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A sede da AIEA está situada na cidade de Viena, na Áustria, e conta com a participação de
137 países membros. Todos os anos a organização realiza uma Conferência Geral. Nessa
conferência são eleitos 35 membros para compor o Conselho de Governadores. O Conselho
se reúne cinco vezes a cada ano.
Oficialmente, até os dias atuais, os países considerados potências nucleares são: EUA,
Rússia, China, Reino Unido e França, que ao mesmo tempo compõem o Conselho de
Segurança da OUN.
Em 25 anos seria feita uma revisão do tratado. A revisão ocorreu em 1995, o acordo foi
prorrogado por tempo indeterminado em reunião realizada em Nova York; nessa revisão
detectou-se que o mundo possuía mais armas nucleares e que o tratado estava sendo
desobedecido.
Além da criação de zonas livres de armas nucleares no mapa do mundo, a reunião de Nova
York especificou a necessidade de realizar, a cada cinco anos, conferências de averiguação
de todos os países para verificação do cumprimento do tratado.
Bomba de Hidrogênio
Freqüentemente denominada Bomba H ou Superbomba, é o mais possante artefato
explosivo jamais produzido pelo homem. Essa arma tem uma força explosiva
milhares de vezes maior que a da bomba atômica que destruiu as cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasáqui em 1945. A bomba H também pode produzir
precipitação radioativa com imensa capacidade mortífera.
Muitas autoridades acreditam que os países que possuem armas nucleares já
dispõem de bombas suficientes para destruírem a civilização, caso ocorra uma
guerra nuclear. Um dos maiores problemas com que o mundo hoje se defronta é o
de assegurar que nunca ocorra uma guerra desse tipo. As nações têm feito muitas
reuniões para discutir meios de reduzir o risco de guerra nuclear.
Funcionamento
Seu funcionamento baseia-se em reações nucleares de fusão, isto é, dois átomos
de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num
átomo mais pesado. Na realidade não se trata de hidrogênio normal mas hidrogênio
pesado (deutério). Nesta fusão há liberação de uma quantidade substancial de
energia.
A fusão dos átomos de hidrogênio é o meio pelo qual o Sol e as estrelas produzem
seu enorme calor. O hidrogênio no interior do Sol está comprimido de tal modo que
pesa mais do que chumbo sólido. A temperatura desse hidrogênio alcança elevados
índices – cerca de 15 milhões de graus centígrados – no núcleo do Sol. Nessas
condições, os átomos de hidrogênio movem-se de um lado para outro e chocam-se
uns com os outros violentamente. Alguns dos átomos fundem-se para formar
átomos de hélio, um elemento mais pesado que o hidrogênio. Essa
reação termonuclear, ou fusão, desprende energia sob a forma de calor.
A explosão de uma bomba atômica reproduz, por um instante fugidio, as condições
de temperatura e pressão existentes dentro do Sol. Mas o hidrogênio leve comum
(H¹) reagiria devagar demais, mesmo sob essas condições, para ser utilizável como
explosivo. Então os cientistas tem de usar isótopos mais pesados de hidrogênio.
Esses isótopos reagem mais prontamente do que o hidrogênio leve. Os cientistas
conhecem dois isótopos pesados de hidrogênio: o deutério (H²), e o trício (H³), um
isótopo tornado radioativo artificialmente.
Fases
A bomba de hidrogênio funciona em fases. Primeiramente uma bomba atômica
explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à
fusão. Em seguida, uma mistura de deutério e trício se funde, em uma reação
termonuclear. Isso libera rapidamente grandes quantidades de energia, provocando
uma explosão tremendamente poderosa.
Nem todas as bombas de hidrogênio produzem grandes quantidades de
precipitação radioativa. O processo da fusão propriamente dita não forma produtos
altamente radioativos, tal como na fissão. As armas inventadas nos últimos anos
produzem muito menos precipitação do que as bombas de hidrogênio primitivas.
Essas armas mais novas chamadas bombas "limpas", tiram da fissão somente uma
pequena parte de sua energia. Quase toda energia provém da fusão. Já as bombas
atômicas tiram toda sua energia da fissão. Elas produzem grandes doses de
precipitação quando são detonadas perto da superfície da terra.