Sei sulla pagina 1di 9

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto Multidisciplinar Campus Nova Iguaçu


Curso de Licenciatura em História
Docente: Luis Guilherme Assis Kalil
Discente: Allan Bryon / Maria Rafaela

Texto: KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos; das origens ao século
XXI. São Paulo: Contexto, 2007 (p. 31-69).

A ascensão dos Tudors (Páginas 32 – 35)


O processo de colonização inglesa está intimamente ligado as guerras
internas e externas pelas quais a Inglaterra passava. A Guerra dos Cem Anos, que
terminou com a derrota inglesa e se tornou fundamental na formação da identidade
social, foi o estopim para a guerra civil inglesa entre a dinastia Lancaster e York,
guerra essa que recebeu o nome de Guerra das Duas Rosas. Aproveitando o
enfraquecimento da nobreza, os Tudors ascenderam ao poder e colocaram em
prática um projeto absolutista aproveitando-se da fragilidade em que o país se
encontrava. Henrique VIII rompeu com a igreja católica, sendo essa decisão uma
tentativa de afirmar o seu poder absolutista. Como consequência desse rompimento,
teve o surgimento da chamada Igreja Anglicana, guiada pelo mesmo. A identidade
nacional inglesa ganha ainda mais força com o surgimento de um novo adversário, o
Rei Espanhol Felipe II. A dinastia Tudor é considerada como a progenitora da
“Política Moderna”, pois o Rei Henrique VIII inaugura uma forma de governar
impondo a sua própria vontade acima das tradições, tomando atitudes com base em
se alcançar um objetivo, não levando em conta se essas atitudes seriam morais ou
imorais.

Século XVIII e os Stuarts (Páginas 35 – 37)


Durante a “Revolução Agrícola” e a explosão demográfica inglesa, a dinastia
Stuart ascende ao poder. Nessa mesma época ocorreu os processos de
“Cercamentos” ou “Enclosures” e as terras dos camponeses foram vendidas tendo
como objetivo o desenvolvimento industrial. A dinastia Stuart tentou governa o país
sem recorrer ao Parlamento, mas acabou causando uma Guerra Civil. Comandada
por Cromwell, a Revolução Puritana levou a morte do Rei Carlos I, o que fez com
que o país fosse governado pela Burguesia e a Nobreza. A partir dessa troca de
poder surge a “Declaração de Direitos”, fato que desencadeou na queda da dinastias
Stuart. Esses problemas políticos tornam-se boas explicações para a falta de
interesse, controle e exploração das Colônias Inglesas. Entretanto, as perseguições
políticas e religiosas, o aumento da quantidade de miseráveis vivendo nas grandes
cidades e a inflação que era desencadeada pela abundância de metais preciosos
vindos da Espanha levaram diversos grupos a tentarem uma melhora de vida na
América do Norte.

O início (Páginas 39 – 40)


Os Ingleses levam muito tempo para se lançarem ao mar em direção a essas
novas terras. Existem provas de presença Vikings no Canadá quase cinco séculos
antes da chegada de Colombo, além de Portugal e Espanha terem se lançado ao
mar muito antes e dividirem o título de “Reis do Novo Mundo”. A Inglaterra se
contentava em saquear as riquezas espanholas com a pratica oficial de pirataria
com os corsários. Ao final do século XV, finalmente encarregaram John Cabot da
exploração da América do Norte.

O difícil nascimento da Colonização (Páginas 40 – 42)


Por demorarem muito tempo para explorarem o “Novo Mundo”, os ingleses
obviamente não são os pioneiros nas comunicações com os índios que aqui viviam.
As primeiras aproximações europeias trouxeram efeitos duplos para essas
populações. Foram trazidas doenças novas, tais como Sarampo e a Gripe,
causando milhares de vítimas entre os povos nativos, que estavam absolutamente
despreparados para tal contato biológico. Por outro lado, restaram cavalos nas
terras da América do Norte, que foram trazidos e abandonados pelos
conquistadores. Tais cavalos foram domados e utilizados pelos índios, modificando
assim as suas táticas de guerra e meios de transporte. Abençoado pela Rainha
Elizabeth I, Sir Walter Raleight iniciou a Colonização da América e organizou
expedições a essa terra em 1584, 1585 e 1587, expedições estas a terra que ele
chamaria de Virgínia. O projeto montado por Sir Walter no final do século XVI se
assemelhava imensamente ao ibérico. Além disso, o sistema era caracterizado pela
preocupação metalista que marcava a Era Moderna: a fome de ouro e prata. Porém,
a expedição de Sir Walter fracassou frente aos ataques indígenas aos
colonizadores, a fome e as doenças. Até o final do século XVI não haveriam novas
tentativas de colonização da América do Norte.

