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O presente glossário é uma iniciativa do GP-Tekoa, grupo de pesquisa que em seus encontros de
estudos sistemáticos, ocorridos a partir de 2014, sentiu a necessidade de reunir as definições de
conceitos utilizados no campo da psicopedagogia, uma área de estudos relativamente nova,
sobretudo no que diz respeito a uma investigação teórica própria desse campo.
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O GP-Tekoa, estruturado enquanto tal, surgiu em 2014, para investigar, de maneira sistemática,
estudos e projetos nas linhas de pesquisa da instituição: 1. A Noologia Estruturalista: um
postulado teórico para o campo da psicopedagogia; 2. Roda de Conversa Operativa: uma técnica
de intervenção psicopedagógica comunitária.
São os pesquisadores efetivos do grupo: Alba Weiss (em 2014), Maria Luiza oliveira Castro de
Leão (desde 2014), Juliana Borges (desde 2014), Marlene Dias (desde 2015) e Gisele Noel (desde
2015).
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Índice
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- EQUILIBRAÇÃO MAJORANTE
- ESQUEMA
- ESTRUTURA
- ESTRUTURAS VARIÁVEIS
- GÊNESE
- INIBIÇÃO
- INTELIGÊNCIA
- JOGO SIMBÓLICO
- MÉTODO CLÍNICO
- NECESSIDADE
- OPERAÇÃO
- PERMANÊNCIA DO OBJETO
- PERTURBAÇÃO
- PROJEÇÃO
- REAÇÃO CIRCULAR SECUNDÁRIA
- REFLEXO
- REGULAÇÃO
- REVERSIBILIDADE
- SISTEMAS COGNITIVOS
- SUJEITO EPISTÊMICO
- TOMADA DE CONSCIÊNCIA
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1. Conceitos da Psicopedagogia
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EPISTEMOLOGIA CONVERGENTE: uma conceituação da aprendizagem e suas dificuldades em
função da integração – por assimilação recíproca – das contribuições das escolas psicanalítica,
piagetiana e da psicologia social de Enrique Pichon Rivière. (VISCA, Jorge. Clínica
psicopedagógica: epistemologia convergente. Tradução de Ana Lucia E. dos Santos. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1987, p.7).
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dois pólos do rigor da objetividade e da fecundidade da subjetividade”. “Tarefa paciente
de “desocultação”, responde a esta atitude de voyeur (...), justifica sua preocupação (...) de rigor
científico. Analisar essa dupla leitura onde uma segunda leitura substitui a “normal” do
leigo”(p.9). (BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011).
Significado e origem da palavra hermenêutica: 1“Na filosofia, hermenêutica é a ciência que
estudaa arte e a teoria da interpretação e surgiu na Grécia antiga”.
https://www.significados.com.br/hermeneutica/ 2O termo "hermenêutica" remete ao deus grego
Hermes, o mensageiro dos deuses, aquele que traz notícias. O hermeneuta seria aquele que
tanto transmite quanto interpreta uma mensagem, (...). Por conseguinte, hermenêutica seria a
arte de interpretar o sentido da palavra (...). http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/
hermeneutica-a-arte-de-interpretar-o-sentido-da-palavra-do-autor.htm/ 3“Os gregos atribuíam ao
deus-mensageiro-alado Hermes a descoberta da linguagem e da escrita, sendo estas as
ferramentas para a compreensão humana, que as utiliza para chegar ao significado das coisas e
para transmiti-lo aos outros. Logo, “hermenêutica”, a partir da sua raiz mais antiga, sugere o
processo de ser tornado compreensível, ser interpretado (...) “A tarefa da interpretação deverá
ser tornar algo que é pouco familiar, distante e obscuro,em algo real, próximo e inteligível” (Das
Verstehen, in HEIDEGGER, 2012). http://www.infoescola.com/filosofia/origens-da-hermeneutica/
Uma hermenêutica psicopedagógica: “Há seis definições modernas de hermenêutica, nós
buscamos a psicológica, para entender o psiquismo no ato de aprender, nesse sentido, podemos
dizer que a noologia estruturalista é uma ferramenta teórica para uma hermenêutica
psicopedagógica, isto é, oferece fundamentos para se decifrar o pensamento no ato de aprender
e não aprender. Hermenêutica que se serve de uma dupla leitura para interpretar as articulações
entre as operações lógicas com as operações dramáticas (nas condutas, nas temáticas, no
produtos-desenhos, cálculos, escritas do aprendiz), especialmente quando esta articulação do
registro simbólico com o lógico está na raiz da produção de sintomas de aprendizagem.” (Maria
Luiza Leão, 2016).
