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O MAPA DA LIDERANÇA

COMO TORNAR-SE O LÍDER


QUE AS EMPRESAS PROCURAM

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Por anos tenho estudado, lido
livros, ido a palestras sobre liderança.
A busca por atingir excelência nessa
competência se tornou um dos meus
principais objetivos de vida. Após ter
acesso a uma série de literaturas e
apresentações sobre o tema, uma
pergunta ficou em minha mente:

Como me torno esse líder


que todos parecem buscar?

A partir dessa pergunta, iniciei uma jornada para me


aprofundar nessa resposta. Não me bastava saber que o
líder tinha visão, que conduzia a equipe, que liderava
para o sucesso e possuía tantas outras qualidades. Surgiu
em mim a necessidade de entender como me tornar
esse líder. Qual o passo a passo? Qual o caminho das
pedras? Existiria uma metodologia eficaz que se
aplicasse a qualquer pessoa, independente do mercado
em que ela estivesse inserida?

Afinal, qual o mapa da liderança?

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Após anos de busca, estudo e
pesquisa, posso dizer que sim, há um
mapa. Há axiomas que, se seguidos,
vão te levar degrau a degrau ao
objetivo de se tornar um líder eficaz.

Nesse e-book eu vou compartilhar com você os


segredos, o mapa da mina da liderança de alta
performance.

John Maxwell nos ensina em seu best seller “As 21


Leis da Liderança” que o nosso sucesso está limitado à
nossa capacidade de liderar pessoas. Pois bem, chegou
a hora de destravar o seu potencial e atingir a sua
máxima performance. Isso vai acontecer na medida em
que você trilhar esse caminho em direção à verdadeira
liderança.

O mapa está
em suas mãos!

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Todo militar sabe que, ao
chegar a um terreno, a primeira
coisa que ele precisa fazer é
orientar o mapa. Caso não
proceda dessa forma, ele corre o
risco de trabalhar com o mapa
de cabeça pra baixo e
consequentemente vai acabar
perdido.

Para orientar nosso mapa da liderança, precisamos


identificar o que não é liderança, para então seguirmos o
curso correto.

Alguns mitos dificultam


o entendimento da
verdadeira liderança,
e são esses mitos que
vamos desvendar
neste capítulo.

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Muitos se confundem ao olhar um bom gerente
achando que isso faz dele um bom líder. Mas isso não é
necessariamente verdade. Existe uma grande diferença
entre os dois.

É bem verdade que um líder pode ser um bom


gerente, assim como um bom gerente pode ser um bom
líder. Mas uma coisa não está amarrada à outra.

Nesse sentido, é interessante notar que


gerenciamento, por si só, está ligado à manutenção de
sistemas e processos.

Gerente, em princípio, é aquele que


mantém o curso estabelecido pelo líder.
Ele é um solucionador de problemas.
Mas gestão não é liderança.

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Um segundo engano é achar que quem detém o
conhecimento é, necessariamente, líder.

Se você frequentou uma universidade ou mesmo o


ensino médio, deve se lembrar de professores que tinham
vasto conhecimento, mas não sabiam transmitir o
conteúdo com clareza aos seus alunos.

O conhecimento é fundamental
para o crescimento do líder, mas
ele por si só não te faz líder, é
preciso ir além.

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Outro mito é achar que o título, cargo ou a posição
faz de alguém um líder. É comum nas empresas falarmos
em cargos de liderança, mas ter um cargo é bem
diferente de ser um líder de fato.

Aos 21 anos eu assumi minha primeira gerência.


Trabalhava em uma indústria no ramo de granito. Após
alguns meses na empresa, contratei um rapaz que
parecia ser a solução dos meus problemas. Tudo que a
maioria dos colaboradores demorava meses para
aprender, o novato aprendia em poucos dias. Em pouco
tempo ele já estava operando todas as máquinas da
empresa e eu estava certo que ele seria o futuro
encarregado de produção. Em breve ele se tornaria meu
braço direito.

Infelizmente, após algum tempo, chegou ao meu


conhecimento que o promissor rapaz traficava drogas na
região e trabalhava armado.

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A essa altura do campeonato, eu era um jovem de
22 anos, noivo, trabalhando em uma cidade violenta,
tendo que demitir um colaborador que estava mexendo
com drogas e possuía uma arma. Eu estava num beco
sem saída. Como demitir essa pessoa?

Nesse momento, o colaborador mais experiente na


empresa, Geraldo, percebeu minha angústia. Geraldo se
aproximou e me disse: “Ricardo, com a sua autorização,
pode deixar que eu cuido dessa demissão”. Foi como
tirar uma tonelada das minhas costas.