Nova chance para a Virgínia(Páginas 42 – 44)


Nos primórdios do Século XVII, já sobe a dinastia Stuart, a Inglaterra
reviveu o impulso colonizador. Semelhantemente como a tentativa anterior, a coroa
entregaria a missão colonizadora a particulares. Mas, dessa vez não eram mais
nobres individuais, mas sim companhias como as de Londres e Plymouth. Tais
companhias eram organizadas por comerciantes e apresentavam todas as
características de empresas capitalistas, diferenciando-se assim da Colonização
Ibérica, que se tratava de uma Colonização de Estado. A Companhia de Plymouth
se instalou entre a região da Flórida e Potomac, enquanto a Londrina ficou entre os
atuais Cabo Fear e Nova York. Além das duas companhias inglesas, os Holandeses
compraram a Ilha de Manhattan pelo equivalente a 24 Dólares em contas e
bugigangas dos índios Canarsees. Apesar do forte desejo do Rei James I de
catequizar os índios, nenhum projeto efetivo aconteceu na América durante as
ações dessas Companhias. As atitudes diante dos índios foi praticamente a mesma
durante o longo da Colonização Inglesa na América do Norte: um total repúdio à
integração do índio. O índio permaneceria um estranho, sendo aliado ou inimigo. As
duas Companhias tiveram suas atividades encerradas pouco tempo depois
(Companhia de Londres em 1624 e Companhia de Plymouth em 1635), ambas por
causa das grandes dívidas. Apesar desse fracasso, a Colonização ganhou um
impulso que não cessaria.

Quem veio para América do Norte? (Páginas 44 – 46)


As Colônias fixadas na América do Norte serviriam como um receptáculo para
tudo aquilo que a metrópole não desejava. As autoridades inglesas começavam a
ver com muito bons olhos a ida de elementos para esses lugares mais distantes.
Porém, poucos podiam pagar os altos custos que essa viagem para a América
possuía. Sendo assim, aliando-se a necessidade de mão-de-obra, surgiu uma nova
forma de servidão nas colônias, a chamada “Servidão Temporária” ou “Indenturent
Servant”. Esse sistema consistia em prestar alguns anos de trabalhos gratuitos à
pessoa que pudesse pagar a passagem do imigrante. Além desses novos
trabalhadores, existem muitos registros de crianças raptadas para serem vendidas
no Novo Mundo, órfãos que eram levados pelas Companhias e mulheres que se
ofereciam para serem vendidas. Diante de um grande crescimento demográfico e da
miséria que esse crescimento trouxe para as grandes cidades, essas “viagens” se
tornaram uma importante ferramenta das autoridades inglesas. As condições das
viagens, porém, não eram muito boas, assim como as condições de vida dos
mesmos. Ao longo do Século XVII ocorreram várias rebeliões de servos na América
do Norte, reivindicando melhores condições de vida.

Os Peregrinos e a Nova Inglaterra (Páginas 46 – 47)


Porém, não podemos classificar os imigrantes apenas como órfãos, mulheres
sem futuro e pobres. Existiu também um grupo de imigrantes chamado de
“Peregrinos”. Diante das grandes perseguições religiosas vividas na Inglaterra dos
Séculos XVI e XVII a América se tornou um bom refúgio para esses grupos
religiosos perseguidos. Esses Peregrinos acabaram sendo conhecidos como “Pais
Peregrinos” ou “Pilgrim Fathers” e são considerados como fundadores dos Estados
Unidos. Não pais de toda a nação, mas sim da parte “WASP” dos Estados Unidos.
Ou seja, da parte “Branca Anglo-saxônica e Protestante” ou “White Anglo-Saxon
Protestant”. Os “Puritanos” (Protestantes Calvinistas) procuravam de todas as
formas validar a ideia por eles defendida de que eles constituíam uma “Nova
Canaã”, um novo “Povo de Israel”. Ou seja, um grupo de escolhidos por Deus para
criar uma sociedade de eleitos. Para justificarem essa ideia, eles buscavam validar
seus pensamentos de acordo com afirmativas que eles procuravam na Bíblia. A
população das colônias cresceu muito rapidamente e incluíam inúmeros tipos de
colonos. Tomar os peregrinos protestantes como padrão é reforçar uma parte do
processo e ignorar várias outras.

