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ATUAÇÃO DO BOMBEIRO: EXTRAÇÕES,

IMOBILIZAÇÕES E TRANSPORTE

• CARLOS RODRIGO AMORIM SILVA

• DOUTORANDO EM PSICOLOGIA CLINICA


• ESPECIALIZAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGENCIA EM APH
• ESPECIALIZAÇÃO DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
• ESPECIALIZAÇÃO SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PANICO
• ENFERMEIRO – ESTÁCIO DE SÁ
• EMERGENCISTA PRÉ HOSPITALAR -
• EMERGÊNCIA RADIOLÓGICA NUCLEAR
• OPERAÇÕES COM P. PERIGOSOS
• PROF. BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL-
• BOMBEIRO MILITAR
BARREIRAS
Émuito importante que no atendimento as vítimas de trauma,
que o socorrista haja com cautela e prudência no momento das
ações que envolvem a mobilização do doente
CONSIDERAÇÕES PRINCIPAIS
Manter prioridade de
avaliação
Reconhecer lesões
musculoesqueléticas
potencialmente fatais
Identificar o
potencial para
existência de outras
lesões que ofereçam
risco a vida
Lesões com risco de vida imediato
Hemorragia externa grave
Hemorragia interna
1. Fratura de pelve;
2. Fraturas de fêmur bilateral;
3. Fraturas fechadas múltiplas

Lesões com risco de vida tardio:


Esmagamento
Fratura exposta contaminada

Lesões com risco de perda de membro:


Lesão vascular com isquemia
Fraturas expostas
Esmagamentos
Luxações de grandes articulações.
PRINCIPAIS AVALIAÇÕES
Lesões
Vasculares
(Hemorragias)
Instabilidades
ósseas (Fraturas e
luxações)
Lesões de partes
moles (Distensões e
entorses)
Amputação
FRATURA DE PELVE
FRATURA DE PELVE
TRATAMENTO
FRATURA DE FÊMUR
FRATURA DE FÊMUR
FRATURA DE ÚMERO
TIPOSDEFRATURA
LUXAÇÕES
SINAIS CLÍNICOS DE FRATURA
Existem vários sinais clínicos que caracterizam uma fratura.
Podemos citar por exemplo;

Traumatismo;
Dificuldade ou incapacidade de movimento;
Dor e edema na área atingida;
Posição anormal (desvio do eixo) do membro;
Ao toque, sente-se um crepitar característico, por atrito,dos
fragmentos ósseos;
Se a fratura for exposta, há naturalmente o surgimento do
osso fraturado rompendo a pele.
IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA

Constitui uma medida


UNIVERSALpara
quem é acometido
por traumas e que
apresentam sinais e
sintomas sugestivos
de lesões nessa
região
INDICAÇÕES
Sensibilidade à palpação da coluna vertebral
Queixa de dor na coluna
Estado mental alterado(ex: lesão cerebral
traumática, sob influência de álcool ou outras
substâncias)
Incapacidade de se comunicar( idade, idioma)
Glasgow menor que 15
Paralisia ou outro déficit ou queixa neurológica
Mecanismo do trauma
►NA DÚVIDA IMOBILIZE SEMPRE
COLAR CERVICAL
Isoladamente , colar cervical
rígido não permitem
imobilização adequada,
simplesmente ajudam a
sustentar o pescoço e a evitar o
movimento. Colares no
tamanho certo limitam a flexão
em cerca de 90% e limitam a
extensão.

Um colar cervical eficaz é


apoiado no peito, coluna
torácica posterior e clavícula,
musculo trapézio onde o
movimento dos tecidos é
mínimo. Ainda permite
movimentos e C6-C7 e T1, mas
evita a compressão dessas
vértebras
PRANCHA RÍGIDA
Embora a prancha longa ofereça restrição de movimento de toda
a coluna, é importante entender uma série de fatos sobre. Ser
colocado sobre uma prancha rígida é uma experiência
extremamente desconfortável para o paciente, sem um
acolchoamento leva a queixas de desconforto nas costas após
um tempo relativamente curto. Além disso significa pressão nas
protuberâncias ósseas em contato com a prancha, com o tempo
a circulação nestas áreas pode ficar comprometida, levando a
isquemia da pele, necrose e úlceras por pressão.