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pode, então, ser redefinida a partir do funcionamento da ignorância.” (LEÃO, Maria Luiza de
Oliveira Castro de. O pensamento teórico do Tekoa - a turbulência no campo da psicologia;
a noologia estruturalista; as ciências experimentais: uma pedagogia da turbulência. Rio de
Janeiro: Publit, 2013, p.21-22).
OBSTÁCULO: é uma forma de reação que pode apresentar-se como formas permanentes ou
transitórias, e também como momentos frente a cada nova aprendizagem. (p.51/52) (VISCA,
Jorge. Psicopedagogia: novas contribuições. Organização e tradução. Andrea Morais e Maria
Isabel Guimarães. RJ: Nova Fronteira, 1991).
PROCESSO: é o transcurso do que vai sucedendo e é uma característica de toda coisa de estar a
cada instante de uma forma distinta à anterior. Processo é sinônimo de devenir, que significa o
movimento pelo qual as coisas se transformam. (VISCA, Jorge. Clínica psicopedagógica:
epistemologia convergente. Tradução de Ana Lucia E. dos Santos. Porto Alegre: Artes Médicas,
1987, p.87.).
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REGRESSÃO INSTRUMENTAL: Jorge Visca aborda o conceito de regressão- instrumental em sua
[1]
obra Clínica Psicopedagógica-Epistemologia Convergente (1987) quando, ao falar do
prognóstico, descreve os materiais que deveriam compor a caixa de trabalho: “O prognóstico,
enquanto hipótese sobre o estado ou estados futuros (...) os prováveis estados futuros servem
para dispor antecipadamente dos materiais que se poderiam usar, pelo menos em um futuro
relativamente próximo. Mais ainda, na caixa de trabalho devem-se incluir não só materiais que
correspondam ao estado atual e o futuro, mas também a níveis superados, pois servirão de
ponto de apoio em uma “regressão-instrumental” para retomar o caminho que segue em
frente” (p.32).Quando se fala em instrumental, vem em nossa mente a ideia de apoio e de
técnica. No âmbito da psicopedagogia, tanto no sentido preventivo, quanto terapêutico, uma
regressão instrumental, ocorreria quando um aprendiz retorna a esquemas, relativos a uma
determinada estrutura cognitiva, de nível anterior à sua atual ou a conceitos mais primitivos,
para poder seguir avante em sua aprendizagem. No caso, seria um pensamento no ato de
aprender recuando cognitivamente para poder, posteriormente, avançar.Um bom aprendiz, do
ponto de vista da psicopedagogia em geral e da Noologia estruturalista, em particular, é aquele
sujeito aprendente que demonstra flexibilidade no funcionamento do seu pensamento para se
organizar, mais ou menos rapidamente - dependendo da urgência-, a fim de responder a um
estímulo, a uma perturbação ou a uma demanda (externa ou interna). Tal organização
responsiva, pode exigir tanto um nível mais complexo de competência e funcionamento das
estruturas cognitivas e de aprendizagem (incluindo conceitos), quanto pode demandar níveis
mais primitivos de pensamento e conduta. Nessas respostas de cognição, abordamos a dupla
vertente do pensamento (do ponto de vista da noologia estruturalista) e podemos observar
tanto o sistema cognitivo como o sistema desiderativo em funcionamento e em articulação (de
contato nulo, de contato de transformação ou de contato sintomático).Quando Freud aborda o
conceito de regressão ele fala em um retorno, num sentido libidinal, a posições mais primitivas e
mais infantis de organização.Mas podemos considerar isso também num âmbito cognitivo, no
que se refere às etapas propostas por Piaget, isto é, o sujeito cognoscente pode funcionar com
esquemas de estágios mais primitivos de “inteligência” diante de uma demanda em que um
esquema mais evoluído, já adquirido, poderia ser acionado para resolver uma demanda externa,
mesmo se a situação exija uma transformação dos esquemas conquistados, isto é, exija uma
acomodação, seguida de nova assimilação.Do nosso ponto de vista, a regressão instrumental se
dá, em geral, num momento em que é requisitado do aprendente um avanço, e por
consequência, uma transformação do pensamento, dos conhecimentos, isto é, do sistema
cognitivo tomado em sua dupla vertente, lógica e dramática. A regressão instrumental ocorre
comumente quando o sujeito no ato de conhecer, de aprender, necessita modificar,
complexificar algum aspecto estrutural de seu aparelho de pensar porque sua organização
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contemporânea à perturbação externa não dá conta para se equilibrar diante dela (a assimilação
repetitiva não resolve a demanda). Esse processo se refere tanto a adaptação (acomodação) de
esquemas cognitivos, adaptação de condutas, como ainda, poderíamos dizer, de organizações
de caráter mais ligados à esfera do desejo, se pudermos considerar aí a proposta de uma
psicanálise evolutiva, que aponta para etapas e evoluções libidinais.A regressão instrumental, no
âmbito da noologia estruturalista, é considerada como um conceito operacional, fruto de
constatações empíricas, advindas tanto da clínica psicopedagógica quanto dos processos ditos
“normais” de aprendizagem, isto é, a regressão cognitiva não se traduz quotidianamente por ser
um sintoma e sim integra os fenômenos dos processos de aprendizagem de um modo lato.
