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1. TRIBUNAIS DE CONTAS:
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Funções básicas do TC
Instrumento Finalidades
conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e
entidades da administração direta, indireta e
fundacional dos Poderes da União, incluindo fundos e
Levantamento demais instituições que lhe sejam jurisdicionadas, assim
como dos sistemas, programas, projetos e atividades
governamentais no que se refere aos aspectos
Função cautelar:
Conforme ensinam Piscitelli e Timbó, de acordo com o art. 23, item XVIII
do Decreto nº 93.874/86, a execução da atividade de auditoria contábil e a de
programas, de competência dos órgãos de controle interno, abrange os órgãos
da Administração Direta, entidades da Administração Indireta, organizações
em geral dotadas de personalidade jurídica de direito privado e sujeitas a
controle segundo a legislação específica, além de cada beneficiário de
transferência à conta do Orçamento da União.
II – julgar as contas:
a) dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e
valores da administração direta e indireta ou que estejam sob sua
responsabilidade, incluídos os das fundações e sociedades instituídas
ou mantidas pelo Poder Público do Distrito Federal, bem como
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao Erário;
b) dos dirigentes ou liquidantes de empresas incorporadas, extintas,
liquidadas ou sob intervenção ou que, de qualquer modo, venham a
integrar, provisória ou definitivamente, o patrimônio do Distrito
Federal ou de outra entidade da administração indireta;
c) daqueles que assumam obrigações de natureza pecuniária em nome
do Distrito Federal ou de entidade da administração indireta;
d) dos dirigentes de entidades dotadas de personalidade jurídica de
direito privado que recebam contribuições, subvenções, auxílios e
assemelhados, até o limite do patrimônio transferido;
Todavia, cabe alertar que não basta haver o dano ao erário público, para
que o responsável seja sujeito passivo em um processo de tomada de contas
especial a ser julgado pelo TC. É preciso que o autor do dano esteja em uma
função ou em nome do Estado.
Atos de Admissão
Assim, mesmo que ocorra uma admissão temporária, ela terá que ser
apreciada pelo TCDF. A competência do Tribunal ocorre tanto para as
admissões da administração direta como indireta.
A parte final do dispositivo significa que, por exemplo, caso ocorra uma
modificação em determinada aposentadoria, o Tribunal só vai precisar se
manifestar novamente caso seja alterado o fundamento legal da
aposentadoria. Assim, caso determinado servidor venha a se aposentar em um
cargo qualquer e depois preencha os requisitos constitucionais e legais para se
aposentar em outro, o Tribunal deverá apreciar a alteração do ato concessório.
No entanto, caso ocorra uma alteração apenas no vencimento da
aposentadoria decorrente de aprovação de planos de cargos e salários, o ato
não passará de novo pelo crivo do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
Anoto que esse dispositivo estabelece que, somente com base nas
hipóteses previstas na lei orgânica (previsão legal), pode o TCDF aplicar
sanção ao responsável. Estamos diante, então, do princípio da reserva legal.
Dessa forma, somente se a lei prever a possibilidade de sanção é que o
Tribunal poderá utilizar-se dessa faculdade. Assim, não pode o TCDF criar por
meio de seu Regimento Interno uma sanção que não esteja prevista em sua lei
orgânica.
Arresto de Bens. O Tribunal não tem o poder de, por si, executar tal
medida, que se dá em âmbito judicial. A competência do Tribunal é a de
requerer a medida à Procuradoria-Geral do Distrito Federal ou a dirigentes de
entidades que lhes são subordinadas via Ministério Público junto ao TCDF. Uma
vez decretada a medida, a liberação dos bens arrestados depende de uma
prévia autorização do Tribunal.
Reparem que a lei não concedeu competência para que o TCDF anule o
ato impugnado. De acordo com o nosso ordenamento jurídico somente pode
anular o ato aquele que o praticou, ou o Poder Judiciário. Assim, o TCDF não
detém competência para a anulação. Pode, entretanto, sustar a execução do
ato.
