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Guru (Mestre espiritual): Ele é quem se dedica a dar ensinamentos e guiar os alunos
no caminho da iluminação, ensinar métodos corretos para superação do sofrimento e
aperfeiçoamento do corpo, da palavra, da mente, das qualidades e das ações. Cabe ao
guru também dedicar a sua prática para o benefício de todos os seres.
Karma (ação): embora o significado original desse termo seja simplesmente “ação”,
pode ser entendido como o princípio da infalibilidade de causa e efeito, ou seja, cada
um dos nossos atos resulta, dependendo de sua natureza, no bem ou no mal, na
felicidade ou sofrimento, influenciando nossa vida atual e as futuras. Este conceito
abrange três tipos de ações: física, oral e mental. O Karma é a força que “nos obriga a
nascer, mesmo que não queiramos, e a morrer, mesmo que não queiramos”. Ao se falar
do ciclo de nascimento e morte, é fundamental enfatizar que não é “você” que percorre
e retorna nesse ciclo, e sim o seu karma.
Lama: é o mesmo que Guru, só que em tibetano. Um lama pode ser monge ou não. Há
muitos lamas do budismo tibetano que não são monges, são casados e têm cabelos
longos. Um lama pode ser monge, ou seja, ter os votos de monge, e por algum motivo
entregar seus votos. Mesmo não sendo mais monge, ele continua sendo lama e
continuará se dedicando a dar ensinamentos.
Leigo: pessoa que estuda e pratica o budismo, porém, sem ter tomado a ordenação de
monge ou monja.
Mantra: esta palavra é formada por outras duas em sânscrito: Man, que significa mente
e Tra, que significa proteger. Ou seja, significa literalmente “proteger a mente”. O
mantra é uma vibração sonora que, quando emitido corretamente, auxilia a desenvolver
concentração e a entrar no estado de meditação. Ele sempre está relacionado com uma
determinada qualidade que podemos desenvolver, como a compaixão, proteção, cura,
amor, sabedoria entre outros. O mantra budista OM MANI PEME HUM, o da
compaixão ilimitada, é um dos mais conhecidos.
Mudra (selo): são as posições das mãos realizadas em muitas práticas budistas e de
outras religiões que influenciam a energia do corpo físico, emocional e espiritual e que
direcionam nossa energia interna.
Paramita (passar para a outra margem): é quando se alcança a Terra de Buda por
meio da prática de várias disciplinas budistas. Para se transpor este mundo de
nascimento, morte e atingir o mundo da Iluminação, é comumente usada a prática
dessas seis disciplinas: caridade, moralidade, paciência, diligência, concentração e
julgamento correto (ou sabedoria).
Prajna (sabedoria): é um dos seis paramitas. É a função mental que nos torna capazes
a compreender sem erros na vida e a diferenciar entre o que é verdadeiro ou não. Quem
adquire perfeitamente este prajna é chamado de Buda. É a mais apurada e iluminada
sabedoria.
Refúgio: significa proteção e é o primeiro passo formal para entrar no caminho budista.
No voto de refúgio você se compromete em seguir o exemplo do Buda, fazer a prática
que leva ao resultado (ser um buda) e estudar/aplicar o dharma (ensinamentos do Buda)
e participar da comunidade de praticantes (a sangha), ou seja, toma-se refúgio ou
proteção nas três joias.
Rinpoche: significa “precioso” em tibetano. É um título dado aos Lamas que são
reconhecidos como lamas reencarnados, que possuem grandes realizações espirituais. É
a maneira de se dirigir a um Lama respeitosamente.
Sangha: é uma das Três Joias do budismo. Consiste na comunidade espiritual composta
pelos mestres, monges, monjas, e leigos que seguem os ensinamentos de Buddha
(Buda). Inicialmente, a sangha era composta apenas por monges e freiras desabrigados.
Porém, com o movimento mahayanista, todos aqueles que almejam o estado de
Bodhisattva passaram a ser aceitos.
Tashi Delek: cumprimento tibetano que significa “que tudo seja auspicioso”.
Terra Pura: também conhecida como reino puro. É a terra dos Buddhas (Budas), um
ambiente puro no qual não existe sofrimento e a Iluminação é assegurada.
Thangkas: são pinturas religiosas que tiveram sua origem no Tibete no século VIII,
pintadas em tecido de algodão com tintas a base de água coradas com pigmentos
orgânicos e minerais fixados com goma. Para os budistas tibetanos estas pinturas
religiosas oferecem uma bela manifestação do divino, sendo visualmente e mentalmente
estimulante.
Três Joias: são os objetos de refúgio de um budista – Buddha (Buda) como o mestre,
Dharma como os ensinamentos e práticas e Sangha como a comunidade de praticantes.
Tripitaka (os três vasos): os três ramos das escrituras budistas (Dharma) constituem a
tripitaka que são: sutras – que contém os ensinamentos de Buda; Vinayas – que contém
as suas disciplinas; e Abhidharmas – que encerram vários comentários e ensaios sobre
os preceitos e doutrinas budistas.
Vajra: é uma palavra sânscrita que significa tanto “diamante” quanto “relâmpago”. É a
natureza imutável do corpo, da fala e da mente. Como objeto ritual, atribui-se ao Vajra a
representação da firmeza do espírito e força espiritual. Em seu centro existe uma esfera
que representa a natureza primordial do universo, o vazio potencial (Sunyata). A partir
dessa esfera inicial surgem, para ambos os lados, pétalas de lótus e das pétalas surgem
lâminas. Para um lado, representa a iluminação (Nirvana) e, na outra direção, representa
o mundo fenomênico (Samsara). Simbolicamente representa a espiritualidade e a
prática.
Vinaya: é o código de disciplina para o auto treinamento deixado por Buddha para os
monges e monjas. O Vinaya tem sua função central no sentido de assegurar a pureza do
modo religioso de viver. Serve como antídoto para o desejo. Estes ensinamentos
discutem a disciplina e a conduta ética no contexto monástico.
Assim como tudo na vida, esse texto também é impermanente. Como o vocabulário é
vasto, novos verbetes serão inseridos assim que se fizer necessário, mas não se
preocupem: conforme as mudanças forem feitas aqui e as palavras surgirem nos textos,
deixarei um link entre os dois para facilitar a leitura.
Tashi Delek!