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Evangelista/Rogério N. Gregório – Seminarista da EETAD.
I. APRESENTAÇÃO:
III. HISTÓRICO:
O batismo já era praticado antes de Jesus, por seu discípulo João Batista, como
transparece em S.João 01.25-26.
Ele foi o ministério de João Batista e dos discípulos de Jesus (S. João 04.01-02) de
quem o recebemos como parte da grande comissão: "PORTANTO IDE, FAZEI
DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI, E DO
FILHO E DO ESPÍRITO SANTO" (S.Mateus 28.19).
Sabe-se que o batismo foi praticado desde os tempos apostólicos pelos principais
grupos da Igreja Cristã e, nas denominações protestantes tem sido reconhecido como a
primeira das duas grandes ordenanças até ao dia de hoje, a segunda é a Ceia do Senhor.
Desde cedo na história da Igreja tem havido três principais, mas diferentes modos de
batismo: Aspersão (borrifamento), Afusão (derramamento) e Imersão (mergulho).
O batismo por aspersão consiste em que, de posse de uma vasilha e com as próprias
mãos se tome um bocado de água derramando-a depois sobre a cabeça do batizando.
Já o batismo por derramamento é feito tendo-se o batizando dentro da água em um
tanque ou rio e ali com uma vasilha maior o ministrante derrame sobre ele, à partir da
cabeça, um tanto de água.
O batismo por imersão requer que haja bastante água, para que o batizando possa
ser mergulhado nela, conforme detalharemos adiante.
Os batismos por aspersão e por afusão foram muito praticados pela igreja nos
tempos de grande perseguição, como nos seus primeiros tempos após a ascenção de Cristo,
IV. CONCEITO:
O batismo nas águas é, e deve sempre ser, uma declaração física e pública de algo
que já ocorreu espiritualmente no coração do homem, pois o batismo por si só não tem sem
este fato espiritual valor algum (como não tem valor uma cerimônia de casamento entre
noivos que não se amam, por ex.). Por isso só deve ser ministrado a pessoas legitimamente
convertidas, conforme nos é instruído na Palavra de Deus nas seguintes passagens:
V. A SIMBOLOGIA:
O simbolismo do batismo está no ato do mergulho seguido pela ascenção das
águas daquele que se batiza. Ao descer e subir das águas o batizando figura a imagem de
Jesus Cristo quando desceu e ressurgiu da sepultura. Este símbolo se encontra no ensino de
Paulo em Romanos 06.03-05 e em Colossenses 02.12.
Por isso o batismo representa o sepultamento dos que já estão mortos para o mundo
seguido pelo nascimento de uma nova vida com Cristo.
O apóstolo Paulo tinha esta visão e a demonstrou e ensinou em 2 Coríntios 05.17
onde ele disse que a novidade de vida só é possível se houver um novo nascimento. Em sua
carta aos Gálatas (03.27) ele também ensinou que a nova vida é possível porque herdarmos a
natureza de Cristo, e aprendemos que não é pelas nossas forças, mas é pelo poder d'Ele que
tudo acontece!
Espiritualmente falando o batismo simboliza o sepultamento e ressurreição
daquele que aceita a Jesus como seu Salvador. O indivíduo que se consagra a Jesus deve
morrer para a velha vida do pecado: "CONSIDERAI-VOS MORTOS PARA O
PECADO" (Romanos 06.11).
Ao sair da água, o batizado ressuscita para uma nova vida. Entendido até aqui,
o(a) amado(a) irmão(ã) compreenderá que o batismo é impotente para salvar (Efésios 02.08)
bem como para purificar pecados (I João 01.07), o que demonstra ser errônea a idéia que
alguns irmãos às vezes tem, quando acham que ao passar pelas águas estas "levam embora"
os pecados daquele que está sendo batizado (a lavagem do pecado é consumada por Jesus no
dia da nossa conversão), dificultando a compreensão da doutrina da remissão dos pecados -
(Romanos 10.09).
Quando se entrega o coração a Cristo, d'Ele vem à capacitação para a nova vida.
Ninguém pode seguir a Jesus munido apenas de boas intenções ou por simples simpatia pela
1. Arrependimento
Arrependimento significa ter pesar de faltas próprias, mudar de opinião. O
arrependimento vem àquele que refletiu seu próprio estado e resolveu fazer uma mudança no
curso de sua vida.
Concorda com isso o pensamento do apóstolo Paulo quando declara: "MAS
TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO". Essa
transformação é completa e consciente: o homem deixa o curso da vida que está seguindo
para se colocar noutro completamente oposto, e o que leva-o a tomar essa atitude é a
operação de Deus pelo arrependimento em seu ponto mais profundo: o coração!
“-ARREPENDEI-VOS!", foi uma das primeiras palavras da pregação de Jesus
Cristo ao inaugurar seu ministério (S. Marcos 01.15).
3. Conversão:
Conversão significa transformação, mudança de forma ou de natureza, mudança
ou substituição de uma obrigação por outra. Essa interpretação mostra que a conversão é a
seqüência do arrependimento. O arrependimento faz o homem sentir a repulsa dos seus
atos maus e a conversão o leva a mudar de opinião. A conversão, em última análise, é o
revestimento do homem novo ao despojar-se da velha criatura.
