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ISBN 978-972-97652-4-7
1ª EDIÇÃO Dezembro de 2018
1
9
INTRODUÇÃO
2
17
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
18 O QUE É UM GRUPO COMUNITÁRIO?
19 QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA?
3
45
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS
COMUNITÁRIOS
4
59
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS
DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
60 PORQUÊ CRIAR UM GRUPO COMUNITÁRIO?
60 EM QUE CONTEXTOS SE CRIAM GRUPOS COMUNITÁRIOS?
61 A IMPORTÂNCIA DE SE ENTENDER E SITUAR NO CONTEXTO
65 PARA QUÊ UM GRUPO COMUNITÁRIO - PRINCIPAIS OBJETIVOS
67 QUAIS AS VANTAGENS DE UM GRUPO COMUNITÁRIO?
69 QUEM FAZ PARTE DE UM GRUPO COMUNITÁRIO?
73 TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
5
79
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
80 COMO FUNCIONA E O QUE FAZ?
88 COMO SE CONSTRÓI UM GRUPO COMUNITÁRIO - PRINCIPAIS ETAPAS
91 O PROCESSO E OS DESAFIOS DA ANIMAÇÃO DE UM GRUPO
COMUNITÁRIO
93 COMO MOBILIZAR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE?
98 COMO MOBILIZAR E TRABALHAR EM PARCERIA?
102 PRINCIPAIS OBSTÁCULOS E DIFICULDADES
105 ALGUMAS NOTAS SOBRE FINANCIAMENTOS E OUTROS RECURSOS
108 ASPETOS FORMAIS (ATAS, REGULAMENTOS)
6
121
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS
MEMBROS
122 A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES E GRUPOS DA COMUNIDADE
124 AS RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRAL E LOCAL
E COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS DESCONCENTRADOS
129 O PAPEL DAS ONGs E DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS NÃO
LUCRATIVAS
133 O LUGAR E O PAPEL DAS EMPRESAS NUM GRUPO COMUNITÁRIO
7
139
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
140 PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA
AVALIAÇÃO
150 FATORES DE SUSTENTABILIDADE DE UM GRUPO COMUNITÁRIO
8
155
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
9
161
ANEXOS
162 FICHAS DE DOIS GRUPOS COMUNITÁRIOS AVALIADOS RECENTEMENTE
E TOMADOS COMO EXEMPLOS
166 10 PASSOS PARA MONTAR E DINAMIZAR UM GRUPO COMUNITÁRIO
167 PERFIL ANIMADOR/A
168 ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS
1
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Introdução
10
MANUAL DE PRÁTICAS E MÉTODOS SOBRE GRUPOS COMUNITÁRIOS 1
11
INTRODUÇÃO
12
MANUAL DE PRÁTICAS E MÉTODOS SOBRE GRUPOS COMUNITÁRIOS 1
13
INTRODUÇÃO
14
NOTAS 1
NOTAS
15
INTRODUÇÃO
16
2
ENQUADRAMENTO
TEÓRICO
18 O QUE É UM GRUPO
COMUNITÁRIO?
19 QUAIS OS CONCEITOS DE
REFERÊNCIA?
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
4 1. participação da Comunidade;
Ingredientes
fundamentais
2. parceria das Instituições e Serviços;
3. trabalho e Ação Conjunta;
4. com vista ao Bem-Estar e ao Bem-Viver da Comunidade.
