Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Fevereiro
2015
CANDIDO FRANCISCO DE AVILA BAPTISTA
Fevereiro
2015
CANDIDO FRANCISCO DE AVILA BAPTISTA
______________________________________________________
Prof. Dr. Raul Oliveira Neto.
Orientador
UNIPAMPA
______________________________________________________
Prof. Dr. Regis da Rocha Motta, Ph.D.
UFRJ
______________________________________________________
Prof.ª Dr.ª Ana Cristina Curia
UFRGS
______________________________________________________
Prof.ª Drª. Caroline Wagner
UNIPAMPA
Dedico este trabalho in memoriam dos meus
pais Numa Candido Saraiva Baptista e
Joaquina de Avila Baptista exemplos de
dedicação e honestidade. E a minha amada
Esposa Daiane Aparecida Linhares
Gonçalves Baptista fonte de inspiração,
apoio, compreensão e amor.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Raul Oliveira Neto pela orientação e apoio durante todo o mestrado.
A todos os professores pela forma atenciosa e dedicada na condução durante o curso.
A empresa Dagoberto Barcellos S/A., pelo apoio e incentivo em conceder espaço
dentro da organização para a realização desta pesquisa.
À Universidade Federal do Pampa, Campus de Caçapava do Sul que me recebeu e
deu-me a oportunidade de realizar este curso.
A minha família que durante os meus estudos sempre me apoiou.
Aos meus colegas pelos momentos de amizade e alegria.
As demais pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste
estudo.
RESUMO
This dissertation focused on the search for a quantitative analysis method to assess the
environmental impacts, in metamorphic rocks of mining operations for the production of
dolomitic lime and limestone, the study area, located in the Municipality of South Caçapava,
RS. This methodology was to reference the matrix analysis and characterization of Leopold
(1971), covering the premises of ISO 14001: 2004 and constructed to evaluate the negative
impacts produced by human activities in the project, inserting new attributes, parameters and
other increments analysis to identify, measure, classify and prioritize correlating activity x step
x aspect x impact following the principles of this standard, ensuring at all stages of an effective
evaluation, objective, dynamic, simple and suitable for all sectors of the organization and the
effective implementation Environmental Management System (EMS). Were identified sixteen
(16) environmental aspects that produced 71 (seventy-one) environmental impacts, for which
the sum of the attributes evaluated the magnitude and importance. Fifteen (15) classified as
small (not significant), 41 (forty-one) average (significant) and 15 classified as serious level
(significant). All significant impacts should be treated. However, serious are the first. For severe
impacts proposed a spreadsheet (Table 7) containing all serious environmental impacts in
order of priority, indicators, targets, the legislation limits, action plans suggesting mitigation
measures and monitoring. In the control attribute analysis, it was found that the project is
unprofitable. After the classification of impacts created the risk map of the environmental
impacts that can be built to view the risks of the activities or sector. This will serve as a
management tool to guide and interact with employees, making more agile communication.
KEYWORDS: EIA methodology, EIA in mining dolomitic rocks, Risk map of the
environmental impacts.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
cm – centímetro
dB – decibéis
l - litro
ha - hectare
Hz – hertz
m – metro
m² - metro quadrado
m³ - metro cúbico
mg –miligrama
mm – milímetro
N – Norte
NE - Nordeste
pH – potencial Hidrogeniônico
t – tonelada
R – resíduos
S – Sul
SE - Sudeste
W - Oeste
LISTA DE SIGLAS
BR – Brasil
LT – Limite Tolerável
MgO – Óxido de Magnésio
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
Capítulo 2
Legislação Ementa
podem ser associadas à filosofia da NBR ISO 14001:2004, pois podem fornecer
subsídios de avaliação objetiva e prática, atendendo as fases do gerenciamento
ambiental (planejar, implantar, controlar e aperfeiçoar) e buscar o melhoramento
contínuo, conforme Figura 2.
Para tanto, a NBR ISO 14001 tem como objetivo estabelecer um padrão de
Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que possa trazer como consequência o
equilíbrio da proteção ambiental, a prevenção da poluição gerada pelo
empreendimento e assegurar a sua conformidade com a política ambiental definida.
A avaliação ambiental consiste na caracterização dos aspectos ambientais, os
quais tem origem nas etapas das diversas atividades da organização para a adoção
de um SGA. A deficiência e a carência de informações para se definir um
procedimento de avaliação ambiental pode contribuir para o fracasso da implantação
de um sistema efetivo. Para que isso não ocorra, todas as atividades, produtos e
serviços devem ser analisados por um modelo de método que possa identificar os
aspectos e impactos ambientais, utilizando uma metodologia com avaliação
quantitativa, sistemática, dinâmica, simples que possa ser compreendida por todos.
