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1. Explique as três dimensões da nossa união com Cristo.

Como essas dimensões afetam


nossa salvação?
União eterna (Quem somos em Cristo, em última análise, se baseia no decreto eterno
de Deus – Tito 1.2, II Timóteo 1.9. ) – dos eleitos com Cristo, União representativa
(Encarnação - Hb 2.10-18 e mediação – (no morte) Gl 3.13, (na nossa vida) 2.20;
(ressurreição) 2 Co 5.14 - 15) e união experiencial\pessoal (Espiritual - Ef 1.3, 2.8-9 e
mística) – santa ceia. Elas afetam nossa salvação porque está totalmente
relacionada com o nosso futuro, nossa eternidade. E está ligada não apenas com
nossa alma, mas também com nosso corpo (I Coríntios 6.15). Afinal, ela foi
decretada na eternidade e tem uma abrangência até minha vida após a morte; por
isso também ela é mística, pois é algo que não entendemos plenamente porque vai
além desse mundo que vivemos. Além disso, está ligada com os outros benefícios
que recebemos, na verdade, ela é a base para esses outros benefícios, como a
justificação, adoção, santificação e outros. E não podemos nos esquecer que só
podemos ser salvos, se formos unidos com Cristo e através dessa união seremos
glorificados no final.

2. Escreva abaixo a ordem que você entende ser uma ordo salutis correta. Por que você
acha essa ordem ser bíblica?
A primeira coisa que temos que ter em mente é que a explicação da ordem pela
qual somos salvos, é uma construção lógica. Eu creio que dentre as várias linhas de
pensamento com relação à ordo salutis a mais bíblica é a Calvinista\Reformada –
Eleição (Romanos 8.29), chamado, regeneração (Romanos 7.8), conversão (fé e
arrependimento – Isaias 55.7), justificação (Romanos 5.1,18), adoção (Romanos
8.15), santificação (II Coríntios 7.1), perseverança (I João 2.19) e por último a
glorificação (Romanos 8.30). Existe alguns pontos dessa ordem que precisam ser
explicados o porquê. O primeiro está relacionado com a regeneração, ela vem
antes da conversão, porque é impossível um homem morto se arrepender sem
antes Deus ter o regenerado, o transformado (Efésios 2.5). O segundo é com
relação a fé vir antes do arrependimento, isso acontece porque eu só sou capaz de
me arrepender verdadeiramente, quando eu tenho verdadeira fé em Cristo Jesus e
no seu sacrifício na cruz por mim (Efésios 2.8). Outros dois fatores importante que
precisamos saber é que o chamado é a vocação eficaz e que a santificação é como se
fosse o chamado externo dessa vocação.
Um texto bíblico que é utilizado para representar essa ordo é Romanos 8.30, onde
muitos dizem que ele se refere aos pilares da salvação.
3. A vocação do crente pertence ao passado ou ao presente? Explique por que.
A ambos. Em Romanos 8.28b, quando nos referimos a vocação, é importante
entender que Deus vocaciona, no primeiro momento, o pecador para sua Igreja
por meio de Cristo, portanto, a vocação está diretamente ligada a “eleição” (pois o
homem, agora vocacionado, é incapaz de resistir a tal convite ou chamado de
Deus). Somos chamados primeiramente então para sermos santos, para comunhão,
para servir (presente), para a salvação, para vivermos na luz e para vida eterna
em Cristo, quando seremos glorificados (futuro – II Ts 1.11-12).
Outro fator importante é que toda pessoa que participa do corpo de Cristo (Igreja),
agora é vocacionado também para servir (presente). É através do serviço que o cristão
desempenha seu papel como indivíduo único ao qual Deus prontamente o chamou,
sustentou e o preservou, para seus santos propósitos (Romanos 8.30), onde observamos
que toda atividade digna exercida na perspectiva do propósito de Deus (I Pedro 1.15), é
entendida como vocação. Todos os crentes são chamados pelo arrependimento e fé em
Cristo para o seio da Igreja e são desta forma, vocacionados por Deus a servir, tendo
como objetivo termos uma vida santa e agradável a Deus (presente), segundo Sua
vontade em todas as nossas relações, visando sempre a glória e o louvor do nosso
Salvador Jesus Cristo. Portanto, vemos que a vocação geral do crente pertence tanto
ao passado, presente e futuro, pois engloba todos os aspectos da vida do crente,
desde sua chamada até a sua vida eterna em Cristo Jesus.

