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2. Escreva abaixo a ordem que você entende ser uma ordo salutis correta. Por que você
acha essa ordem ser bíblica?
A primeira coisa que temos que ter em mente é que a explicação da ordem pela
qual somos salvos, é uma construção lógica. Eu creio que dentre as várias linhas de
pensamento com relação à ordo salutis a mais bíblica é a Calvinista\Reformada –
Eleição (Romanos 8.29), chamado, regeneração (Romanos 7.8), conversão (fé e
arrependimento – Isaias 55.7), justificação (Romanos 5.1,18), adoção (Romanos
8.15), santificação (II Coríntios 7.1), perseverança (I João 2.19) e por último a
glorificação (Romanos 8.30). Existe alguns pontos dessa ordem que precisam ser
explicados o porquê. O primeiro está relacionado com a regeneração, ela vem
antes da conversão, porque é impossível um homem morto se arrepender sem
antes Deus ter o regenerado, o transformado (Efésios 2.5). O segundo é com
relação a fé vir antes do arrependimento, isso acontece porque eu só sou capaz de
me arrepender verdadeiramente, quando eu tenho verdadeira fé em Cristo Jesus e
no seu sacrifício na cruz por mim (Efésios 2.8). Outros dois fatores importante que
precisamos saber é que o chamado é a vocação eficaz e que a santificação é como se
fosse o chamado externo dessa vocação.
Um texto bíblico que é utilizado para representar essa ordo é Romanos 8.30, onde
muitos dizem que ele se refere aos pilares da salvação.
3. A vocação do crente pertence ao passado ou ao presente? Explique por que.
A ambos. Em Romanos 8.28b, quando nos referimos a vocação, é importante
entender que Deus vocaciona, no primeiro momento, o pecador para sua Igreja
por meio de Cristo, portanto, a vocação está diretamente ligada a “eleição” (pois o
homem, agora vocacionado, é incapaz de resistir a tal convite ou chamado de
Deus). Somos chamados primeiramente então para sermos santos, para comunhão,
para servir (presente), para a salvação, para vivermos na luz e para vida eterna
em Cristo, quando seremos glorificados (futuro – II Ts 1.11-12).
Outro fator importante é que toda pessoa que participa do corpo de Cristo (Igreja),
agora é vocacionado também para servir (presente). É através do serviço que o cristão
desempenha seu papel como indivíduo único ao qual Deus prontamente o chamou,
sustentou e o preservou, para seus santos propósitos (Romanos 8.30), onde observamos
que toda atividade digna exercida na perspectiva do propósito de Deus (I Pedro 1.15), é
entendida como vocação. Todos os crentes são chamados pelo arrependimento e fé em
Cristo para o seio da Igreja e são desta forma, vocacionados por Deus a servir, tendo
como objetivo termos uma vida santa e agradável a Deus (presente), segundo Sua
vontade em todas as nossas relações, visando sempre a glória e o louvor do nosso
Salvador Jesus Cristo. Portanto, vemos que a vocação geral do crente pertence tanto
ao passado, presente e futuro, pois engloba todos os aspectos da vida do crente,
desde sua chamada até a sua vida eterna em Cristo Jesus.
4. Fulano de Tal, seu amigo, está em desespero. Ele diz que entende seu pecado, mas que
não importa quantas vezes ele se arrepende e confessa seus pecados a Deus, nunca se
sente “limpo” ou “salvo”. Com seu conhecimento acerca da graça do arrependimento,
como você aconselharia Fulano?
Iria aconselhá-lo dizendo que ele está olhando o arrependimento de uma forma
errada, porque ele está o vendo como algo que não depende da misericórdia de
Deus em Cristo, ou seja, ele está tendo um arrependimento legalístico. Algo que ele
precisa ter em mente é que o arrependimento sincero e verdadeiro é aquele que vê
a misericórdia de Deus nas nossas vidas através de Cristo, do Seu sacrifício
(Efésios 2.4-5)
O fato dele não se sentir “limpo” ou “salvo” é porque ele está olhando para ele
mesmo, achando que dele mesmo vem esse arrependimento, quando na verdade o
arrependimento vem de Deus (Atos 11.18; II Timóteo 2.25). A partir do momento
que ele entender que o arrependimento verdadeiro só acontece quando
reconhecemos o pagamento de Cristo pelos nossos pecados, então ele se sentirá
limpo e salvo.