28
Capítulo 3
Fonte: CPRM, Mapa Geológico do Estado Rio Grande do Sul, 2006, modificado pelo Autor.
29
Figura 4 – Operações unitárias da lavra: i) furação; ii) carregamento dos furos com
explosivos; iii) carregamento de caminhões com minério; e iv) transporte de minério.
Fonte: Autor.
30
FLUXOGRAMA BRITAGEM
CV - 04
F-VII CT - 28
F-VI CT - 20 CT - 24 PILHA CT - 21
CASCALHO
F-II CT - 08 CT - 25 CT - 23 CT - 22 PILHA CT - 05 PILHA CV - 01
F-III CT - 17 CV - 03 PILHA CT - 07 CT - 06 CT - 27 CT - 15
MINÉRIO
F-IV CT - 13 CT - 09 PV - 01 CT - 26 BRITADO
F-V CT - 19 CT - 10 TF - 01 CT - 02 TF - 02 CT - 04 PILHA
CT - 11 CT - 01 CT - 03 CT - 14
REJEITO MINÉRIO
BRITADO
FCC- CT - 12 CV - 02 PILHA Britado
100
AD - 01
BALANÇ Legenda:
CT - Correia transportadora
F - Forno
ROM P/CAL ROM AD - Área descarga
3.4 Rejeitos
Fonte: Autor.
Nobres e Hilário do Grupo Maricá, devido estas sequências fazerem parte do contexto
regional da área estudada.
O complexo Metamórfico Passo Feio segundo Bitencourt (1983), esses
metamórficos da região de Caçapava do Sul constituem uma espessa sequência
disposta em estrutura antiformal parcialmente arrasada, em cuja porção mais interna
se encontra o complexo granítico. No mapa geológico, área da borda leste, perfazem
26,4 km². Toda a sequência está intensamente deformada, sendo a superfície
regionalmente dobrada penetrativa, metamórfica e espacialmente concordante em
todos os tipos litológicos.
O complexo metamórfico é constituído principalmente por xistos pelíticos,
fílitos, mármores, rochas calcossilicatadas, quartzitos, xistos anfibolíticos, rochas
magnesianas, gnaisses, quartzo-feldspáticos, rochas metavulnoclásticas e
metavulcâncias.
Os metapelitos, Bitencourt (1983), compreendem xistos e fílitos a muscovita,
biotita ou clorita, contendo granada, cloritóide ou estaurolita.
As ocorrências de mármores, essencialmente dolomíticos, possuem uma
coloração que varia de branco-leitoso, amarelado e róseo, com níveis irregulares e
descontínuos de coloração verde, rósea, preta até um cinza claro-azulado.
Granulação média, bandeamento nítido, encontrando-se encaixados em muscovita-
clorita xistos e quartzitos a muscovita. Ocorrem na forma de lentes boudinadas, de
dimensões variáveis que se alongam na direção da foliação regional. Essas lentes
são interpenetradas por apófises graníticas, concordantes e discordantes ao
acamadamento visível.
Bortolotto, (1987), estudou amostras desses mármores, por vários métodos,
com o objetivo de identificar a caracterizar os minerais carbonáticos e silicáticos. Foi
possível a distinção de dolomita, calcita e calcita ferrífera. As análises modal e química
indicaram predominância de carbonatos sobre silicatos, estando estes últimos
relacionados mais às bandas da rocha. Os minerais silicáticos detectados foram talco,
tremolita, diopsídio, forsterita, clorita e flogopita. Em menores quantidades aparecem
titanita, apatita e quartzo, sendo comum, também a serpentina oriunda de alterações
da forsterita.
As rochas calcossilicatadas, segundo Bitencourt, (1983), compreendem biotita
calco-xisto e quartzo diopsídio gnaisses de ocorrências restrita, associadas a lentes
de mármores impuros e apresentando contatos gradacionais com os mesmos.
36
graníticas mostram, com estas rochas, contatos ora por falhas, ora concordantes,
verificando-se, no último caso, concordância entre a foliação dos metamórficos e a
foliação milonítica da rocha granítica.
O contato das rochas graníticas com os metamórficos encaixantes foi descrito
por Bitencourt, (1983), como nítido e dominantemente concordante nas bordas sul e
norte, com anfibólios e xistos pelíticos, porém não reconheceu nestes locais a
presença de cornubianitos, embora estes tenham sido mencionados na literatura sem
ter sua localização e extensão especificadas Leins et al. (1941) e Ribeiro et al. (1966).