18
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
1. Comunidade 16 Conceitos-
-chave de
2. Desenvolvimento Comunitário um Grupo
3. Participação Comunitário
4. Visão Integrada
5. Parceria
6. Animação Comunitária
7. Comuns
8. Solidariedade
9. Reciprocidade
10. Cooperação
11. Democracia Participativa
12. Governança Local Partilhada e Participativa
13. Bem-Estar
14. Bem-Viver
15. Dignidade
16. Sustentabilidade
19
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
20
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
em resumo
COMUNIDADE
1. Conjunto de pessoas o que é
2. Identidade comum
3. Vivem em proximidade
4. Solidariedade de ação
5. Pretensão de autonomia
• um processo de mudança;
• centrado numa Comunidade (de pequena dimensão, ou
21
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
em resumo
DESENVOLVIMENTO
o que é . Processo de mudança
. Centrado na comunidade
COMUNITÁRIO
. Resposta às necessidades
. A partir dos seus recursos
. Metodologias participativas
. Apoio recursos exógenos
. Perspetiva integrada
. Trabalho em parceria
. Impacto na comunidade
. Diversidade
22
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
em resumo
IMPLICAÇÕES
1. Territorialização quais são
2. Participação da comunidade
METODOLÓGICAS
3. Visão integrada
4. Trabalho em parceria
5. Flexibilidade das ações
6. Planeamento com improviso
7. Avaliação permanente
8. Investigação-ação
9. Competências éticas, relacionais e
técnicas
23
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
24
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
em resumo
PARCERIA
. Ação conjunta o que é
. Entre organizações diferentes
. Diagnóstico partilhado
. Objetivo comum (assumido)
. Divisão de tarefas
. Avaliação permanente
. Decisão, planeamento e execução
conjunta
25
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
26
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
27
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
28
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
em resumo
COMUNS
. Recursos naturais tipos de
. Bens e serviços
. Produtos e valores imateriais
29
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
30
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
31
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
32
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
33
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
34
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
35
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
36
QUAIS OS CONCEITOS DE REFERÊNCIA? 2
• viver em plenitude;
• em comunhão com a Natureza, a Mãe-Terra;
• e em harmonia com a Comunidade;
• com as suas necessidades fundamentais satisfeitas, ou seja,
sem carências básicas;
• no respeito pelos seus antepassados;
• e com direito a uma Morte Digna.
1. Segurança Económica23;
2. Coesão Social;
3. Segurança e Valorização Ambiental;
4. Diversidade Cultural e Interculturalidade;
5. Coesão Territorial;
6. Conhecimento e Aprendizagem Crítica Permanente, ou
seja, Literacia para a Sustentabilidade;
37
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
38
NOTAS 2
NOTAS
2. Esta é uma das razões por que é mais fácil e provável a criação de
um GC num bairro ou numa localidade estigmatizada e com fragilidades
e problemas sociais por resolver, do que em localidades de classes
sociais mais beneficiadas e desafogadas.
7. Numa das últimas modas (pois, neste domínio, várias têm sido as de
signações que se têm sucedido, sempre a descartar as anteriores, querendo
dizer praticamente a mesma coisa: partenariado, parceria, trabalho em
rede, consórcio, relações de stakeholders, ou simplesmente cooperação...),
a tendência tem sido para preferir as que contenham o adjetivo “colabora-
39
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
10. O que, neste caso, remete para o conceito e as práticas de uma Gover
nança Local Partilhada e Participativa, de que se falará adiante.
40
NOTAS 2
41
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
42
NOTAS 2
43
3
BREVES NOTAS
HISTÓRICAS
SOBRE OS GRUPOS
COMUNITÁRIOS
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
46
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS 3
47
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
48
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS 3
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BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
50
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS 3
51
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
52
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS 3
53
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
54
NOTAS 3
NOTAS
55
BREVES NOTAS HISTÓRICAS SOBRE OS GRUPOS COMUNITÁRIOS
11. São muitas vezes anunciadas como “uma inovação de Montréal” e “uma
experiência única no Mundo”, o que não é claramente verdade, pois as de
Lisboa, apresentando, no essencial, as mesmas características, antecedem-
-nas de doze anos. O que não invalida o seu interesse e grande relevância.
56
NOTAS 3
16. Para uma avaliação de alguns desses CACS, pode ler-se, por exemplo,
González (2012), que os considera, apesar das suas limitações, positivos,
nalgumas das suas concretizações.
