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PUBLICIDADE INFANTIL EM QUESTÃO NO

BRASIL
A publicidade é, de fato, capaz de alterar hábitos de uma
sociedade. Por estarem em fase de crescimento e
aprendizado, as crianças são consideradas mais suscetíveis à
influência da mídia. No Brasil, a propaganda voltada para o
esse público é avaliada como abusiva.
Especialistas afirmam que as crianças são seres em
desenvolvimento. Isto é, elas não compreendem as intenções
das peças publicitárias. Tampouco, analisam a credibilidade
ou a adequação dessas às suas necessidades como indivíduo.
É justamente esta vulnerabilidade a razão da indústria em
investir na aplicação de recursos direcionados as crianças.
Além disso, o marketing modifica comportamentos e
difundi novos hábitos. Pesquisas apontam a publicidade
como fator relevante para o aumento da obesidade infantil
pelo mundo. É dessa compreensão a justificativa da proibição
de campanhas voltadas para o público infantil em países
como a Suécia e a Noruega.
Portanto, cabe à família e aos demais segmentos sociais
estimularem o senso crítico da influência da publicidade e a
vulnerabilidade das crianças em escolas, creches e fóruns de
discussão. Aliás, é necessário que todo cidadão faça
denúncias de propagandas abusivas aos órgãos
regulamentadores, como o CONAR. Ademais, é dever de o
Estado punir e censurar as empresas que praticam o
marketing o agressivo ao público infantil.

MOVIMENTO IMIGRATÓRIO PARA O BRASIL NO SÉCULO 21


Os movimentos imigratórios são a base da miscigenada identidade
nacional. Portugueses, italianos e japoneses foram estimulados a vir para o país
durante o processo de desenvolvimento territorial nos séculos passados.
Modernamente, discute-se muito a questão de imigrantes oriundos de países em
péssimas condições de vida como o Haiti e a Bolívia, bem como de refugiados,
que diferenciam-se conceitualmente dos imigrantes pois correm risco de morrer
em seus países de origem.
Nesse contexto, esses fenômenos são questões geopolíticas que
envolvem muitas nações. Desse modo, articular soluções em conjunto é a
melhor maneira de lidar com a situação. Em primeira análise, as fronteiras
geopolíticas do século XXI são muito próximas e envolvem muitos blocos com
íntimas relações entre os membros. Com o fim da Guerra Fria, no final do século
XX, e o forte avanço da globalização, os países ficaram muito coesos em suas
relações internacionais, havendo intensas transações comerciais, possibilitando
a ascensão econômico de muitos países. Nesse sentido, existe uma proximidade
de cooperação econômica entre estados nacionais, porém essa cooperação não
se estende à socialização do ônus de receber grandes fluxos de imigrantes, por
exemplo.
Já que existem blocos de cooperação econômica, como o MERCOSUL,
é preciso que essa cooperação seja utilizada, também, para dar suporte a crises
imigratórias, sobretudo quando há grandes desastres naturais e guerras. Por
outro lado, o Brasil tem plenas condições de receber imigrantes e organizar as
discussões na busca do melhor caminho para a problemática, visto que é um
dos principais agentes geopolíticos e econômicos do continente.
Dessa forma, o país não pode eximir-se de receber esses fluxos de
pessoas e fornecer condições dignas de alojamento temporário e comida, além
de segurança e assistência médica. Além disso, tem por dever abrigar e dar as
mesmas condições mencionadas a refugiados, como é o caso dos venezuelanos
no norte do país. É preciso destacar que esse dever é estabelecido pelo Alto
Comissariado da ONU Para Refugiados, criado após a Segunda Guerra Mundial.
Assim, é preciso que o país estabeleça canais de comunicação com
outros países para distribuir imigrantes e refugiados, não fugindo de sua
responsabilidade de recebe-los. Portanto, a imigração que ocorre para o Brasil
é uma questão geopolítica que envolve muitos agentes. Para evitar crises
humanitárias com grandes fluxos é preciso que o Ministério das Relações
Exteriores crie um programa de cooperação internacional no qual outros países
recebam parte desses imigrantes e forneçam-lhes condições de reestabelecer
suas vidas, como acesso ao mercado de trabalho e aos sistemas de educação
e saúde. Dessa forma, o ônus desse fenômeno será socializado é boas relações
geopolíticas serão mantidas.