Fonte: Autor.
38
3.8 Clima
A retirada e reposição hídrica indica que nos meses de junho, julho e agosto
são registrados os maiores excedentes sendo superiores a 100mm. Nos meses
40
Camaquã
28,82 25.410 8.280 _______ 2.386 2.386
Nos pontos: P1, P2, P3 e P4 são realizadas coletas de água para análise físico-
químicos, de acordo com a Resolução CONAMA 357/05, mapa da Figura 10.
As análises dos últimos dez anos estão de acordo com os parâmetros exigidos
pela legislação, no gráfico da Figura 11, estão as médias das análises feitas nos
pontos P1, P2, P3 e P4.
Figura 11 – Média das análises físico-químicos dos pontos P1, P2, P3 e P4 realizadas
nos últimos 10 anos nas águas do Arroio do Salso.
Fonte: Autor.
de lavra de encosta. A extração do minério gera muitos finos sendo carreados por
essas águas, o que pode afetar a sua condição físico-química.
Na área de estudo foram coletadas amostras de água em 4 (quatro) pontos:
Mina Corticeira – AM 1, Arroio do Salso – AM 2, Mina Mangueirão AM 3 e no Pé do
Aterro R 1 – AM 4, conforme indicado no mapa da Figura 10.
Os resultados das amostragens subsidiaram a avaliação da poluição das águas
do empreendimento, sendo apresentado na Tabela 2, uma síntese dos resultados dos
parâmetros químicos analisados.
Tabela 2 – Síntese dos resultados dos parâmetros químicos analisados, das águas
coletadas nos pontos AM 1, AM 2, AM 3 e AM 4.
Parâmetro Mínimo Máximo Média Mediana CONAMA
Potencial hidrogeniônico - pH 7,18 9,74 8,34 8,27 6a9
Alcalinidade (mg/L) 5,5 432 67,93 40 Sem índice
Condutividade (uS/cm 54 1314 401,92 356,5 Sem índice
Dureza (mg/L) 55 714 269,07 260 500 mg/L
Mg/L Cl- 3,91 89,8 12,1 8,25 250 mg/L
Fonte: Autor.
maior o valor da condutividade elétrica, a média das análises ficou em 401,92 µS/cm.
O CONAMA não estabelece índice para este parâmetro. Porém, os valores
registrados não comprometem a sobrevivência da comunidade aquática porque não
há relatos por moradores na região de mortandade de animais aquáticos. E, durante
o período, de realização deste trabalho não foi verificado registro de morte de animais
aquáticos.
São quatro os principais compostos que conferem dureza às águas:
bicarbonato de cálcio, bicarbonato de magnésio, sulfato de cálcio e sulfato de
magnésio. A principal fonte de dureza nas águas é a sua dissolução da rocha calcária
pelo gás carbônico da água. A água pode ser classificada segundo a sua dureza em:
mole ou branda < 50 mg/l CaCO3; dureza moderada entre 50 e 150 mg/l CaCO3; dura
entre 150 e 300 mg/l CaCO3, e muito dura > 300 mg/l CaCO3. A água dura é
indesejável não só porque o sabão forma sais solúveis com os compostos de cálcio,
mas também, porque os sais de cálcio e magnésio se depositam nas caldeiras de
vapor, formando incrustações.
Entretanto, a concentração de sais dissolvidos na água pode afetar os peixes
se houver mudança da pressão osmótica e da densidade da água.
Já a toxidade de várias substâncias e elementos possui uma variação conforme
o nível de dureza da água e em alguns pontos da análise a dureza atingiu 714 mg/l
A Portaria n 1469/2000 do Ministério da Saúde, limita a dureza em 500 mg/l
CaCO3 como padrão de potabilidade. Este padrão não é muito restritivo, pois uma
água com 500 mg/l de dureza é classificada como “muito dura”.
As analises apontaram como dureza mínima 55 mg/l e a máxima de 714 mg/l,
extrapolando o limite legal. A água que percola a Pilha R 1 apresenta o valor máximo
de dureza.
O cloreto não apresenta toxicidade ao ser humano, exceto no caso da
deficiência no metabolismo de cloreto de sódio. Concentrações acima de 250 mg/l
causam sabor detectável na água, mas o limite depende dos cátions associados. Os
consumidores podem, no entanto, habituarem-se a uma concentração de 250 mg/l,
limite máximo estabelecido pelo CONAMA.
