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Prof.

Crístofer Hood Marques (FURG) 1


Definição
 São constituídos fundamentalmente de um receptor
cilíndrico, em cujo interior se desloca, em movimento
retilíneo alternativo, um embolo ou pistão.

 A entrada e saída do fluido, no receptor, são


comandadas por válvulas, localizadas na tampa, no
cilindro ou no próprio embolo ou pistão.

 Um sistema de transmissão tipo biela-manivela,


articulado diretamente ou por meio de haste e cruzeta
com o pistão, permite a transformação do movimento
rotativo do motor de acionamento em movimento
alternativo do pistão (ou embolo).

2
Classificação

 De simples ou duplo efeito;

 De um ou mais estágios;

 De um ou mais cilindros;

 De baixa, média ou alta pressão;

 Refrigerados a ar ou água;

3
Classificação

 De simples ou duplo efeito;

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Classificação

 De simples ou duplo efeito;

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Classificação

 De simples ou duplo efeito;

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Classificação

 De um ou mais cilindros;

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Classificação

 De um ou mais cilindros;

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Classificação
 De baixa, média, alta e altíssima pressão;

Quanto a pressão efetiva atingida pelo fluido


comprimido:

o Baixa pressão, até 1000 psi (68 atm);

o Média pressão, de 1000 a 2500 psi (68 a 170 atm);

o Alta pressão, 2500 a 8000 psi (170 a 544 atm);

o Altíssima pressão, da ordem de 10000 psi (680 atm).

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Classificação

 Refrigerados a ar ou a água;

o O resfriamento a ar é feito por meio de aletas


colocadas externamente nas paredes e nas
tampas dos cilindros.

o O resfriamento a água consiste em fazer circular


água em cavidades situadas nas paredes e nas
tampas dos cilindros.

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Classificação

 Refrigerados a ar ou a água;

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Componentes
 Cilindro;

 Cabeçote;

 Válvulas de sucção e de descarga;

 Pistão;

 Biela;

 Eixo de manivelas;

 Cárter;

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Componentes

 Cilindro

Executado em material resistente tanto a ruptura


quanto ao desgaste, dispõe ou não de elementos
especiais de arrefecimento (aletas ou camisa
d’água).

o Ferro fundido cinzento (até 7000 kPa)


o Ferro fundido nodular (até 10000 kPa)
o Fundidos ou forjados em aço (até 17000 kPa)

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Componentes

 Cabeçote

É a tampa do cilindro, de construção igualmente


reforçada, mantém contra o cilindro, perfeita
vedação.

14
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

15
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

Podem ser de guias, de disco, de canal, de


palhetas, etc.
o As de guias assemelham-se às de MCI e eram
adotadas em compressores antigos.
o As de canal e de disco são usadas pela Ingersoll-
Rand e outros fabricantes de compressores de
grande potência.
o As de palhetas são usadas normalmente em
compressores de pequena potência.

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Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

Válvula de canal Válvula de palheta


Válvula de disco
17
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

18
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

Elemento de vedação Elemento de vedação


do tipo retangular do tipo feather

19
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

Elemento de vedação Elemento de vedação


do tipo canal do tipo disco plano

20
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

21
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

22
Componentes

 Válvulas de sucção e de descarga

o Na quase totalidade dos casos são acionadas


pela diferença de pressão.
o Localizam-se no cabeçote, na parede do
cilindro ou ainda no pistão (compressores de
amoníaco).
o Em compressores pequenos de Freon, a
aspiração é feita através do cárter.
o Obturadores e sede fabricados normalmente
em aço inox.
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Componentes

 Pistão

o Geralmente oco de duralumínio ou de ferro,


com ou sem anéis de segmento (anéis de
compressão e de óleo).

o Fabricados em ferro fundido cinzento,


nodular, alumínio ou aço.

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Componentes

 Pistão

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Componentes

 Biela

o Liga o pistão ao eixo de manivelas ou à haste


do pistão por intermédio da cruzeta.

o Dispõe de uma bucha, geralmente de bronze,


onde se aloja o pino do pistão e de uma
bucha bipartida (casquilhos) de metal
antifricção, removível ou não, onde se
conecta ao eixo de manivelas.

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Componentes

 Biela

27
Componentes

 Biela
Babbitt – liga de estanho e chumbo

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Componentes

 Eixo de manivelas

o Transforma o movimento rotativo do motor


de acionamento no movimento alternativo do
pistão.
o Forjado em aço, é sustentado por mancais de
deslizamento.
o Pequenas máquinas (até 150 kW) utilizam em
geral eixos fundidos e mancais de rolamento.