Notamos que é frequente que o aprendiz, diante de uma novidade que lhe é difícil de ser
assimilada, atue em regressão instrumental, dependendo de como esse indivíduo tenda a se
conduzir diante da desordem e da turbulência cognitiva.Podemos distinguir dois tipos de
regressão: ainstrumental e a patogênica. A regressão dita instrumental seria aquela que, mesmo
quando ocorre na clínica psicopedagógica, não é patogênica em si (não se traduz por um
sintoma), uma vez que ela pode ocorrer num momento de transformação clínica e se constituir
num recurso de tratamento. Em Freud, e na psicanálise em geral, a regressão é tomada no
sentido de uma patogenia, isto é, ela significa um retorno e uma parada. Para haver regressão o
sujeito necessariamente se desenvolveu, ele estava em processo de construção ou já usava
habitualmente um acervo de condutas desenvolvidas, mais ou menos complexas, instaladas que
podem ser acionadas diante de determinadas demandas. Para haver regressão necessariamente
tem que haver involução. Para se constituir numa regressão, de qualquer tipo, é condição então
que o indivíduo já tenha atingido um grau de desenvolvimento; e para se caracterizar como
regressão patogênica o sujeito, tem que ter seu pensamento, sua conduta, cristalizados em um
nível anterior ao patamar do desenvolvimento alcançado, ficando, o pensamento, de certo
modo, “refém” desse nível. Nesse caso, o funcionamento estrutural, isto é, os pensamentos no
ato e as condutas decorrentes se passam numa fase anterior da real capacidade do sujeito,
lentificando ou bloqueando, dessa maneira, sua evolução mental e comportamental. O sujeito
demonstra dificuldade de sair (desse tempo- espaço de retorno) e de se mover para frente (no
tempo e no espaço).Já a regressão instrumental faz parte integrante da evolução mental e
comportamental constituindo-se num dos fenômenos, que podem ocorrer, nos processos de
transformação do sistema cognitivo. Notamos, em nossas experiências de aprendizagem que o
desenvolvimento cognitivo não acontece num movimento linear, mas sim (como bem diz Pichon-
Rivière) num movimento de espiral ascendente, no qual os retornos, “visitas” a momentos,
conceitos, condutas, mais primitivos são pertinentes e podem ser prova de flexibilidade de
pensamento. Diante do desconhecido, do novo, o sujeito pode precisar, uns mais, outros menos,
retornar ao um patamar conhecido, seguro, para daí dar “um salto” rumo ao desconhecido,
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ameaçador. Diante da novidade o aprendiz passa frequentemente pelas angústias inerentes ao
aprender (a de confusão- cunhada por Jorge Visca e as de ataque e de perda-abordadas por
Rivière). “(...) o livre jogo de superação das ansiedades claustrofóbicas e agorafóbicas caracteriza
o progresso real do aprendizado”. “Por isso, dizemos que para dar um passo à frente é
necessário abandonar as relações objetais anteriores, romper um círculo interno de tipo arcaico
primitivo e ousar enfrentar o espaço aberto, agorafóbico, onde o perseguidor está localizado”
(Pichon Rivière. 1982).[2]Quanto à evolução cognitiva, devemos lembrar que a noologia
estruturalista postula o pensamento com uma estrutura estruturante, a moda de Piaget,
abordando-se inevitavelmente a questão do desenvolvimento, que implica em construções que
se dão através de desequilíbrios, autoregulações, reequilibrações, transformações internas....
