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e
Capacidades
Fernanda
Ferreira
Cruz
fernandacruz@ufrj.br
Laboratório
de
Inves9gação
Pulmonar
Agenda
• Volumes
• Espirometria
• Padrões Expiratórios
• Ven9lação
• Perfusão
• Distúrbios
ven9lação-‐perfusão
Volume
Corrente
Volume
de
ar
inspirado
e
expirado
a
cada
ciclo
respiratório
em
uma
respiração
normal.
300-‐500ml
Volume
Corrente
Volume
corrente
alvo
deve
ser
calculado
de
acordo
com
o
peso
ideal:
Homem:
50
+
0,91
[altura
(cm)
–
152,4]
Mulheres:
45,5
+
0,91
[altura
(cm)
–
152,4]
SDRA:
6ml/Kg
(peso)
Volumes
correntes
altos
aumentam
a
pressão
nas
vias
aéreas
e
podem
gerar
volutrauma.
Volume
Minuto
Volume
de
ar
corrente
a
cada
incursão
respiratória
durante
um
minuto
e
é
ob9do
pela
fórmula:
VM:
VC
x
FR
FR:
16-‐20
irpm
VM:
600
x
20
=
12000ml.min
Conceitos
Clínicos
Importantes
• EUPNÉIA.
É
a
respiração
normal,
sem
qualquer
sensação
subje9va
de
desconforto.
• DISPNÉIA.
Respiração
laboriosa,
sensação
subje9va
de
dificuldade
respiratória.
• TAQUIPNÉIA.
Aumento
da
freqüência
respiratória.
• BRADIPNÉIA.
Diminuição
da
freqüência
respiratória.
• HIPERPNÉIA.
Aumento
do
volume
corrente.
• HIPOPNÉIA.
Diminuição
do
volume
corrente.
Conceitos
Importantes
• HIPERVENTILAÇÃO.
Aumento
da
ven9lação
global.
Mais
acertadamente,
aumento
da
ven9lação
alveolar
além
das
necessidades
metabólicas.
• HIPOVENTILAÇÃO.
Diminuição
da
ven9lação
global.
Com
maior
precisão,
diminuição
da
ven9lação
dos
alvéolos
aquém
das
necessidades
metabólicas.
• APNÉIA.
Parada
dos
movimentos
respiratórios
ao
final
de
uma
expiração
basal.
• APNEUSE.
Interrupção
dos
movimentos
respiratórios
ao
final
da
inspiração.
Espirometria
Espirômetro
Respiração
Basal
Complascência
alta
Resistência
elevada
Trabalho
resis9vo
elevado
Dificuldade
na
expiração
Doenças
Obstrutivas
Doenças
Restritivas
Complascência
reduzida
Resistência
normal
Trabalho
elás9co
elevado
Dificuldade
na
inpiração
Doenças
Restritivas
Exemplo
Traçado
Real
Medida
de
Consumo
de
Oxigênio
(VO2)
• Gravidade
• Apoio
das
vísceras
abdominais
$
g
Diferenças
na
Pressão
Intrapleural
Complacência Regional
Complacência Regional
Ventilação
Pulmonar
• Alterações
da
ven9lação
–
Diferentes
constantes
de
tempo
• Complacência
• Resistência
Ventilação
Pulmonar
• Alterações
da
ven9lação
–
Outros
fatores
• Doenças
Pulmonares
• Desvantagens
anatômicas
Ventilação
Alveolar
x
Espaço
Morto
Espaço Morto Anatômico
• Vias aéreas de condução
S ubdivis ions
and
s tructure
of
intrapulmonary
airways
T erminal bronchiole
Smooth muscle
Segmental
bronchus E lastic fibres
Alveolus
Cartilage
L arge
subsegmental
bronchi
(about 5 1st order
generations)
2nd order R espiratory
bronchioles
3rd order
Alveolar ducts
Acinus
© Novartis
T erminal
bronchioles
R espiratory
L obule
bronchioles
(3 orders)
Acinus
Alveolar
ducts and
alveolar sacs P ores
of Kohn
Anatomy
and
Physiology:
The
Unity
of
Form
and
Func9on,
chap.
22,
Ed.
McGraw-‐Hill.
Espaço
Morto
Anatômico
Espaço
Morto
Fisiológico
• Regiôes
que
podem
ser
ven9ladas
mas
não
perfundidas.
