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OS ALICERCES DA UNIDADE CRISTÃ

A unidade espiritual da igreja é uma obra exclusiva de Deus. Não podemos


produzir unidade; apenas mantê-la. Todos aqueles que nasceram de novo fazem
parte da igreja e seus membros devem demonstrar aos olhos do mundo, de
forma visível essa unidade interna. A desunião dos crentes, portanto, é uma
ameaça à igreja e um escândalo diante do mundo. Essa atitude desonra a Cristo
e a própria igreja.
Quando Paulo escreve sua carta aos Filipenses faz uma transição dos inimigos
externos (Fp 1.28), para os perigos internos (Fp 2.1-4). Paulo está deixando a
ameaça de um mundo hostil, para tratar de um problema igualmente ameaçador,
o da comunidade dividida. Paulo alerta para o fato de que uma igreja dividida é
uma presa fácil no caso
de um ataque frontal da sociedade externa. Assim, não basta apenas ficar firme
contra os perigos que vêm de fora; é
preciso acautelar-se contra o perigo de esboroar-se por causa das divisões
internas. Para o apóstolo Paulo “uma santa e una igreja” não era apenas um
artigo de fé.
Antes de exortar a igreja de Filipos sobre a questão da unidade cristã, Paulo dá
a base doutrinária. Há quatro
pilares que sustentam a unidade cristã. Esses pilares não são criados pela igreja;
são dádivas de Deus à igreja. Paulo coloca esses fundamentos em forma de
cláusulas condicionais, mas ele assume em cada uma que a condição é
verdadeira. Esses pilares já existem e eles precisam ser o alicerce da unidade.
Podemos ver a obra da própria
Trindade na construção da unidade da igreja. Os crentes estão em Cristo,
experimentando a realidade do amor de
Deus, pela ação do Espírito Santo. Quais são esses pilares da unidade?
Em primeiro lugar, exortação em Cristo (Fp 2.1). A palavra grega paraklesis
sugere que há uma obrigação colocada sobre os filipenses, oriunda diretamente
de sua vida comum “em Cristo”, para trabalharem juntos e em harmonia. Paulo
está convidando os filipenses a lembrar-se de seu status de comunidade amada
por Cristo. Todo crente tem recebido encorajamento, exortação e conforto de
Cristo. Essa comum experiência deveria unir os crentes.
Ninguém pode caminhar desunido com seu semelhante e ao mesmo tempo estar
unido a Cristo. Ninguém pode viver a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo
tempo odiando a seus irmãos.
Em segundo lugar, consolação de amor (Fp 2.1). Aqui, é o amor de Cristo pela
igreja que Paulo tem em vista. Ao conclamar os crentes para que vivam juntos
em harmonia, Paulo apela para os mais altos motivos: o amor que o Senhor da
Igreja nutre por seu povo deve impeli-los a viver dignamente. O amor de Cristo
nos leva a amar como Cristo nos amou (1Jo 3.16). O amor nos leva a suportar
uns aos outros. O amor nos leva a perdoar uns aos Em terceiro lugar, comunhão
do Espírito (Fp 2.1). A participação comum no Espírito, pela qual os crentes são
batizados em um só corpo, deveria determinar a morte de toda desavença e
espírito de partidarismo dentro da igreja. O Espírito Santo trouxe os cristãos à
comunhão uns com os outros. Aquele que os uniu em Cristo, também os uniu
uns aos outros. É o Espírito Santo que produz a nossa comunhão com Deus e a
nossa comunhão com os irmãos.
É o Espírito que nos une a Deus e aos irmãos de tal maneira que todo aquele
que vive em desunião com seus irmãos
dá provas de não possuir o dom do Espírito.
Em quarto lugar, entranhados afetos e misericórdia (Fp 2.1). A palavra grega
splanchna “afetos” significa literalmente “as entranhas humanas”, consideradas
como a sede da vida emocional (Fp 1.8). Enquanto no primeiro
capítulo a palavra está se referindo ao amor de Paulo pelos filipenses, aqui ela
se refere ao amor de Cristo por eles e através deles. Já a palavra grega oiktirmoi
“misericórdias” é a palavra que descreve a emoção humana da piedade terna. A
irmandade em uma igreja não se limita a “sentimentos” nem se resume em
atividades de ajuda e frias ações.
Certamente nossas “entranhas” precisam ser movidas, e as aflições do irmão
precisam despertar em nós uma viva compaixão.