5. Qual é a relação entre justificação e as boas obras? Em sua resposta, identifique como
esses dois temas estão relacionados a Cristo e ao crente, no passado, no presente e no
futuro.
Justificação (fé) e boas obras não são algo contraditório, como diz Tiago 2.14-26.
Elas estão relacionadas porque o crente que é justificado precisa ter uma vida
santa, precisa demonstrar que de fato é justificado e essa demonstração vem
através das boas obras que ele irá fazer. Nesse texto, Tiago está falando da prova e
demonstração do crente de sua gratuita justificação pela fé somente. O homem que
foi justificado pela fé somente mostrará esta justificação, mostrará a outros
homens e provará esta justificação a si mesmo. Ele mostrará essa justificação a
Deus, seu juiz. Em resumo, as boas obras, que não têm parte alguma no ato do
pecador ser considerado justo perante Deus – pois isso é somente pela fé – são o
inevitável fruto e demonstração da justificação.
No passado sua relação é com a lei, já que a mesma está relacionada com o modo
de viver. Justificação aconteceu de uma vez e as boas obras são um processo, e nós
éramos considerados filhos da ira - Efésios 2.3
No presente estão relacionadas com a restauração da imagem de Deus em Cristo
no homem, onde poderemos levar a glória de Deus a todo o mundo (fazer as boas
obras) – Efésios 2.10.
E no futuro a relação está com nossa obediência, com sermos gratos a Deus por ter
nos justificado e assim agora termos a salvação em Cristo Jesus onde após sua
volta, seremos glorificados com Ele – Apocalipse 14.13.
7. Podemos chamar o crente de “santo” mesmo se ele ainda peca? Por que ou por que não?
Sim, podemos chamar ele assim. Desde que tenhamos em mente que quando
chamamos o crente de santo, queremos dizer que ele é alguém separado como diz I
Coríntios 1.2; Romanos 1.7. Por meio de Jesus, os cristãos foram perdoados e
separados do pecado; quando dizemos “santos” demonstramos o relacionamento
único com Cristo, que ocorre quando as pessoas se separam do estilo de vida
mundano e se doam totalmente ao Senhor. Deus chama os crentes para esse estilo
de vida distinto em que eles cada vez mais demonstram exteriormente a
transformação interna do coração. Afinal, santidade\santificação é uma obra de
Deus e do homem no qual o eleito é progressivamente renovado e se renova à
imagem de Cristo.
8. Beltrana é uma amiga arminiana sua. Ela insiste que a Bíblia não ensina que crentes
perseverarão até o final e que se assim fosse, nenhum crente seria piedoso, mas faria o
que quisesse, já que a salvação é garantida. Quais são alguns argumentos de Beltrana
(dê, no mínimo, dois)? Como você responderia essa irmã?
1° argumento: É impossível que os crentes perseverem até o final, afinal eles são
pecadores e podem apostatar da fé. Vemos diversos casos de apostasia
concretizada nas Escrituras, como por exemplo, I Timóteo 1.19,20; II Pedro 2.1-2.
Como pode me explicar esses fatos?
2° argumento: Se a salvação é algo garantido, que não posso perder, porque então
tenho que ser alguém piedoso, que não pode sair por ai “aprontando” todas?
Resposta: Porque a partir do momento que você é alguém regenerado, que faz
parte da aliança da redenção, você então passa a ser considerado unido com
Cristo, logo não pode se separar Dele (Romanos 8.38,39) e como você não pode se
separar, suas ações têm que ser pautadas naquilo que Cristo faria, naquilo que Ele
ensinou. Nosso dever é cuidar do nosso próximo, amar nosso próximo como a nós
mesmos (Lucas 10.27).