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REDAÇÃO
Centro de Ensino
Série: Turma: Turno: Data:
____/____/_____
Aluno (a): Nota:
Use somente caneta PRETA ou AZUL; Leia e só MARQUE QUANDO TIVER CERTEZA DA RESPOSTA.
Não use corretivo;
Não serão consideradas questões sem cálculos ou rasuradas;
2. Uma das coisas mais dramáticas da vida do ser humano é a perda de entes queridos.
Nesse contexto, vale salientar que
a) A menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o irmão, os pais adotivos,
os amigos/ vizinhos, além do prefeito da cidade que morre no bombardeio.
b) A menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o irmão, os pais adotivos,
os amigos/ vizinhos, além de Hitler que foi morto próximo à casa dela.
c) A menina começa a perder todos os entes queridos, incluindo nesse contexto o irmão, os pais adotivos,
os amigos/ vizinhos, além de Max.
d) Todas as respostas.
De acordo com o trecho do livro/ filme “A menina que roubava livros”, responda o que se pede:
No recreio, fizeram chacota dela. Um menino chamado Ludwig Schmeikl aproximou-se, segurando um
livro. — Ei, Liesel disse-lhe —, estou com dificuldade com esta palavra. Pode lê-la para mim? — e riu,
um riso presunçoso de garoto de dez anos. — Sua Dammkopf, sua idiota. Agora as nuvens se
enfileiravam, grandes e desajeitadas, e havia mais crianças chamando por ela, vendo-a fervilhar. —
Não dê ouvidos a eles — aconselhou Rudy. — Para você é fácil falar. Não é você o idiota. Quase no
fim do recreio, a contagem dos comentários estava em dezenove. No vigésimo, ela perdeu a estribeira.
Com Schmeikl, que voltou para implicar mais um pouco. — Vamos, Liesel — e lhe enfiou o livro
embaixo do nariz. — Me ajude, sim? E Liesel ajudou, pode crer. Levantou-se, arrancou-lhe o livro e,
enquanto ele sorria por cima do ombro para outras crianças, jogou longe o livro e lascou-lhe o pontapé
mais forte que podia nas imediações da virilha. Bem, como você pode imaginar, Ludwig Schmeikl
certamente dobrou-se e, caminho da descida, levou um soco no ouvido. Quando arriou no chão, foi
atacado. Atacado, levou tapas e unhadas e foi obliterado por uma menina profundamente tomada pelo
ódio. A pele de Ludwig era muito quente e macia. Os punhos e unhas Liesel eram assustadoramente
brutos, apesar da pequenez. — Seu Saukerl! — disse a voz dela, que também sabia arranhar. — Seu
Arschloch. Sabe soletrar Arschloch para mim? Ah, como as nuvens se atropelaram e se juntaram
estupidamente no céu! Enormes nuvens obesas. Escuras e gorduchas. Esbarrando umas nas outras.
Pedindo desculpas. Continuando a se mover para arranjar espaço. Viriam as crianças, tão rápido, bem,
tão rápido quanto crianças gravitando para na briga. A misturada de braços e pernas, de gritos e vivas,
engrossou em volta deles. Todas assistiam, enquanto Liesel Meminger dava em Ludwig Schmeikl a
maior surra de sua vida. — Jesus, Maria, José — comentou uma menina, soltando um grito —, ela vai
matar ele. Liesel não o matou. Mas chegou perto. Provavelmente, na verdade, a única coisa que a
deteve foi o rosto sorridente e cheio de tiques ridículos de Tommy Müller. Ainda locupletada de
adrenalina, Liesel avistou, rindo de um jeito tão absurdo, que o puxou para baixo e começou a dar ele
também. — O que você está fazendo? — gemeu o menino, e só então, depois do terceiro ou quarto
tapa e de surgir um filete de sangue vivo em seu nariz, foi que ela parou. De joelhos, inspirou forte e
ouviu os gemidos abaixo. Olhou para o remoinho de rostos à direita e à esquerda e anunciou: — Eu
não sou burra. Ninguém discordou. Só depois que todos voltaram para dentro e Irmã Maria viu o estado
de Ludwig Schmeikl foi que a briga recomeçou. Primeiro, o grosso da suspeita recaiu sobre Rudy e
uns outros. Eles estavam sempre se pegando. — Mãos — veio a ordem para cada menino, mas todos
os pares estavam limpos. — Não acredito — resmungou a freira. — Não pode ser— porque, é claro,
quando Liesel deu um passo à frente para mostrar suas mãos, Ludwig Schmeikl estava em todas as
partes delas, mais vermelhas a cada instante. — Para o corredor — disse Irmã Maria, pela segunda
vez naquele dia. Pela segunda vez naquela hora, a rigor. Dessa vez, não foi uma Watschenzinha. Não
foi nem uma Watschen média. Dessa vez, foi a pior de todas as Watschens do corredor, uma fustigada
da vara de marmelo após outra, a tal ponto que Liesel mal pôde sentar-se durante uma semana. E não
houve risadas vindas da sala. Foi mais o medo silencioso de quem escuta.
3. Há uma diferença entre o livro e o filme. Nesse episódio/ capítulo entre o livro e o filme
visto em sala de aula, existe como distinção:
Leia o trecho do livro/ filme A menina que roubava livros e responda o que se pede:
Em muitos sentidos, levar um menino como Rudy foi um roubo — tanta vida, tanta coisa por que viver
—, mas, de algum modo, tenho certeza de que ele teria adorado ver os escombros assustadores e a
inclinação do céu na noite em que se foi. Teria gritado, rodopiado e sorrido, se ao menos pudesse ver
a roubadora de livros apoiada nas mãos e nos joelhos, junto a seu corpo dizimado. Teria ficado
contente em vê-la beijar seus lábios poeirentos, atingidos pela bomba.
5. No livro/ filme A menina que roubava livros aparece claramente no texto um narrador que é considerado
como narrador personagem por participar e contar os fatos na história (seja verossímil ou inverossímil).
Lendo esse trecho do livro/ filme, pergunta-se: quem é o narrador?
6. Do livro/ filme visto em sala, podemos observar a relevância da escrita e da leitura. Aparece uma cena
em que o judeu Max mostra um livro cujas páginas estão em branco. Qual era o objetivo de se escrever
num livro em branco?