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Componentes

 Eixo de manivelas

Manivelas defasadas de 180° para compressor Três bielas montadas sobre o mesmo
de grande porte com cilindros na horizontal. moente para compressor de pequeno
Furos para lubrificação. porte e disposição em W dos cilindros.

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Componentes
 Cárter

o Invólucro totalmente fechado que isola o


conjunto de peças moveis do compressor
alternativo do exterior.
o Serve de proteção;
o Serve de depósito para o lubrificante, permitindo
a lubrificação do sistema que pode se dar por
salpicos (pescador) ou por circulação forçada
(bomba de engrenagens).
o Em alguns casos especiais, a lubrificação do
cilindro é feita por meio do próprio fluido que
antes de ser admitido recebe uma injeção de óleo
lubrificante.

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Aspectos Construtivos Gerais
 Selagem da câmara de compressão

o Impedir o vazamento de fluido entre o cilindro e


o pistão e entre a haste e o fundo do cilindro;
o Anéis de selagem;
o Na maioria dos casos utilizam-se 3 anéis de
selagem no pistão;
o Cada elemento de selagem da haste é formado
por um par de anéis tri-partidos.
o Em compressores lubrificados (cilindros) são de
bronze ou teflon, em não-lubrificados são de
teflon.

32
Aspectos Construtivos Gerais

 Selagem da câmara de compressão

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Aspectos Construtivos Gerais
 Sistemas de lubrificação

o De modo geral, além da lubrificação por salpico, há 2


sistemas de lubrificação forçada completamente
distintos:
• Lubrificação do bloco do compressor (mancais dos
elementos de acionamento: eixo, biela, cruzeta...) por
bomba rotativa (de engrenagens);
• Lubrificação dos anéis de selagem (cilindros) por bomba
alternativa dotada de múltiplos pequenos cilindros,
cada qual suprindo independentemente um ponto de
lubrificação. Esse sistema não tem retorno e o óleo sai
arrastado pelo gás.
o Se a contaminação do gás é intolerável recomenda-se
compressores sem lubrificação dos anéis de selagem
(cilindros).

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Aspectos Construtivos Gerais

 Sistemas de lubrificação

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Aspectos Construtivos Gerais

 Sistemas de lubrificação

o Em compressores com lubrificação nos


cilindros é possível a utilização de anéis
metálicos (bronze, ferro fundido...) e em
compressores não lubrificados usam-se anéis
não-metálicos (teflon).

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Aspectos Construtivos Gerais
 Sistemas de arrefecimento

o Poder adotar, no projeto estrutural, maiores


tensões admissíveis para o material do
cilindro;
o Reduzir a temperatura de descarga do gás;
o Arrefecimento da câmara de compressão:
• Camisas com circulação forçada;
• Camisas com circulação natural;
• Camisas com líquido não-circulante;
• Cilindros aletados para resfriamento a ar.

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Aspectos Construtivos Gerais

 Amortecedores de pulsações

o Devido à flutuação de pressão:


• Vibrações das tubulações conectadas ao
compressor;
• Deterioração da performance do compressor;
• Instabilidades e erro nas medições
o Alternativas:
• Amortecedores de pulsações;
• Projeto adequado do traçado das linhas;

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Aspectos Construtivos Gerais

 Amortecedores de pulsações

39
Aspectos Construtivos Gerais

 Volantes reguladores

o Aumentam a inércia proporcionando maior


regularidade da operação, no entanto
contribuem para dificultar a partida do
compressor, havendo a necessidade de
verificar se o acionador possui sobra de
conjugado suficiente para acelerar o
conjunto.

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Compressão em Múltiplos
Estágios e Inter-resfriamento
 Por que utilizar?

o A temperatura de descarga é um fator limitante no projeto,


notadamente para o sistema de lubrificação do cilindro e a
utilização de termoplásticos compostos na vedação do pistão,
válvulas e haste;

o O arrefecimento do gás dentro do cilindro é limitado;

 A relação de compressão por cilindro não deve ser superior a


4 para a temperatura não ultrapassar 150 °C (API Standard
618) e os compressores de 4 estágios são os mais utilizados
(atendem a maior parte da demanda).