Construções que engendram uma complexificação estrutural crescente, mas que pressupõe a
permanência de estruturas, esquemas e conceitos “menos evoluídos” no seio do sistema
cognitivo e, desse modo, mantendo a possibilidade de se atuar em todos os níveis, do mais
primitivo ao mais avançado. Um bom aprendiz seria aquele que possui flexibilidade vertical: usar
esquemas mais simples ou mais complexos de acordo com a demanda de adaptação e que
possui uma flexibilidade de qualidade horizontal: poder mudar de conteúdos e esquemas, em
termos qualitativos, também dependendo da demanda de adaptação. Lembrando que a função
da aprendizagem é permitir uma sobrevivência do indivíduo em seu grupo, comunidade,
sociedade, mundo.” Maria Luiza Leão
[1]
VISCA, Jorge. Clínica psicopedagógica: epistemologia convergente. Tradução de Ana Lucia
E. dos Santos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
[2]
RIVIÈRE-PICHON, Enrique. Teoria do vínculo. 1ª edição. Seleção e organização: Fernando
Taragano. Tradução: Eliane Toscano Zamikhouwsky. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
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de acordo com o tipo de roda em curso ou de acordo com a demanda da comunidade. O grupo
que representa a comunidade deixa de ser fixo, isto é, constitui-se num grupo aberto a uma
coletividade e, seus participantes podem variar, porém, em suas diferentes configurações, os
grupos permanecem representando sua comunidade.As rodas de conversa operativa podem ser
de diferentes tipos. Já foram criadas as roda de conversa de narrativa, a operacional, a de
espelho, a de performance e as de aprendizagem strictu sensu (ou rodas de transmissão).
Qualquer tipo de roda operativa, pretende propiciar um empoderamento das comunidades,
constituindo-se de um canal para que as pessoas se percebam como pertencentes a uma dada
coletividade, capazes de fazer circular conhecimentos, questões e tarefas de interesse daquele
grupo.A roda de conversa operativa conta necessariamente, em seu corpo técnico, com um
coordenador operativo da roda e com um coordenador auxiliar e, dependendo do projeto e do
tipo de roda de conversa, pode ainda serem incluídos: um coordenador geralda roda, um
condutor de conteúdo específico, agentes polinizadores (participantes da geração mais nova) e
relatores (anotadores). Assim como o grupo operativo, o coordenador operativo da roda de
conversa procura esclarecer as tarefas de aprendizagem que o grupo se atribui, no caso das
rodas operativas, em nome de uma comunidade, observando o conteúdo explícito e o conteúdo
implícito (latente) relacionados a tarefa em curso. As rodas de conversa operativa de
aprendizagem strictu sensu (de transmissão) propiciam registros escritos: o registro bruto (do
discurso e da dinâmica do grupo), o registro de análise psicopedagógica e o registro de retorno
(discurso produzido na roda, devolvido a membros representantes de uma comunidade). O
coordenador operativo da roda, bem como o coordenador auxiliar, realizam a atuação operativa
e a análise psicopedagógica do discurso veiculado (temáticas, dinâmicas, produtos...) apoiando-
se nos princípios da “noologia estruturalista”, isto é, procurando articular os aspectos lógico-
conceituais (relacionados a objetividade da tarefa) aos aspectos de caráter simbólico-dramático
(relacionados a subjetividade desiderativa da tarefa comunitária), de modo a promover uma
melhor circulação de conhecimentos nas rodas de conversa operativa. (Maria Luiza Leão, 2016).
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princípio do desejo e pelo princípio da realidade, na dialética da autonomia e da determinação
(heteronomia). Essa articulação é, assim, um processo conflitivo e complementar, no qual as
diferentes dimensões, por terem especificidades próprias, não se fundem ou se excluem, mas se
completam no confronto e no conflito."(p.44) (SILVA, Maria Cecília Almeida e. Psicopedagogia:
a busca de uma fundamentação teórica. 2a ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010).
PROJEÇÃO: 1termo utilizado num sentido muito geral em neurofisiologia e em psicologia para
designar a operação pelo qual um fato neurológico ou psicológico, é deslocado e localizado no
exterior, quer passando do centro para a periferia, quer do sujeito para o objeto. Esse sentido
compreende acepções bastantes diferentes. No sentido propriamente psicanalítico, operação
pela qual o indivíduo expulsa de si e localiza no outro, pessoa ou coisas, qualidades,
sentimentos, desejos, e mesmo objetos, que ele desdenha ou recusa em si. Trata-se aqui de uma
defesa de origem muito arcaica e que vamos encontrar em ação particularmente na paranóia,
mas também em modos de pensar ‘normais’, como a supertição.” (LAPLANCHE, Jean; PONTALIS,
Jean Bertrand (orgs); TAMEN, Pedro (trad.). Vocabulário da psicanálise. Martins editora. p.477-
486) / 2termo utilizado por Sigmund Freud a partir de 1895, essencialmente para definir o
mecanismo da paranóia, porém mais tarde retomado por todas as escolas psicanalíticas para
designar um modo de defesa primário, comum à psicose, á neurose e á perversão, pelo qual o
sujeito projeta num outro sujeito ou num objeto desejos que provêm dele, mas cuja origem ele
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desconhece, atribuindo-os a uma alteridade que lhe é externa” (ROUDINESCO, Elisabeth;PLON,
Michel.Dicionário de Psicanálise. Zahar. p.603)
14
Anexo II - Conceitos da Psicologia Cognitiva
ASSIMILAÇÃO: 1seria a capacidade de o sujeito construir o mundo de acordo com seus próprios
esquemas. O mundo se converte naquilo que ele pode assimilar. (p.25) (...) assimilamos de
acordo com as possibilidades que temos (p.26) (...) só podemos transformar o mundo depois de
nos apropriarmos dele por meio de nossos esquemas. (p.26) (PAÍN, Sara. Subjetividade e
objetividade: relação entre desejo e conhecimento. Petrópolis: RJ, 2009) / 2incorporação de
um elemento exterior (objeto, acontecimento, etc.) em um esquema sensório-motor ou
conceitual do sujeito. Trata-se pois, por um lado, da relação entre os A’,B’, C’,... e os A, B, C, ...