Hernandes Dias Lopes


O glorioso plano de Deus para sua vida

Referência: Romanos 8.29-30

INTRODUÇÃO

A Carta de Paulo aos Romanos é considerada a cordilheira do Himalaia de todos


os escritos de Paulo. Mas, Romanos capítulo 8 é considerado o pico Everest, o
ponto culminante.
Vamos considerar aqui algumas verdades preciosas sobre o glorioso plano de
Deus para sua vida.

1. Deus tem um plano eterno, perfeito e vitorioso


O universo não é dirigido pelo acaso nem pelo determinismo. A história não é
cíclica nem caminha para o ocaso. Deus tem um plano perfeito e nenhuma folha
cai de uma árvore sem que ele permita. Você está incluído nesse plano eterno
de Deus. Ele criou você, formou você de forma assombrosamente maravilhosa
e traçou um plano na sua vida. Todos os seus dias foram escritos e determinados
quando nenhum deles havia ainda.

Nenhum poder neste mundo ou no vindouro pode mudar desfazer esse glorioso
propósito de Deus em sua vida.

2. Deus já determinou o fim desde o começo


Paulo diz que os predestinados, que são chamados e justificados, já estão
glorificados. Embora a glorificação seja um fato futuro, na mente e nos decretos
de Deus você já está no céu. Não importa quão estreito seja o caminho. Não
importa com ferozes sejam os inimigos. Não importa quão dura seja a oposição
do inferno. Você é mais do que vencedor. Você não tem apenas expectativa de
vitória. Você é vencedor! Você não vai ficar no meio do caminho. Deus já decidiu
e determinou levar você para a glória.

3. Os elos dourados do plano gracioso de Deus na sua vida


Paulo nestes dois versos nos mostra os elos dessa corrente dourada da graça.
Esse plano vai de eternidade a eternidade. Ele começa antes do tempo e avança
rumo a eternidade.

Vejamos como se desenrola esse plano perfeito, eterno, e vitorioso:

I. DEUS CONHECEU VOCÊ DE ANTEMÃO (Rm 8.29)

1. Na eternidade, antes que houvesse mundo, você já estava no coração de


Deus
Deus conheceu você antes de lançar os fundamentos da terra. Você já estava
no coração de Deus antes de Deus criar o universo. O verbo “conhecer” significa
amar. É o mesmo verbo yadá em Gênesis 4.1, quando diz que Adão conheceu
a Eva e ela concebeu. Deus conheceu você intimamente quando você ainda não
existia. Você foi concebido na mente de Deus antes de ser concebido no ventre
da sua mãe. Há filhos que podem não ser programado pelos seus pais, mas você
foi programado na mente de Deus antes dos tempos eternos.

2. No tempo foi Deus que tomou a iniciativa de relacionar-se com você

Não foi você quem amou a Deus primeiro, foi Deus quem o amou primeiro e o
atraiu com cordas de amor.
Não foi você quem descobriu a Deus, foi Deus quem o encontrou e restaurou a
sua sorte.
Não foi você quem escolheu a Deus, foi ele quem escolheu você. Jesus disse:
“Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi”.
Tudo provém de Deus. Foi ele mesmo quem nos buscou, quem nos encontrou,
quem nos reconciliou consigo mesmo.

II. DEUS PREDESTINOU VOCÊ PARA A SALVAÇÃO (Rm 8.30)

1. A eleição de Deus foi eterna


A escolha de Deus não foi um plano “B” porque o plano “A” fracassou. Não foi
uma decisão de emergência para reparar um plano frustrado. Não, Deus
escolheu você antes dos tempos eternos (2Tm 1.9).

A Bíblia diz que Deus escolheu você antes da fundação do mundo (Ef 1.4).

A Bíblia diz que Deus escolheu você desde o princípio (2Ts 2.13).

A Bíblia diz que Deus conheceu você de antemão e predestinou você para ser
semelhante a Jesus.

Antes de Deus determinar criar os céus e a terra, ele já havia determinado amar
você, escolher você e levar você para o céu.