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Compressão em Múltiplos
Estágios e Inter-resfriamento
 Proporciona menores temperaturas de descarga e possibilita
o uso de menores relações de compressão por cilindro

o Vantagens
• Permite o uso de materiais de menor custo nas vedações;
• Reduz os esforços mecânicos;
• Permite um projeto mais compacto, pois há um aumento da
massa específica do gás (Ta mais baixa) e um aumento na
eficiência volumétrica (r mais baixa);
• Permite o uso de cilindros não lubrificados;
• Melhora a lubrificação das vedações;
• Minimiza a degradação do lubrificante;

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Compressão em Múltiplos
Estágios e Inter-resfriamento
 Redução do consumo de energia na compressão

43
Compressão em Múltiplos
Estágios e Inter-resfriamento
 Desvantagens:

o Custo de fabricação mais elevado (tubulações, trocadores de


calor, vasos separadores, acessórios...);
o Possibilidade de formação de condensado (resfriamento
excessivo) reduzindo a eficiência de lubrificação e
consequentemente a vida útil das vedações;
o Maior complexidade do projeto das tubulações (maior peso
do conjunto  menores frequências  maiores amplitudes
de vibração natural);
o Perda de pressão no sistema de inter-resfriamento;

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Controle de Capacidade

Os principais são:

 Parada e partida do acionador;


 Recirculação;
 Variação de rotação;
 Estrangulamento na sucção;
 Alívio das válvulas de sucção;
 Variação do volume morto;
 Variação do n° de cilindros no 1° estágio;
 Variação do curso efetivo de compressão;
 Emprego de um compressor booster;

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Controle de Capacidade

 Parada e partida do acionador

o O compressor é desligado quando a pressão de


descarga atinge um limite superior e religado
quando é atingido o limite inferior de pressão;
o Satisfatório apenas para sistemas que apresentam
demanda intermitente ou muito baixa e admitam
uma variação relativamente ampla da pressão de
descarga;
o Muito aplicado para compressores de pequeno
porte operando em serviços auxiliares com
acionamento elétrico.
46
Controle de Capacidade
 Recirculação

o A vazão que excede à demanda do sistema é


resfriada e reconduzida à sucção através de uma
linha de reciclo.
o É o mais anti-econômico de todos, pelo desperdício
de potência e pela introdução de um custo adicional
referente ao resfriamento do gás recirculado.
o O gás da descarga deve passar por um resfriador
antes de recircular para a admissão para não haver
elevação da temperatura de admissão com perda de
qualidade da lubrificação do cilindro e redução da
vida útil das vedações.
o Possibilita a regulagem contínua do compressor.
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Controle de Capacidade

 Recirculação

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Controle de Capacidade

 Variação de rotação

o A implementação é relativamente simples e


conduz a satisfatórios resultados econômicos
para qualquer tipo de acionador, exceto os
motores elétricos de corrente alternada.
o Há a possibilidade de se operar numa rotação
que induza um elemento qualquer da instalação
entrar em ressonância.
o Alto conjugado requerido para aumentar a
rotação.

49
Controle de Capacidade

 Estrangulamento na sucção

o O fechamento parcial de uma válvula de controle, colocada na


sucção, provoca queda na pressão de aspiração do
compressor, fazendo cair o rendimento volumétrico, a massa
específica do gás e, consequentemente, a vazão mássica.
o Extremamente simples e possibilita a regulagem contínua da
vazão.
o Com o aumento da relação de compressão, há um aumento
na potência consumida, na temperatura de descarga do gás e
na carga de pressão sobre a haste do compressor (devido ao
maior Δp entre as duas faces do pistão).
o Raramente é utilizado em processamento industrial

50
Controle de Capacidade

 Alívio das válvulas de sucção

o Ação mecânica (descarregador) sobre os


obturadores das válvulas de sucção do
compressor, mantendo-as abertas, impedindo a
elevação da pressão no interior do cilindro,
Assim a vazão cai a zero (operação em vazio).

51
Controle de Capacidade

 Variação do volume morto

o Variação artificial do volume morto do compressor


através de uma ligação deste com um volume
adicional externo, alterando-se o rendimento
volumétrico e, consequentemente, a vazão.
o Instalação de vasos de pressão com volumes
previamente calculados para aumentar o volume
morto.
o Instalação de um embolo metálico acionado por um
sistema rosqueado.