(p.13) (PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Problema central do
desenvolvimento. RJ: Zahar editores, 1975) / 3vale dizer, incorporação de elementos do meio à
estrutura, de outra parte, modificação dessa estrutura em função das modificações do meio, ou,
em outros termos, ACOMODAÇÃO(p.50) (DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget:
uma iniciação à psicologia genética Piagetiana. 4ª edição. Tradução de Maria José J.G.
Almeida. RJ: Guanabara, 1987) / 4ASSIMILAÇÃO ou ação do sujeito sobre os objetos do meio,
ação dependente dos comportamentos anteriores, enquanto incidem sobre os mesmos objetos
ou sobre objetos análogos, e ACOMODAÇÃO ou ação do sujeito transformando seus esquemas,
estruturas ou capacidades. Portanto, a assimilação implica transformação dos objetos, reais ou
formais, e a acomodação implica transformação do sujeito, de seus esquemas, estruturas ou
capacidades. (p.63) (BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. 2ª edição.
Porto Alegre: Penso, 2012) / 5é justamente a prova de que a estrutura existe. É o fato de que um
estímulo do meio exterior, um excitante qualquer, não pode agir e modificar uma conduta a não
ser na proporção em que ela esteja integrada às estruturas anteriores. A assimilação é um
conceito biológico antes de tudo. Absorvendo o alimento, o organismo assimila o meio: isto
significa que o meio está subordinado à estrutura interna e não o inverso. (BRINGUIER, Jean-
Claude. Conversando com Jean Piaget. Tradução de Maria José Guedes. Rio de Janeiro, São
Paulo: Difel, 1978, p.61-62).
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ASSIMILAÇÃO RECÍPROCA: quando dois esquemas ou dois subsistemas se aplicarem aos
mesmos objetos (por exemplo, olhar e pegar) ou se coordenarem sem mais necessidade de
conteúdo atual. Podemos considerar como uma assimilação recíproca as relações entre um
sistema total, caracterizado por suas leis próprias de composição, e os subsistemas que ele
engloba em sua diferenciação, porque sua integração num todo é uma assimilação a uma
estrutura comum e as diferenciações comportam assimilações segundo condições particulares
mais dedutíveis a partir de variações possíveis do todo. (PIAGET, Jean. A equilibração das
estruturas cognitivas. Problema central do desenvolvimento. RJ: Zahar editores, 1975, p.13-
14)
CIRCULARIDADE: consiste em exercer uma atividade sem levar em conta qual seria seu
antecedente e qual seria seu consequente, de modo que o consequente possa funcionar como
ativador do antecedente, por circularidade. Todas as atividades do bebê são desse tipo: a sucção,
o balbucio, o ato de movimentar um sininho, ou as mãozinhas diante dos olhos. (PAÍN, Sara.