2. A eleição de Deus foi incondicional

a) Deus não escolheu você porque ele previu que você poderia crer nele – Não!
Pois se assim fosse, a causa da sua salvação estaria na sua fé. A fé não é a
causa da eleição, mas o resultado dela. A Bíblia diz: “Todos quantos haviam sido
destinados para a vida eterna creram” (At 13.48). Não diz o texto que todos os
creram foram destinados para a vida eterna, mas que todos os que foram
destinados para a vida eterna creram. Assim, a fé não é a causa da eleição, mas
sua conseqüência. Como diz João Calvino, a eleição é a mãe da fé.

b) Deus não escolheu você por causa das suas boas obras – Ao contrário, Deus
escolheu você para as boas obras. A Bíblia diz que “Somos feitura de Deus,
criados em Cristo Jesus para as boas obras” (Ef 2.10). Deus não nos escolheu
porque fazíamos o bem, mas para fazermos o bem. Ele não escolheu por
qualquer mérito nosso, mas a despeito do nosso demérito.

c) Deus não escolheu você por causa da sua santidade – Ao contrário, Deus
escolheu você para você ser santo e irrepreensível (Ef 1.4). A santidade não é a
causa da eleição, mas sua conseqüência.
d) Deus não escolheu você por causa da sua obediência – Ao contrário, Deus
escolheu você para a obediência (1Pe 1.2). Deus escolheu Jacó no ventre da
sua mãe, antes que ele praticasse o bem ou o mal. Deus escolheu você
independentemente de seus méritos ou deméritos. A causa da sua eleição está
no amor de Deus e não nos seus merecimentos.

3. A eleição de Deus foi proposital

Àqueles que se opõem à bendita doutrina da eleição divina dizendo que ela é
um estímulo a uma vida relaxada, a Bíblia responde: “Deus nos conheceu de
antemão e nos predestinou para sermos conformes à imagem de Cristo” (Rm
8.29). O grande projeto da eleição divina é nos tornar parecidos com Jesus. Não
é apenas de nos levar para a glória, mas de nos tornar semelhantes ao rei da
glória.

Deus nos predestinou para atingirmos a estatura do Varão Perfeito e não para
vivermos dissolutamente. Quem vive no pecado nunca viu a Deus. A eleição não
produz soberba, mas humildade. Não induz ao pecado, mas nos estimula à
santidade.

Àqueles que dizem que a doutrina da eleição acaba induzindo as pessoas a uma
vida de pecado, a Bíblia responde que Deus nos escolheu para sermos santos
e irrepreensíveis (Ef 1.4). Portanto, devemos provar a nossa eleição por meio de
uma vida de santidade. A única garantia que somos um povo eleito é se somos
um povo santo.

III. DEUS CHAMOU VOCÊ PARA A SALVAÇÃO (Rm 8.30)

Há dois chamados: um externo e outro interno; um geral e outro específico; um


dirigido aos ouvidos e outro ao coração.

A Bíblia diz que “muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”.

Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz e me seguem”.


Jesus disse: “Quem é de Deus ouve a Palavra de Deus”.

1. O chamado de Deus é irresistível

Você ouve uma mensagem, escuta um hino, lê um folheto, um livro evangélico


e de repente seu coração é tocado e aberto. De repente as escamas caem dos
seus olhos e aquilo que você não compreendia passa a compreender. Aquilo
que você não amava passa a amar.

Essa entrega não é algo forçado. Você não é agredido, violentado. Ao contrário,
o Espírito Santo muda as disposições íntimas da sua alma. Você é gerado da
semente incorruptível, você nasce de novo, nasce de cima, do Espírito.
Gostosamente você se rende a Jesus. Mas, no mesmo ato da sua entrega você
descobre que foi Deus quem lhe abriu o coração. Foi Deus quem lhe deu o
arrependimento para a vida. Foi Deus quem lhe deu a fé salvadora. Foi Deus
quem lhe deu um coração de carne. Foi Deus quem lhe reconciliou consigo
mesmo. Foi Deus quem lhe justificou. Tudo provém de Deus e é ele mesmo
quem opera em você tanto o querer como o realizar.

Você pode até resistir a esse chamado de Deus por algum tempo como Jacó.
Mas se preciso for ele tocará em seu corpo e lhe deixará manco.

Você pode até resistir como Nabucodonosor. Mas se preciso for ele lhe
despojará de todo orgulho, vaidade e soberba e jogará você ao chão.

Você pode até resistir por algum tempo como fez com Manassés, mas se preciso
for, ele jogará você numa cova profunda até você reconhecer que ele ama você!

2. O chamado de Deus é eficaz

Jesus disse: “Todo aquele que meu Pai me dá, esse vem a mim e o que vem a
mim, de modo algum eu o lançarei fora”.
Jesus disse: “Tenho ainda outras ovelhas. Elas ouvirão a minha voz e me
seguirão”.

