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Olodumare o Supremo Deus

Há ar em meus pulmões!
Meus pés estão sobre a terra!
Ha luz em meus olhos!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Dentro da barriga da minha mãe eu fui feito, Olodumare me deu a chance de viver
neste mundo!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Fui criança, hoje sou o que sou e cada dia que vivi até hoje foram presentes de
Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Eu sorri, eu chorei, meu coração cheio de sentimentos está e eu posso sentir a cada
dia mais!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Todos os Orisa também bendizem, sem Olodumare nenhum deles existiria!
Fogo, terra, água, ar, o sangue correndo nas veias e todas as formas de vida!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Eu nasci e sei que um dia vou morrer! Vou morrer em carne mas meu ser voltará para
Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Em todas as terras se reconhece Deus em muitos nomes! Uma fonte que nunca se
esgota é Olodumare!
Louvado seja! Agradeço Olodumare!
Tudo neste mundo foi feito por Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Me perdoe se eu algum dia reclamei ou me queixei de minha existência, sou grato por
essa chance e todo meu espírito agradece!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare!
Eu jamais teria como retribuir a graça de ter EXISTIDO!
Louvado seja! Louvado seja!
Agradeço Olodumare
Ori

O dia do Funfun também é dia de saudar a cabeça!


Graças A Olodumare Temos Orí
Orí é o maior dos Orisa!
Por toda vida dou
Graças a Olodumare!
Nasci com bênçãos no Orí!
Benditos são os meus dias na terra!
Orí e a parte mais alta do meu corpo!
Ori é a minha cabeça e
Tudo que esta sobre ela!
Orí é o Orisa que nasceu comigo.
Que a vida que me foi concedida
Seja proveitosa em meu Orí.
Que os Orisa vejam meu Orí
Também como sua casa.
Abençoada Yemoja que guia Orí!
Que Yemoja cubra meu Orí
Com suas mãos.
Abençoado Ajalá que cria Orí!
Que Osalá de a meu Orí
Paz e inteligencia.
Abençoada Osun que pintou
Orí de Azul para protege-lo
Das Eleyé!
Que Osun de a meu Orí sua astúcia.
Todos os dias seja bendito
Orunmilá!
Orunmilá que é a sabedoria
De todo o mundo olhe para meu Orí!
Que Osun de meu Orí sua astúcia.
Que meu Orí ao voltar para
O criador não volte vazio
E sim repleto de boas coisas.
Meu Orí é meu maior tesouro.
Bendito é o dia que meu
Orí nasceu para este mundo!
Louvado seja Olodumare
Por ter me dado um bom Orí!
Orí ô! Orí ô! Orí ô!
Esú

Esú, aquele que se opõe aos Orisa


Esú! Esú! Esú!
Esú criado por Olodumare.
Esú é esfera.
Os Orisa se movem para frente, Esú se move para trás.
O centro da terra gira oposto ao movimento do planeta.
Esú é o centro da terra.
Esú é fogo.
Esú esta com o Orisa branco, ora em guerra, ora em paz.
Esú é o primeiro que come.
Esú é Orisa que bebe vinho até gargalhar sem motivo.
Esú é senhor dos caminhos.
Esú Iná é que está com Oyá.
Esú Elepo! Esú Elepo não suje o Orisa Branco!
O Orisa Branco não gosta de Azeite de Dendê.
Esú sabe de todas as coisas.
Esú filho de Yebirú, por que comeu a própria mãe?
Esú tem fome.
Esú é o Orisa que sente paixão por Yemoja.
Yemoja por que rejeita Esú?
Yemoja vive no rio, e o senhor do fogo não pode entrar na água.
Esú filho de Orunmilá, Esú Oduso!
Esú Oduso entregou o segredo para Osun, e a Ayaba aprendeu a abrir os Odus.
Esú Yangi é que esta na casa de Osun.
Esú é quem está na porta.
Esú é mensageiro do Orun.
Esú é pequeno como um recém nascido.
Esú é grande como o elefante cinza.
Esú é alegre em ser quem é.
Esú não pode levar carrego em sua cabeça.
O Ori de Esu é como uma ponta de faca.
A arvore Iroko respeita Esú.
Esú Agba é muito velho.
Esú é quem é orgulhoso de ter o pênis muito grande.
Duzentos são os caminhos de Esú.
Todo Orisa tem cautela com Esú, ele é imprevisível.
Todo Orisa precisa de Esú.
Esú é Orisa de todas as aldeias.
Esú é rei de Ketu.
Esú Alaketu é senhor do dinheiro.
Epa Esú! Não se agite!
O Rei voluntarioso se entende com Esú, e Esu o chama de Barú.
Sango e Esu são como irmãos.
Por muito tempo os Orisa estiveram com os pés na terra.
Esú não respeita nada.
Esú ouviu um homem dizer que ele não podia entrar em sua casa, mas uma casa sem
Esú pega fogo.
Esu tem fome. Esu come tudo.
Se um homem for mesquinho com Esú, Esú será mesquinho com este homem e
nenhum Orisa atenderá essa pessoa.
Esú é que soou o alarido no dia em que os Orisa subiram para o céu.
As Iyami não toleram homens.
As Iyami so aceitam Orunmilá e Esú.
Esú Odara é o homem amigo das Iyami.
Esú é o Orisa mais próximo dos viventes da terra.
Esú Bara é o quem esta em todos nós.
Mojuba! Mujuba Esú!
Bedigo Esú todos os dias.
Em Ekiti, Esú é bem recebido por Orisa Oke.
Em Ire e Ondo, Esú é bem recebido por Ogun.
Em Ilesa e Edé, Esú é bem recebido por Ologun.
Esú e Obatala é quem ensinaram Ologun Oloko a ser feiticeiro.
Esú é um terrível feiticeiro.
Oduduwa é quem conhece Esú Obasin.
Esú acha graça do que não tem graça.
Os Orisa se manifestam em Elegun.
Esú tem Elegun como os Orisa.
O caminho de Esu é torto.
Esú grita alto.
Esú é quem ri por último.
Esú é que faz o impossível com facilidade.
Orisa Esú, na minha casa há um bom lugar para ti.
Laroye Esú!
Esu Esu Me Diga o que tu faz?
*Esu Esu Me Diga quem te fez?
Foi Olodumare, fui o terceiro a existir, depois de Iya Dudu e Orisa Nla.
*Esu Esu Me Diga quem te pariu?
Foi minha mãe Yebiru, e ela era tão boa pra mim que eu a engoli, a comi no meu jantar.
*Esu Esu Me Diga por que nome atende?
Eu atendo por muitos nomes, tantos quantos puder contar.
*Esu Esu Me Diga quem é teu pai?
É Orunmilá! Ele que me me cortou em 200 de 200 pedaços.
*Esu Bara Me Diga o que tu faz?
Eu vivo nos humanos, dentro deles, sou Bara, o dono do corpo.
*Esu Ojise Me Diga o que tu faz?
Sou o mensageiro entre os deuses e os homens, entre os deuses e Olodumare, entre a terra e o céu.
*Esu Elegbara Me Diga o que tu faz?
Eu guardo todo o poder do mundo em mim, tudo que é poderoso eu guardei e protegi.
*Esu Lonã Me Diga o que tu faz?
To na encruzilhada, quem decide que caminho os homens seguem sou eu.
*Esu Elebó Me Diga o que tu faz?
Levo os Ebos para os Orisa e também dou o resutado das preces para Orunmila.
*Esu Olobé Me Diga o que tu faz?
Eu sou a faca, da minha cabeça brotou uma faca e toda faca usada pra sacrificio é minha, so eu Esu
Olobe dou axé as facas.
*Esu Yangi Me Diga o que tu faz?
Sou a pedra vermelha, em mim esta o segredo dos deuses e dos ancestrais.
*Esu Alaketu Me Diga o que tu faz?
Sou o rei de Ketu, este reino é minha terra e minha casa.
*Esu Obasin Me Diga o que tu faz?
Eu sou o maior Esu, o que anda com todos os Orisa, ando com Obatala.
*Esu Oro Me Diga o que tu faz?
Eu ando com os Imole e dou proteção para Osun e todos que são da confiança dela pois Osun é
minha aliada.
*Esu Odara Me Diga o que tu faz?
Eu faço de tudo, sou sinônimo de tudo que é bom, ando com todos os Orisa, com os ancestrais e
com as deidades, e até as Iyami abriram espaço no culto das mulheres para mim, Odara é Odara.
*Esu Olodu Me Diga o que tu faz?
Eu vigio os Odus e também vigio os que jogam com os Oráculos. Aquele que mentir no jogo ou que
for charlatão sera castigado, por eu sou Olodu, Oduso, eu sou o guardião de todos os odus e
Omoodus.
*Esu Laroye Me Diga o que tu faz?
Eu sou a discussão, eu sou a confusão, eu faço o povo entrar em divergência.
*Esu Gibirin Me Diga o que tu faz?
To na mata com Osayn e os orisa da grande Igbo, eu me envurto nas folhas.
*Esu Soroke Me Diga o que tu faz?
Eu sou a boca que grita alto, todos me ouvem quando eu falo, sou eu que avisa todos os deuses nas
horas de emergência, minha voz ecoa no orun.
*Esu Okoto Me Diga o que tu faz?
Eu uso o casco do Caramujo e do caracól e com eles faço meus feitiços.
*Esu Sigidi Me Diga o que tu faz?
Sou pequeno como um menino e sou arteiro, faço do sábio um tolo e do tolo um sábio, sou
imprevisivel! Gosto de por os humanos em seus devidos lugares.
*Esu Elepo Me Diga o que tu faz?
Sou o dono do azeite de Dende, sujei as roupas de Osala. Todo o dende usado é meu, sou vermelho
como dende.
*Esu Eleru Me Diga o que tu faz?
Eu levo o carrego embora, tudo que é ruim eu afasto dos filhos de orisa. Toda cantiga que
"despacha" Esu e minha, são pedidos para que leve embora o carrego da casa.
*Esu Iná Me Diga o que tu faz?
Sou o dono do fogo, eu sou o fogo. Eu dei o fogo para os Orisa, me cubro com o couro que ganhei
de Topé.
*Esu Alafia Me Diga o que tu faz?
Sou a magnitude, sou tudo de bom, eu trago a felicidade e o sucesso, sou a sorte.
*Esu Esu Me Diga o qual o teu tamanho?
Sou grande, me divido em centenas de caminhos, mais de duzentos, mais de quatrocentos, sou
infinito! Estes nomes pelos que me chamam são so alguns dos muitos que eu sou.
Esu Esu que cor tu usa?
Uso todas. Eu sou tudo, posso tudo.
Esu Esu o que tu come?
Como tudo que é bom. Sou a boca do mundo.
Orisa Esu lhe respeito e lhe saúdo todos os dias!
Esse texto faz referência a alguns caminhos de Esu, mas existem centenas de caminhos deste orisa.
Laroye Esu!
ESHU

Eshu é de extrema importância, alem de ter seu próprio culto ele também esta
presente no culto dos demais orishas.