57
4
RAZÕES, CONTEXTOS,
OBJETIVOS, VANTAGENS
E TIPOS DE GRUPOS
COMUNITÁRIOS
60 PORQUÊ CRIAR UM GRUPO 67 QUAIS AS VANTAGENS DE UM
COMUNITÁRIO? GRUPO COMUNITÁRIO?
60
EM QUE CONTEXTOS SE CRIAM GRUPOS COMUNITÁRIOS? 4
61
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
62
A IMPORTÂNCIA DE SE ENTENDER E SITUAR NO CONTEXTO 4
63
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
64
PARA QUÊ UM GRUPO COMUNITÁRIO - PRINCIPAIS OBJETIVOS 4
em resumo
PRINCIPAIS
. Melhorar condições de vida quais são
. Dar voz e poder à comunidade
OBJETIVOS
. Redistribuir poder na sociedade
. Reforçar a democracia e cidadania
. Melhorar a gestão dos problemas
65
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
em resumo
OBJETIVOS
quais são . Transformar o silêncio em direito à indignação
. Conhecer melhor os problemas da comunidade
ESPECÍFICOS
. Passar a uma lógica deliberativa operacional
. Construir uma ação coletiva
. Articular e negociar com o Estado Central
66
QUAIS AS VANTAGENS DE UM GRUPO COMUNITÁRIO? 4
67
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
em resumo
VANTAGENS
quais são . Melhor diagnóstico
. Diálogo de saberes e perspetivas
. Melhor afetação e utilização de recursos
. Maior probabilidade de atingir resultados
. Alargar as hipóteses de sustentabilidade
. Visão integrada e holística dos problemas
. Envolver e responsabilizar a comunidade
. Aumentar a democracia na sociedade
68
QUEM FAZ PARTE DE UM GRUPO COMUNITÁRIO? 4
continuação
. Experimentar novo modelo de regulação
. Partilhar responsabilidades entre a comuni-
dade e as instituições
69
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
70
QUEM FAZ PARTE DE UM GRUPO COMUNITÁRIO? 4
71
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
Na gestão Como já se referiu (ver a nota 12), pode haver casos de múltiplas
das múltiplas
pertenças, sobretudo quando Pessoas da Comunidade assumem
pertenças é
fundamental também outras funções, por exemplo, enquanto: representantes
identificar e
clarificar os
de Autarquias Locais (como eleitos), de Serviços Públicos
diferentes Desconcentrados (como Técnicos/as de Serviço Social, Técnicos/
papéis
as de Serviços Agrícolas, Pecuários ou Florestais, Educadores/as,
Professores/as, Diretores/as de Estabelecimentos de Educação
e Ensino, Enfermeiros/as, Médicos/as, Agentes Sanitários/as,
Agentes de Autoridade, ou outros) ou de Empresas Publicas
(como dirigentes, delegados/as ou funcionários/as); membros
ou representantes de ONGs (dirigentes, técnicos/as ou outros
funcionários/as); e/ou Agentes Económicos (dos vários tipos
referidos, enquanto Empresários/as ou seus representantes).
72
TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS 4
73
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
74
NOTAS 4
NOTAS
75
RAZÕES, CONTEXTOS, OBJETIVOS, VANTAGENS E TIPOS DE GRUPOS COMUNITÁRIOS
11. Empresas Publicas Municipais, por exemplo, embora, pela sua proxi-
midade geográfica, normalmente estão mais sintonizadas com o primeiro
grupo (das Autarquias Locais) e com as suas lógicas de envolvimento e
de relacionamento com a Comunidade, do que com as outras Empresas
Publicas, de âmbito nacional, pelo que, a bem dizer, também poderiam ser
consideradas, do ponto de vista estratégico, naquele grupo.
