;foto219 Babilôn ia 42-45 gráfico145
; gráficos6,468, Caravanas
Ânfora foto316 161; m apas43, 62, 266; 30
Anim ais,listade 128 foto213 Casam ento 19-23, 215 , 278, 287,
Anticristo296 Ban ias fo to256 295 ; festa de 19-20 ,34,
AntigoTestamento 116-239 ; Batism o 76-79 , 106; oque 79; foto 21
histó riadeIsrael gráfico 161; os cristãosacred itamacerca doCasas 23-24; vertambém
Naza
Nazarerénos
foto73
gráf ico27 viagens missionáriasde 277, sobreo,no Antigo Testamento;
283,284, 288,290, 292, 297, Donsespirituais
Nebo grá fic o46 302;gráf icos59,70, 250, Profetas 118120;divisãodo
Neemias 56; escritosde 180; 275;mapas269272 AntigoTestament o 116, 198
gráficos 69 , 145 Pecado 91, 106, 143, 144, 239; profetisas 182; gráficos
Nero figura 312 152, 154, 164, 172, 200202, 179, 224325
Nic odemos 79 203, 215216, 220, 239, 274; Profetisas, listade 182
Níni ve 40,222223, 228;gráf ico definiçã ode329, 333,336; Propiciação 333334
67;mapa 62;figura228 perdão do 111; referências Prosélitos gráfico27
Noiva 1920;foto21; adornosda bíblicas341;visãodeJesusem Prostituta 35, 215
verAdornos; preçoda20 relaçã o ao96, 9899; qráfico Provérbios28, 191192; gráfico
Noiva do 19 153' 145
Nômade s foto 155 Pedro 101, 124;escr itosde Publicanos gráfico27
NovoTesta mento 116138,248 310312;gráficos259, Purim 56, 182;gráf icos 22,247
319;gráficos250,259 263, 275
Núme ros 154156;gráfi co 145 Pedro, 1 310311;gráfico 250 QuartoConcílio Laterano
Pedro, 2 213;gráfi co250 gráfico 103
Obadias 221;gráfi cos145, 2 25 Pentateuco 141157;gráfico 64 Quemos 46
Oração 289,298, 342 Pentecostes 109,21 8,310;
OraçãodeMan assés 246 gráficos22,247,259 RasShamra 5255
Orna mentos 34 Perdão 111, 169 ,202,2 08,21 8, Redenção 119, 143, 146,
Oséias 215216; gráficos 145, Peregrinaçõesno deserto gráfico 148, 194;definiçãode
179, 224 64; mapa 146 334
Osíris gráf ico46 Refeições 2930
Peréia 83;mapa 81
Ouro 23,32,34;gráfic o28 Regeneração 334
Pérgamo foto 304
Registrosantig os 45, 47,48, 50
Pai 14,2 0; Deus,o 104 Período Calcolíti co 58
52;gráfico6370
Palestina 47, 178, 180;cult urada PeríododoBron zeMé dio5 8, 63
ReinodeDeus 80, 104; definição
25,30,38;gráficos2627,67, PeríodoN eolíticoPréc erâmica 58
de33 43 35; visãodeJesu sem
Perkin,Hazel 6;esc ritosde 1237
68,262263; relaçãoao9698
índice Remissivo 351
Reis, 1&2 170172;gráfico 145 Seda 30, 32 Timóteo,2 299301 ;gráfi co250
Remanescente 335 Segundavind a 337; ver Tito 297,302; gráf ico250
Ressurreição 8791, 136, 278, tambémJesus,re torno de Tobias 242
298;definiçãode335336; Segurança 337 Torredevi gia foto20 V
doutrinada 106107; Seitasep artidos na Palestinado Traduções 124130, 133134;
nossofuturo 111114; Novo Testamento gráfico2627 gráfico 127
referênciasbíblicas 91, 131 Selo foto234 Traduçõesda Bíbliaemportuguês
Revelação defini çãode33 6 Senaqueribe figura 226 125129
RiosnaBíblia 49 Septuaginta 124;gráfico 127 Trajano,fon tede foto29 1
Rolosdo (manuscritos) do mar SermãodoMonte 251;refer ência Transfiguração 80
Morto 5052;gráf ico70 bíblica131; foto82 Tributo 25;fot o202