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Controle de Capacidade

 Variação do volume morto

Dispositivo mecânico com acionamento manual para ajuste do volume morto

Vasos de pressão para


controle de capacidade

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Controle de Capacidade

 Variação do n° de cilindros do 1° estágio

o Consiste em remover as válvulas de admissão do


cilindro que se deseja eliminar a vazão, ou mesmo
remover o cilindro.
o No caso de se manter o cilindro é necessário manter
a lubrificação.
o No caso da remoção do cilindro, um contrapeso deve
ser corretamente dimensionado e instalado para
manter o balanceamento.
o Este método só se aplica em compressores que
possuam mais de um cilindro no 1° estágio.

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Controle de Capacidade

 Variação do curso efetivo de compressão

o É realizada através de um atuador hidráulico,


semelhante aos descarregadores, com atuação
proporcional à demanda de vazão.
o Um CLP controla em que ponto do curso do
pistão a válvula de admissão deve ser fechada.
o Este método ainda apresenta um custo elevado
em função de sua complexidade.

55
Controle de Capacidade

 Variação do curso efetivo de compressão

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Controle de Capacidade
 Utilização de compressor booster (auxiliar)

o Não é exatamente um método de variação de


capacidade do compressor alternativo, mas tem
sido usado para aumentar sua capacidade.
o A inserção de um booster tem a função de elevar a
pressão de admissão do compressor alternativo,
reduzindo sua razão de compressão, aumentando
sua eficiência volumétrica e, consequentemente,
sua capacidade.
o Na maioria das aplicações o booster tem sido do
tipo dinâmico, mas o compressor de parafusos
também tem sido empregado com sucesso.

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Controle de Capacidade

 Todos os métodos devem ser bem avaliados,


pois operar o compressor fora da sua
capacidade nominal será sempre um fator de
redução de sua eficiência energética.

 Os métodos mais utilizados são o alívio das


válvulas de sucção e a variação do volume
morto, inclusive de forma combinada.

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Cálculos
 Volume deslocado por rotação

o Cilindro de dupla ação


Vd  Vdh  Vdt

 D 2  d 2 
Vdh  S
4
D 2  2 D 2  d 2 
Vdt  S Vd  S
4 4

o Cilindro de simples ação


Vd  Vdt D 2
Vd  S
4
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Cálculos
Va volume aspirado
 Eficiência volumétrica teórica v  
Vd volume deslocado
V1  V4 Vd  V3   V4 V3 V4
v    1 
Vd Vd Vd Vd
V3
 C  coeficient e de espaço nocivo ou clearence
Vd
V4
v  1  C 
Vd
consideran do expansão isentrópica : p3V3 k  p4V4 k

V p p 
1k
v  1  C  3 3 4
Vd
p3 p2
  r  relação ou razão de compressão
p4 p1

 C   v
v  1  C r1 k  1  r   v
 k   v 60
Cálculos
 Razão de compressão máxima

o Como a eficiência volumétrica decresce com o aumento da


relação de compressão, a relação de compressão máxima é
alcançada quando a eficiência volumétrica é zero:


0  1  C rmax
1k
1
1
 1  rmax
1k

 C 1
k

rmax  
 C 
 C  rmax
 k  rmax
61
Cálculos
 Trabalho específico indicado

o Considerando a definição de trabalho de um ciclo:


p Wi  Área 1234
pd 3 2 Wi   pdV ou Wi   Vdp
 n 1 n
Wi n R   pd  
s=cte  Ta    1
s=cte
ma n  1 M  pa  

pa 1
4
se n  k  processo resfriado
se n  k  processo isentrópico
V
se n  k  processo aquecido
Cp
k
Cv 62
Cálculos
 Trabalho específico indicado

o Considerando volume de controle:

dEVC   vel 2
  vel 2

 QVC  WVC   m e  h   gz   m s  h   gz 
dt  2 e  2 s

W Hipóteses:
Regime permanente
Processo adiabático
Compressor Variação da energia cinética desprezível
m a m d Variação da energia potencial desprezível
Ta Td Wi
pa pd  ha  hd
m a
Considerando ainda calores específicos constantes

h Wi
Cp   C p Ta  Td 
T m a 63
Cálculos
 Potência indicada

o É o produto do trabalho específico pela vazão mássica


 Wi 
Wi  m a  

 m a 
o A vazão mássica aspirada pode ser obtida através da
definição de eficiência volumétrica:
Va ma
v  Va  Vdv Va  Vdhvh  Vdtvt a 
Vd Va
ma  Vdhvh  Vdtvt a
o Essa é a massa aspirada por rotação em um cilindro de duplo
efeito, sendo assim:
 a  ma N
m  a  Vdhvh  Vdtvt a N
m

64
Cálculos
 Temperatura isentrópica de descarga

o Considerando que o gás é comprimido isentropicamente da pressão de admissão


até a de descarga e que os calores específicos são constantes:
pV k Cte p1V1 k  p2V2 k
o Lembrando-se da equação geral dos gases:
pV  mRT
k k
 mRT1   mRT2 s 
p1    p2   1 k k 1 k
p1 T1  p2 T2 s
k

 p1   p2 
 k 1 k
p 
Tds  Ta  d 
 pa 
 Também podem ser usados dados tabelados (quando houverem) como é o
exemplo do ar.