76
NOTAS 4
77
5
PRINCIPAIS ASPETOS
E DESAFIOS
OPERACIONAIS
80
COMO FUNCIONA E O QUE FAZ? 5
81
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
82
COMO FUNCIONA E O QUE FAZ? 5
83
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
84
COMO FUNCIONA E O QUE FAZ? 5
85
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
86
COMO FUNCIONA E O QUE FAZ? 5
Uma questão final (numa lista que não se pretende exaustiva) diz Comissão
Coordenadora
respeito à necessidade ou não da existência de uma Comissão
Coordenadora do GC. As experiências conhecidas mostram
que não é uma opção imperativa, pode ser vantajosa ou não, dependendo
mais da sua composição e do seu modo de funcionamento (transparência,
democraticidade, articulação com a Comunidade e os Parceiros, rotatividade
ou longevidade)19. Pode, contudo, assumir um papel impor-
tante na conquista da Sustentabilidade de um GC, para o que
se torna fundamental a sua Capacitação, com essa finalidade.
As experiências existentes são muito diversificadas e vão
desde modelos com as características sugeridas no parágrafo
87
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
88
COMO SE CONSTRÓI UM GRUPO COMUNITÁRIO - PRINCIPAIS ETAPAS 5
89
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
em resumo
GRUPO
como se 1. Surgimento da ideia
constitui
2. Pré-diagnóstico
COMUNITÁRIO
3. Mobilização de pessoas, grupos e instituições
4. Reflexão sobre o pré-diagnóstico
5. Tomada decisão coletiva - "Comissão Instaladora"
6. Ações de sensibilização e capacitação
7. Definição de regras básicas de funcionamento
8. Projetos e ações conjuntas
9. Funcionamento pleno
90
COMO SE CONSTRÓI UM GRUPO COMUNITÁRIO - PRINCIPAIS ETAPAS 5
91
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
92
COMO MOBILIZAR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE? 5
Essa estratégia deve ter, como grande prioridade (mas não com exclusividade), as
Pessoas e Grupos da Comunidade “sem voz”, as mais marginalizadas, vulneráveis
e desvalorizadas, o que exige, primeiro, identificar essas Pessoas e Grupos, de
preferência como reflexão coletiva, também no âmbito do GC.
93
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
irregular;
• as Pessoas e as Famílias, em geral, de algumas Etnias, que
sofrem de preconceitos discriminatórios e até racistas;
• as Pessoas descrentes e desanimadas, em geral;
• e outras, dependendo das situações concretas de cada
Comunidade.
94
COMO MOBILIZAR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE? 5
95
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
(demorado) da Participação;
• não resistem, por vezes, ao assistencialismo ou a formas
mais benignas de protecionismo, ambos “inimigos” e
inibidores da Participação;
• confundem a Participação plena com a mera adesão
das Pessoas e Grupos da Comunidade às suas (dos/as
Técnicos/as) ideias, iniciativas e atividades, limitando-
-se à componente de Execução (a menos exigente, em
termos de aquisição de Autonomia e Poder) dos processos
participativos;
• se sentem ameaçados/as, nos seus poderes técnicos (de
atribuição de recursos e de fiscalização de benefícios) e
resistem, inibem, deturpam ou manipulam os processos
participativos;
• ficam reféns das suas aprendizagens académicas e dos
saberes científicos e técnicos, não se abrindo aos ensina-
mentos das práticas e dos atores mais populares e das
suas próprias experiências indutivas, que, por vezes, são
muito mais úteis e eficazes para dinamizar ou, pelo menos,
completar dinâmicas participativas.