Eshú Akesan: acompanha Oshumarê


Eshú Jelu ou Ijelu: acompanha Osolufun.
Eshú Ína: responsável pela cerimónia do Ipade regulamentando o ritual .
Eshú Ònan: acompanha Oshun, Oyá, Ogun, responsável pela porteira do Ketu.
Eshu Ajonan : tinha o seu culto forte na antiga região Ijesha.
Eshú Lálú: acompanha Odé, Ogun, Oshalá, etc
Eshú Igbárábò: acompanha Yemanjá e Shangô
Eshu Tìrírí: acompanha Ogun
Eshú Fokí ou Bàra Tòkí: acompanha Oyá e vários orixás
Eshú:Lajìkí ou Bára Lajìkí: acompanha Ogun, Oyá e as porteiras.
Eshú Sìjídì: acompanha Omolú, Nanã, etc
Eshú Langìrí: a companha Osogiyan
Eshú Álè: acompanha Omolú
Eshú Àlákètú: acompanha Oxóssi
Eshú Òrò: acompanha Odé, Logun
Eshú Tòpá
Eshú Eruè: acompanha Ossayin
Eshú Aríjídì: acompanha Oshun
Eshú Asanà: acompanha Oshun
Eshú L’Okè: acompanha Obá
Eshú Ijedé: acompanha Logun
Eshú Jinà: acompanha Oshumarè
Eshú Íjenà: acompanha Ewá
Eshú Jeresú: acompanha Obaluaiye
Eshú Irokô; acompanha Iroko
Laroyê ao dono da casa!
Salve Eshú!
LEGBA IYEMANJA.
ESÚ COME A PRÓPRIA MÃE
Olodumare criou o espírito de Esu de uma bolha de ar, Esú e a esfera da vida.

Orunmila queria muito ter um filho, e sabendo que Olodumare e Obatala ja


haviam criado um espírito ele foi casa dos Funfun e pediu para que lhe dessem
aquele espírito para ser seu filho.

Como Obatalá nao sabia o caráter de Esú, ele pediu que Orunmilá voltasse em um
mês, pois tudo ali estava ainda em fase experimental.

Inconformado, Orunmilá insistiu tanto que Obatalá resolveu atender à sua


vontade, orientando-o para que pusesse as mãos sobre a cabeça de Esu e que,
voltando para casa,

fizesse sexo com sua mulher. Tudo foi feito de acordo com a orientação de
Obatalá e, doze meses depois, Yebìirú, mulher de Orunmilá, deu à luz um filho do
sexo masculino e porque Obatalá dissera que a criança seria Elegbára (Senhor do
Poder), Orunmilá resolveu chamá-lo de Elégbára. Logo que seu pai pronunciou
seu nome, a criança começou a chorar e a dizer:

"Iyá, iyá, ng o je eku"

(Mãe, mãe, eu quero comer um preá).

Ouvindo os apelos de seu filho, Yebìirú respondeu disse para o Bebe:

"Omo naa jeé! Omo l'okùn! Omo ni

de! Omo ni jìngìndìnrìngìn! A mu se yì, mù s'òrun!"

(Filho, come, come! Um filho é como contas de coral vermelho! Um filho é como
cobre! Um filho é como uma alegria inextinguível! Uma honra apresentável, que
nos nos representará depois da morte!

Porem o preá nao foi o suficiente, Esu comeu tudo, devorou todos os quadrúpedes,
aves e peixes e, não tendo mais nenhum animal sobre a face da terra, comeu a
própria mãe.

Assustado com o ocorrido, Orunmilá consultou o oráculo e lhe foi recomendado


fazer um ebó composto de uma espada, um bode e quatorze mil Kawuri (Búzios).
Feita a oferenda, Orunmilá aproximou-se de Esu, que não parava de chorar e de
gritar:

"Bàbá, bàbá, ng ò je ó ó! "

(Pai, pai, eu quero te comer!)


Orunmilá, então, cantou a canção da mãe de Esu e quando este se aproximou para
devorá-lo, atacou-o com a espada do ebó e Esu vomitou Yebìirú, e nisso ele foi
então cortado em duzentos pedaços e cada pedaço transformava-se num novo
yanguí, num novo Esu. A perseguição se estendeu pelos nove oruns e, em cada um
deles, Exu era seccionado

em duzentas partes e cada uma delas se transformava num novo Esu. No último
orun, depois de ser novamente retalhado, Esu propôs um pacto a Orunmilá: Cada
Yanguí

seria uma representação sua e Orunmilá poderia consultá-los e mandá-los executar


trabalhos sempre que fosse necessário.

Orunmilá, então, perguntou-lhe por tudo o que havia devorado, inclusive sua mãe,
e Seu respondeu:

"Òrúnmìlá kí o maa kési oun bí ó bá féé gba gbogbo àwon nkan bi eran ati eye tí
òun ó máà ràn án lówó láti gbà padà fún láti owo àwon Omo aràyé”.

(Orunmilá deveria chamá-lo se ele queria recuperar a todos e cada um dos animais
e das aves que ele tinha comido sobre a terra; Esu os assistiria para reavê-los nas
mãos dos seres humanos).

E então tudo que Esu comeu foi reavido. Mas Esú ainda tem fome, por isso ele
come de tudo.

Orisa Esu é subdividido em incontáveis partes, caminhos. Todos os seres


humanos, animais e vegetais, assim como os próprios Orisa possuem os Esu
individuais que os acompanham.

Laroye!!!
Eshu, o primeiro em tudo

Sua celebração se chama Ypadê. Nao se despacha eshu, pq ele nao é lixo
ou cachorro pra ser enxotado.
Se louva a se agrada eshu no inicio de qualquer atividade pq ele é o dono
de todo caminho. Ele que fará com que os demais Orishas saibam que
estao sendo louvados. NÃO EXISTE CULTO ALGUM SEM ESHÚ.

Laroyê baba mi Eshú

Ó jí gbálè á kàrà ó, Èsú soròkè

Ele acorda e varre os pedaços de sua cabaça


quebrada,
Ele é o Exú que está no alto da montanha.

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Agô umbó umbó larôiê


Agô umbó umbó larôiê

Nós pedimos licença cultuando, Larô iê.


Nós pedimos licença cultuando, Larô iê.
BARA LEGBARA = ORIXÁ !!!!

ORUMILÁ .

Obs : Dentro da cultura do Candomblé ..... Seja qualquer nação !!!! Exú é
agradado primeiro ; Seja qual for o ritual .

filho de Orunmilá

Um dia Orunmilá foi procurar Osalá em seu palácio. Orunmilá e sua


mulher queriam ter um filho.

Chegando ao palácio de Osalá, Orunmilá encontrou Esú Yangui sentado à


esquerda da entrada principal.

Já dentro do palácio, e diante do velho rei, Orunmilá fez seu apelo,


escutando de Osalá uma resposta negativa.

O velho rei afirmou-lhe que ainda não era tempo da chegada de um filho.

Orunmilá, insatisfeito e ao mesmo tempo curioso, perguntou à Osalá quem


era aquele menino sentado à porta do palácio e pediu ao rei, se poderia
levá-lo como filho.

Osalá garantiu-lhe que não era o filho ideal de se ter, ao que Orunmilá
insistiu tanto em seu pedido que obteve a graça de Osalá.
Tempos depois nasceu Esú,

filho de Orunmilá.

Para espanto dos pais, nasceu falando e comendo tudo que estava a sua
volta, acabando por devorar a própria mãe.

Esú aproximou-se de Orunmilá para também comê-lo, entretanto o


adivinho tinha consigo uma espada e enfurecido partiu para matar o filho.
Esú fugiu, sendo perseguido por Orunmilá, que a cada espaço do céu
alcançava-o, cortando Esú em duzentos e um pedaços.

A cada encontro, o ducentésimo primeiro pedaço transformava-se


novamente em Esú.

Assim terminaram por atingir o último espaço sagrado e, como não tinham
mais saída, resolveram entrar num acordo.

Esú devolveu tudo o que havia comido, inclusive sua mãe, em troca seria
sempre saudado primeiro em todos os rituais.

Gostou ???? Escreva : Axé !!!!!!


BARA LEGBARA = ORIXÁ

OLODUMARE ( OLORUM )

Obs : Bara, legbara, Eleguá, Pambujila, e outros nomes que recebeu na


Africa ..... São entidades do culto Africano ; NÃO TEM NADA HAVER
COM EXU CATIÇO !!!!!!! Exu catiço .... É do culto brasileiro .

Olorum deu a Oxalá o domínio da Ordem e a Ifá a comunicação entre os


Homens e os Orixás, através dos Odus Ifás transportados e vigiados por
Exú, ligando assim os dois extremos das variações espirituais.

Olodumare (Olorúm) é o principio de tudo é quem está entre o céu e a


terra".

É o dono da criação. Com seus mistérios e seus elementos: aguá e terra e


barro que somados formam o homem.

E o homem somado a consciência formam os orixás.

Exú é o principio de tudo pois foi gerado da terra e aguá (barro)


o ar e as águas moveram-se conjuntamente e uma parte deles mesmo
transformou-se em lama.

Dessa lama originou-se uma bolha ou montículo, a primeira matéria


dotada de forma, um rochedo avermelhado e lamacento .

Olôrun admirou esta forma e soprou sobre o montículo, insuflou-lhe seu


hálito e lhe deu vida.

Esta forma, a primeira dotada de existência individual,


um rochedo de laterita era "exú yangi !!!"
BARA LEGBARA = ORIXÁ !!!!!!!!

Contando pelos antigos que ele foi expulso da mesa dos Orixás, por tentar,
ou estuprar sua mãe Iyemanja .

Obs : Legbara Orixá, é agradado ! Vulgarmente diz : despachar !!!!


Começa o xirê de candomblé com Ogum .

Era de costume Legbara dançar no sentido horário !!!!! Os Orixás no


sentido anti-horário . Você já tinha reparado ??? Olhe o ponteiro do
relógio ..... de que forma se dança ????

