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A Agência Internacional de Energia Atômica, cuja sigla é AIEA, foi criada como uma

organização autônoma integrante da Organização das Nações Unidas em 29 de julho de


1957. A missão desta organização é promover o uso pacífico da energia nuclear.

A sede da AIEA está situada na cidade de Viena, na Áustria, e conta com a participação de
137 países membros. Todos os anos a organização realiza uma Conferência Geral. Nessa
conferência são eleitos 35 membros para compor o Conselho de Governadores. O Conselho
se reúne cinco vezes a cada ano.

As ações da organização são intergovernamentais visando análises, cooperação científica e


disposições técnicas para o uso pacífico da produção nuclear nos países. A partir dos anos
90, perante a proliferação de armamentos atômicos no mundo, foram inseridas na AIEA as
inspeções e investigações sobre o uso indevido de insumos atômicos na produção de
armamentos e manipulação atômica sem fins pacíficos.

Utilizar a produção atômica para fins bélicos é considerado um desrespeito ao Tratado de


Não-Proliferação Nuclear, qualquer desconfiança ou relatório por parte das equipes de
inspeção é reportada ao Conselho de Segurança da ONU.

A organização mantém um banco de dados referido como INIS – International Nuclear


Information System- que arquiva uma lista de países e empresas que utilizam a energia
nuclear para fins pacíficos.

O Tratado de Não-Proliferação Nuclear é considerado o pacto mais importante fomentado


pela AIEA e assinado em 1970. Nesse tratado, os países que não haviam fabricado armas
atômicas até o ano de 1970, tinham o compromisso de não produzi-las; e os países
considerados potências atômicas comprometeram-se a reduzir seus arsenais nucleares.

Oficialmente, até os dias atuais, os países considerados potências nucleares são: EUA,
Rússia, China, Reino Unido e França, que ao mesmo tempo compõem o Conselho de
Segurança da OUN.

Em 25 anos seria feita uma revisão do tratado. A revisão ocorreu em 1995, o acordo foi
prorrogado por tempo indeterminado em reunião realizada em Nova York; nessa revisão
detectou-se que o mundo possuía mais armas nucleares e que o tratado estava sendo
desobedecido.

Além da criação de zonas livres de armas nucleares no mapa do mundo, a reunião de Nova
York especificou a necessidade de realizar, a cada cinco anos, conferências de averiguação
de todos os países para verificação do cumprimento do tratado.
Bomba de Hidrogênio
Freqüentemente denominada Bomba H ou Superbomba, é o mais possante artefato
explosivo jamais produzido pelo homem. Essa arma tem uma força explosiva
milhares de vezes maior que a da bomba atômica que destruiu as cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasáqui em 1945. A bomba H também pode produzir
precipitação radioativa com imensa capacidade mortífera.
Muitas autoridades acreditam que os países que possuem armas nucleares já
dispõem de bombas suficientes para destruírem a civilização, caso ocorra uma
guerra nuclear. Um dos maiores problemas com que o mundo hoje se defronta é o
de assegurar que nunca ocorra uma guerra desse tipo. As nações têm feito muitas
reuniões para discutir meios de reduzir o risco de guerra nuclear.

Funcionamento
Seu funcionamento baseia-se em reações nucleares de fusão, isto é, dois átomos
de hidrogênio se chocam com bastante energia e fusionam, transformando-se num
átomo mais pesado. Na realidade não se trata de hidrogênio normal mas hidrogênio
pesado (deutério). Nesta fusão há liberação de uma quantidade substancial de
energia.
A fusão dos átomos de hidrogênio é o meio pelo qual o Sol e as estrelas produzem
seu enorme calor. O hidrogênio no interior do Sol está comprimido de tal modo que
pesa mais do que chumbo sólido. A temperatura desse hidrogênio alcança elevados
índices – cerca de 15 milhões de graus centígrados – no núcleo do Sol. Nessas
condições, os átomos de hidrogênio movem-se de um lado para outro e chocam-se
uns com os outros violentamente. Alguns dos átomos fundem-se para formar
átomos de hélio, um elemento mais pesado que o hidrogênio. Essa
reação termonuclear, ou fusão, desprende energia sob a forma de calor.
A explosão de uma bomba atômica reproduz, por um instante fugidio, as condições
de temperatura e pressão existentes dentro do Sol. Mas o hidrogênio leve comum
(H¹) reagiria devagar demais, mesmo sob essas condições, para ser utilizável como
explosivo. Então os cientistas tem de usar isótopos mais pesados de hidrogênio.
Esses isótopos reagem mais prontamente do que o hidrogênio leve. Os cientistas
conhecem dois isótopos pesados de hidrogênio: o deutério (H²), e o trício (H³), um
isótopo tornado radioativo artificialmente.