O cloreto é o ânion Cl- que se apresenta nas águas subterrâneas, oriundo da
percolação da água através de solos e rochas, as análises não apresentaram valores
suficientes para ultrapassar o limite legal.
45
3.9 Solos
3.10.1 Vegetação
3.10.2 Fauna
Atingindo, no último censo 8.280 habitantes no meio rural e 25.410 na zona urbana.
Com uma densidade demográfica de 11,05 habitantes/km². Mesmo com este elevado
índice de êxodo rural, ainda, mantém uma atividade forte na pecuária. As principais
atividades agrícolas são o cultivo do arroz, soja, trigo, milho e feijão.
Na última década, a construção do Campus da UNIPAMPA foi o maior e o mais
importante investimento sucedido no município e que ainda está em expansão,
aumentando a cada ano o número de alunos, servidores e professores,
proporcionando um crescimento positivo na sua economia.
Segundo a Fundação de Economia e Estatística (FEE), que criou o Índice de
Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE), que avalia o grau de desenvolvimento
dos municípios e das regiões de todo o país, com parâmetros internacionais idênticos
aos adotados pela Organização das Nações Unidas para o cálculo do Índice do
Desenvolvimento Humano (IDH), onde os resultados flutuam entre 0 a 1. Valores mais
próximos a 0 (zero) são ruins e quanto mais próximos a 1 (um) são bons. Caçapava
do Sul apresentou os seguintes resultados no ano de 2009, que foram publicados em
2013, Tabela 3.
Caçapava
0,872 210° 0,668 302° 0,567 66° 0 ,849 306° 0,739 134°
do Sul
Fonte: Autor.
A maioria dos resultados estão acima dos 85 dB, indicado pela norma
regulamentadora NR 15 – ABNT, levando em consideração a máxima exposição diária
que é de 8 (oito) horas, tempo que normalmente está exposto o trabalhador (Figura
12).
As perfuratrizes pneumáticas Wagon Drill apresentaram os níveis mais alto de
ruídos 110 dB, enquanto que o nível mais baixo foi da pá-carregadeira com 86 dB,
com medições na posição do operador e na distância de 5 metros.
Para as detonações foram utilizados três sismógrafos Geo Sonics 3000 EZ,
dentro do Programa de monitoramento de vibrações e ruídos, da UNIPAMPA, Campus
de Caçapava do Sul. Foram executadas diversas medições de vibrações e ruídos,
constatando-se que alguns níveis de ruídos atingiam o máximo permitido pela NBR
9653 (1986) - Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas
minerações em áreas urbanas – Procedimento, mas estavam dentro da área de
influência. Todas as medições ocorreram dentro da área de influência.
As vibrações são decorrentes do uso de equipamentos pesados e
principalmente pelo desmonte de rochas com o uso de explosivos, que causam
sobrepressão, vibrações no terreno, ruídos e ultralançamentos.
54
Observa-se que o limite de tolerância (LT) para poeira respirável deve ser
calculado de acordo com a fórmula abaixo em mg/m³ para jornada de até 48
horas/semana:
CAPÍTULO 4
4 METODOLOGIA
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
De 4 a 8 Não
Pequeno
Médio De 9 a 15 Sim
Figura 15 – Mapa de risco dos impactos ambientais das atividades e suas etapas.
Fonte: Autor.
62
O mapa de risco dos impactos ambientais (Figura 15) foi desdobrado em cada
etapa da atividade para que a informação sobre os impactos das operações seja
alcançada de maneira simples e rápida pelos colaboradores, através do contato visual
no local de trabalho sobre os níveis de impactos produzidos e mantenham os cuidados
recomendados, tendo o objetivo de prevenir a poluição. A Figura 16, mostra um
exemplo do mapa desdobrado para a etapa do desmonte.
Fonte: Autor.
Impactos
ambientais
(71)
Aspectos
(16)
Etapas
(11)
Atividades
(2)
Número de avaliações 25
20 22
15 17 17
10
9
5
6
0
2 3 4 5 6
Escala de valores do atributo controle
Plano de ação: iniciar o trabalho de recuperação de áreas nas cavas remanescentes das frentes de
lavras exauridas dentro da poligonal. A sequência de recuperação abrange as fases de
preenchimento da cava com estéril, argila, solo orgânico, preparação da área para plantar
gramíneas, depois arbóreas nativas frutíferas e condições para a formação de novo ecossistema
para que sobrevenha a sucessão ecológica.
