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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

HISTÓRIA DA ÁFRICA CONTEMPORÂNEA


PROFA. ANA FLÁVIA C. RAMOS

Ficha do Leitor Privilegiado

Nome: Kathleen Loureiro Santana dos Reis Data 07/10/2016

Título do texto: Iniciativas e resistência africanas em face da partilha e da conquista


Autor do texto: Terence O. Ranger
Ano de publicação do texto e ano da edição: Primeira publicação em inglês de 1985; edição
brasileira de 2010.

1 – Quem é o autor?
2 – Qual o objetivo do autor no texto? O que ele pretende fazer, demonstrar ou comentar?
3 – Qual a estrutura do texto? Em tópicos curtos.
4 – Liste (para apresentar em aula) os três argumentos fundamentais do texto.
5 – Quais são as fontes históricas usadas por ele?
6 – A que conclusões ele chega ao final do texto?
Respostas

1 – Terence O. Ranger, inglês que trabalhou sobre os períodos correspondentes da pré e pós
colonização da África. Deu aula na Universidade de Oxford e foi o primeiro africanista da
Academia Britânica.

2 – Ranger pretende mostrar as diversas formas de resistência dos povos africanos,


mostrando suas diferenças e fugindo dos estereótipos eurocêntricos do modo de como esses
povos reagiram com a chegada dos europeus.

3–
 O autor começa o texto abordando de maneira geral sobre as questões de como as
resistências se deram pelo continente, desconstruindo os estereótipos de que os
povos africanos foram pacíficos ou suicidas. Contextualiza os momentos que essas
resistências aconteceram e diz como os historiadores agora enxergam a história dessas
resistências.
 Depois o autor trata sobre a ideologia das resistências, como se deu a construção
dessa ideologia e porque as sociedades africanas a aderiram. Ele fala da ideia de
soberania ter sido uma das bases responsáveis para o sustento da ideologia de
resistência, e das diferenças dos chefes que utilizaram isso para benefício de seus
governos tiranos e dos quais utilizaram para lutar contra as opressões coloniais.
 O autor continua o texto abordando as questões religiosas e como essas questões
ajudaram a solidificar a ideologia de resistência. Sobre os líderes religiosos e os
projetas.
 As partes finais do texto, o autor cita as consequências e leituras das resistências por
parte dos historiadores novos. Cita visões a partir de um viés econômico para
entender as resistências, uma interpretação que leva em conta o tráfico de escravos e
as relações comerciais da África com a Europa para se entender o que levou o
confronto e a resistência, o autor dialoga com outros historiadores essa visão.
 Depois conclui dizendo um pouco sobre como a historiografia das resistências
africanas anda e andará e o quão é importante isso para a construção de outras teorias
sobre liberdade e opressão do continente africano.

4 – O autor tem a primeira e mais explicita questão que é: as resistências não foram irracionais
e desorganizadas, foi um movimento generalizado e que tinha sua lógica interna. Foi um
“fenômeno organizado”.
Todas as sociedades africanas resistiram aos ataques europeus, como o autor diz, todas
tinham o que defender e o porque defender. É importante para se entender as resistências
estudar cada lugar especifico, pois cada povo tinha suas especificidades e cada uma tinha um
modo de lutar/resistir. Nem sempre os grandes reinos resistiam mais que as sociedades que
não tinham estado, é importante olhar cada caso de resistência. Dar protagonismo, os povos
africanos não foram pacíficos, apáticos ao que estava acontecendo com eles.
Outro ponto que ele toca é sobre a ideia de soberania que proporciona a base para a
ideologia de resistência. Todos os povos poderiam ter diversas formas e meios de resistirem,
mas todos tinham em comum o não querer perder a sua soberania e seu auto governo. E
também diz sobre o quanto a religião foi fundamental para alimentar essa ideologia, já que na
grande maioria os chefes das comunidades também detinham lugares nos meios religiosos. O
modo de ver o mundo, a cosmologia dessas comunidades as ajudavam a lutar contra a os
domínios europeus.

5 – Historiografia africana, escrita tanto por africanos quanto por estrangeiros que estudavam
o continente e a história das resistências contra a opressão colonial.

6 - O autor chega na conclusão de que as resistências eram dinâmicas, e que havia uma
organização interna e era generalizada. Todo o território contra as investidas dos europeus. E
que o estudo dessas resistências só tem a se ampliar, pois apesar de ser generalizado, não era
uniforme e igual em todos os lugares da África, cada povo tinha seu modo de resistir, o que faz
ser importante uma análise de cada movimento de resistência. As revoltas armadas não eram
suicidas, as revoltas que tinha seus líderes religiosos não eram místicas ou irracionais, todas
elas fizeram parte de um movimento de se proteger dos colonizadores e das suas violências,
mesmo antes de qualquer institucionalização no território desses povos africanos, mas por
serem mais evoluídos tecnicamente, os europeus conseguiram se anexar, o que não quer dizer
que não houve resistência. Houve, e muita.

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