Quando os antropólogos anglicanos chegaram à África e estudaram o


sistema nagô, encontraram o Exu e toda a simbologia que há por trás desta
divindade. Então, pensaram ‘se é tão livre sexualmente, se não tem fixidez,
é o diabo’.

Foi assim que Exu passou a ser representado para o ocidente como o
demônio.

Claro que os próprios cultos afro-brasileiros assumiram esta definição e,


por influência do catolicismo, apresentam o Exu com aqueles chifres.

No culto negro não existe, sequer, diabo.

E todo princípio cosmológico em toda a divindade é ambivalente, com


aspectos sexuais, de perigo, de luta, de guerra e de ciúme porque tudo isso
é constitutivo da humanidade.

Só que Exu é o motor do sistema, é ele quem transporta as mensagens, é


ele quem constitui a individualidade do sujeito”.
Mensageiro dos Orixás, ele é o primogênito do universo no mito da
gênesis dos elementos cósmicos.

É o resultado da integração água e terra, masculino e feminino, sendo o


terceiro elemento.
Cultuado entre os Orixás, apenas por seu intermédio é possível adorar as
Yabás-Mi (as feiticeiras).

Traçar e abrir caminhos é uma das suas principais atividades, pois ele
circula livremente entre todos os elementos do sistema.

É o princípio da comunicação.

Esta fortemente representado no Opon-Ifá (tábua adivinhatória de Ifá -


Deus da Adivinhação) pelos triângulos e losângulos.

O sistema oracular funciona graças a ele. Está profundamente associado ao


segredo da transformação de materiais em indivíduos diferenciados.

Exú é o alter ego de todos os indivíduos. É o princípio dinâmico da


expansão (evolução), agente de ligação, princípio do nascimento de seres
humanos, princípio da reparação (causa e efeito). Exerce o papel de
propulsor do desenvolvimento, de mobilizador, de fazer crescer, de ligar,
de unir o que está separado, de transformar, de comunicar e de carregar.

Todos os Orixás necessitam de suas forças, pois ele está ligado à evolução
e ao destino de cada um.
QUALIDADES DE OGUN

Ogun, filho de Yemú e Oduduwá


É o principal Odé, e o principal Guerreiro, é o Orisha mais popular na
África.
****
Meu Asé não cultua e não conhece "Ogun Xoroke", portanto não será
citado.
Qualidades:
* OGUN MEGÊ
MEJEJE
unificou a as sete aldeias de Irê, usa Metais Prateados.
* OGUN JE AJÁ
Confundido com Ogun Já, usa verde e se alimenta de Cães Africanos.
Usa.Metais Prateados e come com Ogunté e Oxaguian.
* OGUN OLODÊ
Fez o Ofá de Oxóssi e o ensinou a caçar. Fez as ferramentas de Orisa Oko.
É ligado a agricultura e a caça. Come sempre com Oxóssi, usa azul claro e
branco e metais prateados.
* OGUN ONIRÊ
Rei da cidade de Irê. Se veste de Azul e Branco. Come com Oxum e
Oxóssi, usa metais Prateados.
* OGUN JÁ
Não é Ogun, é o filho de Osalufon que lutou junto a Ogun. Orisa cultuado
na Nação Efon. se veste de Branco e Prata e se alimenta de inhame.
* OGUN AKORO
Dono do Akoro, a Coroa
Elmo simbolo de Ogun, é saudado no Ipadê. Usa muito Mariwo e Metais
Prateados.

* OGUN ALABEDÉ
Se veste de azul e vermelho. Come com Yemoja e Esu, é o grande Ferreiro
e por isso sua roupa e composta de grandes peitaças de metal e grandes
braceletes alem de carregar duas espadas.
*OGUN WARI
Come com Osun, manipulador do metais preciosos. Se veste de azul céu e
dourado. Carrega abebe e peitaça bem detalhada. É o mais belo Ogun.
* OGUN ELEMONÁ
Anda com Obaluaye e Esu, usa Ofá pois é caçador. Se veste de verde e
metais Prateados.
* OGUN MENÊ
OMINÍ
Usa verde é jovem, suas paramentas são douradas, é cultuado junto a
Logun e Osun em Ijesá.
* OGUN IKOLÁ
Ogun da montanha, come com Esu Soroké, é arisco, se veste de Branco e
seus metais são prateados.
****
OGUN tem laços de amizade fortíssimos com Oxoguian, Oxóssi, Osayn e
Oxum.
O grande amor de sua vida foi sem dúvida Oya.
Ogun e Sango são da mesma Raiz, descendentes de Oduduwá.
Ogun Yê!
Ogun Pata K'Orí!
O Nome de Ogun
Meus queridos hoje eu estou muito feliz!
OGUN não se esqueceu de mim
Ele me salvou! Hoje era pra ter sido
Um dia terrível, mas Ogun me deu
Uma boa resposta. Eu sou pequeno, e mesmo sendo pequeno e não merecedor, Ogun
não se esqueceu de mim.
Eu estou aqui hoje para agradecer
Pois eu tenho hoje a dignidade
Preservada graças a Ogun
Pois o grande Orisa não se esqueceu
De mim.
Por isso quero falar do nome de
Meu pai Ogun, em gratidão.
Eu não tenho nada a pedir, só a agradecer.
Vejam sobre Ogun:
Ogun!
Vocês sabem como este Orisa
Ganhou o título de Ogun?
Ora vamos lembrar do passado
La na África o berço do mundo
Havia um reino Nagô
Era IRÊ, a cidade majestosa!
ABALAJÚ era um homem
O general!
Foi ABALAJÚ quem conquistou Irê
E ele lutava com virilidade
Era invencível!
ABALAJÚ se tornou um Orisa
E esse Orisa foi chamado Ogun!
Ogun significa GUERRA! GUERREIRO!
Mas Ogun é título de ABALAJÚ!
OGUN ONIRE é a honraria dada a Abalajú!
OGUN ONIRE pai de OGUNDAUNSI!
O NOME DE OGUN É ABALAJÚ!
Ogun filho de Oduduwa
Ogun que venceu os
Jejes em suas batalhas!
OGUN YE! OGUN YE!
Cultuo com honra essa
Majestade Africana!
Muita gratidão a Ogun!
Ogun é Orisa!
Ogun é forte!
Ogun é milenar!
Não existe segredo que Ogun não saiba
Deus da evolução, da revolução e da
RENOVAÇÃO!
OGUN YE!
Ogun é Vivo!
OLOGUN WARÍ É UM FEITICEIRO
Esse é um Ogun que causa muita polêmica, pois é confundido com Onire e Alagbedé que são
caminhos de Ogun agitados, brutos e violêntos, mas Warí é o oposto.

Muita gente acha que qualidade de orisa não significa muito, que no fim é tudo a mesma coisa.
Mas não é não, cada um é cada um e qual é cada qual, de tanto misturar o culto a Warí esta
totalmente descaracterizado.

Vamos conhecer a lenda da Ogun Warí:

Ogun Wari nasce pelos caminhos dos Odu's Ose e Irosun e come com Esú, Yemoja e Osun.

Ogun era filho de Yemoja e Obatalá. Com sua mãe aprendeu os segredos das Agbá e com seu
pai os segredo do Orun. Ele se tornou um poderoso feiticeiro. Por ter sido criado no palácio de
Olofin ele adquiriu nobreza, bons modos e disciplina. Warí era um homem belo e bem
conservado, e mesmo sendo da realeza ele tinha sede de aventura, de emoção, por isso um dia
ele abandona o palácio e vai viver como um simples caçador nas matas.

No tempo em que wari morava no palácio, ele com suas bruxarias matava a todos que se
opunham a ele e a sua família, e isso lhe o none de "Ologun" (senhor da guerra) pois ele vencia
a todos com sua magia negra, mais isso também lhe deu muitos desafetos que tinham rancor
dele e desejavam vingança e ao saber que Wari agora estava sozinho nas matas os inimigos se
uniram para ataca-lo.

Wari então se viu sozinho na floresta cercado de inimigos sedentos de seu sangue, e ele tentou
enfrentar o bando mas eram homens demais, era impossível um único homem derrotar tantos, e
com essa desvantagem ele foi ferido e teve de fugir.

Na floresta ele então ele encontra Osun, que o vê sangrando e percebe que ele esta sendo
seguido, o leva para sua casa e cura as seus ferimentos.

Osun se encantou com a beleza dele e ele ficou fascinado por ela, decidiram se casar.

Warí sabia forjar metais, e então fez as ferramentas de Osun e cobre dourado e ouro e as sua
mãe Yemoja em prata e aço. Os preciosos Idés de Osun foi quem fez e ela ostenta até hoje essas
jóias que fazem parte de seu fundamento.

Warí foi o ultimo marido de Osun, deste ela não se separou, graças a paciência de Ologun Warí
eles estão juntos até hoje.

Asé

Warí se veste de verde claro, azul claro e vermelho, todos seus metais são dourados. Usa Abebê,
Espada e escudo. Nunca se vestiu de Mariwo, ele sempre usou as roupas finas da realeza. Dança
Batá, Adabi e Ijesá, come os mesmos pratos que Osun, mas também os tradicionais de Ogun.

Ogun Warí é letal sem usar de brutalidade.