Educação e Religião (Páginas 47 – 51)


A educação escolar adquiriu um caráter particular nas colônias. Os ingleses
possuíam várias versões da Bíblia na sua língua, sendo assim, eles possuíam a
preocupação de que todos aprendessem a ler e escrever. Sendo assim, criou-se um
sistema muito bem organizado de Escolas Primárias. A Educação nas Colônias
Inglesas possuem sim um caráter religioso, mas não clerical. Além disso, a
educação era feita e paga pelos membros da comunidade. Além disso, as
Instituições de caráter Superior também possuíam um caráter religioso fortíssimo, já
que se destinavam notadamente à formação de elementos para a direção religiosa
das colônias. Em todos os documentos sobre educação existe uma mesma
preocupação: o conhecimento das coisas relativas à religião. Do Ensino Primário ao
Superior, o conhecimento da Bíblia orientava todo o projeto educacional das
colônias inglesas. Esse grandioso interesse pela educação tornou as 13 Colônias
uma das regiões do mundo com o menor índice de analfabetismo. As 13 Colônias
possuíam um nível de educação formal bastante superior à realidade dos Séculos
XVII e XVIII, seja na Europa ou no restante da América. Ainda assim, haviam mais
alfabetizados brancos, homens e ricos do que mulheres, negros, indígenas e pobres.
A situação religiosa Inglesa era muito diversificada. As cidades das Colônias
Inglesas possuíam puritanos, batistas, quakers, católicos e uma infinidade de
pequenas seitas protestantes também de outas partes da Europa. Todos
acreditavam em Jesus, mas havia uma grande variação daí em diante.

Os Puritanos de Massachusetts (Páginas 51 – 53)


A região de Massachusetts era povoada por puritanos que estavam
descontentes com a tolerância religiosa da Igreja Inglesa. Esses Puritanos de
influência Calvinista acreditavam numa Igreja forte que tivesse poderes Civis. Para a
criação dessa Igreja-Estado, foram tomadas várias medidas: Primeiro foi
estabelecido que apenas membros da Igreja Puritana poderiam votar e ter cargos
públicos; tornou-se obrigatória a presença na Igreja para as cerimônias; todos os
novos credos deveria ser aprovados pela Igreja e pelo Estado; a Igreja e o Estado
atuariam juntos para punir as desobediências a essas outras normas. Essa colônia
estava muito próxima, portanto, dos ideais católicos da teocracia.
Um dos exemplos negativos dessa radicalização Puritana se encontra
na perseguição as bruxas, tendo como principal vítima a cidade de Salem. Quase
200 pessoas foram presas e 14 mulheres e 6 homens acabaram executados. A
teocracia puritana acabou deixando um saldo trágico na memória dos colonos.
Quase 100 anos depois, a primeira emenda à Constituição dos EUA estabelecia que
o Congresso não faria leis sobre o livre exercício da religião.
Os Quakers da Pensilvânia e outros grupos (Páginas 53 - 55)
Entre os diversos outros grupos religiosos que chegaram na colônia regida
pelos puritanos, tinham a presença de um grupo mais liberal, com princípios até
mesmo anarquistas, os Quakers. Que alcançou seu auge quando liderados por
William Penn que estabeleceu uma comunidade na Pensilvânia, onde ofereciam
terras, liberdade religiosa, e principalmente um lugar para se viver em paz. E isso
começou a ganhar força entre os colonos e as pessoas que já estavam fartas da
rigidez aplicada pelos puritanos.
A cidade seguia o modelo Europeu: as ruas eram em linha retas,
pavimentadas e de boa aparência, mas quando Penn deixou de governar houve
conflitos entre os demais grupos religiosos. Neste momento ocorreu o “Grande
Despertar”, um movimento que trouxe o aparecimento de pregadores que
transmitiam a mensagem de maneira mais carismática e que estimulou a fundação
de outras seitas protestantes por negar uma tradição religiosa, evitando as antigas
experiências. Os católicos romanos, por exemplo, eram vistos no período colonial
como fiéis de uma autoridade estrangeira e como perigosos a nova nação.