Em sua função consultiva, cabe ao TCDF responder consulta que lhe seja
formulada por autoridade competente, desde que a dúvida suscitada na
aplicação de dispositivos legais e regulamentares seja concernente a matéria
de sua competência, na forma estabelecida no Regimento Interno.
JURISDIÇÃO
Por esse dispositivo, algum servidor público ou agente público, que não
seja dirigente de órgão ou entidade, estará sujeito à tomada de contas
especial, caso pratique algum ato que cause dano ou prejuízo ao Erário.
Repare que a jurisdição do TCDF sobre uma entidade que receba uma
transferência voluntária do DF, mediante convênio, está limitada ao valor do
repasse. Isso quer dizer que o TCDF não deve fiscalizar os recursos próprios de
uma entidade privada, por exemplo, mas apenas os recursos que o DF
repassou a essa entidade para aplicação em uma determinada finalidade e
objeto, conforme pactuado no termo de convênio.
JULGAMENTO DE CONTAS
Caso fortuito ou de força maior: fato que não se pode prever ou evitar,
que foge às forças humanas ou às forças do devedor, impedindo e
impossibilitando o cumprimento da obrigação. O artigo 393 do Código
Civil equipara o caso fortuito ao de força maior, tornando insignificante
a divergência de alguns autores quanto ao significado de uma ou de
outra expressão. Por isso, são tomadas como expressões de mesmo
significado.
Com relação aos incisos II e III, deve-se ter muito cuidado em prova,
pois são dispositivos muito cobrados pelas bancas organizadoras, a saber:
Mas como pode haver boa-fé se houve dano ao erário? Nem todos os
casos de dano ao erário significam, necessariamente, que o responsável tenha
agido de má fé.
EFEITO
RECURSOS CARACTERÍSTICAS
SUPENSIVO
Será apreciado por quem houver
proferido a decisão recorrida e será
RECONSIDERAÇÃO SIM
formulado por escrito uma só vez,
dentro do prazo de trinta dias.
I – Processos de Contas:
• Tomada de Contas (ordinária e extraordinária);
• Prestação de Contas (ordinária e extraordinária)
• Tomada de Contas Especial
1. Prestação de contas:
2. Tomada de contas:
IV - balanço financeiro;
XI - certificado de auditoria;
IX - relatório da diretoria;
IMPORTANTE:
Além dos documentos mencionados anteriormente, o Tribunal
poderá, em cada caso, requisitar outros elementos necessários à
apreciação e ao julgamento das contas.
Os responsáveis sujeitos à tomada ou prestação de contas somente
poderão ser liberados de sua responsabilidade por decisão do
Tribunal, ressalvada eventual decisão pelo Poder Judiciário.
INSTAURAÇÃO
OBJETIVOS DA TCE
OMISSÃO DA AUTORIDADE
FASES DA TCE
PROCESSAMENTO DA TCE
ENCERRAMENTO DA TCE
FLUXO DA TCE:
INTRODUÇÃO
• todos aqueles que lhe devem prestar contas ou cujos atos estejam
sujeitos à sua fiscalização por expressa disposição de lei;
Do Órgão Central:
As multas de que trata este artigo serão aplicadas pelos titulares dos
órgãos centrais dos Subsistemas do SICON ou da Subsecretária de Auditoria,
cabendo recurso ao titular do órgão central do SICON no prazo de dez dias
após a publicação da decisão.
DECRETO Nº 29.965/2009
OBSERVAÇÃO:
Vale notar que o edital cita expressamente a Lei que criou a então
Corregedoria-Geral do Distrito Federal e o decreto que criou a então Secretaria
de Estado da Ordem Pública e Social e Corregedoria- Geral do Distrito Federal
– SEOPS, sendo que essas estruturas administrativas foram extintas.
Por fim, anoto que não existe qualquer hierarquia entre os controles
interno e externo ou subordinação do interno ao externo. Eles trabalham em
cooperação e atuam em complementariedade.