"ASSIM QUE, SE ALGUÉM ESTÁ COM CRISTO, NOVA CRIATURA É, AS
COISAS VELHAS JÁ PASSARAM, EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO” (IICO 05.17).
1 – Somos salvos pela graça de Deus e não por obras ou ritos externos – Efésios 2.8-9
3 – O batismo não da origem a fé, e só deve ser ministrado a quem já demonstra Tê-la -
Atos 2.41
Em Marcos 16.15-16 encontramos Jesus instruindo os discípulos a irem por todo o mundo
e pregar o evangelho a todos, e aos que crer serem batizados.Observem que o batismo é para
os que CREREM, e a condenação não são para os que não se batizarem, e sim para os que
NÃO CRER. Desta forma, entenderemos que o que realmente salva o pecador é ele CRER,
direcionar a sua FÈ em Cristo, e telo como único foco.
Encontramos ainda um caso de um ladrão que estava pendurado em uma cruz ao lado de
onde Cristo estava sendo crucificado, que creu em Cristo e o confessou como Senhor e foi
salvo. Note que ele não foi batizado, mas nem por isso perdeu o direito a salvação, pelo
contrario recebeu de Cristo a maior promessa para uma vida “Em verdade te digo hoje
estarás comigo no Paraíso” Lucas 23. 39-43. Revela ainda o caso de Simão o mágico em
Atos 8,9-25 que era batizado porem não convertido.
IX. UM SÓ BATISMO
Quantas vezes uma pessoa deve ou pode se batizar? Muitos perguntam.
Encontramos no texto Sagrado, base para compreendermos que o batismo, sendo um sinal
físico de uma intervenção Divina, que se dá graças à ela e que é de uma vez por todas
(Hebreus 09.28), não poderia jamais ser repetido numa mesma vida, pois seria como reduzir
o poder do sacrifício de Jesus ao dos sacrifícios de animais do Velho Testamento, que não
serviam senão para expiação de um único pecado.
A Bíblia ensina que o sangue de Jesus nos purifica de TODO o pecado (I João
01.07) e que, segundo a passagem de Hebreus 06.01-02 não podemos lançar de novo o
fundamento das seguintes coisas:
. Do arrependimento de obras mortas;
. De fé em Deus;
. Da doutrina dos batismos;
. Da imposição das mãos;
. Da ressurreição dos mortos;
. E do juízo eterno.
Entre estes itens destacamos o terceiro, e com ele na memória pedimos ao amado
que verifique a doutrina central deste ensino nos versos 04 e 06 da passagem, onde lemos
que aqueles que se submetem novamente a qualquer uma destas doutrinas fazem como se
estivessem de novo crucificando a Jesus e novamente expondo-o ao vitupério
(vergonha).Claro que se a pessoa foi batiza em alguma seita, o batismo não foi valido. Neste
caso cabe ao pastor julgar e instruir o irmão ao batismo verdadeiro e único.
Resumindo: Lançar de novo o fundamento da doutrina do batismo na vida de
alguém que fora já iluminado, mesmo que tenha caído, seria ignorar o sacrifício de Cristo ou
pior: o texto diz ser o mesmo que expô-lo à vergonha da cruz novamente, contradizendo
assim a doutrina e o valor expiatório (reconciliador) do seu próprio sangue. Desta forma se
alguém aceitou Jesus como seu único e suficiente Salvador, e foi batizado nas águas, já
alcançou o direito se salvação, e mesmo depois se desviar dos caminhos do Senhor quando
regressar não será preciso batizar-se de novo, pois o mesmo será sempre valido.
UMA_INSTITUIÇÃO_DE_CRISTO.
“... o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e
disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a
nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor
a)_UM_MEMORIAL
Lugar algum das Escrituras mencionam o pão e o vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue
do Senhor na hora em que o partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato
ao dizer: "fazei isto em memória de mim".
A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a
remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até
que Ele volte! Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais.Desta forma seriamos chamados
de Antropófagos.
d)_UM_RITUAL_DE_ALIANÇA
Os orientais davam muito valor às alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão
e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o
pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém
poderia se submeter.
Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e
tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice
era a aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo com isso, na ceia, um ritual de aliança.
No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus
altíssimo, levou pão e vinho.(Gn14. 18) O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos,
estamos reconhecendo que realmente estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão
misturadas, fundidas uma na outra (I Co. 6:17). Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não
bastava apenas simpatizar-se com ele ou seguí-lo pelos milagres que operava, mas que era necessária
aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue.
Muitos não compreendem isto por não conhecer os costumes da época, mas era a este tipo de aliança
que Jesus se referia ao proferir estas palavras:
e)_UMA_COMUNHÃO_ENTRE_IRMÃOS
No tempo apostólico as ceias eram também chamadas de "ágapes" (ou "festas de amor" – Jd.12), o
que reflete parte de seu propósito. As ênfases na expressão "corpo" que encontramos no ensino
bíblico da ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em
praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta
característica.
Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do
mesmo pão·.(1Co10. 17).
f)_UM_ATO_DE_CONSEQÜÊNCIAS_ESPIRITUAIS
Na epístola de Paulo aos coríntios, fica claro que a Ceia do Senhor tem conseqüências espirituais; ela
será sempre um momento de benção ou de maldição para os que dela participam.
BENÇÃO:
"Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão
que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?" (I Co. 10:16).
Observe o termo "cálice da benção". Isto não é figurado, é real. A Ceia do Senhor traz bênçãos
espirituais sobre aqueles que dela participam.
Um outro termo empregado neste versículo, que nos revela algo importante, é "comunhão"; quando
ceamos, estamos pela fé acionando um poderoso princípio, temos comunhão com o sangue e com o
corpo de Cristo! O que isto significa?
Quando derramou seu sangue, Jesus o fez para a remissão de nossos pecados, logo, ao comungarmos
o sangue, estamos provando que tipo de bênçãos? A purificação, e também a proteção, pois o diabo
não pode transpor o poder do sangue para nos tocar (Ex.12:23, Ap.12:12).
E o que significa ter comunhão com o corpo? O corpo de Jesus foi moído porque ele tomou sobre si
nossas enfermidades, e as nossas dores carregou-a sobre si, e pelas suas feridas fomos sarados
(Is.53:4,5).
A obra redentora de Cristo nos proporciona cura física, e na Ceia do Senhor é um momento onde
podemos provar a benção da saúde à da cura. Muitos estavam fracos e doentes na igreja de Corinto
por não discernirem o corpo do Senhor na Ceia.
Ao falar sobre comungarem com o corpo do Senhor, Paulo se referia não apenas ao corpo do Cristo
crucificado por meio do qual somos sarados, mas também ao corpo ressurreto, no qual habita toda a
plenitude da divindade e é fonte de vida aos que com ele comungam.
A Ceia do Senhor deve ser um momento especial de comunhão, reflexão, devoção, fé, e adoração.
Tudo deve ser feito de coração e com reverência, pois é um ato de conseqüências espirituais.
MALDIÇÃO:
A Bíblia não usa especificamente esta palavra, mas mostra que a maldição pode vir como um juízo
de Deus para quem desonra a Ceia do Senhor. Depois de ter dito que ao participar da mesa do Senhor
a pessoa está anunciando a morte de Jesus até que ele venha, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo,
traz a seguinte_advertência:
"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo
e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do
cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.Eis a razão
i)_ONDE_ACONTECE_?
Não há um lugar determinado para se realizar a Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela
poderá ser feita.
No livro de Atos, lemos que o pão era partido de casa em casa (Atos 2:46), o que nos deixa
totalmente à vontade em relação a celebrá-la nas casas; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: “...
quando vos reunis na igreja..." e "Se alguém tem fome coma em casa..." (I Coríntios 11:18
e 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local maior de reunião para
toda a igreja.
j)_QUANDO_ACONTECE
Entendemos que não há uma periodicidade definida pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus
apenas disse: “... fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim" (I Co.11:25b).
Esta expressão "todas as vezes que" nos dá liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre
em memória do Senhor Jesus Cristo.
Celebramos a Ceia mensalmente no templo, e não temos periodicidade definida nas casas.
E da mesma forma a pessoa que participa da ceia em um culto celebrado pela manha, tem total
liberdade para participar da cerimônia que da mesma forma será realizada a noite, "todas as vezes
que".
l)_COMO_É_CELEBRADA
No templo ela é celebrada pelos Ministros tais quais (Pastores, Evangelista e Presbítero, que
normalmente se serve dos diáconos para que ajudem na distribuição; nas casas, ela é celebrada pelos
mesmos. Na igreja primitiva, quando celebrada nas casas, a Ceia do Senhor era também chamada de
ágape ou festa de amor. Os irmãos se reuniam para ter comunhão ao redor da mesa, onde tomavam
suas refeições juntos; e juntamente com as refeições celebravam a Santa Ceia. Nas casas é possível
cearmos de maneira informal e festiva, e é o que procuramos fazer.
Note-se aqui que a Mesa do Senhor não salva, mas condena! Condena aquele que não
discerne (compreende, honra) o corpo do Senhor. Entretanto, não se tenha por isso razões
para não se tomar a Ceia do Senhor ao menor sinal de fraqueza: o texto Bíblico ensina:
"SE CONFESSARMOS OS NOSSOS PECADOS, ELE É FIEL E JUSTO, PARA
NOS PERDOAR OS PECADOS, E NOS PURIFICAR DE TODA A INJUSTIÇA" (I
S.João 01.09).
Não é difícil então, compreender porque aquele que é batizado se torna digno de participar
do pão e do cálice do Senhor: o verdadeiro e legítimo Batismo requer responsabilidade e
comunhão com Deus.
Elaborado por:
Evangelista/Rogério N. Gregório.
Seminarista da EETAD
Escola de Educäo Teológica das Assembléias de
Deus
E-mail – evangelista_rogério@hotmail.com