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CENTRO DE ESTUDOS PRESBITERIANO

CURSO: METODOLOGIA DE EXEGESE DO NT

Prof. João Ricardo Ferreira de França

AULA 05 - ANÁLISE HISTÓRICO-CONTEXTUAL

Introdução:

Na Exegese Bíblica é necessário considerar o escopo todo do livro a ser estudado, estes
são os procedimentos da hermenêutica especial. Que engloba Autoria, datação,
destinatários, propósito e esboço do livro. Estas informações são preliminares no
processo da exegese são importantes. E tem como objetivo ser uma breve introdução ao
próprio processo da análise da passagem a ser estudada na Exegese.

Nesta aula o aluno será introduzido como produzir essa parte importante da exegese
bíblica.

1. A AUTORIA DO LIVRO:

Quando escolhe-se a passagem para trabalhar as questões exegéticas, é importante que o


exegeta tenha uma visão geral do livro. É tipo, antes de examinar a árvore deve-se
considerar a densidade da floresta´. É necessário estudar o livro; e considerar o primeiro
passo na compreensão do texto, que é perguntar pelo autor do livro. Quem escreveu este
livro? Quem é o autor? Essa é a pergunta fundamental em rumo a compreensão da
mensagem escrita! Vale ressaltar que textos do Novo Testamento circularam
incialmente como anônimos. Por exemplo, os Evangelhos e algumas epistolas católicas
eram anônimos, no corpus paulinus, muitas epistolas são reconhecidamente como de
autoria de Paulo outras não. Em caso onde o autor não é textualmente indicado, é
necessário argumentar valendo-se das evidências internas e externas para justificar
autoria ou não.

Exemplo: 1ª João

O aluno deverá apresentar uma argumentação que justifique a autoria da carta.

2.Local e Data:
Outro elemento importante na análise histórico contextual é a localização do autor e a
data da escrita de seu documento. Faz toda a diferença se Paulo estava preso ou não
quando escreveu Efésios. Também faz toda a diferença se Apocalipse foi escrito antes
de 70.dc ou depois de 70 d.C (geralmente se ensina que apocalipse foi escrito por volta
de 98 d.C), isso influencia em muito a forma como se interpretará este livro profético.
Local aqui deve ser levado em consideração a situação vivencial do autor do
documento quando escrevia a carta (p.e: 1 João foi escrito de Éfeso ou de Patmos?) e a
data deve ser considerada aquela na qual o autor terminou o seu escrito. Ressaltamos
que as datas devem ser sempre aproximadas!

Exemplo para local e data.

2. LOCAL E DATA:

Merril C. Tenney argumenta que “são indeterminados os tempos exatos do local e


ocasião da escrita destas cartas”(TENNEY, 1995, p.399)

Outro escritor sugere que estas cartas joaninas foram escritas em “Éfeso” (CHAMPLIN,
1986, p.217). Quanto a data os eruditos estão divididos, alguns colocam os escritos de
João para 89-90 d.C, entretanto, é melhor datar a obra de João antes de 70 d. C, a razão
disso, é que em 70 d. C Jerusalém é devastada pelo genal romano Tito, e tal evento não
passaria desapercebido dos escritos joaninos.

3. DESTINATÁRIO E PROPÓSITO:

O terceiro passo importante na análise histórico-contextual é identiicar o destinatário e o


propósito do documento escrito. As perguntas a serem respondidas nesta parte são as
seguintes: (1) pra quem foi escrito? (2) por que foi escrito?.

Os documentos do Novo Testamento são circunstâncias, ou seja, eles foram elaborados


para atender uma determinada demanda e circunstância no momento em que foram
escritos: p.e: a carta de Tiago foi direciona aos judeus convertidos ao cristianismo
(destinatérios), com a finalidade de confortá-los e exortá-los (propósito); o Evangelho
de João tinha como público os judeus (destinatários) e tinha como objetivo promover a
fé (propósito); e por fim, Lucas ao escrever sua obra Lucas-Atos tinha como publico o
jovem Teófilo e a finalidade era oferecer uma narrativa ordenada das coisas (o alvo era a
catequese)
Exemplo de destinatários e propósito

3. Destinatários:

Quanto a questão: para quem foi escrito? As cartas joaninas parecem ter sido escritas
para as igrejas da Ásia Menor (CHAMPLIN,1986, p.217).

Carson parece acompanhar Champlin neste parecer ainda que argumente que
“destinação geográfica” seja uma inferência (CARSON, 1997, p.501)

4. PROPÓSITO:

A questão: para que João escreveu sua primeira epistola? É a resposta fundamental no
sentido de compreender sua mensagem. O propósito da carta é combater o ensino
incipiente do Gnosticismo na igreja primitiva.

5. INTRODUÇÃO INDUTIVA:

Introdução indutiva é outro nome para esboço. No estudo da exegese é importante que o
aluno faça seu próprio esboço.

Isso ajuda-nos a vê o escopo completo da passagem. O estudo indutivo é importante


porque revela o corpo completo da passagem e do livro em sentenças e proposições
importantes.

Exemplo de Esboço:

(KISTEMAKER, 2006, p. 302).

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