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Registro: 2014.0000373029
ACÓRDÃO
Márcia Cardoso
Relatora
Assinatura Eletrônica
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
12ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
É o relatório.
Pois bem.
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E
SOLIDÁRIA DA RÉ:
Confira-se:
serviços. O art. 34 repete a ideia do sistema geral do direito civil, de que o empregador é
responsável pelos atos de seus prepostos (art. 932, III, do CC/2002, antigo art. 1.521, III,
do CC/1916), mas inova ao visualizar uma cadeia de fornecimento solidariamente
responsável (todos e cada um por todos) entre o preposto (com vínculo trabalhista) ou o
representante autônomo (sem vínculo trabalhista) e o fornecedor principal de produto e
serviço, ou organizador da cadeia de fornecimento de produtos e serviços. O CDC impõe a
solidariedade mesmo àqueles que teoricamente são independentes, tendo em vista o fim
comum, que é fornecer o produto e o serviço. Segundo o parágrafo único do art. 7º, tendo
mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos
previstos nas normas de consumo, norma que vem repetida no art. 25, § 1º. A consequência
da norma do art. 34 é que os deveres de boa-fé, de cuidado, de cooperação, de informação,
de transparência, de respeito à confiança depositada pelos consumidores serão imputados a
todos estes fornecedores diretos, indiretos, principais ou auxiliares, e caberá a escolha,
contra quem acionar ou a quem reclamar, somente ao consumidor” (Cláudia Lima
Marques, Antônio Herman V. Benjamin, Bruno Miragem, “Comentários ao Código de
Defesa do Consumidor”, 3ª. ed. rev., São Paulo, Editora dos Tribunais, 2010, p. 708).
MÁRCIA CARDOSO
Relatora