Diante dessa situação, quem você acha que foi o


líder? É claro que foi o Geraldo. Eu possuía o cargo, a
posição. Mas foi o Geraldo quem liderou nesse momento.

Liderança não é posição.

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A essa altura você já deve estar se perguntando: o que é
liderança? Existem várias definições para isso, mas eu
particularmente gosto da definição de John Maxwell. Ele
consegue compreender a essência da liderança com muita
simplicidade e precisão.

“Liderança é influência. Nada mais, nada menos.”


John Maxwell

No frigir dos ovos, liderança é influência. Você pode dizer


que diz respeito a influenciar pessoas para ir de A para B, ou
influenciar pessoas em direção ao bem comum, etc. Mas no final,
tudo se resume a influência.

É importante destacarmos a diferença entre influência e


manipulação. A primeira busca o bem do liderado. Na
verdadeira liderança, o sucesso do líder é uma consequência do
sucesso das pessoas que ele influencia. Já na manipulação,
busca-se apenas o bem próprio, fazendo uso das pessoas para
atingir seus objetivos.

Líderes usam sua influência para levar pessoas a níveis que


elas desconhecem ou não acreditam ser possível alcançar.

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Embora eu já tenha dito que
liderança é influência e não posição, é
aqui que tudo começa. A maioria das
pessoas começa a se preocupar com
liderança quando recebem um cargo
de supervisão ou gerência e se
encontram em uma situação em que
precisam liderar uma equipe. Apesar
de ainda não ser de fato um líder, a
jornada começa por aqui.

O primeiro nível da liderança é um bom momento.


Quando te confiam um cargo, significa que alguém
olhou pra você e enxergou seu potencial. Seu chefe
acreditou que você dará conta do recado e apostou em
você. Isso é um ótimo sinal. E esse é o momento de
identificar que tipo de líder você será. Quais seus pontos
fortes, quais seus pontos fracos? O nível 1 é um
verdadeiro convite ao desenvolvimento.

Porém, algumas armadilhas se apresentam aos


líderes posicionais. A posição pode te dar algum tempo,
ela te “empresta” a influência, mas por si só não a
sustentará em níveis interessantes.

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Se você não trabalhar para conquistar sua equipe,
você verá sua influência decrescer com o tempo. O voto
de confiança da equipe ao novo chefe não dura para
sempre.

A segunda grande armadilha do primeiro nível é que


sua equipe fará sempre o menor esforço possível. Já
ouviu frases como: “eu não sou pago pra fazer isso”, “isso
não faz parte da minha função” ou “se não for pagar
hora extra eu não posso ficar até mais tarde”?

Essas são frases típicas de equipes com líderes de nível 1.


Todos trabalham esperando ansiosamente pela sexta
feira e meia hora antes do horário de ir embora, ninguém
está produzindo mais nada. Todos se concentram em se
preparar para ir embora. Vão ao banheiro, arrumam a
mesa, tudo para na hora que der o horário, não passem
nem mais um minuto na empresa.

A boa notícia é que você não precisa ficar no nível 1,


você pode subir ao próximo nível.

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O segundo nível da
liderança consiste em gerar
relacionamento com a
equipe. Se você está se
perguntando se você deve
trabalhar para as pessoas
gostarem de você, a resposta
é sim.

Se você quer subir de


nível, é necessário aprender a
criar um bom relacionamento
com as pessoas. É nesse nível
que a verdadeira liderança
começa. As pessoas se
sentem cuidadas, valorizadas
e incluídas e começam a
seguir o líder porque querem.

Líderes de nível 2 saem de sua sala e vão em


direção aos seus liderados. Enquanto líderes posicionais
pensam que as pessoas que devem vir até eles, líderes
focados em relacionamento entendem que a
responsabilidade de gerar um bom relacionamento é
sempre do líder.

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Esse é o momento de conhecer os sonhos e desafios
de sua equipe. O que vocês têm em comum? Você
torce pro mesmo time que algum colaborador? Pratica o
mesmo esporte?

Líderes de nível 2 se conectam com seus


colaboradores. Eles são bons ouvintes, observam
muito e aprendem rápido.

Quando comecei a trabalhar na TAM, tive um


supervisor que me influenciou muito. Seu nome era
Carvalho. Carvalho dava o sangue pela equipe, sempre
que surgia um conflito com um cliente, o Carvalho
estava lá para dar a cara à tapa. Foi aí que surgiram os
tais dos totens de autoatendimento.