Ventilação
Espaço
Morto
• Volume
Espaço
Morto
x
Frequência
Respiratória
Ventilação
Colateral
• Alterações
da
ven9lação
–
Ven3lação
colateral
Levitzky
2007
Circulação através do Pulmão
Circulação Pulmonar.
• Paredes finas e pequena quantidade de músculo liso encontrado nas
artérias pulmonares;
• Distensíveis e compressíveis (Recrutamento e Distensão);
• A pressão intravascular é muito mais baixa do que aquelas observadas
nas artérias sistêmicas.
Circulação através do Pulmão
Pin
Pout
FLO
W
INPUT PRESSURE – OUTPUT PRESSURE
VASCULAR
RESISTANCE = FLOW
INPUT VOLTAGE – OUTPUT VOLTAGE
ELECTRICAL
RESISTANCE = CURRENT
West, 2008
Circulação através do Pulmão
West, 2008
Circulação através do Pulmão
Recrutamento
Distensão
Levitzky
2007
Circulação através do Pulmão
Levitzky
2007
Resistor Starling
Fatores que influenciam a Resistência Vascular Pulmonar.
23
mmHg
Zonas
de
West
Hemorragia
Grave
PEEP
Será que a gravidade e o gradiente de pressão
ao longo do tórax são os únicos fatores
determinantes para a distribuição da circulação
pulmonar?
• Provavelmente não. Os métodos utilizados até então tinham
uma resolução espacial muito baixa. Em contrapartida, novos
métodos de imagem possibilitaram a análise mais detalhada da
distribuição da circulação pulmonar.
• Resolução Espacial:
2x2
4x4
8x8
Menor
resoluçã
o
Maior
resoluçã Glenny, ICM
• Uma forma de aumentar a resolução espacial seria a
utilização de microesferas.
2
cm
2
2
cm
cm
Mensuração da
concentração de
microesferas por
Injeção de pedaço de pulmão
microesfera
s
Spieth, AJRCCM
Distribuição da Circulação
Pulmonar
• A b e r t u r a d e u m a n o v a
perspectiva:
Distribuição Fracionada
Corte Longitudinal
Plano Isogravitacional
Glenny, JAP 1992
Distribuição da Circulação
• O q u e é u m a D i s t r iPulmonar
buição
Fracionada?
Aumento da
resolução
espacial
Bolvikien, 1992
Relação
Ventilação/Perfusão
• Distribuição
regional
Relação
Ventilação/Perfusão
• Distribuição
regional
fisiológica
Relação
Ventilação/Perfusão
• Distribuição
regional
patológica
DPOC
Relação
Ventilação/Perfusão
PO2:
80-‐100
mmHg
PCO2:
35-‐45
mmHg
Relação
Ventilação/Perfusão
• Aplicações
terapêu9cas
–
Decúbito
ventral
(posição
prona)
Maior
uniformidade
da
distribuição
da
relação
V/Q
Relação
Ventilação/Perfusão
• Alterações
EFEITO
SHUNT EFEITO
Espaço Morto
Shunts Fisiológicos
Um shunt (uma derivação) da direita para a esquerda representa a
mistura de um sangue venoso que não foi oxigenado dentro do
sangue arterial.
Shunt fisiológico = Shunt anatômico + Shunt intrapulmonar
Qt –
Qs
Shunts Fisiológicos
West, 2008
Vasoconstrição pulmonar
hipóxica
A C
B D
Levitzky, 2007
Resumo - Ventilação e Perfusão
Consequências da Ventilação e
Perfusão
West, 2008
Consequências da Ventilação e
Perfusão
West, 2008
Consequências da PaO2 e
Tuberculose
↓Ventilação ↓ Perfusão
ou ↑ ou ↑
Perfusão Ventilação
West, 2008
Distribuição da Ventilação e
Perfusão antes e após uso de
broncodilatadores
Asmático
↓Ventilação ↓ Perfusão
ou ↑ ou ↑
Perfusão Ventilação
Ventilação
Colateral!!!