4. Fulano de Tal, seu amigo, está em desespero. Ele diz que entende seu pecado, mas que
não importa quantas vezes ele se arrepende e confessa seus pecados a Deus, nunca se
sente “limpo” ou “salvo”. Com seu conhecimento acerca da graça do arrependimento,
como você aconselharia Fulano?
Iria aconselhá-lo dizendo que ele está olhando o arrependimento de uma forma
errada, porque ele está o vendo como algo que não depende da misericórdia de
Deus em Cristo, ou seja, ele está tendo um arrependimento legalístico. Algo que ele
precisa ter em mente é que o arrependimento sincero e verdadeiro é aquele que vê
a misericórdia de Deus nas nossas vidas através de Cristo, do Seu sacrifício
(Efésios 2.4-5)
O fato dele não se sentir “limpo” ou “salvo” é porque ele está olhando para ele
mesmo, achando que dele mesmo vem esse arrependimento, quando na verdade o
arrependimento vem de Deus (Atos 11.18; II Timóteo 2.25). A partir do momento
que ele entender que o arrependimento verdadeiro só acontece quando
reconhecemos o pagamento de Cristo pelos nossos pecados, então ele se sentirá
limpo e salvo.
5. Qual é a relação entre justificação e as boas obras? Em sua resposta, identifique como
esses dois temas estão relacionados a Cristo e ao crente, no passado, no presente e no
futuro.
Justificação (fé) e boas obras não são algo contraditório, como diz Tiago 2.14-26.
Elas estão relacionadas porque o crente que é justificado precisa ter uma vida
santa, precisa demonstrar que de fato é justificado e essa demonstração vem
através das boas obras que ele irá fazer. Nesse texto, Tiago está falando da prova e
demonstração do crente de sua gratuita justificação pela fé somente. O homem que
foi justificado pela fé somente mostrará esta justificação, mostrará a outros
homens e provará esta justificação a si mesmo. Ele mostrará essa justificação a
Deus, seu juiz. Em resumo, as boas obras, que não têm parte alguma no ato do
pecador ser considerado justo perante Deus – pois isso é somente pela fé – são o
inevitável fruto e demonstração da justificação.
No passado sua relação é com a lei, já que a mesma está relacionada com o modo
de viver. Justificação aconteceu de uma vez e as boas obras são um processo, e nós
éramos considerados filhos da ira - Efésios 2.3
No presente estão relacionadas com a restauração da imagem de Deus em Cristo
no homem, onde poderemos levar a glória de Deus a todo o mundo (fazer as boas
obras) – Efésios 2.10.
E no futuro a relação está com nossa obediência, com sermos gratos a Deus por ter
nos justificado e assim agora termos a salvação em Cristo Jesus onde após sua
volta, seremos glorificados com Ele – Apocalipse 14.13.

6. Como a adoção está relacionada à justificação? Como são diferentes e semelhantes?


Elas fazem parte da ordo salutis e através disso então, elas estão relacionadas.
Afinal, se somos justificados mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo
(Romanos 5.1), podemos então a partir de agora sermos chamados de Filhos de
Deus, pois ele nos adotou (Romanos 8.14-17).
Elas se distinguem em: estado diante de Deus, onde na justificação, somos sujeitos
ou servos de Deus e na adoção somos seus filhos; na relação com Deus, onde na
justificação Deus é nosso Juiz e na adoção é nosso Pai; na finalidade, onde na
justificação entramos na comunhão daqueles que são justos e na adoção na
comunhão da família de Deus e em último lugar nas bênçãos decorrentes onde ao
sermos justificados recebemos o galardão e ao sermos adotados recebemos uma
herança.
Elas se assemelham em: Somos chamados filhos de Deus ao crer (João 1.12);
assim, nossa adoção é logicamente dependente da nossa justificação, mas
cronologicamente indistinguível dela.

7. Podemos chamar o crente de “santo” mesmo se ele ainda peca? Por que ou por que não?
Sim, podemos chamar ele assim. Desde que tenhamos em mente que quando
chamamos o crente de santo, queremos dizer que ele é alguém separado como diz I
Coríntios 1.2; Romanos 1.7. Por meio de Jesus, os cristãos foram perdoados e
separados do pecado; quando dizemos “santos” demonstramos o relacionamento
único com Cristo, que ocorre quando as pessoas se separam do estilo de vida
mundano e se doam totalmente ao Senhor. Deus chama os crentes para esse estilo
de vida distinto em que eles cada vez mais demonstram exteriormente a
transformação interna do coração. Afinal, santidade\santificação é uma obra de
Deus e do homem no qual o eleito é progressivamente renovado e se renova à
imagem de Cristo.

8. Beltrana é uma amiga arminiana sua. Ela insiste que a Bíblia não ensina que crentes
perseverarão até o final e que se assim fosse, nenhum crente seria piedoso, mas faria o
que quisesse, já que a salvação é garantida. Quais são alguns argumentos de Beltrana
(dê, no mínimo, dois)? Como você responderia essa irmã?
1° argumento: É impossível que os crentes perseverem até o final, afinal eles são
pecadores e podem apostatar da fé. Vemos diversos casos de apostasia
concretizada nas Escrituras, como por exemplo, I Timóteo 1.19,20; II Pedro 2.1-2.
Como pode me explicar esses fatos?

Resposta: Estes exemplos não provam a alegação de que os crentes verdadeiros,


que têm a verdadeira fé salvadora, podem cair da graça, a não ser que você me
demonstre primeiro que essas pessoas ditas nestes textos tinham a verdadeira fé
em Cristo e não uma simples fé temporal, que não está enraizada na regeneração.
Além disso, a Bíblia nos ensina que há pessoas que professam a fé verdadeira e
que, todavia, não pertencem a essa fé (Romanos 9.6; I João 2.19).

2° argumento: Se a salvação é algo garantido, que não posso perder, porque então
tenho que ser alguém piedoso, que não pode sair por ai “aprontando” todas?

Resposta: Porque a partir do momento que você é alguém regenerado, que faz
parte da aliança da redenção, você então passa a ser considerado unido com
Cristo, logo não pode se separar Dele (Romanos 8.38,39) e como você não pode se
separar, suas ações têm que ser pautadas naquilo que Cristo faria, naquilo que Ele
ensinou. Nosso dever é cuidar do nosso próximo, amar nosso próximo como a nós
mesmos (Lucas 10.27).

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