Se Deus não nos chamasse, jamais o buscaríamos. A inclinação da nossa carne


é inimizade contra Deus. Se Deus não nos despertasse, jamais iríamos a ele,
pois estamos mortos nos nossos delitos e pecados.

ÓH! Como é bendito o amor de Deus que nos escolhe e nos chama da morte
para a vida, das trevas para a luz, da potestade de Satanás para o reino do seu
amor.

IV. DEUS JUSTIFICOU VOCÊ DE TODOS OS SEUS PECADOS (Rm 8.30)

1. A justificação é um ato legal

A justificação é o coração da Bíblia. A justificação não é um processo, é um ato;


ela não acontece dentro de nós, mas fora de nós; ela não é algo que Deus faz
em nós, mas por nós. O homem mais santo e o crente mais fraco estão
justificados do mesmo jeito, na mesma proporção.

2. A justificação nos livra da condenação dos nossos pecados

A Bíblia diz que todos somos pecadores e que não há justo nem um sequer.

A Bíblia diz que todos são culpados diante de Deus e que ele não inocentará o
culpado, pois a alma que pecar essa morrerá e que o salário do pecado é a
morte.

A Bíblia diz que todos nós vamos comparecer perante o justo tribunal de Cristo
e todos vamos ter que prestar contas da nossa vida.

A Bíblia diz que os livros serão abertos e nós seremos julgados segundo o que
estiver escrito nos livros.
a) Seremos julgados pelas nossas palavras

A Bíblia diz que vamos dar conta no dia do juízo por todas as palavras frívolas
que proferimos.

Muitas coisas nós falamos que temos vergonha de referir. Foram palavras
ásperas, palavras impensadas, palavras torpes, palavras ferinas, cheias de
veneno. Não nos lembramos mais, mas essas palavras estão escritas nos livros
de Deus e no dia do juízo elas serão cobradas de nós.

b) Seremos julgados pelas nossas obras

A Bíblia diz que pelas obras ninguém pode salvar-se, pois nossas obras estão
contaminadas. Quanta coisa você fez que seu marido, sua esposa, seus pais,
seus filhos, seus irmãos não souberam e não sabem, mas Deus sabe. Nada
escapa ao seu conhecimento. Para ele luz e trevas são a mesma cousa.

Quantas coisas você fez e o braço da lei não conseguiu pegar você, mas no dia
do juízo aquilo que você fez escondido será proclamado dos eirados.

c) Seremos julgados pela omissão

Quando Jesus vier na sua glória e assentar-se no seu trono, ele vai julgar as
nações. Ele vai dizer aos que estiverem à sua esquerda: “Apartai-vos de mim
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Você pode
perguntar: “O que essas pessoas fizeram de tão horrendo para irem para o lago
do fogo?”

Sabe o que elas fizeram? Nada! Jesus lhes disse que estivera com fome, com
sede, nu, doente, enfermo e forasteiro e não fora assistido. Por deixarem de fazer
essas coisas aos pequeninos, deixaram de fazer a Jesus.
De tal maneira que você pode estar em sua casa, não fazendo mal para
ninguém, não falando mal de ninguém e ainda cometendo um terrível pecado de
omissão.

d) Seremos julgados pelos pensamentos e desejos

Paulo diz que Deus vai julgar o segredo do coração dos homens. Ninguém
poderá escapar. Nenhum tribunal da terra tem competência para julgar foro
íntimo. Paulo ao ler os dez mandamentos ficou alarmado com o décimo. Ele
descobriu quão maligno é o pecado. Percebeu que o décimo mandamento fala
de algo subjetivo. Então, ele se desesperou!

Você na verdade é mais pecador que pensa que é.

Ilustração: Os dez pensamentos por dia.

Ilustração: O omelete.

Deus exige perfeição para entrar no céu. Você não é perfeito. Para entrar no céu,
você não pode ter nenhum pecado.

A Bíblia diz que se você guardar toda a lei e tropeçar num único mandamento,
você é culpado da lei inteira, pois maldito é aquele que não perseverar em toda
a obra da lei para a cumprir.

Você então pode dizer: “então estou perdido!”. É isso mesmo! Não há nenhuma
chance de você ser salvo, pelos seus esforços e méritos.