Todas essas preocupações são para diminuir a permanência


excessiva dos pacientes na prancha longa e remover assim que
estiver na maca. A utilização da prancha longa é útil na como
ferramenta de retirada do paciente no local do evento na fase
pré-hospitalar, auxiliando até a Chegada na ambulância e
hospital.
PRANCHA SCOOP
MACA A VÁCUO
KED; Colete de imobilização
dorsal, além
da finalidade de imobilizar a
coluna
Vertebral, promove maior
segurança e minimizando
possíveis complicações.

Prancha Longa; Utilizada


no transporte de vítimas,
superfície rígida
associada a fitas que
promovem segurança
durante o transporte ,
indicado sua aplicação
em todos tipos de
trauma.
IMOBILIZAÇÃO DOS MEMBROS
Objetivos:

Alivio da dor: prevenindo a movimentação de fragmentos


ósseos fraurados

Previne lesões futuras de músculos, nervos e vasos.

Previne rompimento da pele e fratura exposta.

Evitar sangramento excessivo


• Talas de imobilização
tipo aramada (Talafix),
apresenta-se em diversos
tamanhos. Possibilita
imobilização segura e
eficaz quando aplicada
da maneira correta

• Talas do tipo Splint,


garante imobilização
segura quando utilizada
juntamente com talafix no
tratamento de fraturas.
Em casos de apenas
luxação ou entorse não há
necessidade de tala
aramada.
RESUMO DO TRATAMENTO

Remover toda a roupa da vítima;

Saber mecanismo de trauma e relacionar à lesão;

Avaliar o paciente visualmente;

Palpar os pulsos e pesquisar crepitação.

Testar a sensibilidade em várias regiões.

Avaliar a resposta motora e perfusão.

Imobilizar todas as fraturas e luxações encontradas.


IMOBILIZAÇÕES
Destacamos que as vítimas de trauma requerem cuidados
específicos durante o atendimento pré-hospitalar.

Mobilização: Suas indicações ocorrem de acordo com os aspectos


do cenário e a condição geral da vítima.

Imobilização: consideramos que o termo refere-se ao uso de


dispositivos a serem utilizados nas vítimas, visando alinhamento,
estabilização e/ou fixação de partes do corpo, afim de que
movimentos indesejados não agravem lesões já existentes.

Materiais básicos de imobilização: prancha longa com cintos e


estabilizadores de cabeça, colar cervical e talas de membros.
Preparação da vítima para retirada da cena e transporte:

Caso a vitima apresente algum tipo de restrição a esse


movimento, ela deverá ser mobilizada e imobilizada
mantendo a posição inicial do membro.

TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO:

Rolamento 90°:
Indicação: vítima em decúbito dorsal.
Número mínimo de socorristas: três (3).

A decisão mais convencional sugere que a vítima deva ser


“rolada” para o lado contrário a lesão. Contudo, algumas
condições da vítima e da cena podem requerer que o
rolamento seja feito para cima do lado lesionado da
vítima. Caberá a equipe decidir.
Rolamento 90°:

Indicação: vítima em decúbito dorsal.

Número mínimo de socorristas: três (3)


Após o exame do dorso (crânio, pescoço e coluna),
realizado pelo líder, com mão que está na região
pélvica, a equipe se prepara para a colocação da vítima
na prancha.
Havendo uma quarta pessoa disponível no local, ela poderá
posicionar a prancha junto a vítima
Neste contexto, o socorrista líder “cavalgará” a vítima na
altura do tórax posicionando as suas mãos sob os ombros ou
entre as axilas, enquanto o terceiro socorrista “cavalgará” a
vítima na altura da região pélvica ficando atrás do líder.
Ressaltamos que a estabilização manual da cabeça da vítima só
pode ser desconsiderada quando os demais recursos de
imobilização de cabeça e pescoço já tiverem sido colocados de
maneira eficaz
Rolamento 180°

Indicação: vítima em decúbito ventral.

Número mínimo de socorristas: três (3)


Elevação a Cavaleiro:

Indicação: vítima em decúbito dorsal que as condições clínicas/físicas sejam


agravadas com a técnica de rolamento ou por impossibilidade de rolamento
devido espaço insuficiente na cena. Esta técnica pode também ser um
recurso em locais de difícil acesso e com vítimas em outros decúbitos.

Número mínimo de socorristas: cinco (5).


COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL – ORIENTAÇÕES:
1. Na aplicação da técnica de rolamento a 90°, orientamos que o colar cervical seja
colocado na vítima após o rolamento, para possibilitar um exame mais adequado da
região occipital e cervical da vítima. Lembrando que a estabilização manual é
extremamente segura e precisa
2. O socorrista que for realizar a colocação do colar deve estar posicionado de forma
que permita a visualização da passagem do colar pela parte posterior do pescoço da
vítima, assim como mensurar o tamanho do colar cervical.
3. Após a colocação do colar cervical, o socorrista deve aplicar os estabilizadores de
cabeça (headblock), e seus respectivos tirantes (frontal e mentoniano), ressaltando que
um dos socorristas não pode soltar a cabeça da vítima.
4. O tirante mentoniano deve ser o primeiro a ser colocado. Ele é posto sobre o colar
cervical fazendo uso da abertura que possui. Após essa ação é que colocamos o tirante
frontal e a finalização da fixação da cabeça. A partir desse momento não será mais
necessário manter a imobilização manual da cabeça.
Padrão de fixação dos cintos:

Os cintos devem estar bem posicionados para atuarem de forma eficaz.


O cinto superior deve ser posicionado na altura do tórax próximo a
região axilar. O ajuste deve permitir a expansão do movimento
respiratório.
TRANSPORTE DA PRANCHA COM 03 SOCORRISTAS:

Ressaltamos que para erguer a prancha os socorristas devem executar dois


movimentos à comando líder: o primeiro movimento até a altura dos joelhos e
o segundo movimento acima, na posição ereta.
TRANSPORTE DA PRANCHA COM 04 SOCORRISTAS:

Ressaltamos que para erguer a prancha os socorristas devem executar dois


movimentos à comando líder: o primeiro movimento até a altura dos joelhos e o
segundo movimento acima, na posição ereta.
RETIRADA DE CAPACETE:

A indicação da retirada do capacete é ter acesso as vias aéreas da vítima, que


eventualmente possam estar obstruídas ou em casos de inconsciência.
Ressaltamos que a técnica deve ser precisa, pois a mobilização inadequada pode
causar lesão secundária na coluna cervical
Sequência da Retirada de Capacete
OFICINAS PRÁTICAS
Rolamento na Prancha Longa 90°;

Rolamento na Prancha Longa 180°;

Prancha vítima em Pé;

Retirada do veiculo com utilização do KED;

Retirada do capacete;

Retirada Rápida do veículo

Imobilização de membros.
EXTRAÇÃO
Consiste na retirada da vítima de um local de onde ela
não consegue sair por meios próprios ou não possa
sair devido suas possíveis lesões.

Extração Padrão: uso de dispositivos de


imobilização, em vítimas que não apresentam sinais
de instabilidade

Extração Rápida: risco eminente de vida, em vítimas


inconscientes, PCR, choque.
EXTRAÇÃO A ZERO GRAU
TRAUMA NA GESTANTE
Se tratando de vítima grávida lesionada, a sobrevivência
do feto pode ser melhor assegurada ao se concentrar na
condição da mãe. Essencialmente, para o feto
sobreviver , geralmente a mãe precisa sobreviver. A
prioridade é manter as funções vitais preservadas
(Oximetria, ventilação, circulação). É prudente se
esperar vômitos e ter ferramenta de sucção por perto.

O transporte da gestante deve ser priorizado no trauma,


toda vítima de trauma gestante , mesmo com lesões
imperceptíveis devem ser removidas para unidade de
referência mais próxima, pois as chances de agravos à
saúde da mãe e do feto são possíveis, devido todo
sistema fisiológico e anatômico estar alterado.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
O aumento do útero
com a evolução da
gestação, torna o
órgão mais suscetível
a lesões
A volemia da
gestante aumenta
significativamente
Alta vascularização
uterina
TRANSPORTE DA GESTANTE
DLE, se indicado
imobilização da coluna,
colocar coxins embaixo
da prancha rígida (10 a
15 cm) no lado direito
Caso haja algo que
impossibilite o DLE,
elevar perna direita para
deslocamento do útero
(deslocamento manual)
“A persistência é o caminho do êxito.”

CONTATOS

Contato: (24) 974020589 cel e zap


Email: amorimbm@msn.com

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