West, 2008
Distribuição da Ventilação e
Perfusão antes e após uso de
broncodilatadores
Asmático
↓Ventilação ↓ Perfusão
ou ↑ ou ↑
Perfusão Ventilação
↑ Ventilação,
↓
Vasoconstriç
West, 2008
Distribuição da Ventilação e
Perfusão antes e após uso de
broncodilatadores
↓Trabalho
Respiratório
,↓
Desconforto
respiratório
West, 2008
Distribuição da Ventilação e
Perfusão antes e após aplicação de
PEEP
West, 2008
Relação
Ventilação/Perfusão
• Aplicações
terapêu9cas
–
Decúbito
lateral
PULMÃO
SUPRALATERAL
Maior
CRF
Menor
consumo
de
O2
PULMÃO
INFRALATERAL
Menor
CRF
Maior
ven9lação
Maior
perfusão
Maior
consumo
de
O2
Relação
Ventilação/Perfusão
• Aplicações
terapêu9cas
–
Decúbito
Lateral
Gravidade
Apoio
Posição
do
infralateral
hemidiafragma
infralateral
Relação
Ventilação/Perfusão
• Aplicações
terapêu9cas
–
Decúbito
ventral
(posição
prona)
↑
Oxigenação
Relação
Ventilação/Perfusão
• Aplicações
terapêu9cas
–
Decúbito
ventral
(posição
prona)
Perfusão
+
homogênea
Controle
da
Relação
Ventilação/Perfusão
Controle
da
Relação
Ventilação/Perfusão
Patologias
que
Afetam
a
Relação
V´/Q´
Estudo
Dirigido
Como
se
dá
a
distribuição
da
ven9lação
pulmonar?
A
par9r
disto,
explique
o
seguinte
paradoxo:
Embora
os
alvéolos
da
base
sejam
menores
do
que
os
do
ápice,
estes
são
mais
bem
ven9lados.
Estudo
Dirigido
Como
se
dá
a
distribuição
da
ven9lação
pulmonar?
A
par9r
disto,
explique
o
seguinte
paradoxo:
Embora
os
alvéolos
da
base
sejam
menores
do
que
os
do
ápice,
estes
são
mais
bem
ven9lados.
Relação
Ventilação/Perfusão
Como
se
dá
a
distribuição
da
perfusão
pulmonar?
Explique
os
processos
de
recrutamento
e
distensão
capilar.
Por
que
a
zona
1
de
West
não
é
encontrada
fisiologicamente.
Quando
ela
poderia
ocorrer?
Circulação
pulmonar
>>>
SISTEMA
DE
BAIXA
PRESSÃO
Zonas
de
West
Hemorragia
Grave
PEEP
Explique
o(s)
mecanismo(s)
pelo(s)
qual(is)
a
resistência
vascular
pulmonar
(RVP)
aumenta
tanto
em
menores
quanto
em
maiores
volumes
pulmonares,
como
mostra
o
gráfico
abaixo.
Estudo
Dirigido
Defina
os
conceitos
de
shunt
e
espaço
morto.
EFEITO
SHUNT EFEITO
Espaço Morto
BibliograTia
LIVROS
• Aires, MM. Fisiologia. 2ª ed – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 1999.
• Pos9aux G. Fisioterapia Respiratória Pediátrica. 2ª ed – Porto Alegre: Artmed, 2004.
• Scalan
CL,
Wilkins
RL,
Stoller
JK.
Fundamentos
da
Terapia
Respiratória
de
Egan.
7ª
ed
–
São
Paulo:
Manole,
2000.
• West JB. Fisiologia Respiratória. 6ª ed – São Paulo: Manole, 2002.
ARTIGOS CIENTÍFICOS
• Mure
M,
Domino
KB,
Lindahl
SG,
Hlastala
MP,
Altemeier
WA,
Glenny
RW.
Regional
ven9la9on-‐
perfusion
distribu9on
is
more
uniform
in
the
prone
posi9on.
J
Appl
Physiol.
2000
88(3):1076-‐83.
• Nyrén
S,
Radell
P,
Lindahl
SG,
Mure
M,
Petersson
J,
Larsson
SA,
Jacobsson
H,
Sánchez-‐Crespo
A.
Lung
Ven9la9on
and
Perfusion
in
Prone
and
Supine
Postures
with
Reference
to
Anesthe9zed
and
Mechanically
Ven9lated
Healthy
Volunteers.
Anesthesiology.
2010
112(3):682-‐7.
• Wiener
CM,
Kirk
W,
Albert
RK.
Prone
posi9on
reverses
gravita9onal
distribu9on
of
perfusion
in
dog
lungs
with
oleic
acid-‐induced
injury.
J
Appl
Physiol.
1990
Apr;68(4):1386-‐92.