Colônias do Norte e do Sul (Páginas 55 – 58)


As colônias do Norte tinham por característica climática um ambiente
semelhante ao europeu, o que desencadeou uma economia voltado mercado
interno, a policultura, o trabalho familiar, a pesca e a venda de peles. Uma área
totalmente prospera foi a produção de navios, estes que seriam usados para o
comércio triangular, onde se compravam cana e melado das Antilhas para produzir
rum e assim, serem vendidos na África. Este tipo de comércio fez com que a região
Norte da colônia fosse mais independente economicamente da metrópole e não se
condicionassem aos seus interesses, os comerciantes agiam com grande liberdade.
As colônias do Sul eram bem distintas se comparadas com as colônias do
Norte. Com um solo e clima mais propícios aos interesses europeus sua economia
era totalmente voltada para a metrópole, para o mercado externo e isso interferiu
bastante no processo de independência. Sua economia era movida pelo tabaco, a
produção do fumo e por falta da mão-de-obra suficiente foi imposto o uso de
escravos e o trabalho servil, acarretando uma grande desigualdade na sociedade
sulista.
Indígenas (Páginas 59 – 62)
Após a chegada dos europeus, centenas de tribos indígenas tiveram sua vida
totalmente mudada. Os europeus viam os índios como inferiores por não terem uma
cultura e costumes diferentes, o conceito de alteridade não era presente assim como
feito pelos europeus. Não se dava atenção as especificidades de cada tribo, língua e
sim como incivilizados e que precisavam de salvação. A questão dos europeus
acharem que aquela terra era algo prometido por Deus e assim terem o direito de se
apossarem era um pensamento muito na Europa. Por exemplo, Colombo ao chegar
a América acreditava ter encontrado o paraíso, que eles acreditavam estar em um
lugar quente. Isso acabou se mantendo presente no pensamento europeu.
Não foi somente o preconceito que os europeus causaram aos índios, junto
com a chegada os europeus vieram epidemias que mataram milhares de índios e
além de os fazerem de escravos. Com todo esse cenário já era de se imaginar que
houvesse resistências por parte dos índios a colonização. Os índios sempre
resistiram à violência da colonização e até mesmo fizeram alianças com os
franceses para combater os ingleses, algo que me recordou as alianças feitas entre
Cortés e as outras tribos althepeme que desejavam derrubar os mexicas. Ocorreram
violentos ataques às terras e mesmo com diversos tratados de paz, separando a
terra dos índios e a terra do europeu, houve a permanência de conflitos e massacres
de populações indígenas.

Negros (Páginas 63 – 66)

A mão-de-obra dos negros cresceu muito após os plantadores acharem mais


vantajosas, concorrendo então com a servidão branca. Eles eram deslocados até
aqui em condições precárias e muitos morriam no caminho e os que sobreviviam era
vendidos nos mercados por meio de leilão e a escravidão praticada na América do
Norte é considerada a mais cruel presente na América, por ela colocar o escravo
como um objeto e não um ser humano.
Na legislação específica para o escravo dizia que o que tornava alguém
escravo vinha através da mãe, caso a mulher seja africana certamente seu filho
seria escravo e mesmo eles sendo batizados continuavam a serem submetidos aos
serviços pesados, pois era visto como um ato de total piedade vinda do seu senhor.
No século XVII houve um enorme crescimento do número de escravos e foi
feito um conjunto de leis na Carolina do Sul referente a vida dos escravos em que
era feito uma série de restrições a ele com medo de retaliações vindas deles. Diante
disso, houve diversas resistências da parte dos negros, seja por lentidão no trabalho
ou até mesmo assassinatos. No final da época colonial eram presentes cerca de
meio milhão de escravos e mesmo com a independência a escravidão não foi
abalada, justamente por ter sido ocasionada por brancos.

População e vida cotidiana (Páginas 66 – 69)


A população cresceu absurdamente no século XVIII e o motivo desse
crescimento seriam as imigrações e o desenvolvimento natural da população em si,
mesmo sendo rural em sua maioria. As imigrações decorreram de uma guerra em
que grandes massas vieram para a América e isso colaborou muito para o
afastamento das colônias de sua metrópole.
As famílias eram parecidas com as da Europa, onde a autoridade estava sob
o pai e os homens geralmente dedicavam-se à agricultura e a mulher trabalhava
dentro e fora de casa. As mulheres brancas eram vistas como excelentes esposas,
mas ainda sim as mulheres viviam sob a sombra de seu pai ou de seu marido. As
crianças tinham várias atividades domésticas e tinham como educação ler e
escrever que era ofício de seus pais.
As casas e edifícios eram simples, assim como as roupas confeccionadas em
casa e o quase não uso de joias. As populações não dedicavam-se muito a filosofia
e as artes, pois as guerras eram o primeiro item, depois as atividades econômicas e
por fim sobraria espaço para as artes.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
Instituto Multidisciplinar - Campus Nova Iguaçu
Curso de Licenciatura em História

Alunos:
Allan Bryon Lopes
Maria Rafaela Rodrigues de Souza

Fichamento:
Leandro Karnal
História dos Estados Unidos: Das origens ao século XXI

Nova Iguaçu

2016

Potrebbero piacerti anche