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CAFÉ:
BEBIDA NACIONAL
VILA VELHA
2019
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CAFÉ:
BEBIDA NACIONAL
VILA VELHA
2019
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 LENDA .................................................................................................................... 6
5 GASTRONOMIA ................................................................................................... 12
6 FOTOS .................................................................................................................. 13
1 INTRODUÇÃO
Não há relatos oficiais sobre a origem do café, mas há diversas lendas que retratam
sua possível origem. Uma das lendas mais conhecidas e divulgadas é a do pastor
Kaldi, que de acordo com a lenda, foi o primeiro a observar que suas cabras ficavam
animadas e com energia ao se alimentarem dos frutos do café. Kaldi decidiu
comentar sobre tal acontecimento com o monge de sua região, e o mesmo ao
preparar o fruto em infusão percebeu que conseguia resistir as noites de reza e
vigília.
O nome café tem origem Árabe, tendo em vista que nessa região as plantas foram
chamadas de Kaweh e a bebida de Kahwah, que significa força.
Por mais de 200 anos os Árabes detiveram o monopólio do café, e com o tempo
começaram a aparecer restrições quanto ao seu uso, uma vez que a bebida tornou-
se ameaça ao clero mulçumano. Em 1511, o governador de Meca proibiu o consumo
do café nas casas públicas, bem como nos mosteiros, além de mandar incinerar a
bebida considerada excitante, o que era condenado pelo Alcorão. Sua atitude não foi
bem vista pelo Sultão Murad que o condenou a morte, e tornou o café uma bebida
sagrada.
A África foi o local que deu origem ao café, mas foi no Iêmen, região localizada ao
oeste da Arábia, que a planta passou a ser cultivada.
Foi somente em 1615 que o café passou a se apreciado pelo continente Europeu,
mais precisamente na Itália, quando Veneza importou o produto de Cairo. A bebida
não foi bem quista por religiosos, e foi considerada como sinal do diabo. Na tentativa
de atenuar os embates firmados nesse período, o papa Clemente VIII, experimentou
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a bebida de cor negra e afirmou se gostosa demais para ser coisa do diabo, com
isso o café foi batizado e passou a ser uma bebida cristã.
Francisco de Melo Palhete, em 1727, foi quem trouxe a primeira muda de café ao
Brasil.
Com o aumento do consumo do café nos países Europeus, a produção dessa planta
foi expandida, e no Sudeste brasileiro começou o cultivo do café.
2 LENDAS
3 FORMAS DE CONSUMO
Com o decorrer do tempo, o consumo do café sofreu alterações, e hoje ele conta
com diversidade de grãos, diferenças em processos de produção e meios de
preparo. Essa alteração no consumo, acarretou em melhorias no processo produtivo
do café, sendo denominada de ondas do café.
As ondas são conhecidas como fases, ou seja, indicam como as pessoas estão
fazendo, e como estão consumindo o café.
A primeira onda se refere ao café sendo consumido apenas por consumir, não
existia uma preocupação com o sabor, não havia tecnologias, e os métodos
utilizados na produção eram extremamente arcaicos. O café era simplesmente café.
A segunda onda surgiu em meados dos anos 60 e 70, onde o café passou a ser
apreciado de formas diferentes. Foi nesse período que surgiu as primeiras máquinas
de café expresso, bem como surgiram grandes redes de cafeterias especializadas
em café gourmet, como Starbucks e Peet's Coffee & Tea.
África e Oriente Médio: para acentuar o sabor do café são acrescentadas algumas
especiarias, tais como: o alho, gengibre, canela e cardamomo.
4 MERCADO INTERNACIONAL
A OIC tem como atribuição fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua
expansão sustentável no mercado, fornecendo melhores condições a todos os seus
participantes.
O relatório divulgado pela OIC em junho de 2019, avalia que no ano cafeeiro de
2018/19, o consumo do café aumentará 2% e alcançará 164,64 milhões de saca,
entretanto, mesmo com o crescimento da demanda calcula-se que haverá um
excedente produtivo global de aproximadamente 3,11 milhões de sacas.
De acordo com o relatório o Brasil foi a maior fonte das importações de café da
União Europeia, ou seja, respondeu por 20,9% das importações no período de
outubro de 2018 a março de 2019.
Insta salientar que o Brasil e a Colômbia responderam por 52,4% das importações
de café dos Estados Unidos durante os seis primeiros meses do ano cafeeiro de
2018/19.
Insta frisar que a produção do café durante o ano cafeeiro de 2018/19, tem por
estimativa 167,78 milhões de sacas, destoando do consumo global de 164,4
milhões. Ou seja, a demanda não acompanhou o crescimento da produção global
nos últimos dois anos. Assim sendo, haverá um excedente de aproximadamente
3,11 milhões de sacas no ano cafeeiro de 2018/19.
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5 GASTRONOMIA
Foi da torra do fruto do cafeeiro que surgiu o café. Usualmente é uma bebida servida
quente, entretanto pode também ser servida gelada. Não podemos esquecer que é
um excelente ingrediente para o preparo de inúmeras receitas.
Ainda que muito consumido no Brasil, o café normalmente é oferecido como bebida.
Sua utilização na gastronomia ainda é pouquíssimo explorado, particularmente no
que diz respeito a pratos salgados. Sobremesas que possuem café em sua
composição são mais fáceis de serem encontradas.
De acordo com o Chef Eduardo Pine, "o café traz um corpo diferente ao prato, uma
suavidade e ao mesmo tempo um contrate grande. Tudo depende da intenção e da
forma que o café será usado". A bebida pode conferir ao prato amargor, acidez e até
mesmo trazer uma doçura, tudo dependerá do grão escolhido e do processo de
torra.
6 FOTOS
Mapa do percurso da planta, da África para a Arábia, em trajeto que sai da Etiópia,
a nordeste da África, onde se localiza a cidade de Bonga, atravessa o mar
Vermelho e atinge a Península Arábica, a região do Iêmen.
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7 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
PINO, Francisco A.; VEGRO, Celso L. R.; Café: um guia do apreciador. 4. ed. rev. e atual., São
Paulo: Saraiva, 2008.