Ogun ye!
Os Amores de Ogun
Muitas mulheres eles teve
Mas algumas foram especiais...
A primeira mulher que Ogun
Se Apaixonou foi sua própria Mãe.
Yemú, mãe e amante de Ogun, e por
Este amor proibido Ogun foi expulso
Da casa de seu pai.
E Ogun então conheceu a poderosa Nanã, e desposou a Ayaba apenas
Para subjuga-la, mas o casamento
Entortou a até hoje o que ha entre
Ogun e Nanã é apenas Guerra.
Logo mais conheceu Yemoja,
Yemoja o desejou, mas com ela
Ele não se casou, foi apenas
Passageiro, um simples namorado.
Então ele um dia viu uma mulher que
Se dizia mais forte que os homens, e
Ele a derrotou e com ela se casou, foi Obá. Mas Oba o deixou e preferiu voltar a ser
independente.
E a vida o levou para os braços de
Opará, ah como era linda e Valente
Ele a amou muito, a fez sua esposa
Mas de tão ciumenta ele se
Cansou das cobranças e teve
De seguir sem ela.
Mais adiante encontrou Ogunté e
Então ele se viu nela e foi feliz por
Bom tempo. Mas Ogunte era infiel
E duas vezes o traiu, ele teve de
Deixa-la, não podia viver assim.
Do céu desceu uma mulher
Muito sábia e muito calma, seu
Nome era Ayala e ela foi tambem de
Ogun, o fole da forja ela assoprava
E o marido ajudava, mas também
Não resistiu, o marido truculento se
Tornou desagradável e ela foi
Viver com Ogyan.
Então na mata conheceu Erinlé e
A achou muito bela e se casou com
Ela. Mas Erinlé amava Osayn e
Com ele ela preferiu viver.
Ogun então na mesma mata viu uma mulher búfalo, e com ela se casou
Era Oyá a feiticeira. Pela primeira
E única vez ele entregou seu coração,
Oya tinha Ogun em suas mãos e
Com ele foi feliz, Ogun a ela deu sua
Espada e os segredos da fornalha.
Mas Ogun recebeu em sua casa Sango, o filho de seu irmão e Oya se foi com ele.
Ogun todas amou mas somente se entregou a Oya, e ela o desprezou.
Uma ferida tão grande no coração
Quem curou foi Osun.
Osun era sua amiga, era de confiança
E por isso Ogun nela confiava.
Osun o adoçou com mel e o faz
Esquecer de todas as demais e
Até hoje ele esta com ela.
Ogun tem o coração frágil, e por isso criou um aspecto severo para se proteger.
Mas Ogun é um homem que deseja ser amado.
Ogun Ye!
Ogun vive!
OGUN É CHAMADO ONIRÊ
Ogun era filho de Oduduwá, o rei de Ifé e de Yemú da família de Olokun.

Haviam sete ricas aldeias todas próximas umas das outras, Ogun as conquistou e as transformou
em uma única cidade, ai nasce o Ilê Irê, o reino de Ogun.

Ogun era Rei, e por protocolo ele tinha que usar a Adê, a coroa com filá de franjas para cobrir
seu rosto, e alem disso havia diplomacia com os demais reinos e muitos protocolos a seguir, e
Ogun não gostava de Nada disso e principalmente ele se recusava em usar a coroa.

Enjoado de tantas regras e "frescuras" que sobrecarregavam os reis, Ogun vai embora, ele volta
a usar seu Akorô, o elmo de guerra e deixa o reino nas mãos de Ogundaunsí que era seu filho
primogênito.

"OGUN NÃO TOLERA IMPOSIÇÃO DE REGRAS, ELE PREFERE SEGUIR UM


COMINHO ONDE HAJA LIBERDADE."

Mesmo longe do Reino Ogun era chamado de Onire. Por anos e anos ele ficou longe do reino,
se ocupava nas batalhas onde levantava os estandartes de seu pai e de o de seus filhos.

Um dia Ogun resolveu voltar para Irê, porem ele não se lembrava que havia um dia de silencio
em honra aos ancestrais e escolheu justo esse dia para chegar a cidade.

Ogun se sentiu muito ofendido, ele não foi comprimentado e não festejaram sua chegada.

Ogun se enfureceu, ele pensava que o povo havia se esquecido dele, e então tomou sua espada
nas mãos e foi matando a todos que encontrava, decepava as suas cabeças espalhando cadáveres
por todos os lados, até que as sacerdotisas gritaram avisando a Ogun que era o dia do silêncio
em honra aos ancestrais.

Ogun então percebeu o que havia feito e se arrependeu, Ogun se enojou de sua própria
violência.

Ele então pediu que seus filhos continuassem a prosperar e conquistar, e no centro da cidade ele
bateu sua espada no chão e abriu um grande buraco onde Ogun entrou e sumiu, e logo em
seguida a terra se fechou e nunca mais se abriu.

OGUN ABANDONOU O AYÊ E SE TORNOU ORISÁ.

No local onde ele desapareceu se ergueu um monumento em sua honra.

Ogun é Deus Nagô!

OGUN YÊ!
Ogun Méje
"A l'ògún méje Iré, aláàda méji, méji"

(Nós temos sete ogun em Irê, é o senhor de duas espadas.)

Ogun meje ou Mejeje é o guardião.

Se conta que Ogun conquistou Irê, e que colocou seu filho Ogundaunsí no comando
da cidade e então ele voltou para sua vida de Guerreiro conquistador e desbravador.

Porem ele sempre estava rondando as sete entradas de Ire, protegendo a cidade dos
inimigos e por haver sete entradas em Ire ele recebeu o título de Ogun Meje, que
significa "Sete Ogun" e da referência a Ogun estar simultaneamente nos sete portões
de Irê.

Passamos então a cultuar Ogun Meje como guardião dos Ilê Asé, Ogun Meje esta
sempre guardando as portas dos terreiros onde Ogun é cultuado.

Na maioria das tradições, Ogun Meje é cultuado em Assentamentos e não é iniciado


em Ori, não possui Elegun, isso porque se iniciarmos alguem a este Ogun ele perderá
sua exclusiva função que é guardar o terreiro.

Existe muitas maneiras de cultuar Ogun Meje, e vou citar aqui um assentamento
básico desse Orisa:

Dentro de um alguidar ou uma panela de barro se coloca um ferro de Ogun chamado


que popularmente é chamado de Arabesco, que consiste em um grande Ofá
apontando para cima e na base do Ofá são presos ferramentas usadas em agricultura e
tambem laminas e espadas.dentro da penela estara a base que sustenta esse arabesco,
e envolta dessa base de coloca um imã, uma pedra de minério bruto, muitos búzios
abertos e fechados, pimenta da costa, waji, ossun, efun, sete moedas de ferro ou aço,
sete esferas de metal, chaves, azeite de dendê, ferramentas como facões, foices e
lanças, favas de Ogun e as sete folhas de Ogun (ewe: Iji opé, Ida orisá, Atoribé,
Okiká. Ojusaju, Peregun, Ewurô). Após assentamento montado e os sacrifícios feitos
sobre ele, se envolve o assentamento em Mariwo e então se deve posicionar este
Assentamento próximo a porta principal do Terreiro.

Ha outras maneiras de assentar esse Orisa, algumas casas o colocam sobre um pilão
ou quartilhão, outras utilizam argila e fixam esse assentamento direto no solo, e
também acrescentam ferro de linha de trem, correntes e chifres de animais e muitas
outras coisas pois cada casa aprendeu de uma maneira.
Este é Ogun Meje, e ele estará sempre ao lado de Esu.

Ogun Ye!
Ogum, o segundo Orisha

Alácorô élénun alácorô élénun ô


Aê aê aê alácorô élénun ô

O senhor do akorô (capacete) vangloria-se (de


suas lutas)
O senhor do akorô é aquele que conta bravatas.

Ele que é Rei de Irê.


Ele que dono do Akorô
Ele que chefe das batalhas
Ele que é dono do Mariwô
Ele que é dono do metal

Ogum é grande Orisha!


Ogum é um homem forte!
Perigoso ogum que mata na guerra!
Ogun e Ologun
Quem é o pai de Ologun Edé?
Só posso afirmar que não é Oxossi
Aliás, muitos dizem que é Oxóssi, mas de onde o povo tirou isto?
Nem eles mesmos sabem, e sem saber eles repetem.
Oxóssi nada tem com Ologun.
Querem saber quem é o pai de Ologun Edé?
Ora essa, pergunte a Osun!
Mas oque Osun dirá?
Ela só sorri e nada diz.
Em Ipondá se fala de Ologun filho de Erinlé Ibualama
E em Ilesa se fala de Ologun filho de Ogum Ominí
Mas quem é o pai de Ologun?
E Osun diz? Ah ela não diz nada.
Ela era esposa de Ogun Omini
Omini é guerreiro de Ilesa
Ele que usa colares de pedra verde,
Mas Osun era amante de Erinle
O Ode de Ilobu, o que se veste como os Orisa Funfun e caça elefantes
E então qual dos dois é pai de Ologun?
Se nem mesmo Ologun se preocupa com isto, eu não hei de me preocupar.
Mas se sabe que Ologun era muito bem quisto por Ogun e por Erinle
Com Erinle ele aprendeu a caçar, com Ogun ele aprendeu a guerrear.
Ologun é um orisa que recebeu a bênção de todos Os Orisa por ser perfeito.
Mas uma coisa é certa, Ologun e Ogun tem amor entre si.
São como opostos.
Ologun tem muito de sua mãe
E então Ogun o recebe em sua casa
Ologun é muito honrado
E a truculencia de Ogun não
O atingiu, para Ologun
Ogun é como um pai.
Mas é quem o Pai de Ologun Edé?
Ora na dúvida pergunte a Osun
Mas Osun dirá?
A feiticeira é cheia de segredos...
Ologun Edé é o que tem então duas mães e dois pais.
Sua mãe é Osun, sua mãe é Oyá...
Seu pai é Erinle, seu pai e Ogun...
De toda forma Ologun Ede esta bem guardado.
Ogun Ye!
Eruwaô Ologun!
SANGO E OGUN DISPUTAM O AMOR DE
OYÁ
Oyá era uma linda mulher, esposa de Ogun, Filho de Oduduwa.
Ogun era muito amigo de Sango, que tambem era familiar de Oduduwa.
Ogun e Sango era como Irmãos, companheiros que festejavam sempre que
se encontravam.
Ogun um dia convidou Sango para sua casa, e lá ele lhe apresentou sua
bela esposa Oyá.
Sango ja tinha se casado com duas rainhas, e essas duas rainhas eram ex
mulheres de Ogun, mas Ogun não tinha levado isso como afronta, ele não
havia percebido que Sango invejava tudo que era seu. Nessa época Sango
ainda não era rei, mas Ogun ja era rei, senhor de muitas cidades.
Na casa de Ogun, Sango foi bem recebido. Porem quando Ogun se
ausentava Sango se insinuava para Oya, tentava seduzir a rainha de Ogun.
Sango era jovem e belo, enquanto Ogun era maduro e sem jovialidade.
Sango propôs a Oya fugir com ele, e ela ja farta do caráter truculento de
Ogun, aceitou ir com Sango.
Quando Ogun chegou a sua casa foi informado pelas suas outras esposas
que Oya havia fugido com Sango.
Ogun se enfureceu.
Ogun recebeu Sango como se fosse um de seus filhos, Sango comeu em
sua mesa, dormiu em sua casa, fingiu-se de seu amigo e depois o
apunhalou pelas costas.
Ogun tambem sofria por ter perdido Oyá, a mulher que mais amou.
Ogun então foi atrás de Sango, ele desejava matar Sango e reaver Oyá.
Quando os dois Orisa se encontraram eles lutaram, guerrearam com toda
sua força. Sango usava seu Ose e lançava as pedras de raio em Ogun,
enquanto Ogun vibrava suas duas espadas no ar arrancando faíscas
tamanha era a força de seus golpes.
Lutaram por horas, por dias, por muito tempo, ate que desfaleceram de
cansaço. Ogun e Sango eram equivalentes em sua força, não haveria
vencedor ali, eles então abaixaram suas armas e coube a Oya decidir com
quem iria ficar.
Oya escolheu Sango, e até os dias de hoje ela esta com ele.
Porem Ogun jamais deixou de amar Oyá, e quando Sango se tornou rei, de
vez em quando Ogun passava por Oyó com a esperança de ver Oya mesmo
que de relance pelas janelas do palácio.
Oya conquistou o amor de dois guerreiros, mas ela so pode entregar o
coração a um.
Mesmo Ogun e Sango vivendo em contenda, eles sempre estão próximos,
são famíliares, ambos são descendentes de Oduduwa o Ooní de Ile Ifé e
por isso seus caminhos sempre se cruzam.
Hepa Hey Oya!
Ogun Ye!
Kabiecile!
Orishá Odulecê
O pai de Oyá

Odulecê era um caçador do reino de Ketú, um dia ao passar pelas


redondezas de Yrá ele tomou para si uma criança órfã, uma menina para
ser sua filha adotiva, e a chamou de Oyá.

