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Universidade Federal Fluminense

Instituto de História
Programa de Pós-graduação em História
O controle dos povos: disciplina e poder na Época moderna
Renato Franco

Ementa: Ao longo da Época Moderna, o fortalecimento das Coroas europeias significou


também a maior eficácia das políticas de disciplinamento social que poderiam ser
percebidas nos usos da justiça e da violência, nas novas formas de utilidade e de controle
do trabalho livre ou compulsório, nos ideais de comportamento familiar. As várias
tentativas de ordenamento não se limitavam, contudo, a orientações unilaterais de
instituições como Estados e Igrejas, pois indivíduos e grupos, frequentemente vistos
como “controlados”, participaram e negociaram ainda que dentro um processo
assimétrico de forças. Esse repertório heterogêneo de ações gestado na Europa foi
fundamental para a sedimentação das sociedades coloniais que se constituíram nas
Américas a partir da inclusão de outras matrizes culturais, nomeadamente indígenas e
africanas. Este curso procurará refletir sobre formas de disciplinamento social, com
ênfase nas experiências coloniais dos impérios ibéricos.

Unidade I – Estado, civilização, poder

Discussão 1 – 06/09/2016
ELIAS, Norbert. Sugestões para uma Teoria de Processos Civilizadores In: O processo
civilizador – Formação do Estado e da Civilização. Vol. 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1993[1939]. p. 193-274; 287-297.
Discussão 2 – 20/09/2016
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. p.143-
243.
Discussão 3 – 27/09/2016
GRUZINSKI, Serge. A mundialização ibérica In: As quatro partes do mundo – história
de uma mundialização. São Paulo/Belo Horizonte: EdUSP/EdUFMG, 2014[2004], p. 27-
96.

Unidade II – Instituições, disciplinamento social e império

Discussão 4 – 04/10/2016
SHILS, Edward. Centro e periferia In: Centro e periferia. Lisboa: Difel, 1996[1961]. p.
53-71.
Discussão 5 – 11/10/2016
COY, Jason. P. Vagrancy and banishment In: Strangers and Misfits – banishment, social
control, and authority in early modern Germany. Leiden/Boston: Brill, 2008. p. 31-56.
COATES, Timothy. Degredados, soldados e renegados: a realidade imperial do exílio In:
Degredados e órfãs: colonização dirigida pela coroa no império português, 1550-1755.
Lisboa: CNCDP, 1998. p. 115-166.
Discussão 6 – 18/10/2016 (manhã)
PROSPERI, Adriano. A história In: Dar a alma – história de um infanticídio. São Paulo:
Cia das Letras, 2010 [2005], p. 13-96.
Discussão 7 – 18/10/2016 (tarde)
MARCOCCI, Giuseppe. Conversões imperiais: para uma sociedade portuguesa nos
trópicos? In: A consciência de um império – Portugal e o seu mundo (sécs. XV-XVII).
Coimbra: Universidade de Coimbra, 2012. p. 367-454.
Discussão 8 – 25/10/2016
LEEUWEN, Marco H. D. van. Poor relief as a control strategy In: The logic of charity:
Amsterdam, 1800-1850. London/New York: Macmillan Press/St. Martin’s Press, 2000.
p.54-98.

Unidade III – A nova ética do trabalho

Discussão 9 – 01/11/2016 (manhã)


MACKAY, Ruth. The new work ethic In: “Lazy, improvident people” – myth and reality
in the writing of Spanish History. Ithaca/London: Cornell University Press, 2006. p.163-
197.
ESPINOZA, Alejandra Araya. Tipología de la vangancia en una sociedad colonial del
siglo XVIII – extracción laboral y social de los individuos implicados en delitos de
vagancia In: Ociosos, vagabundos y malentretenidos en Chile Colonial. Santiago: Lom
Ediciones, 1999. p. 67-89.
Discussão 10 – 01/11/2016 (tarde)
MARQUESE, Rafael de Bivar. Feitores do corpo, missionários da mente – senhores,
letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860. São Paulo: Cia das Letras,
2004. p.169-216; 377-382; 411-418.
Discussão 11 – 08/11/2016
SCHWARTZ, Stuart. Brazilian etnogenesis: mestiços, mamelucos e pardos. In:
GRUZINSKI, Serge; WACHTEL, Nathan (Orgs.). Le nouveau monde – Mondes
nouveaux. Paris: ERC/ADPF, 1996. p. 07-27.
SOUZA, Laura de Mello. Desclassificados do ouro – a pobreza mineira no século XVIII.
Rio de Janeiro: Edições Graal, 1986. p. 51-90.

Unidade IV – O nascimento da questão social

Discussão 12 – 29/11/2016
HIRSCHMAN, Albert O. A tese da ameaça In: A retórica da intransigência –
perversidade, futilidade, ameaça. São Paulo: Cia das Letras, 1992[1991]. p. 73-151.
Discussão 13 – 06/12/2016 (manhã)
PROCACCI, Giovanna. Gouverner la misère – la question sociale en France, 1789-1848.
Paris : Seuil, 1993. p. 11-64.
Discussão 14 – 06/12/2016 (tarde)
COHEN, Déborah. Désirs d’ordre(s): discours de pouvoir, discours essentialistes In: La
nature du peuple – les formes de l’imaginaire social (XVIIIe – XIXe siècles). Seyssel:
Champ Vallon, 2010. p. 19-78.

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