Subjetividade e objetividade: relação entre desejo e conhecimento. Petrópolis: RJ, 2009,
p.27)
COMPENSAÇÃO: é uma ação de sentido contrário a determinado efeito e que tende, pois, a
anulá-lo ou a neutralizá-lo, é evidente que os feedbacks negativos desempenham este papel na
qualidade de instrumentos de correção (PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas
cognitivas. Problema central do desenvolvimento. RJ: Zahar editores, 1975, p.31)
CONHECIMENTO: é uma interação entre o indivíduo e o objeto, mas eu penso que o indivíduo
não pode ser encerrado em uma estrutura dada, definitivamente, à maneira dos aprioristas,
como se tudo estivesse predeterminado no espírito humano. Eu penso que o indivíduo constrói
seus conhecimentos, constrói suas estruturas (...) (BRINGUIER, Jean-Claude. Conversando com
Jean Piaget. Tradução de Maria José Guedes. Rio de Janeiro, São Paulo: Difel, 1978, p.32)
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Conversando com Jean Piaget. Tradução de Maria José Guedes. Rio de Janeiro, São Paulo:
Difel, 1978, p.15)
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por um melhoramento contínuo das estruturas que, como tratamos de mostrar, de rítmicas
tornam-se regulares, finalmente operatórias. (MACEDO, Lino de. Ensaios construtivistas. SP:
Casa do psicólogo, 1994, p.162)
ESQUEMA: 1chamaremos de esquemas de ações àquilo que, numa ação, é assim transponível,
generalizável ou diferenciável de uma situação à seguinte, ou, dito de outro modo, o que há de
comum às diversas repetições ou aplicações da mesma ação tem o caráter de um sistema de
relações na medida em que ele coordena entre si diversas ações tendo entre si propriedades
comuns. Em si mesmo, ele é a estrutura de uma ação. (DOLLE, Jean Marie. Para compreender
Jean Piaget: uma iniciação à psicologia genética Piagetiana. 4ª edição. Tradução de Maria
José J.G. Almeida. RJ: Guanabara, 1987, p.57) / 2estrutura de uma ação, que se conserva e se
consolida pelo exercício e se aplica a situações distintas. (SEBER, Maria da Glória. Construção da
inteligência pela criança. Atividades do período pré-operatório. SP: ed. Scipione, 1989, p.19)
1
ESTRUTURA: é um sistema de transformações que comporta leis enquanto sistema (por
oposição às propriedades dos elementos) e que se conserva ou se enriquece pelo próprio jogo de
suas transformações, sem que estas conduzam para fora de suas fronteiras ou façam apelo a
elementos exteriores. Em resumo, uma estrutura compreende os caracteres de totalidade, de
transformações e de auto-regulação. (PIAGET, Jean. O estruturalismo. Tradução de Moacyr
Renato de Amorim. Rio de Janeiro:Difel, 2003, p.8) / 2 as estruturas se constroem por interação
entre as atividades do indivíduo e as reações do objeto. (p.56). É sempre um sistema de
transformações – indo do mais simples ao mais complexo (...) (p.59). O funcionamento da
estrutura é um patamar de equilíbrio na gênese, o funcionamento que levará mais longe, que
levará a construir outras estruturas. A necessidade de estrutura é ligada a necessidade de
coerência interior e de organização, sem o que é a anarquia interior, é a desordem, a
incoerência. (p.61) (BRINGUIER, Jean-Claude. Conversando com Jean Piaget. Tradução de Maria
José Guedes. Rio de Janeiro, São Paulo: Difel, 1978) / 3as estruturas são as organizações mentais
de ordem superior, um passo acima das operações. As estruturas, como as operações, têm certas
características. Uma estrutura é uma totalidade no sentido de que certas leis aplicam-se a todas
as partes da estrutura. O sistema de números inteiros é um exemplo de uma estrutura, pois há
leis que se aplicam à série como tal (...). As leis que governam uma estrutura também são leis de
transformação, de tal modo que, no caso da adição de números inteiros, um número pode ser
transformado em outro somando-se algo a ele. Além disso, as estruturas são auto-reguladoras
no sentido de que não é preciso sair da estrutura para encontrar elementos para as
transformações, e o resultado de uma transformação permanece dentro do sistema.
19
(WADSWORTH, Barry. J. Piaget para o professor da pré-escola e 1ºgrau. Tradução de Marília
Zanella Sanvincente. São Paulo: Pioneira, 1984)
GÊNESE: é a formação de uma estrutura: mas é ela mesma um potencial da estrutura. Se não
percebemos que a estrutura é sempre um sistema de transformações – indo do mais simples ao
mais complexo -, impedimos que se compreenda a passagem de uma estrutura a outra(...). Mas
quem diz transformação diz construção, com possibilidade de estruturas novas, o alargamento
da estrutura inicial, que vem se inserir, como caso particular, nas estruturas mais amplas: uma
vez o número formado, por exemplo, haverá a descoberta dos números negativos do início,
depois dos números fracionários… a estrutura inicial vai se inserir nas estruturas ulteriores,
graças a uma gênese, porque ela é sistema de transformações. E a gênese supõe a estrutura
porque ela jamais constitui um começo absoluto, mas parte sempre de uma estrutura mais
simples. Por consequência são dois termos absolutamente solidários e indissociáveis. A gênese é
a formação das funções. E a estrutura é a sua organização. (BRINGUIER, Jean-Claude.