A TAM, por sua vez, decidiu colocar uma meta no


número de check-ins realizados nos totens de
autoatendimento. O problema era que ninguém queria
fazer o check-in nos tais totens. Inúmeras vezes eu ouvi de
clientes a seguinte frase: “eu não comprei a passagem
para ser atendido por uma máquina”. Foi aí que a TAM
resolveu colocar um supervisor responsável pela meta, e
caso ela não fosse alcançada, o supervisor seria
desligado.

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Adivinhe quem foi o primeiro? Sim, o Carvalho.

Começou então, por iniciativa da equipe, uma


tremenda mobilização para que a meta fosse cumprida.
Inúmeras vezes vi colaboradores pegarem o bilhete do
cliente no balcão, correrem até o totem para fazer o
check-in e retornarem para despachar a bagagem.

Concordo que essa não é a forma mais honesta de


se bater uma meta, mas você percebe o que a equipe
estava disposta a fazer para manter o Carvalho como
seu líder? Esse é o poder de influência do líder nível 2.

E se fosse você, sua equipe se dedicaria o


suficiente para assegurar o seu emprego ou
deixaria você ir pra rua?

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Agora você já está há algum
tempo na função e já a domina por
completo. Você começa a gerar
resultado, sua produção aumenta e
as pessoas o seguem por causa do
que você faz na empresa.

Líderes de nível 3 aprenderam a liderar pelo


exemplo. Um comparativo que gosto é o do guia turístico
e do agente de viagens. O agente manda as pessoas a
lugares que eles não conhecem, mas o guia turístico leva
as pessoas nos locais em que ele conhece cada detalhe.

O líder de nível 3 é mais como um guia turístico.


Eles comunicam a visão através da ação.

Me lembro de uma situação onde eu era o


responsável pela Segurança de Voo da TAM e um avião
pousou em Brasília devido um incêndio a bordo. Fui
acionado pelo meu superior em São Paulo e corri para o
aeroporto. Ao chegar à aeronave, me deparei com os
gerentes de aeroporto, o comandante e dois agentes da
Polícia Federal na porta discutindo. Eles tentavam
descobrir como proceder naquele cenário.

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Quando cheguei, eu me deparei com uma situação
onde eu era treinado e experiente para conduzir.
Rapidamente dei as diretrizes de como seriam os
próximos procedimentos e o que seria feito para garantir
a segurança dos clientes. Sem me questionar, todos eles,
que embora estavam hierarquicamente acima de mim,
começaram a colocar o plano de ação em prática. Isso
só ocorreu porque eu havia me tornado bom no âmbito
da segurança de voo, e quando isso acontece, as
pessoas te seguem. Independente dos cargos
envolvidos.

Algo interessante que ocorre com o líder de nível 3 é


o que John Maxwell chama de Lei da Atração. “Você
atrai pessoas que se parecem com você e não quem
você deseja”. Basta você se lembrar do tempo de escola
para confirmar essa teoria. O pessoal da bagunça
sentava no fundo da sala, os nerds sentavam na primeira
fileira. Isso é o natural.

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A boa notícia é que líderes de nível 3 começam a
atrair pessoas para sua equipe que também buscam dar
resultados acima da média. Pessoas realmente
comprometidas e dispostas a dar o sangue pela empresa
começam a se juntar ao time. A partir daí, o seu
potencial começa a ser somado ao de cada membro
da sua equipe e o seu resultado começa a despontar na
empresa.

Antes de passar para o próximo nível, permita-me


fazer uma ressalva.

Talvez você esteja pensando: eu produzo muito, mas


não tenho relacionamento com minha equipe, ou seja,
sou bom no nível 3, mas não desenvolvi o nível 2. Isso é
um verdadeiro tiro no pé.

Você não pode pular do nível 1 para o nível 3. Se o


nível da permissão não foi desenvolvido, você continua
sendo um líder posicional. Isso acontece porque quando
você tenta queimar a etapa 2, você não ganha o
coração da sua equipe. Bastará uma única
oportunidade para a equipe te dar as costas, e ela o
deixará afundar diante de uma situação mais
complicada. Isso sem considerar a possibilidade de
integrantes antiéticos que tentarão te puxar o tapete.

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Esse é o nível que todos
os líderes correm para
chegar. Líderes de nível 4
desenvolvem novos líderes
para concretizar a visão.

Se no nível 3 o potencial do membro da sua equipe


é somado ao seu, quando você chega ao nível 4, o
efeito não é mais de adição, mas de multiplicação.

Isso acontece porque a liderança possui esse poder.


Sempre que você formar novos líderes, esses iniciarão a
escalada da liderança e em breve estarão formando
equipes de ponta, maximizando os resultados de sua
organização.