Se conta que quando Oyá estava por volta dos doze anos de idade Odulecê
tentou violentala, mas Oyá recorreu a seus poderes de Orisha e enfrentou
Odulecê se transformando em um elefante branco, fazendo seu pai fugir
aterrorizado. Este triste episódio não abalou a relação de Oyá e Odulecê.

Se conta que quando ele ficou velho e faleceu Oyá ficou muito triste. Foi
então que ela inventou uma série de rituais para homenagear
postumamente seu pai. Esse ritual dedicado a Odulecê se chamou de
Axexê.

Olorum viu os sentimentos de Oyá e transformou Odulecê em Orisha, com


isso deu a Oya o domínio sobre os ritos fúnebres, Oyá é o Orisha do
Axexê, rito este inventado especialmente para seu pai adotivo, Orisha
ODÉ ODULECÊ.
Sango Barú
Barú institui o culto a Egun em seu Reino
Barú é um caminho de Sango muito intenso.
Se conta que havia um dia reservado para se fazer oferendas aos Ancestrais, e
que Sango e seus súditos também reverênciavam os que ja se foram.
No dia da oferenda as Iyami resolveram aprontar com os homens, elas se vestiram
com panos semelhantes aos de Egungun e então aterrorizaram os homens.
Porém Sango Barú não tem medo de Egun, enquanto os homens corriam
apavorados ele não se moveu.
As Iyami se sentiram afrontadas a juraram se vingar de Sango.
A filha predileta de Sango era a princesa Adubayani. A princesa em suas
brincadeiras subiu em um pé de Obí, e então as Iyami empurram a princesa do
topo da árvore. A princesa Adubayani caiu e com a batida no chão morreu.
Sango entrou em uma profunda tristeza.
Ele então foi até Ifá para descobrir se havia um jeito de ver Adubayani novamente.
Ifá disse que Sango devia agradar Ikú Oniborún, a divindade que guardava a porta
do mundo dos mortos, e que se Ikú Oniborún gostasse dos agrados de Sango ele
o deixaria ver Adubayani.
Assim Sango ofereceu para Iku grandes presentes e ele permitiu a Sango ver a
princesa, porem Sango era muito esperto e estando ali junto a Ikú Oniborún ele
aprendeu os segredos dos Eguns.
Ao voltar para o seu reino Sango Barú instituiu o culto a Egungun e sendo o
detentor do segredos ele se tornou o líder deste culto.
As mulheres foram proibidas de ter participação no culto de Egun pelo fato de as
Iyami foram as causadoras da morte da princesa, a única exceção é Oyá, Orisa
Oyá tem muita influência no culto a Egun.
Sango Barú e quem descobriu os segredos dos Eguns!
Kawo Kabiecile!
ORISA AGANJÚ
Aganjú não é Sango, mas seu culto muito ligado ao dele. Vamos conhecer esse
Orisa!

Aganjú não é qualidade de Sango, ele tem um culto a parte e tem suas próprias
Qualidades

Caminhos.

QUALIDADES DE AGANJU:

Dizem que cada um destes foi uma encarnação do Orisa, e que Sango pode ter
sido um destas reencarnações:

AGANJÚ AGARÍ: É o mais velho, dizem ter ajudado Ogun e os Funfun na


criação do mundo, este é o filho de OROINÁ, que é o a alma que habita o fogo.

AGANJÚ KINIGÜA: Foi ele quem criou as estrelas, é fundador da familia dos
orisa do fogo. Filho de Yemú e Oduduwa é o mais saudado na Nigéria.

AGANJÚ SOLÁ: É filho de Ayaba Ibain, ela o pariu dentro de uma fogueira. É
um Orisa vaidoso e festeiro, habita Savé e as terras de culto a Nanã.

AGANJÚ ALAFIN: O mais novo, que nasceu filho de Ajaka apos a morte de
Sango. Foi o Sexto Alafin de Oyó e dizem ser a reencarnação de Sango Barú,
chamado tambem de Sango Aganju ou Obaganjú.

Não importa a qualidade, Aganju so come com as Ayabas : Y'Obba Annaní, Oya
Akará, Osun Ipondá, Yemoja Asesun, Naná Ibain.

Itan:

AGANJÚ SE APAIXONA POR YEMOJA

Oduduwa é Yemú deram origem ha muitos deuses antes de Yemu gerar os Sete
príncipes das capitais da Nigéria antiga. Antes disso de Yemú nasceram Ogun e
Aganjú, isso ainda no tempo em que a terra não girava, era parada sob o sol.

Um dia Yemú pediu que Aganjú viajasse até as terras de sua irmã para ver como
ela estava.

Aganjú ao ficar cara a cara com sua tia Yemoja ficou extasiado com a beleza dela,
e ela tambem sentiu um forte sentimento por ele, foi amor a primeira vista.
Aganjú pegou a mão dela e quis levá-la para longe, ele a levou para o Ile Orenya
(Centro da terra) e ela aceitou ir, eles então estavam casados. Nesse momento o
Ase quente de Aganju e o Frio de Yemoja geram o Ibu Aganá (eixo sobre que a
Terra gira) e então o mundo começou a girar. Ao perceberem a grandesa do que
tinham gerado eles agradeceram a Olodumaré pelo seu dom de ter mudado o
mundo.

Sozinhos no centro da terra eles começaram uma das mais belas

aventuras de amor vividas no tempo dosde Orisas. Aganjú que nunca

havia tido uma relação sexual antes, era virgem e sentiu-se surpreendido com a
experiência do amor. Yemoja foi capaz de ensiná-lo o sentido pleno da palavra
IFÉ (Amor ).

Ao mesmo tempo Yemoja foi surpreendido por sua vitalidade e virilidade, como
ele foi um bom aluno ele aprendeu rapidamente!

A relação desses dois Orisa trouxe movimento da terra e com isso as quatro
estações climáticas.

O amor deles so trouxe benefícios para humanidade.

Um dia Yemoja quis voltar para o seu rio, mas ela não poderia se separar de
Aganjú. O jeito foi carrega-lo para o fundo do Rio Yemoja.

Quando Alafin Sango passava pelo rio Yemoja ele dançava sobre as águas sem
afundar, dizem que ele dançava em honra a Aganjú, que é ancestral de sua família,
e ao dançar ele Cantava:

Oba Nisa ore lo Oke Odô...

Oberi Omó... Oba Nisa ore lo Oke Odô... Oba Ko so Ayo...

(O Rei está dançando sobre as águas do rio, diante de seus filhos, essa é a vontade
do rei que não morreu)

O símbolo de Aganjú é seu machado de cobre, e esse símbolo ele compartilha com
Sango.

Tudo de Aganju é vermelho!

Kabiecile!
Aganju Sola
Aganju é um Orisa da família de Sango, filho de Dadá Ajaká, foi Aganju
que herdou o trono da cidade de Oyó.
Se conta que Dadá amava muito Aganju, que o mimava muito e por isso
Aganju era muito vaidoso.
Quando Aganju era um bebê, Dadá o por um momento se distraiu e
Aganju desapareceu. Quando Dadá o achou ele estava dentro da fornalha
da cozinha brincando com as brasas.
Naquele momento o Rei Dadá soube que seu filho era um Orisa.
Aganju é senhor do fogo.
Oba Aganju foi um rei muito bom, amado pelo povo.
Usa um Ose e uma lança.
Aganju se casou com Osun Ajagura e Yemoja Asesun.
Kabiecile!
SANGO AGODÔ
Infelizmente não achei informações sobre Sango Agodo em meus
estudos, e não ser uma breve citação de Sango "OGODO", vejam:

Sango Oba Ogodo é a fase onde Sango é chamado "justiceiro", não é


tomado por caprichos ou revoltas como os demais caminhos de Sango.

O nome OGODO significa "Bocejo", e se remete a lenda deste Orisa


bocejar o som de trovão. Ogodo veste marrom e usa dois machados
simbólicos para mostrar sua justiça de julgar igualmente o réu e a
vitima.

É um Sango mais velho, mas ainda viril, tras sempre consigo suas
esposas e sua sagrada conselheira Yemoja.