3. O que Deus fez por você em Cristo

O que você não podia fazer, Deus fez por você. Ele enviou o seu Filho ao mundo
como seu representante e fiador. Ele veio como seu substituto. Ele foi à cruz em
seu lugar.
Quando ele estava na cruz. Deus lançou sobre ele o pecado de todos nós. Ele
foi moído e traspassado pelos seus pecados. Naquele momento ele foi feito
pecado por nós. Naquele momento ele foi feito maldição por nós. Naquele
momento não havia beleza nele. O sol escondeu o rosto e Deus lhe desamparou.
Naquele momento ele desceu ao inferno.

Então, no topo do Calvário, sofrendo a penalidade do nosso pecado, ele deu um


grande brado: “TETÉLESTAI” – “Está consumado!”. Naquela hora, ele pegou o
escrito de dívida que era contra nós, rasgou-o, e o encravou na cruz, triunfando
sobre o diabo e suas hostes. Naquele momento ele pagou sua dívida, ele
justificou você e agora nenhuma condenação há mais para aqueles que estão
em Cristo Jesus.

4. A justificação é mais do que perdão

A justificação é mais do quer perdão. Imagine que eu devesse um milhão de reis.


Eu não tenho um milhão de reais. Imagine que estivesse falido. Então, alguém
bondosamente vai ao banco e deposita em minha conta um milhão de reais e eu
fico livre da dívida. Isso é perdão.

Mas Cristo não apenas pagou minha dívida impagável, mas foi lá na minha conta
e fez um depósito infinito. Ele depositou em minha conta a sua infinita justiça.
“Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós para que nós
fôssemos feitos justiça de Deus”.

Aleluia! Isso é justificação.

V. DEUS GLORIFICOU VOCÊ E JÁ DETERMINOU LEVAR VOCÊ PARA A


GLÓRIA (Rm 8.30).

Depois de tudo o que Deus fez por você, Paulo não poderia terminar esse texto
de outra forma. Ele coloca a glorificação no passado, como um fato consumado.
Isso, porque, na mente e nos decretos de Deus você já está no céu!
1. Você terá um corpo de glória, semelhante ao corpo do Senhor Jesus

Seu corpo será imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, e celestial.


Seu corpo vai brilhar como as estrelas e como o sol no seu fulgor. Não haverá
mais cansaço nem fadiga. Não haverá mais envelhecimento nem rugas. Não
haverá mais dor nem doença. Não haverá mais lágrima nem luto. Não haverá
mais pobreza nem miséria, pois habitaremos com ele na cidade santa, em
mansões feitas não por mãos humanas, mas eternas no céu.

2. Você terá um novo lar

Você vai, então, para a Pátria celeste, para a Casa do Pai, para o Seio de
Abraão, para a Jerusalém Celeste, para o Paraíso. Aquilo que nenhum ouvido
ouviu nem jamais olho viu, você vai experimentar por toda a eternidade.

3. Você terá uma gloriosa herança

Aqui temos fadiga, cansaço, dor, tristeza, frustrações, injustiças. Mas, então,
Deus lhe dará uma herança imarcescível, uma herança bendita. Você receberá
a coroa da vida, a coroa da justiça, a coroa da glória.

Você ouvirá do Senhor: “Vinde bendito de meu Pai, entre na posse do Reino que
está preparado para você desde a fundação do mundo”.

Você vai para a glória e para o trono, pois você reinará com ele para sempre.

CONCLUSÃO

Paulo termina esse majestoso assunto, onde ele alcançou os picos culminantes
da revelação divina, fazendo cinco perguntas retóricas:

1) Se Deus é por nós, quem será contra nós?


2) Aquele que não poupou o seu próprio Filho, porventura não nos dará
graciosamente com ele todas as coisas?

3) Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?

4) Quem os condenará?

5) Quem nos separará do amor de Deus que está em Cristo?