Plano de ação: Planejar as cavas das frentes de lavras de modo que, após a sua exaustão seja
possível receber o estéril produzido pela mineração.
Monitoramento: Medir mensalmente as quantidades de estéril depositados nas pilhas e nas cavas.
Continuação do Quadro 7 - Indicadores, metas, planos de ação e monitoramentos aos impactos ambientais
classificados no nível grave.
3º Alteração da paisagem decorrente da deposição de minério
Limite da
Indicador Nível medido Meta
legislação
50
Arbóreas exóticas e nativas plantadas em torno 100 árvores -
mudas/ano
Plano de ação: Plantar arbóreas exóticas e nativas que atingem altura elevada, em torno das pilhas
de estoques.
Monitoramento: controlar o crescimento das mudas mensalmente e ação das formigas.
Continuação do Quadro 7 - Indicadores, metas, planos de ação e monitoramentos aos impactos ambientais
classificados no nível grave.
Medição raio de 5 metros (dB) 105 dB 85 dB 85 dB
Plano de ação: Controlar regulagem do martelo e pressão de ar. Utilizar ferramenta de perfuração
adequada (bit balístico para a rocha dolomítica). Operadores devem usar protetores auricular tipo
concha e plug, durante a perfuração.
Monitoramento: Mensalmente medir o ruído no raio de 5 metros do equipamento.
Plano de ação: Eliminar o uso de cordel detonante para a ligação dos furos e utilizar tubo de choque.
Continuação do Quadro 7 - Indicadores, metas, planos de ação e monitoramentos aos impactos ambientais
classificados no nível grave.
Plano de ação: Reforçar crista dos taludes e deixar ângulo final de talude 35º, junto com o solo
orgânico colocar matéria orgânica retirada de outras áreas para formar serapilheira. Plantar
gramíneas nativas logo após a configuração dos taludes.
Monitoramento: Medir ângulos finais dos taludes logo após as configurações. Mensalmente verificar
o crescimento das gramíneas nativas.
Ordem Impactos ambientais
CAPÍTULO 5
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
______. NBR 9653. Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de
explosivos nas minerações em áreas urbanas. Norma de Procedimento. São
Paulo.1986.
BENCKE, G. A., 2001. Lista de Referência das Aves do Rio Grande do Sul.
FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL - FZB, Porto Alegre,
2001.
BISSET, R. Training Resource Manual – EIA Issues, Trends and Practice, Training
Manual. Disponível em <http://www.environment.gov.au>. Acesso em 03 mar 2014.
78
______. Lei nº 6938/81. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins
e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 ago. 1981.
______. Lei nº 7347/85. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos
causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 jul. 1985.
CIA. VALE DO RIO DOCE. Roteiro para desenvolver - O RIMA em mineração. Revista
Minérios, março/1990, III Relatório Especial do Meio-Ambiente, Brasil, 1990.
RIBEIRO, M. Geologia da Folha de Bom Jardim, Rio Grande do Sul, Brasil. Rio de
Janeiro: DGM/DNPM, 1970.
RIBEIRO, M. J. et. al. Jazida Santa Maria, chumbo e zinco estratiformes no Grupo
Bom Jardim, Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA,
Camboriú. Anais. p. 1725-1742. v. 3. Camboriú: SBG, 1980.
SÁNCHEZ, L.E. & NERI, A.C. Avaliação da Eficácia das Medidas Recuperação
Ambiental em Minas de Calcário. In: V Congresso Brasileiro de Mina A Céu Aberto,
Subterrânea e Barragens de Rejeito, Belo Horizonte, IBRAM, 2008.
SANTOS, E.L. dos et.al. Mapa geológico do Rio Grande do Sul e parte do Escudo Sul-
rio-grandense. Porto Alegre: DNPM, 1989.UNEP - UNITED NATIONS
81
SCHNEIDER, V.E.; et al. Proposta metodológica para avaliação das ações antrópicas
impactantes aplicada a elaboração de planos ambientais municipais. In: 26º
Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre, 2011.
APÊNDICE A
APÊNDICE A
Continuação da Quadro 8 – Matriz de avaliação dos aspectos e impactos ambientais da Mina do Mangueirão.
Desmatamento 1 1 6 5 13 7º S N Médio
Limpeza da área
Afastamento da fauna 1 1 6 6 14 6º S N Médio
Geração de ruídos Poluição sonora 6 1 2 3 12 8º S A Médio
Poluição do solo 1 1 3 4 9 11º S A Médio
Geração de resíduos
Poluição da água 1 1 4 4 10 10º S A Médio
Fonte: Autor.