Conversando com Jean Piaget. Tradução de Maria José Guedes. Rio de Janeiro, São Paulo:
Difel, 1978, p,59)
20
à psicologia genética Piagetiana. 4ª edição. Tradução de Maria José J.G. Almeida. RJ:
Guanabara, 1987, p.30) / 2não é um esforço de submissão do sujeito ao real, mas, ao contrário,
uma assimilação deformada da realidade ao eu. (...) constitui o polo egocêntrico do
pensamento. Pode-se dizer, mesmo, que ele é o pensamento egocêntrico em estado quase puro,
só ultrapassado pela fantasia e pelo sonho. (PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Tradução
da prof. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo Sérgio L. Silva, 16ª edição. Rio de Janeiro: Forense
universitária, 1989, p.29)
MÉTODO CLÍNICO: de Piaget é, portanto, um método de conversação livre com a criança sobre
um tema dirigido pelo interlocutor que segue as respostas da criança, que lhe pede que
justifique o que diz, explique, diga porquê, que lhe faz contra - sugestões (p.25) consiste em
conversar livremente com a criança sobre um tema dirigido, em seguir, por conseguinte, os
desvios tomados por seu pensamento para reconduzí-lo ao tema para obter justificações e testar
a constância, e em fazer contra-sugestões. (p.26) (DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean
Piaget: uma iniciação à psicologia genética Piagetiana. 4ª edição. Tradução de Maria José
J.G. Almeida. RJ: Guanabara, 1987)
OPERAÇÃO: 1é uma ação interiorizada, que se torna reversível e que se coordena com outras, em
estruturas operatórias de conjunto. (PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Tradução da
prof. Maria Alice M. D’Amorim e Paulo Sérgio L. Silva, 16ª edição. Rio de Janeiro: Forense
2
universitária, 1989, p.74) / operações são atos mentais, assim como os vários tipos de
conservação. As operações têm quatro características principais. As operações são,
primeiramente, ações que são internalizadas; isto é, as operações podem ser efetuadas a nível de
pensamento bem como de ações (...). A segunda característica das operações é a reversibilidade.
Por exemplo, a adição e a subtração são as mesmas operações efetuadas em direções opostas: 2
pode ser somado a 1 para obter 3 ou 1 pode ser subtraído de 3 para se obter 2. A terceira
característica de uma operação é a de que sempre mantém algo invariante (sem mudança)
embora sempre ocorra uma transformação ou mudança. No processo de adição, por exemplo,
pares de números podem ser agrupados de modos diferentes (5 – 1, 4 – 2, 3 – 3), mas a soma
permanece invariante. De modo semelhante, em todas as operações de conservação as
21
quantidades são conservadas durante a mudança em dimensões irrelevantes. A quarta
característica de uma operação é a de que nenhuma operação existe sozinha.Uma operação está
sempre relacionada a uma estrutura ou rede de operações. Por exemplo, a operação adição-
subtração está relacionada às operações classificação, ordenação e conservação do número.
(p.67-68) são atividades mentais que são internalizadas, reversíveis, conservadas e integradas às
organizações superiores (estruturas) e a outras operações. (p.68) (WADSWORTH, Barry. J. Piaget
para o professor da pré-escola e 1ºgrau. Tradução de Marília Zanella Sanvincente. São Paulo:
Pioneira, 1984)
PROJEÇÃO: o sujeito tende a projetar sobre o outro – e, às vezes, também sobre as coisas e
sobre o mundo – seus próprios sentimentos e, depois, vê-los no outro. Isto é , ele transforma o
outro, projetando nele diretamente seus sentimentos, mas de modo que o outro adquira a
qualidade que lhe convém. (PAÍN, Sara. Subjetividade e objetividade: relação entre desejo e
conhecimento. Petrópolis: RJ, 2009, p.29)
22
objetos favoráveis a esse funcionamento (assimilação generalizadora) e discriminando as
situações necessárias a certos modos especiais de sua atividade (reconhecimento motor).
(PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4ªedição. RJ: LTC - livros técnicos e
científicos editora S.A, 1989, p.47)
SISTEMAS COGNITIVOS: são, na verdade, ao mesmo tempo abertos num sentido (o das trocas
com o meio) e fechados em outro, enquanto “ciclos”. Chamemos A,B,C, etc, as partes
constituintes de um determinado ciclo, e A’,B’,C’,etc, os elementos do meio necessários a sua
alimentação; estamos então em presença de uma estrutura, cuja forma esquemática é: (AxA’) B;
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(BxB’) C; (ZxZ’) A; etc. (PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Problema
central do desenvolvimento. RJ: Zahar editores, 1975, p.12)
SUJEITO EPISTÊMICO: a epistemologia genética “não conhece um sujeito em si, mas unicamente
as etapas de formação do sujeito, nem um objeto em, mas unicamente os objetos sucessivos que
são reconhecidos pelo sujeito no curso destas etapas”. Mas o sujeito, cujas etapas de formação
estuda, não é o sujeito psicológico nem o sujeito coletivo mas um sujeito universal ou
epistêmico: “O sujeito epistêmico é o que tem de comum todos os sujeitos posto que as
coordenações gerais da ação ( origem da abstração II ou reflexiva) comportam um universal que
é o da própria organização biológica”. Dizendo de outra maneira: “ A irreversibilidade está
ligada à consciência do sujeito individual, ao contrário, a descoberta da reversibilidade
operatória indica a constituição do sujeito epistêmico. O sujeito epistêmico identifica-se, pois,
com o sujeito operatório. O essencial é que se pode analisar experimentalmente a construção
das estruturas operatórias e que se as pode por em correspondência com a formalização
logística, sem necessidade de empregar algum tipo de redução fenomenológica. Piaget, desta
forma, introduz-se em um campo que está ao alcance do método positivo e o universal - na ação
do sujeito epistêmico - pode ser, talvez, o equivalente moderno do transcendental kantiano ou
seus análogos. (BATTRO, Antonio M. O pensamento de Jean Piaget.Tradução de Lino de
Macedo. Rio de Janeiro: editora Forense Universitária Ltda, 1969, p.355).
CONE INVERTIDO: há alguns indicadores que nos ajudam a compreender como o grupo está
caminhando, e se de fato pode ser considerado operativo. É preciso que exista compromisso
com o grupo, cooperação entre todos, concentração na tarefa, uma comunicação clara,
aprendizagem e um bom clima no grupo. Para desenvolver este tópico um pouco mais, é válido
lembrar que Pichon idealizou um esquema intitulado de cone invertido para justamente avaliar o
movimento no interior de um grupo durante a realização de uma tarefa e seu resultado final,
quando se tornam manifestos os conteúdos que no início do processo estavam ainda latentes.
São seis os vetores de análise do cone invertido: Pertença (é preciso se sentir parte integrante do
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grupo e ser importante para a realização da tarefa); Cooperação (tudo aquilo que os membros
trazem de si para o grupo, numa troca de informações a partir dos diferentes papéis exercidos e
onde se manifesta o caráter interdisciplinar do grupo operativo e o interjogo da verticalidade –
história pessoal do sujeito, e da horizontalidade – “aqui e agora”; o que “atravessa” o grupo);
Comunicação (quando há intercâmbio de informações verbais e/ou gestuais entre os membros
do grupo de modo a evitar a formação de ruídos que podem vir a atrapalhar o funcionamento
do grupo e/ou cumprimento da tarefa); Pertinência (a eficácia ligada a realização da tarefa; o
centramento do grupo à tarefa vislumbrada e eu esclarecimento; o desejo do grupo para
elaborar suas ansiedades básicas que estão ancoradas aos aspectos objetivos da tarefa assumida
pelo grupo); Aprendizagem (se dá a partir de uma boa comunicação quando o grupo se
conscientiza da natureza real da tarefa e se torna capaz de gerar um projeto de execução e onde
o vínculo pode se fazer presente); e Tele (no que diz respeito a empatia entre os participantes do
grupo, podendo ser ou não positiva). (PICHON-RIVIÈRE, Enrique. & QUIROGA, Ana Pampliega de.
Psicologia da Vida Cotidiana. São Paulo: Martins Fontes, 1998).
GRUPO OPERATIVO: Pichon (apud KAMKHAGI) apresenta o grupo operativo como sendo um
“conjunto de pessoas, ligadas entre si por constantes de tempo e de espaço e articuladas por
sua mútua representação interna”, e que se coloca explícita ou implicitamente diante de uma
tarefa; constituindo assim a finalidade de um grupo. Quanto maior a heterogeneidade dos
membros e maior a homegenidade na tarefa, maior sua produtividade. (KAMKHAGI, Vida Rachel.
Horizontalidade, verticalidade e transversalidade em grupos. In: Grupos teorias e técnias. In:
BAREMBLITT, G. (Org.). Grupo: teoria e técnica. 2.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1986. p.205-19).
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Documento elaborado pelas alunas do Módulo VIII – Teoria e Técnica de Grupo Operativo –
Vivência: Adriana Tomasio, Ana Cristina Ramos, Cláudia Arakaki, Flávia Bahiense, Flávia Moreira,
Gisele Noel, Juliana Borges, Regina Winicki. Março de 2012.
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