Efeitos ou Reações Envolvidas


Precipitação. Isótopos radiativos, produzidos durante uma explosão nuclear, que
permanecem na atmosfera ou precipitam-se sob o solo na forma de "neve
radioativa".
Onda de Choque. A rajada ou efeito de choque térmico ou de calor são
basicamente os mesmos produzidos por uma bomba atômica.
Choque eletromagnético: ao explodir a bomba libera uma onda eletromagnética
que danifica principalmente a rede elétrica como também eletrodomésticos,
aparelhos eletrônicos, automóveis, etc..
Inverno nuclear: incêndios de grandes proporções provocados pela bomba
produziram uma fumaça espessa e toxica, bloqueando a luz do Sol e tendo como
resultado mudanças climáticas severas, em particular temperaturas muito mais
baixas. Estes efeitos, provocados por partículas de fumaça que alcançaram a
estratosfera, seriam catastróficos para a vida dos animais e plantas, e durariam
vários anos.
História
Já em 1922, cientistas reconheceram as tremendas quantidades de energia que
uma explosão de átomos de hidrogênio poderia liberar. No entanto, o hidrogênio
comum não se fundiria suficientemente depressa de modo a explodir. Por outro
lado, não dispunham de meios para produzir o intenso calor e a enorme pressão
que se faziam necessários.
Na década de 1930, os cientistas descobriram os isótopos pesados e mais reativos
do hidrogênio. Por fim, a bomba de fissão foi criada e aperfeiçoada como arma
bastante poderosa para servir de detonador à bomba de fusão. Em 1950, o
presidente norte-americano Harry S. Truman autorizou a produção da bomba de
hidrogênio. Na primavera de 1951, cientistas norte-americanos testaram em
pequena escala o princípio da fusão.
Em 1º de novembro de 1952, especialistas norte-americanos detonaram a primeira
arma de hidrogênio da grandeza de megaton. Essa explosão liberou uma energia de
10,4 megatons. Os soviéticos explodiram sua primeira arma nuclear desta ordem
em 12 de agosto de 1953. Os Estados Unidos da América detonaram sua primeira
bomba da grandeza de megaton, apta a ser lançada (a bomba Bravo) em 1º de
março de 1954. Em 30 de outubro de 1961, cientistas da URSS explodiram uma
bomba de hidrogênio com uma potência de 58 megatons. 1 megaton eqüivale a
cerca de um milhão de toneladas de TNT. A China explodiu sua primeira bomba de
hidrogênio 17 de junho de 1967. A França experimentou a sua pela primeira vez
em 24 de agosto de 1968. Desde então, todas as nações, salvo a França e a China,
têm experimentado suas armas nucleares sob o solo.
Em 1968, as Nações Unidas aprovaram um tratado para deter a disseminação de
armas nucleares por nações que não as possuem. O tratado entrou em vigor em 5
de março de 1970. Foi ratificado pelos E.U.A., Grã-Bretanha, URSS e mais de 40
nações. O Brasil foi um dos países que não concordou com tal ratificação.

Fases
A bomba de hidrogênio funciona em fases. Primeiramente uma bomba atômica
explode, agindo como detonador. Ela fornece o calor e a pressão necessários à
fusão. Em seguida, uma mistura de deutério e trício se funde, em uma reação
termonuclear. Isso libera rapidamente grandes quantidades de energia, provocando
uma explosão tremendamente poderosa.
Nem todas as bombas de hidrogênio produzem grandes quantidades de
precipitação radioativa. O processo da fusão propriamente dita não forma produtos
altamente radioativos, tal como na fissão. As armas inventadas nos últimos anos
produzem muito menos precipitação do que as bombas de hidrogênio primitivas.
Essas armas mais novas chamadas bombas "limpas", tiram da fissão somente uma
pequena parte de sua energia. Quase toda energia provém da fusão. Já as bombas
atômicas tiram toda sua energia da fissão. Elas produzem grandes doses de
precipitação quando são detonadas perto da superfície da terra.

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