Kabiecile!
Ogodô
Boca do Trovão!
Ogodô é o Bocejo das Nuvens.
A terra treme na voz de Ogodô.
Orisa que se veste de marrom e de vermelho escuro.
Grande Rei!
Unica vez que Sango usou dois Ose.
Corpo grande, forte.
Ogodô é muito grande.
Orisa justiceiro.
Pesa, julga, condena e absolve.
Sentado sobre a pedra viva.
A pedra viva é Ajapá.
Orisa do Raio.
Orisa do Fogo.
No casco do Ajapá se serve quiabo e Dendê.
Ogodô tem um Ori bom.
Pensa e repensa, é um Orisa certo em tudo.
Kawo Kabiecile!!!
Sango Baba wa!
Sango é o Nosso Pai!
Todos falam de Sango, mas quem é esse homem?
Sango é um Homem honrado.
Sango foi aquele que não nasceu para ser rei, e então mudou o próprio destino.
Sango que tem os cabelos trançados.
Sango que foi rei contra a vontade de seu pai.
Sango que é irmão de Dadá e de Eweka, tio de Aganju, Sobrinho de Asabó, filho de
Torosi e neto de Elempé.
Sango neto também de Oduduwa e bisneto de Lamurududu.
Sango que nasceu de Oramnian quando seu irmão ja o ocupava o lugar de Omo
Alade.
O trono de Oyó foi negado a Sango mas Sango tomou a força!
Sango marido de Oba Nani!
Sango marido de Osun!
Sango marido de Oya!
Sango que mediou paz com os Malês.
Sango que cospe fogo como os Baribas.
Sango que é vermelho como sangue.
Sango que os olhos fumegantes.
Sango que desafiou Ogun e escapou ileso.
Sango que foi o mais suntuoso Alafin.
A culpa não foi de Sango, foi Ayra que o traiu! Foi culpa de Ayra!
Sango que ao ver Dadá retornar para o palácio foge e decide encerrar sua passagem
na terra.
Sango que se pendurou no pé de Obi e ali se enforcou.
Todo o povo ouviu Oya gritar: Oba Ko So! O Rei não morreu!
Mas Sango havia se suicidado.
Foi Ayra quem viu o corpo balançar sem vida.
Sango so, Sango morreu.
Todos disseram que Sango não era digno de ser rei, mas Olorum reconheceu a honra
de Sango, alem de Rei ele se tornou Orisa.
Sango se tornou maior que todos os Reis.
Sango então se tornou marido somente de Oya.
Oya fez sacrifícios por Sango e o amou até após a morte.
Sango é Orisa dos raios.
Oya é Orisa que ama Sango.
Sango que vem da raiz de Jakutá.
Sango que dança sobre as águas do rio.
Sango que nasceu em Obará e por Orunmila foi Eleito "Obará sobre a terra".
Orunmila deu a Sango a sabedoria de Ifá.
Muito rico é Sango.
Sango que preferiu a morte a humilhação.
Muito Digno é Sango!
Sango é Orisa que sabe de todas as coisas.
A casa de Sango é quente como a fornalha.
Sango é Orisa altivo.
Sango que come quiabos com azeite de dendê.
Sango que tem um cavalo branco.
Sango foi Alafin de Oyó.
Sango foi Olukoso.
Sango e respeitado em todos os reinos.
Oloja gira o Sere e Sango se faz presente.
Sango que tem Elegun nos quatro cantos do mundo.
Kabiecile Oba Sango!
Que tem doze ministros em sua casa.
Sango que se enamorou de Yewa.
Sango que é protegido de Yemoja.
Sango e um Orisa muito grande.
Sango que carrega um machado.
Sango que é amparado por muitos Orisa.
Sango é forte como o rinoceronte.
A voz de Sango é como o som de um trovão.
Kabiecile Sango!
Kabiecile Oba!
Do outro lado do oceano eu lhe saúdo!
Kawo Kabiecile!
DADÁ CRIA SANGO COMO SEU FILHO
Dadá é o irmão mais velho de Sango.

Dizem que foi Dadá Ajaká que criou Sango. Dadá era o primogênito, o
herdeiro de Oyó e amava muito o pequeno Sango, mandou buscar ele
no reino de Tapá e o criou como seu filho.

Dadá mimou tanto Sango que ele ficou mesquinho e egocêntrico.

Um dia Dadá se distraiu e Sango acabou por cair dentro das brasas do
fogão de lenha. Dadá se desesperou, mas quando ele parou para
observar, Sango não se queimou, ele brincava com as brasas.

Dada deu todo seu carinho a Sango, mas quando Dada herdou o trono
Sango traiu ele, o baniu do reino e usurpou o título de Rei.

Mas Dadá perdoou Sango e por isso Sango pede que sempre que
louvarem ele, louvem tambem a Dadá.

Dadá é um homem de bom coração, é pacífico, ama seu povo.

DADÁ MAÀ SOKÚN MO

O FEERE ONI FEERE

O GBE L'ORUN

BABA KINI LONON AA RI

(Dadá não chore mais.

É sensível e tolerante, ele vive no

Orun, é o pai que olha por nossos

caminhos.)

Kabiesi!
Orisha Ajaká
O verdadeiro REI DE OYÓ

O reino de Oyó foi fundado por Oranian, ele teve muitos filhos, dentre eles
tres filhos notórios: Ajaká, Shangô e Eweká
Oraniam da a seu filho Primogênito o reino de Oyó e o poder de dominar
os reinos servos a Oyó.
Da tambem o grande reino do Benin e seu filho Eweká.
Para Shango resta governar a pequena cidadela de Kossô.
Ajaká foi o segundo alafin de Oyó, mas ele não era guerreiro, era na
verdade apenas um bom político.
Shango se aproveitou disso e tomou a coroa de Ajaká, a coroa de Oyó era
feita de franjas de pedras preciosas, e Ajaka foi exilado para o Reino de
Igboho onde foi Rei. Em Igboho Ajaká usava uma coroa de buzios que
escondia totalmente seu rosto, o nome desta coroa é Adê Bayani. Ajaka so
iria retirar esta coroa quando voltasse a ser rei de Oyó.
Reza a lenda que o poder sobre Oyó estava na coroa, porem Shango havia
pedido a Oyá que escondesse a Coroa no mundo dos mortos. Ajaká nao
podia entrar lá, entao ele convoca Ayrá. Ayra acende um agerê tal como o
de Oyá e entra no mundo dos Eguns vestido de Branco com muitos saiotes
e com a panela de fogo na cabeça. Os eguns creram ser Oyá e lhe
entregaram a Coroa de Oyó. Ayrá vai para Igboho e dá para Ajaká a sua
coroa de direito.
Shango sabendo disso se desespera, mas o povo de Oyó era contra Shango,
ele havia feito muitas guerras, e muitos homens morreram por conta disso.
Então antes que Ajaka volte, Shango foge com Oyá para Tapa. Tapa era o
Reino de Torossi (Ya Masse) mãe de Shango.
A volta se Ajaká é triunfal! Mas quando ele sabe do paradeiro de Shango
ele se enche de coragem e vai atraz dele para se vingar.
Vendo sua humilhação na derrota, Shango entra na Floresta de Tapa,
amarra uma corda na maior arvore, a árvore àyòn, e se Enforca. O povo de
Tapa Grita: Obá sô! (O rei se enforcou)
Um tempo depois Oyá clama a Olorum e Shango se torna Orisha.
Ajaká conquistou os Tapas e se manteve como Alafin do Oyo por mais
alguns anos.
Ajaká é chamado de Dadá devido e seus cabelos encaracolados.
Existe no Gantois uma festa Anual para Ajaká, o Ashé Gantois é a unica
nação que reverência Dadá Ajaká fora algumas casas de Ketu que o trazem
na festa "Amalá de Shango", onde Ajaká dança com o Adê Bayani na
cabeça e Ayrá dança com sua panela de Fogo.
Mesmo com esta história, após Ajaká se tornar Orisha nao existiu mais
conflitos entre ele e Shango, eles agora vivem em paz.
No Ilê Omorodé Orixa N´la na Bahia ainda se inicia Yawos para Ajaká.
Cantigas de Ajaká:
Òní Dàda, àgò lá rí
Senhor Dadá permita-nos vê-lo !!
Òní Dàda, àgò lá rí
Senhor Dadá, permita-nos vê-lo !!
Dàda má sokun mò, Dàda má sokun mò Dadá não chore mais.
Ò feere ó ní feere
É franco tolerante,
Ó bgé l`orun
ele vive no orun,
Bàbá kíní lonòn da rí
é o pai que olha por nós nos caminhos.
Báyànni gìdigìdi, Báyànni olà
Báyànni gidigidi, Báyànni olà
Baiani ( Ajaká ) é forte como um animal e muito, muito rico.
Báyànni adé, Báyànni òwò
A coroa de Baiani é honrosa e muito rica.
Àjàká máa bè ká wòóo
Ajaká não implora nem mesmo ao poderoso Xangô.
Àjàká òké Òrìsá Àjàká òké Òrìsá
O orixá do monte Ájàká.
Ò be ri ó, ní Dàda sókun,
Ele existe, eu vi, e é Dada quem chora
Àwa ri ó ó ní Dada sókun.
Ele existe, eu vi, e é Dada quem chora
Oranyan (Oranmyan) O pai de Xango
Muitas casas de candomblé insistem em dizer que Sango é filho de
Osalufon e isso não é verdade.

Vamos ver um pouco da familia dos Orisas de Oyó:

Oduduwa é um dos maiores ancestrais para a cultura Yorubá, atribuem


a ele diversos feitos prodígiosos e se contam muitas vitórias.

Oduduwá era filho de Lamurudu Rei de Mecca (Arábia Saudita), e ao


descer para África fundou Ilê Ifé, que foi maior cidade Yoruba das
épocas primitivas. Sempre houve uma rivalidade dos Yorubas com os
muçulmanos por conta de Oduduwa ter vindo para a Região da Nigéria
fugindo dos ataques dos Malês, ataques estes que mataram o rei
Lamurudu.

Oduduwa é pai de Ogun, que vem a ser seu filho mais famoso, Rei de
Irê.Fora Ogun se conta que Oduduwa era pai de outros Sete Príncipes:

Olowú, Rei de Egbá.

Onisabé, Rei de Savé.

Oragun, Rei de Íla.

*Ooní, Rei de Ifé.

*Ajerô, Rei de Ijero.

*Alaketú, Rei de Ketu.

*Oranian, Rei de Oyó.

Oranyan foi pai de:

Ajaká (que era herdeiro do torno de Oyó, Sango (que foi o usurpador da
coroa) e Eweká (que saiu de Oyó e se tornou substituto de Ooní no
governo de Ifé).

Agora vamos para o Itan de Oranian:


Esta lenda ocorreu entre os anos 2.180 e 1800 antes de Cristo.

Se conta que Ogun servia a seu pai Oduduwa, e então por ordem de seu
pai Ogun declarou guerra as terras de Ogotún, e como espojo trouxe
prisioneira uma moça chamada Lakanjê. Ogun desejou a moça e se
deitou com ela, porem Oduduwa quando a viu a achou tão bela que se
casou com ela. Para não levantar a Ira de seu pai Ogun omitiu a relação
que teve com Lakanjê. Meses depois ela pariu um bebê de duas cores.
De um lado do corpo ele era negro como Ogun, e do outro lado albino
como Oduduwa, sendo filho dos dois então.

Oduduwa fez vista grossa para o caso, e batizou o caçula de seus


principes de Oranian, o homem meio preto meio branco.