65
Cálculos
 Eficiência volumétrica corrigida
Z  pd 
1k
 pa
v  0,97  C  a   
1  f 5
 Z d  pa   patm
 Sugerida por Paulo Sérgio Barbosa Rodrigues

o 0,97 para compensar as perdas devido às restrições impostas ao fluxo pelas


válvulas de admissão e descarga;
o Fatores de compressibilidade (Za e Zd) para considerar a não idealidade do
gás;
o Fator f para considerar as fugas pelas vedações do pistão e válvulas de
admissão e descarga (f = r/100 para compressores lubrificados e f = r/50
para não lubrificados);
O termo p para compensar a fuga de gás que ocorre através da vedação da
p a
o 5

haste durante o processo de admissão;


atm

66
Cálculos
 Correção da potência indicada devido a não-
idealidade do gás
Za  Zd
2
o Consiste em multiplicar a média dos fatores de
compressibilidade obtidos na admissão e descarga pela
potência indicada:
 W  Z a  Z d 
W  m a  
 
 m a  2 

67
Cálculos
 Eficiência isentrópica

o A temperatura de descarga real do gás poderá ser maior do que a


temperatura isentrópica de descarga dependendo da refrigeração do
cilindro, assim conhecendo-se a eficiência isentrópica:

s 
hds  ha
hd  ha 
hds  ha 
hd  ha s
o Considerando-se calores específicos constantes:

s 
Tds  Ta
Td  Ta 
Tds  Ta 
Td  Ta s
 Com uma refrigeração adequada do cilindro é possível se alcançar
temperaturas de descarga próximas a temperatura isentrópica de
descarga;

68
Cálculos
 Eficiência termodinâmica de compressão

o É a razão entre o trabalho isentrópico de compressão e o trabalho de compressão


considerando as perdas devidas a inércia e atrito das válvulas de admissão e
descarga;

A0
th 
A0  A1  A2

75%  th  88%

o É função de diversos parâmetros construtivos e de processo:


• Tipo e número de válvulas;
• Rotação;
• propriedades do gás;
69
• Relação de compressão...
Cálculos
 Eficiência mecânica do compressor

o Considera as perdas por atrito devido aos movimentos relativos dos diferentes
componentes do compressor;
Wi
m  
We
o Scheel sugere:
1
m  1  92%  m  98%
We [hp]
o Está intimamente relacionada com as características construtivas:
• Tipo e número de mancais;
• Equilíbrio dinâmico;
• Folgas;
• Rotação;
• Temperatura de operação;
• Lubrificação...
70
Cálculos
 Potência efetiva do compressor

o É a potência que o compressor deve receber no seu eixo para realizar a


compressão desejada do gás;
Também conhecida como potência de acionamento;
Wi
o

Perdas mecânicas We 


m

 m aC p Tds  Ta   Z a  Z d 
We Wi   
Wi
 sth  2 

 m aC p Tds  Ta   Z a  Z d 
We   
 sth m  2 
Perdas por irreversibilidade Perdas nas válvulas

71
Cálculos
 Compressão em estágios com inter-resfriamento

o Analiticamente é possível determinar que o menor consumo de potencia é


alcançado quando as relações de compressão de todos os estágios forem
idênticas:

rp   m r

rp  relação de compressão parcial (estágio)


  coeficient e empírico para compensar as perdas de carga no inter - resfriamen to (  1,05)
m  número de estágios de compressão
r  relação de compressão total  pd pa 

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Bibliografia

• RODRIGUES, Paulo Sergio Barbosa.


Compressores Industriais. Rio de Janeiro: EDC,
1991.

• COSTA, Ênio Cruz da. Compressores. São


Paulo: Edgard Blucher, 1978.

• SILVA, Napoleão Fernandes da. Compressores


Alternativos Industriais: Teoria e Prática. Rio
de Janeiro: Interciência, 2009.

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