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Primeira parte: iluminação, clarão. Ela nos apresentaria diante de um conhecimento total,
verdade absoluta, susto flash, uma verdade transcendente, algo que abre, que amplia. Como
se fosse um holofote no rosto, um excesso de luz que ilumina mas também cega.
Segunda parte: a experiencia mística encontra o seu lugar, encontra uma moldura, um sentido
que permite a compreensão.
Clarice toma a experiencia epifância, revelação súbita do sentido das coisas, ela toma essa
experiência e a assimila como dado da construção literária. Vários textos de clarice passam por
essa experiencia mística, de iluminação. Em muitos momentos, há essa cena decisiva, que
modifica tudo ou pelo menos promete isso. Que tipo de verdade eles podem trazer.
Conto o Amor
Esmero nos detalhes, na descrição. A vida da personagem fica confusa, assim como quando os
ovos se quebram e ficam gosmentos.
Nodari le a obra de clarice a partir do diálogo de mundo. Em ALGUMa medida, o texto dele
fala de animalidade, ancestralidade. A animalidade ganha um impulso distinto, ao mesmo
tempo que projeta e acrescenta outros conceitos, desdobramentos de outras formas de leitura
da obra de Clarice.
Hetairismo uso na filosofia que tem sido feito, sugere promiscuidade cruzamente ontológico,
isto é, existencial. Não se trata mais da formação de novas espécies pelo cruzamento de
espécies diferentes, mas o cruzamento que gera a mistura, o hibridismo, o alargamento do ser.
Esse sentido vai ser aproximado a noção de devoração.
O ato da devoração é decisivo porque é se abrir para o mundo e incorporar esse mundo,
crescer com ele. Um gesto de confusão entre um e outro.
Ôntico tem a ver com a ideia do existência. Já a ontologia tem a ver com o ser.
De um lugar neutro na casa, o cômodo da empregada, vem a sensação do vazio, daquilo que
ainda está para ser delimitado. O quartos e coloca numa posição exterior e distinta, e também
mais acima, porque ele é também um espaço de ritual, de sacrifício, tem uma função religiosa.
Primeira Disposição vazia, branca do quarto. A segunda dimensão a do desenho. Nesse sentido
ele é um confronto, uma pergunta sobre a natureza do humano. A metáfora é a da múmia. A
simplicidade tosca do rupestre nos encaminha a algo menos ligado ao rupestre. Pintura
rupestre e principalmente as múmias geram reconhecimento. O desenho a carvão seria a
imagem das múmias depuradas ao longo do tempo ligada ao horror. É como se dentro do
apartamento, entre as paredes, estivesse enterrados. Como se houvesse uma decomposição,
suderese, em que grava-se somente o contorno.
G.H . Iniciais Não são so de uma mulher, mas talvez o gênero humano. A toda a humindade. A
paixão de toda a humanidade é narrada. Um ritual que ´da conta de toda a humanidade.