Oranian era muito guerreiro e logo fundou seu próprio reino e o batizou
de Oyó, porem seu irmão Okambi governou Oyó antes de Oranian
mesmo ele tendo fundado a cidade.

Oranian se casou com a Princesa Torossi, filha de Elempé rei dos


Nupês.

Torossi pariu o princípe Sango e o criou nas terras de seu pai.

Apos uma vida muito intensa, Oranian se tornou como seu pai, ou seja:
uma Deidade do panteão Yoruba!

Em sua subida para o Orum seu corpo foi lançado para o céu com tanto
furça que no local de sua subida ficou um poste de ledra apontando para
o céu, e este poste se chama o Sagrado Opá Oranian e é um monolito de
rocha maciça onde se gravaram símbolos hebraicos que se referem ao
poder de Oranian. Agora este grande Rei esta no Orum.

Antes de morrer Oranian colocou seu filho Eweka como Ooní de Ifé, e
seu filho Ajaka como segundo Alafin de Oyó.

Sango invejou Ajaka, e lhe roubou a coroa, exilando Ajaka nas terras de
Igboho. Assim Sango foi Alafin de Oyó, mas por um curto período, ja
que Ayra e Ajaka conseguem durrubar Sango e remove-lo do império, e
Sango se suicída se enforcando em uma árvore.
Por descenderem dos Malês (muçulmanos) Sango e todos os
descendentes de Oduduwa e Lamurudu não comem carne de porco e
alguns outros Tabús dos Malês.

O reino de Oyó fundando por Oranian teve os seguintes Alafin


(governantes):

Okanbi 1º Aláàfin de Oyó

Oranian 2º Aláàfin de Oyó

Dadá Ajaká - 3º Aláàfin de Oyó

Sangô - 4º Aláàfin de Oyó

Dada Ajaká (ao recuperar o trono) - 5º Aláàfin de Oyó

Aganju - 6º Aláàfin de Oyó

Kori - 7º Aláàfin de Oyó

Oluaso - 8 º Aláàfin de Oyó

E muitos outros foram comandantes deste império.

Oranian para nós é Deidade e não Orisa, ou seja: NAO PEGA


CABEÇA.

Nossa religiosidade e mais antiga que o Cristianismo, o Culto a Orisa e


a Ancestral é milenar.

Salve a memória e o Asé de Oranian Aláàfin de Oyó!


AS DIFERENÇAS DE SANGO E AYRÁ
SHANGO E AYRÁ

Muitas casas tem o hábito de tratar Ayrá como se ele fosse um caminho
de Sango, mas isso é um equívoco.

Sango é natural da província de Tapá, é filho de Oranian, neto de


Oduduwá, usurpador do Trono de seu irmão Ajaká.

Ayrá é natural das terras de Abomé e Savé, filho de Yalujá, e serviu


como general na cidade de Oyó.

Sango tem poderes sobre os Raios e o Fogo. É marido de Oya, foi


casado tambem com Oba e Osun. Ayra tem poderes sobre os ventos,
sobre o fogo e também pode se manifestar em água, foi casado com
Osun.

Ayra era leal a Dadá Ajaká, o verdadeiro Alafin de Oyó. Quando Sango
toma a força o trono, Ayrá se poe contra ele, peleja e consegue
destronar Sango devolvendo o trono a Dadá.

Ayra se veste de Branco e cores claras.

Sango se veste de cores fortes, tons de vermelho e Marrom.

Ayra usa um machado de apenas uma lâmina e a chave que ganhou de


Osala.

Sango usa um machado com a lâmina dupla, e o seu Sere (xere).

Ayra é louvado na festa "Fogueira de Ayrá", e Sango é louvado na festa


"Amalá de Sango".

O assentamento de Ayra fica no quarto de Osala, Sango fica em quarto


separado.

Ayrá é o protetor de Osalá, ja Sango prendeu Osala por sete anos nas
masmorras de Oyo, então somente Ayra pode carregar Osala, Sango não
é bem vindo.
Ayra tem cantigas específicas, um culto específico.

Saudação de Ayrá: AYRÁ LÊ!

Saudação de Sangô: KAWO KABIECILE!

Jamais devem ser confundidos.

Asé
Airá é um Orixá
relacionado a família do raio mas pode ser relacionado ao vento, seu nome pode ser
traduzido como redemoinho, redemoinho é o fenômeno que mais se assemelha a um
furacão em território Africano.

Airá então pode ser louvado como a divindade que rege o encontro dos ventos.

Em território africano, não existe registro ou relatos de pessoas regidas ou iniciadas


para ele .

onde ele é cultuado, o culto predominante é o de Nanã e de Obaluaiê, já que Savé é


uma região que fica em território Jeje.

Pouco se sabe sobre o nascimento ou surgimento de Airá e por esta razão muitos
atribuem sua filiação à Iemanjá e a Oraniã, assim como Xangô e Aganjú.

No Brasil, Airá é visto, erroneamente, como uma qualidade de Xangô.

Airá seria uma face mais amena e pacífica de Xangô.

Hoje, com a falta de conhecimento, muitos zeladores preferem iniciar uma pessoas de
Airá do que de Xangô, na realidade está cada vez mais difícil encontrarmos filhos de
Xangô, em sua grande maioria, os filhos de Xangô estão sendo iniciados em outros
Orixás.

Ao contrário de Xangô, Airá não é um Orixá rei nem possui o carácter, punitivo
como Xangô.

Este fato, pode ser evidenciado em uma de suas cantigas que diz:

"A chuva de Airá apenas limpa e faz barulho como um tambor"

Airá zela pela paz e pela justiça de forma incondicional, ao contrário de Oxalá que
representa a paz

Airá estabelece a paz e possui uma ação mais imediata em suas funções.

Airá pode ser qualificado como um sentinela de Oxalá, ou melhor, de Oxalufã é seria
ele quem estabelece sua vontade.
QUALIDADES DO ORISÁ AYRÁ
AYRÁ NAO É QUALIDADE DE XANGÔ!

Vamos ver os nove caminhos deste Afefe Orisa:

*Nas águas quentes vive "Ayrá Modé", que come junto as Ayabás e é dono do
Machado de uma só lâmina.

Na floresta flamejante está "Ayrá Ibonã", que é senhor do fogo e carrega um


grande Agerê.

Na companhia de Osala vive "Ayrá Intile", que carregou o rei de Ifon nas costas e
dele ganhou a chave de prata.

Na violentas batalhas está "Ayrá Etinja" que serviu Oranian em Oyó e ajudou
Ajaká a reaver seu trono.

Na casa de Ogyon vive "Ayrá Adjaoci", e lutam lado a lado e por isso foi
colocado sobre a boca do pilão.

Próximo as árvores sagradas esta "Ayrá Ajébora", que é feiticeiro e mistérioso.

Dançando sobre as águas do rio está "Bomim", que é quem faz os redemoinhos na
água.

Rodopiando na areia do deserto está "Ayrá Savé", que é o redemoinho escuro e


imponente.

Sempre está empurrando a chuva com seu vento "Ayrá Lojó", que trás as
tempestades avassaladoras.

Ayrá não se divide em Qualidades, todos os atos foram feitos por um único ayra,
os titulos acima são dados em relação mesmo a quem o acompanha. Estas são as
nove honrarias do Orisa Ayrá, sendo que ele tambem recebe títulos como Ajosin,
Epomin, Omonijí, Osoburú, mas esses são homônimos aos nove títulos citados.

Ayra não é Orisa Funfun, ele come DENDÊ! Quando proximo a Osala ele se veste
de branco mas os outros títulos de Ayra pegam diversas cores.