Rev. Hernandes Dias Lopes


O PLANO DE DEUS SEMPRE É O MELHOR PARA NÓS

Mateus 1: 18-24
José encontrava-se numa situação difícil! Maria, a mulher com quem
estava noivo, achava-se grávida, ele sabia que o bebê não poderia ser seu filho.
Imagino-o pensando na infidelidade da sua amada. Teria que tomar uma decisão
de como lidar com essa situação complicada.
Todos temos que fazer escolhas ao longo da vida. Em muitas
circunstâncias, teremos que escolher se vamos seguir o nosso plano ou o plano
de Deus.
O plano de José – Vv 18-19 - Diferentemente do direito romano e
contemporâneo, entre o povo judeu o noivado era um contrato juridicamente
vinculativo, o qual só poderia ser dissolvido por divórcio. Diante da lei judaica,
Maria já era esposa de José. Depois que o casal ficava noivo, a jovem
permanecia na casa dos pais até o casamento. Viver juntos, e a consumação
sexual só ocorriam após o enlace matrimonial. O problema de José foi Maria ter
ficado grávida antes da cerimônia nupcial. Ele tinha convicção de que não tivera
relações sexuais com a noiva, então ela lhe seria infiel. Você pode imaginar? E
para complicar, ela lhe disse que engravidou de Deus. Ele deve ter pensado que
Maria havia perdido a cabeça.
José era um homem especial, justo, e mostrou compaixão por Maria.
Escolheu não envergonhá-la, e liberá-la do contrato de casamento por um
divórcio secreto. Ele tinha tudo planejado e estava pronto para executar seu
plano.
O plano de Deus – Vv 20-21 Deus tinha um projeto diferente daquele que
José havia pensado. Não era o desejo de Deus que ele se divorciasse de Maria,
mas cassasse com ela. Deus lhe revelou a causa da gravidez, e lhe deu
instruções detalhadas sobre o nome da criança que nasceria, cujo significado
era: "Jeová é salvação."
Há uma lição nítida aqui para nós, hoje. Não devemos ser rápidos demais
para executar os nossos planos, mas antes ouvir a orientação de Deus, e buscar
fazer a Sua vontade em todas as situações. Certamente, Ele é fiel e guia todos
aqueles, que têm seus corações inclinados à obediência. Existem dois critérios
que, se seguidos, nos permitirão conhecer e executar o plano de Deus, e
consequentemente sermos abençoados por ele.
O plano de Deus sempre se alinhará à Sua Palavra - v. 22-23 - O anjo
que veio a José, em sonho, alinhou o plano de Deus com a Sua Palavra. Ele
revelou que aquilo que estava ocorrendo era o cumprimento da Palavra de Deus,
proferida pelo profeta Isaías: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a
virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel.” (Is 7:14)
Durante nossa peregrinação aqui na terra, teremos continuamente que
tomar decisões, muitas delas em momentos difíceis. Para escolhermos
corretamente, devemos buscar sempre harmonizar nossas realizações à
Palavra de Deus. Lembre-se: “O coração do homem pode fazer planos, mas a
resposta certa dos lábios vem do Senhor.” (Pv 16:1) Não se esqueça de conferir
se as suas resoluções estão em conformidade com as Escrituras (Palavra de
Deus), nela o Senhor revela Sua vontade para as nossas vidas. Se não
estiverem, não tenha dúvida, reconsidere e procure ajustá-las à Palavra.
O plano de Deus traz a paz – Vv 24-25 - José, ao reconhecer o plano de
Deus para sua vida, encontrou paz para o coração. A Palavra e a paz permitiram
que ele desfizesse seu plano e executasse o propósito de Deus. Isso facilitou a
sua vida? Claro que não. José viveu sua vida ouvindo as pessoas criticando
como sua esposa engravidou antes do casamento, imagino que passaram
diversas vezes por situações constrangedoras, mas foram escolhidos como
vasos de Deus para abençoar vidas. Nem sempre a vontade de Deus facilitará
nossa jornada, mas certamente contaremos com Sua presença e aprovação.
Hoje, José e Maria estão desfrutando o galardão, na presença do Pai, por causa
da sua obediência.
Amados, o plano de Deus para nossas vidas, em cada situação ou
circunstância, é muito melhor do que os nossos planos. Quando buscamos a
Deus por meio da oração e meditação na Sua Palavra, Ele indubitavelmente nos
guiará à Sua vontade, que sempre será boa, perfeita e agradável. Pese cada
decisão que você tenha que tomar sob essas duas premissas: Está de
conformidade com a Palavra de Deus? Tenho paz em meu coração? A menos
que você possa dizer sim a essas duas perguntas, continue a orar e esperar. Se
você agir de acordo com seu próprio plano, sentirá falta de Deus, se realizar a
vontade de Deus, receberá Suas bênçãos. Ore, espere, observe a Palavra, e
receberá a paz do Senhor em seu coração.
Rev Liberato Pereira dos Santos

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