Roma gráf ico262263; Serviçomilita r 1920 Trigo 27
mapas265, 266, 273;fotos Servo sofredor 202; gráfico Tumba,túmulo 47,4 8,49, 52, 56,
137,276, 294 135136 91;fotos90,303
Romanos 274277;gráfico2 50 Shofar foto 13 Tyndale, Willi am 125
RoshHasha nah gráficos22, 247 Sinagog a foto310
Rute 166;gráfico 145 Síria 25, 28;gráficos67 ,70; Ugarite 5254 ,58;mapa s43,62
mapas61, 81, 147, 266, 269 Último Períododo Bronze 48,58
Sabedoria 191,243244,308 Soberania 338
Ur 5657 ;mapa s43,62
SabedoriadeSal omão 243244 Sofonias 232; gráficos 145, 179,
Sacerdócio 307 22 4
Vegetais 29
Sacerdotes 34, 101, 150 Sucote gráfic os22, 247
Verdade 242
Sacrif ício 152;gráfico 153 Susã 5456; mapas 43,62,266
Vestuário 20, 3034
Saduceus gráfico26 Susana 245246
Viagens missionáriasde Paulo
Salmos 18919 0;gráfico 145
gráfico259;mapas269272
Salomã o 19,30, 47;escr itos Tabernáculo verTemplo
VidaCr istã 276,281, 287, 292,
de 191197;templode23, 27; Teatro fotos39,290,297, 304
297,298299, 300,302, 307,
gráficos6 4, 161 Tecelagem foto31;figur a 257
311,312,314,316,339343;
Salomão, cisternasde foto243 Templo 23,40,45,48, 154,170,
visão deJesusem relaçãoà 98
Salvação 287,311;definiçãod e 176, 178,233234,235;
100
336; referênciabíblica 340 gráficos22, 59, 64, 156, 161,
Samuel 168169 ;gráficos 161 261;mapa8 9;figuras 176177, Vidade Cristo 7291; gráficos
250,259
Samuel, 1 &2 16816 9;gráfico 264, 309
Vidaeterna 111114
145 Tessalônica foto293
Vida religiosa 29
Santificação 336337 Tessalonicenses, 1 292295;
Vida soci al 2930
SantoSep ulcro,igrejado foto253 gráfico250
Vinho 27,29,30
Sardes foto315 Tessalonicenses, 2 296;
Visões deDanie l 211212;de
Sardes,ginás iode foto 315 gráf ico250
Esdras242; de Ezequíel2 09
Sarmento, FranciscodeJesusMa ria Tiago 308;esc ritosde308309;
210; deJoão313, 317319;de
gráficos250, 259,275
126 Zacarias 235236
Timóteo 116,292,297301
Saul 60, 168169;gráfico s64, 161 Vulgata 124;grá fico 127
Timóteo, 1 297299;gráf ico250
35 2 Indice Remissi vo
208,226,228,234,312
PeterWyart: 2-3, 13,39,53, 60,
74,77, 78,82,92, 101, 107,
117, 122, 140-141, 143, 158-
159, 162, 167, 184-185, 188,
190, 191, 193, 195, 198-199,
201,206,207,210,214,
236,238,239,245,248-249,
251, 253,256,273,285,
286,288,290,291,300,
307,310,315,316,320,
325,339
Tim Dowley: 15, 31, 44,65, 69,
73,88, 95, 99, 112, 137, 155,
160, 167, 169, 170, 181,
183, 186, 192, 196,205,
216,217,219,222,230,
233, 240, 243,244,258,
264, 267,276,280,294,
297, 298, 301, 303, 304,
A
Bíblia é para muitos uma fonte
inesgotável de sabedoria e
força. Para outros, ela é um
registro fascinante de eventos
históri cos essenciais.
Qualquer que seja a razão pela
qual estudemos a Bíblia,
freqüentemente nos perdemos nas
suas palavras pouco conhecidas,
costumes obscuros e idéias comple-
xas. Para nós que vivemos numa
sociedade tecnológica moderna, o
mundo da Bíblia parece bastante
estranho.
Este manual se destina a guiar os
leitores através desse mundo distan-
te. Os eruditos que o escreveram
querem franquear a Bíblia a todos
os interessados em fazer a viagem
mais importante de suas vidas.
CPAD