• Reuniões convencionais;
• conversas informais de grupos ou individuais;
• concursos de fotografias;
96
COMO MOBILIZAR A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE? 5
97
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
98
COMO MOBILIZAR E TRABALHAR EM PARCERIA? 5
1. o caso das Parcerias em que se entra apenas por estar na moda, 11 Desvios e
tentações do
por ser de bom-tom ou para não parecer mal, mas não por con- trabalho em
vicção e assunção plena de uma lógica de Cooperação; parceria
2. as Parcerias a que se adere por oportunismo, por conveniên-
cias próprias ou por imposição dos financiadores e/ou dos
programas, e não para servir a Comunidade e assumir o GC;
3. a tendência de alguns Parceiros para uma atitude de
arrogância e de superioridade tecnocrática, em relação a
outros, considerados menores, mas sobretudo em relação
à Comunidade, por “não estar ao mesmo nível técnico
e de conhecimentos”, inquinando e inviabilizando a
democraticidade e a horizontalidade, exigidas num GC e
podendo tender para uma lógica de assistencialismo28;
4. a colocação “em cima da mesa” das discussões e reflexões
do GC, como questão importante, de uma comparação
das legitimidades dos diferentes Parceiros e entidades que
o compõem e da sua hierarquização, consoante a sua
natureza (política, económica, cultural, técnica, associa-
tiva ou outra), o estatuto que têm29, e os respetivos pesos
quantitativos, o que, como já se referiu, não faz sentido
(numa lógica de Desenvolvimento Comunitário e de Grupo
99
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
100
COMO MOBILIZAR E TRABALHAR EM PARCERIA? 5
• persistência;
• tempo para muitas conversas e contactos informais;
• capacidade para resistir às pressões e às contrariedades;
101
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
102
PRINCIPAIS OBSTÁCULOS E DIFICULDADES 5
103
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
104
ALGUMAS NOTAS SOBRE FINANCIAMENTOS E OUTROS RECURSOS 5
105
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
106
ALGUMAS NOTAS SOBRE FINANCIAMENTOS E OUTROS RECURSOS 5
107
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
108
ASPETOS FORMAIS (ATAS, REGULAMENTOS) 5
109
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
• por e-mail;
• por cartas, nalguns casos;
• por mensagens de telemóvel;
• por chamadas de telemóvel ou telefone;
• por afixação de cartazes ou folhetos em locais públicos
privilegiados, como painéis das Autarquias Locais, das
Escolas, Centros de Saúde ou de outros Serviços Públicos
ou ainda em lojas e lugares de comércio;
• por distribuição de folhetos nas caixas de correio;
• nas redes sociais;
• no site do GC, no caso de existir e/ou nos dos Parceiros;
• ou também oralmente, na chamada lógica “boca-a-boca”.
110
ASPETOS FORMAIS (ATAS, REGULAMENTOS) 5
111
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
112
NOTAS 5
Notas
113
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
têm optado por reunir ao fim da tarde (18h ou 19h), mas sobretudo à noite
(21h, ou mesmo 21h30m). Ao contrário do que seria provável em África.
10. Alguns GC fazem-no, pelo menos nas suas grandes linhas, de uma
reunião para a outra.
114
NOTAS 5
15. Até pelo que se refere na nota 13, tendo-se já verificado situações
particularmente embaraçosas, deste ponto de vista, como, por exem-
plo, as seguintes: 1) uma reunião onde estavam dezenas de pessoas
individuais da Comunidade e algumas Instituições, pelo que o voto
individual desequilibraria, na opinião dos representantes destas últimas,
a decisão a favor daquelas, o que consideravam inaceitável; 2) nessa
mesma reunião, em que a proposta alternativa era de haver um só voto,
em nome de toda a Comunidade, o que foi completamente recusado
pelas Pessoas desta, por considerarem que nem todas tinham a mesma
opinião, o que não fundamentava “um voto por todas”, e por recusarem
um cenário de “ditadura institucional”, sem o contrapeso de uma “de-
mocracia comunitária”; 3) uma outra situação, em que as Instituições
e as Autarquias se desgastaram em discutirem qual delas tinha mais
legitimidade e representava mais pessoas, para saber qual a proporção
de votos de cada uma na votação de um assunto de uma reunião... sem
conseguirem chegar a uma conclusão fundamentada e aceite.
115
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
116
NOTAS 5
24. Isto também pode acontecer por parte dos/as Técnicos/as, que
usam muitas vezes histórias concretas que conhecem ou acompan-
ham. Os GC não deveriam transformar-se em reuniões de “discussão
e análise de casos”.