O líder de nível 4 tem seu foco na liderança, mas chegar


a esse ponto é um grande desafio, uma vez que ele está
acostumado a colocar a mão na massa. Quando ele
chega nesse estágio, ele precisa aprender a
compartilhar do seu poder e a emprestar sua influência
para que seus novos líderes desabrochem. É chegada a
hora de delegar funções estratégicas aos novos líderes.

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Porém, isso não pode ser feito de
forma aleatória, e para facilitar esse
processo, eu vou te passar três
passos fundamentais.

Jim Collins, em seu livro “Good to Great”, diz que a


maior parte de seus problemas será resolvida ao colocar
as pessoas certas na equipe. É o que ele chama de “get
the right people on the bus and wrong people out of the
bus”, ou seja, coloque as pessoas certas no ônibus e tire
as pessoas erradas do ônibus.

Selecionar bem quem entra


pro seu time é o passo mais
importante do processo de
formação de líderes.

Lembre-se, ninguém pode dar


o que não tem.

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O Segundo passo é o posicionamento correto de
cada membro. Pessoas de sucesso sabem se posicionar
de acordo com seus pontos fortes.

Eu nunca vi ninguém que tivesse alcançado o topo


de sua área dizer que passou a vida inteira fazendo o
que não é bom. Todos se dedicaram aos seus pontos
fortes e se tornaram excelentes nessas áreas.

Porém, líderes de sucesso


vão além de se posicionar bem,
eles posicionam bem as pessoas
que lideram. Esse hábito não
gera apenas uma pessoa de
sucesso, mas uma organização
vencedora.

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O terceiro passo está na capacitação ou
equipagem. Capacitar as pessoas e dar a elas as
ferramentas e recursos necessários para execução de
suas tarefas é fundamental para o sucesso.

Para que esse processo seja realizado com eficiência,


sugiro seguir os 5 passos da capacitação.

1 - Eu faço - No primeiro
estágio eu realizo o trabalho.
Eu o domino com maestria e
excelência.

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2 - Eu faço e você está
comigo - No segundo estágio o
aprendiz me verá em ação,
observará tudo que faço
diante de cada circunstância.

3 - Você faz e eu estou


contigo - Agora o aprendiz
colocará a mão na massa. É
hora de fazer o ajuste fino,
aparar as arestas e ajudar nos
momentos mais críticos e
complicados.

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4 - Você faz - Agora o
aprendiz já desempenha a
função com total autonomia e
o faz com excelência. Muitos
acreditam que o ciclo para por
aqui, mas é no quinto passo
que se encontra o segredo da
alta performance.

5 - Você faz e alguém está


com você - No último estágio o
aprendiz se torna o instrutor e
passa a desenvolver um novo
líder, fechando assim um ciclo
virtuoso de constante
desenvolvimento.

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Líderes de nível 5 são raros. São
pessoas que passaram toda a vida
se dedicando ao desenvolvimento
de outros, que abriram mão do seu
ego para servir e elevar o próximo.

Líderes de nível 5 rompem as fronteiras de sua


organização e muitas vezes de seu país e passam a
influenciar pessoas que eles sequer conhecem. As
pessoas o seguem por quem eles são e pelo que eles
representam.

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Grandes nomes como Nelson Mandela, Mahatma
Ganghi, Jack Welch, Steve Jobs, e o próprio Jesus Cristo,
são exemplos de líderes extraordinários que atingiram o
nível mais alto da liderança.

Uma grande armadilha desse nível é a soberba,


muitos caem ao se aproximarem do topo por se
deslumbrarem com o poder adquirido.

Para de fato chegar ao pináculo, é preciso conservar a


humildade e manter o foco nas pessoas a serem
desenvolvidas, pessoas que a essa altura já se tornaram
muito numerosas.

Para chegar nesse nível, a liderança precisa deixar


de ser apenas uma competência a ser aprendida e virar
um verdadeiro estilo de vida. Líderes de nível 5 vivem e
respiram liderança, e já entenderam que precisam ser
eternos aprendizes.

Esse é o momento de pensar em sucessão. Quem


dará sequência ao legado que você construiu? É preciso
se preparar para passar o bastão.

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Liderança é um processo que
nunca termina. Há sempre algo novo a
aprender e desenvolver.

Se você é como eu, deve estar se


perguntando em que nível você está.
Ao se aprofundar nessa pergunta, você
perceberá que não é você quem
determina esse nível, mas as pessoas
que você influencia.

Um novato que acabou de entrar na sua equipe


pode te ver como líder nível 1, enquanto outros que já
estão com você a algum tempo, podem vê-lo como
nível 3 ou 4.

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