A PRIVACIDADE EM TEMPOS DE INTERNET


A privacidade em tempos de internet se tornou um assunto
controverso.
Os benefícios que a internet trouxe à vida das pessoas são
inegáveis: as notícias do Brasil e do mundo são divulgadas em
tempo real; a facilidade de comunicação entre familiares que
vivem longe uns dos outros contribuiu para estreitar laços e as
relações comerciais também desfrutam das vantagens do
mercado online.
Por outro lado, mesmo após passar por muitas
transformações, a tecnologia ainda apresenta aberturas que
podem trazer malefícios e danos passíveis de assistência
jurídica.
As relações entre as pessoas se tornaram cada vez mais
interativas devido às plataformas sociais e, assim, é possível
afirmar que nos tornamos alvos fáceis para a ação de pessoas má
intencionadas.
A carência de leis firmes em relação à privacidade online
fez com que os indivíduos tivessem que lidar com ataques
cibernéticos e a exposição de suas intimidades de uma maneira
repentina e com total despreparo.
O Marco Civil da internet (Lei 12.965/14)
O governo federal finalmente regulamentou o Marco Civil
da Internet e o conjunto de leis começa a vigorar a partir de 10
de junho de 2016. O texto foi elaborado em 2014, mas o decreto
só foi assinado agora.
Embora ainda seja alvo de críticas e polêmicas, o Marco
Civil é um passo essencial para que possamos fazer um uso mais
justo e democrático da internet no Brasil.
Dentre as disposições do Marco Civil da internet,
destacam-se os seguintes aspectos:
 A garantia da internet livre: nenhuma operadora
pode cobrar mais por um serviço em detrimento do outro. Desta
maneira, as operadoras ficam proibidas de vender pacotes com
preços diferentes por causa de serviços como WhatsApp.
 Fica vetado restringir ou dificultar o acesso do
conteúdo da rede por parte das operadoras.
 Garantia do direito à privacidade que todo cidadão
tem. Não é necessário que as operadoras armazenem
informações de seus usuários. Porém, caso elas o façam, esses
dados só poderão ser compartilhados com a justiça mediante
notificação.
 O usuário passa a ter direitos e deveres.
 O Marco Civil da internet também garante a defesa
do consumidor. As operadoras não podem cortar sua internet e
lista os órgãos de fiscalização que garantem que seus direitos
estejam sendo respeitados.
A Lei 12.737/12 (ou Lei Carolina Dieckmann)
garante a privacidade em tempos de internet?
A Lei 12.737/12 foi sancionada em dezembro de 2012 e
resultou em alterações no Código Penal Brasileiro ao descrever
os tipos de crimes ou delitos considerados cibernéticos.
Em vigor desde abril de 2013, os delitos cibernéticos
dispostos na Lei são:
 Invasão de dispositivo informático alheio, esteja ele
conectado ou não à rede de computadores, mediante violação
indevida dos mecanismos de segurança e com o objetivo de
obter, adulterar ou destruir dados sem a autorização expressa
do dono do dispositivo ou instalar vulnerabilidades (malwares)
para a obtenção de vantagem ilegal. (Como disposto no artigo
154-A).
 Interrupção ou perturbação de serviço telefônico ou
informático.
 Falsificação de documento particular.
As penas previstas nessa Lei variam de 3 meses e 5 anos de
reclusão e multa.
As ações cíveis
Cada vez mais estamos presenciando ações cíveis
relacionadas com a invasão de privacidade digital.
Muitos casos de indenizações por danos morais oriundos
da divulgação de fotos íntimas entre ex-casais e outros crimes
motivados por vingança de conhecidos ou por ação de hackers.
O Brasil está só começando sua caminhada na
regulamentação da privacidade em tempos da internet. Porém,
ações importantes já podem ser iniciadas para compensar,
garantir ou preservar o efeito moral da exposição íntima dos
usuários na rede.
Fonte: BlogExamedaOAB
AS CONSEQUÊNCIAS DAS FAKE NEWS NA ERA DA INFORMAÇÃO
O advento da internet, no final do século XX, e a sua popularização
provocou diversas mudanças benéficas para a sociedade, como o maior acesso
a conteúdos informacionais. No entanto, junto a isso eclodiu [1] alguns
problemas, como as fake news, que não surgiram agora, mas ganharam maior
proporção devido à abrangência do meio meio no qual são divulgadas. Nesse
prisma, torna-se indispensável a discussão acerca dos fatores corroborantes a
essa situação, para que seja possível compreender as consequências desse
problema. [2]
A princípio, convém refletir sobre os impactos oriundos das novas práticas
sociais. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford em 2017, o
Facebook é a principal fonte de informação dos brasileiros, evidenciando um
agravante da situação, haja vista a falta de fiscalização da rede sobre as notícias
publicadas e compartilhadas pelos usuários e a difícil localização do pioneiro
mediante a rapidez com a qual essas propagam-se. [3] Dessa maneira, forma-
se uma sociedade alienada por restringir o seu campo informacional, gerando
uma massa ainda mais manipulável e suscetível a promessas utópicas, como é
o caso das propagandas que veiculam a perda de peso em poucos dias,
podendo causar danos à saúde do indivíduo.
Outrossim, nota-se a importância de frisar a influência dos entraves
morais e éticos. O filósofo Zygmunt Bauman, ao definir a modernidade líquida,
demonstrou a liquidez em todas as relações sociais, o que ocasiona a perda de
valores sociais, como o respeito e a empatia. [4]. Desse modo, percebe-se uma
raiz perversa do problema, pois, associada ao mundo capitalista, desvia as
prioridades das pessoas para o lucro, como os sites que ganham mais valor com
a divulgação de notícias falsas, sendo amparados pela impunidade.
Consequentemente, alguns casos findam em tragédias, como violência e até
morte.
Destarte, a adoção de medidas cujo objetivo seja contornar essa realidade
torna-se imprescindível. Por conseguinte, concerne às redes sociais desenvolver
um algoritmo, a partir do investimento em pesquisas, capaz de detectar a
veracidade da informação no momento da publicação, devendo excluí-la em
casos negativos, a fim de reduzir a quantidade de fake news e assegurar a
reputação do meio. Ademais, incumbe à sociedade a produção de abaixo-
assinado digital, reivindicando a aprovação de leis que criminalizem essa prática,
com o fito de barrar o precursor de todo o caos. Assim, notar-se-á uma população
desfrutando de referências sólidas e tornando-se mais crítica.

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