27. Que também podem ser designadas por “síndromes”, por serem,
de certo modo, sintomas de “doenças”, que podem ferir de morte as
Parcerias.
29. Esta é uma situação que tem acontecido com algumas Autarquias
Locais e Autoridades Tradicionais, por considerarem que, na sua legit-
imidade de Poder Local eleito (ou designado e validado pelo Governo),
são as responsáveis mais importantes pelo Desenvolvimento das suas
Comunidades.
117
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
33. Exigindo, por exemplo, que o seu nome ou o seu logótipo sejam
evidenciados, senão mesmo privilegiados, nos cartazes, publicidade e
outros meios de comunicação e divulgação dessas atividades.
118
NOTAS 5
36. Esta é das questões mais difíceis e controversas num GC, em que
há Parceiros de tipos e com responsabilidades sociais e políticas muito
diferentes e ainda com a presença da Comunidade. Mas não é solução
fingir que ela não existe ou querer enfrentá-la com as lógicas do pas-
sado, como se não se estivesse em face de um novo paradigma, com
novos desafios, a exigir inovações, criatividade e ousadia.
119
PRINCIPAIS ASPETOS E DESAFIOS OPERACIONAIS
120
6
PRINCIPAIS RELAÇÕES
E DESAFIOS DOS SEUS
MEMBROS
122
A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES E GRUPOS DA COMUNIDADE 6
123
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
124
AS RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRAL, LOCAL E SERVIÇOS PÚBLICOS 6
125
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
126
AS RELAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRAL, LOCAL E SERVIÇOS PÚBLICOS 6
127
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
128
O PAPEL DAS ONGS E DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS NÃO LUCRATIVAS 6
129
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
130
O PAPEL DAS ONGS E DAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS NÃO LUCRATIVAS 6
131
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
estrangeiros ou internacionais;
• realização de ações de advocacy (divulgação e defesa dos
direitos e interesses), a favor do GC e, sobretudo, da sua
Comunidade, junto dos órgãos de Comunicação Social e
dirigida às Autoridades e à Sociedade, em geral.
132
O LUGAR E O PAPEL DAS EMPRESAS NUM GRUPO COMUNITÁRIO 6
133
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
134
O LUGAR E O PAPEL DAS EMPRESAS NUM GRUPO COMUNITÁRIO 6
135
PRINCIPAIS RELAÇÕES E DESAFIOS DOS SEUS MEMBROS
NOTAS
136
NOTAS 6
137
7
RESULTADOS E FATORES
DE SUSTENTABILIDADE
140
PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA AVALIAÇÃO 7
141
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
142
PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA AVALIAÇÃO 7
143
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
144
PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA AVALIAÇÃO 7
145
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
146
PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA AVALIAÇÃO 7
147
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
148
PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS E COMO PROCEDER À SUA AVALIAÇÃO 7
149
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
150
FATORES DE SUSTENTABILIDADE DE UM GRUPO COMUNITÁRIO 7
151
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
em resumo
SUSTENTABILIDADE
quais as . Envolvimento da Comunidade
principais
. Pertinência dos temas
condições
. Diagnóstico atualizado
. Eficácia das ações
. Animação persistente
. Coordenação capacitada
. Envolvimento institucional e
apoios externos
152
NOTAS 7
NOTAS
1. Embora tivesse sido uma vitória provisória, que depois não teve
continuidade, não deixa de ser simbólica do tipo de ações que um GC
pode desenvolver.
153
RESULTADOS E FATORES DE SUSTENTABILIDADE
11. Esta é uma das dimensões de avaliação mais importantes, por se referir
a mudanças estruturais e profundas, mas também é das mais difíceis de
avaliar.
154
8
ALGUMA BIBLIOGRAFIA
DE REFERÊNCIA
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
156
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 8
157
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
158
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA 8
159
ALGUMA BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA
160
9
ANEXOS
NÚMERO DE
43
ENTIDADES-MEMBROS
EXISTÊNCIA DE COMISSÃO DE
Sim
COORDENAÇÃO
Nº ELEMENTOS DA COMISSÃO
7
DE COORDENAÇÃO
ENTIDADE DE ANIMAÇÃO DO
ONGD “Leigos para o Desenvolvimento”
GRUPO
162
ANEXO 1 - FICHA DO GRUPO COMUNITÁRIO DO BAIRRO DA GRAÇA 9
163
ANEXO 1 - FICHA DO GRUPO COMUNITÁRIO DE PORTO ALEGRE
NÚMERO DE
40
ENTIDADES-MEMBROS
EXISTÊNCIA DE COMISSÃO DE
Sim
COORDENAÇÃO
Nº ELEMENTOS DA COMISSÃO
7
DE COORDENAÇÃO
ENTIDADE DE ANIMAÇÃO DO
ONGD “Leigos para o Desenvolvimento”
GRUPO
164
ANEXO 1 - FICHA DO GRUPO COMUNITÁRIO DE PORTO ALEGRE 9
165
ANEXO 2 - 10 PASSOS PARA MONTAR E DINAMIZAR UM GRUPO COMUNITÁRIO
166
ANEXO 3 - PERFIL ANIMADOR/A 9
Perfil Animador/a
167
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS
168
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS 9
1. RELEVÂNCIA OU PERTINÊNCIA
169
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS
2.4. PARTICIPAÇÃO
170
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS 9
2.6. SUSTENTABILIDADE
171
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS
3. EXECUÇÃO
0 - Execução nula: X = 0
1 - Execução fraca: 0 < X < 42,5%
2 - Execução moderada: 42,5% ≤ X < 67,5%
3 - Execução forte: 67,5% ≤ X < 82,5%
4 - Execução muito forte: 82,5% ≤ X < 100%
4. EFICIÊNCIA
172
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS 9
5. EFICÁCIA
Ausência: Ineficácia, pois o Grupo Comunitário não cumpriu nenhum dos seus
objetivos e metas (X = 0)
Fraca: Eficácia fraca, pois o Grupo Comunitário cumpriu ou começou a cumprir
alguns dos seus objetivos e metas, mas em baixa percentagem (0 < X < 42,5%)
Moderada: Eficácia moderada, pois o Grupo Comunitário cumpriu ou já cumpriu,
sensivelmente, metade dos seus objetivos e metas (42,5% ≤ X < 67,5%).
Forte: Eficácia elevada, pois o Grupo Comunitário cumpriu ou já cumpriu, a
maioria dos seus objetivos e metas (67,5% ≤ X < 82,5%).
Muito forte: Eficácia muito elevada, pois o Grupo Comunitário ( já) cumpriu a
totalidade ou quase dos seus objetivos e metas (82,5% ≤ X< 100%).
173
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS
6. IMPACTOS
7. SUSTENTABILIDADE
174
ANEXO 4 - ESCALAS DE AVALIAÇÃO PARA GRUPOS COMUNITÁRIOS 9
175
Os LEIGOS PARA O DESENVOLVIMENTO são uma ONGD católica,
que trabalha há mais de 30 anos em prol do desenvolvimento integral
e integrado em países de expressão portuguesa. Atualmente conta com
projetos em Angola, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, atuando
preferencialmente na área da Formação e Educação, da Dinamização
e Organização Comunitária, Empreendedorismo e Empregabilidade,
Capacitação de Agentes Locais, Promoção do Voluntariado e Pastoral. O
trabalho no terreno é feito através de jovens voluntários que permanecem
pelo período mínimo de um ano como facilitadores, privilegiando a
relação, a parceria, o conhecimento local, a simplicidade de meios e a
capacitação, sendo assim criada a possibilidade do autodesenvolvimento
das comunidades. Beneficiam dos seus projetos cerca de 50.000 pessoas/
ano e já partiram em missão mais de 400 voluntários.
Co-Financiadores