Ayra lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ LOJÓ
Ayrá nos caminhos de Yemoja.
Lojó é senhor da chuva, e quem trás a água para o povo. O Sere de sua mãe Oloja
imita o som da chuva e com isso invoca Ayrá.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ ADJAOSÍ
O que acompanha Ogyan e Ajagunã.
É jovem e guerreiro.
Ele é que esta no pilão junto com o rei de Ejigbo.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ ETINJÁ
Ayrá nos caminhos de Ogun.
Orisa Guerreiro!
Etinjá se veste de tons de azul, e é conhecido por ser severo.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ OSOBURÚ/SAVÉ
Se veste de cores escuras, anda com Esú.
É violento, a energia de Osoburú é a ausência da paz.
Ayrá do Deserto.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ MODÉ
Ayra na casa de Osun e Ogyan.
Modé ou Alamodé é acompanhado pelas Ayabas, é mais jovem caminho dos nove. E
de caráter emotivo e passional.
Este caminho de Ayrá e que se manifesta nas águas quentes.
É o Orisa protetor das crianças de sua aldeia.
Já há 38 anos o Babalorisá Alessandro de Ayrá do Ilê Omi Alaketu Ase Modé foi
iniciado a esse Orisá, é magnífico Ayrá Modé!
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ IGBONA
A Ayrá VERMELHO! Foi este Ayrá quem destronou Sango!
Aliado de Dadá, Igbona é o único alem dele que pode tocar o Adé Abayani.
Se veste de vermelho vivo e carrega o Ajêre.
Igbona tambem e chamado Ayrá Olúkoso ou Ayrá Omonijí.
É em nome de Igbona que o candomblé criou o ritual "fogueira de Ayra" onde o
Orisa vem em seu Elegun pisando no chão com força e movendo os braços com
agilidade revelando seu caráter quente.
Igbona exala dendê, entre os dentes ele trás o "Agùnsó" que são pequenas bolas de
fogo que nada mais eram do que a planta Luffa acutangula (similar a esponja vegetal)
embebida em epò pupá (Azeite de Dendê) aceso, eram então bolas de fogo dentro da
boca. Igbona é um Orisa admirável.
Ayrá Lê!
Qualidades de Ayrá:
AYRÁ AJEBORÁ
A Ayrá FEITICEIRO!
Orisa que vem nos caminhos tanto de Ogun quanto nos de Sango.
É de caráter reservado e áspero.
Orisa muito velho.
Ayrá Lê!
AYRÁ MODÉ
Quando o reinado de Sango acabou, Ayra teve de deixar Ilê Oyó.
Conta o mito que Ayrá Modé se vestiu de de Osun para ser confundido
durante uma busca para prende-lo.
Osun então o ajuda a fugir e o presenteia com o poder sobre as águas
quentes, as águas nas termais vulcânicas e as águas ferventes.
Modé é cultuado em águas doces e tem uma profunda rejeição por sal.
Este Ayra também come com Osalufon e Ogyan, tendo sido aceito nas
terras dos Orisa Funfun como porta voz e guardião de Osala.
Ayrá Modé é o mais belo entre os caminhos de Ayrá, é bem vestido e
bem ornado, jovem e ágil.
Tem profundas relações com Osun Ipondá, Osalufon, Osogyan e
Yemoja.
Modé carrega um machado de uma única lamina, um Xére e uma chave,
podendo também usar um Iruke e um Abebe revelando ser um homem
de alta posição, é um orisa altivo.
Saudações a Babalorisa Alessandro Ty Ayra Modé
Ayra Lê!
AYRÁ IGBONÃ
IGBONÃ É um título de Airá que significa "febre", faz referência a esse Orisá ser
ligado ao Fogo.
Se conta que Ayra Igbonã servia Ilê Oyó, era o protetor dos Alafin.
O Alafin de Oyó era o primogênito de Oranian, Dadá Ajaká.
Sango então em um golpe de Estado destrona Dadá e o exila nas terras de Igboho.
O controle de Oyó pertencia a quem possuía a coroa da cidade, e então Sango
pede a Oyá que esconda a coroa de Oyó no mundo dos Egun.
Ayrá tinha ciência que Sango nao era o Rei, era um usurpador, e por isso manteve
sua lealdade a Dadá.
Dadá solicita a Ayra Igbònà que adentre o Mundo dos Egun e resgate a Coroa de
que Sango havia roubado.
Ayrá Igbònà então consulta Orunmilá que o orienta a encontrar um Èdún Ará
(Pedra de Raio) e leva-la sob a sua lingua, e sobre uma folha chamada Ewè Inòn
acomodar uma panela de Fogo também conhecida como Ajèrè Inòn, onde deveria
conter a palha do ikín embebida de epó pupá e lascas de Mogno Africano também
embebidos do mesmo azeite de dendê, no momento em que adentrasse o Reino
dos Mortos Ayrá deveria sacar do seus bolsos o àsé chamado "Agùnsó" que são
pequenas bolas de fogo que nada mais eram do que a planta Luffa acutangula
(similar a esponja vegetal) embebidas de epò pupá (Azeite de Dendê) neste
processo Ayrá as engolia, o que lhe facultava o poder de visão e o fez enxergar e
encontrar a coroa de Oyó, o Adè Baiyaní !
Na festividade "Fogueira de Ayrá" ele então coloca o Ade Baiyaní em seu ori e
leva até Dadá Ajáká, entregando-o ele põe na cabeça e não suporta tamanho peso,
que sub entendemos seria o peso da responsabilidade simbolicamente falando, e
de pronto devolve a Ayrá Igbònà, que imediatamente coloca em seu Ori de volta,
passando a partir daquele momento ser aclamado Rei de Kòsò pelos súditos de
Dadá que o nomeiam AYRÁ IGBONÃ OLUKOSO!
Ayra Igbonã também é conhecido por provocar incêndios nas matas fechadas,
todo fogo sem causa revela a presença deste Orisa.
Este Ayra se veste de múltiplas cores (o unico Ayra branco é Intile pois os demais
usam cores), usa a machado de uma so lâmina, o Sere e principalmente o Ajere de
Fogo!
Ayra Lê!
Ayra Intilé

Aquele que se veste de Branco


Vamos desmistificar o culto:
Se criou no candomblé um hábito de se cultuar Ayra vestido somente de branco, mas
isso é um equívoco pois ele NÃO É FUNFUN.
O caso de Ayra se vestir de branco é foi uma honraria dada a ele quando nomeado
"INTILE", este caminho e próximo aos Funfun, mas ser próximo não significa ser
igual.
O itan referente conta que Ayra é Orisa da familia do raio e do fogo, e se veste de
cores fortes, principalmente o vermelho.
Porem um dia Obalufon, filho de Obatalá o Orisa branco, foi injustiçado no reino de
Sango, e por sete anos foi preso confundido com um ladrão. Ao ser liberto ele estava
muito debilitado e Ayra se oferece para carregar Obalufon em suas costas por dias de
caminhada até voltar para a cidade de Ifon.
Apos isto Ayra ganha a simpatia e gratidão dos Funfun, e ganha a chave da cidade de
Osala e roupas brancas para poder acompanhar o seu caminho.
Porem o Ayra longe da presença dos Funfun volta a agir normalmente, comendo tudo
com dendê e usando cores fortes e sua roupas.
O branco so é usado quando ele esta com os brancos. Ao andar com Sango e Oya ele
passa a ser chamado IGBONA e então usa vermelho, azul royal, salmão e tantas
outras cores que gosta, tal como quando anda com Osun e Ogyan sendo chamado
Modé e se vestindo de verde, azul céu, amarelo claro e rosa, e fora Intile, Igbona e
Modé existem mais seis caminhos de Ayra e cada um com suas cores e seus
fundamentos específicos.
O branco é so para Intilé, exatamente pelo significado que tem essa cor em sua
trajetória.
Ha um hábito muito feio de se xoxar (acusar ser errado) aquilo que não se conhece. O
culto de Ayra é muito mais do que algumas casas dizem, há muitas possibilidades
ainda desconhecidas.
Ayra Lê!
AYRA INTILÉ
Ayra é um Orisa da familia do Raio, e por isso se veste de muitas cores, em principal
o Vermelho e Azul, mas também verde, salmão, marrom e amarelo.
Aqui vou contar como Ayrá Intilé ganhou o direito de se vestir de Branco, leiam:
Ayra servia aos Alafin, os Reis de Oyó.
Sango havia subido ao trono e como um presente de felicitações ele ganhou um
cavalo branco como uma nuvem das terras de Ifon, presente do Oba Funfun
Osalufon.
Sango ficou muito honrado com um presente de Osalufon e o convidou para visitar a
grande cidade de Oyó.
Porem Osalufon era de hábitos simples, ele costumava andar sem corte ou séquito,
mesmo sendo um Rei ele andava como um camponês pois não gostava de
frivolidades.
Quando Osalufon chegou aos arredores de Oyó ele viu o cavalo que havia dado para
Sango fora dos portões do palácio e o tomou pelas rédeas. Nesse momento os guardas
do rei viram Osalufon com o cavalo e o acusaram de roubo.
Sem sequer receber um julgamento, ele foi jogado nas masmorras e por la padeceu
como um criminoso por longos sete anos.
Osalufon nao era apenas um Rei, ele era um Orisa e o seu sofrimento se refletiu sobre
Oyó, houve um tempo de seca e má sorte sobre a cidade.
Sango foi visitar Orunmilá para saber o motivo da má sorte, e descobriu que o
infortúnio era causado por uma injustiça, um homem encarcerado sem motivo.
Sango mandou libertar o preso e traze-lo a sua presença, e então descobriu que se
tratava de Osalufon.
Por mais que Sango se desculpasse, Osala estava coberto de chagas e de sujeira, ele
nao estava aberto a conceder perdão.
Ayra, o braço direito dos Alafin se dispôs a levar Olufon em suas costas até a terra de
Osagyan.
Quando eles chegam na casa de Elegibô, Ayrá ganhou a eterna gratidão de Osalufon
e Ogyan por ter carregado Osala nas costas pelo longo do trajeto.
Ayra ganhou o direto de comer com os Orisa Funfun e quando entrou na casa de
Osala ele foi chamado "AYRÁ INTILÉ" que significa "Ayrá esta dentro da casa", e
ganhou a chave da casa de Osala e traje real dos Funfun: Roupas de Tecido branco.
Ayrá Intilé agora se veste de Branco e é parte da família de Osala e Ogyan que nunca
se esquecem da boa vontade de Ayrá.
Ayra Lê!
Asé.
Ayrá é uma força da Natureza
Ayra é um Orisa que abraça o mundo, o Ayê está em Ayrá e Ayrá esta no Ayê.
Orisa Ayrá é um redemoinho.
Orisa Ayrá é um incêndio.
Orisa Ayrá é uma fonte de água morna.
Ayra é um relâmpago.
Orisa Ayrá é a chuva de verão.
Orisa Ayrá é o vento quente.
Ayrá em tudo se manifesta.
Quem pode duvidar de Ayrá?
Ayrá e o Orisa que tem nove nomes, Modé, Intilé, Igbõna, Etinjá, Adjáoci, Ajeborá,
Bomí, Savé e Lojó.
O som de Sere é o que o invoca.
O som do Sere é como a chuva.
Ayra é sempre agitado.
Ayrá é muito velho, sua mãe veio do céu e seu pai veio do mar e essa mistura lhe
aferiu grandes poderes.
Ayrá é muito velho, foi testemunha de muita coisas.
Nas águas do Rio, Ayra esta com Osun.
Nas águas do Mar, Ayra esta com Yemoja.
No vendaval, Ayra esta com Oyá.
Nas labaredas de fogo, Ayra está com Aganju.
Na chuva torrencial, Ayra esta com Osumare.
Na luz do relâmpago, Ayra esta com Sango.
Na neblina do caminho, Ayra está com Ogyan.
Na colheita dos bons frutos, Ayra esta com Osaoko.
No sal da terra, Ayra esta com Osala.
Em todas as coisas está Ayra.
Porém sua maior força é o redemoinho de vento.
Ayrá é orisa que gira no olho do furacão.
Todo o povo se escondia e fugia quando via o pó da terra se levantar.
Ayra que ao pisar no solo fazia o vento rodar.
Todo o povo ao ver o redemoinho dizia: Ayrá Lê! Ayrá gira!
O redemoinho escuro era terrível!
O povo corria para a floresta, para se segurar nas árvores.
Àquele que se distraia o Redemoinho arrastava e o arremessava para cima!
Calma Ayra! Se acalme Orisa!
Orisa velho que sabe de tudo.
Para Ayrá nada é surpresa, nada é novidade.
O Orisa ja viu de tudo, ja soube de tudo, e sabe o destino de todas a coisas.
Ayra é mais velho que o pai de Sango.
Único Orisa que tem a chave dos caminhos de Osalá.
Orisa que afia a lamina de seu machado nas pedras dos rochedos.
O corpo de Ayrá é quente como o de um febril.
O caráter de Ayrá é severo.
Ayrá ainda vive entre nós e viverá para sempre.
Respeito àquele que faz.
Respeito àquele que é.
Mojubá!
Awure!
Ase!
Ayrá Lê!
Orisa Afonjá
O governador de Ilorin e General de Oyó
Afonja não é Sango.
Sango é Orisa muito mais velho.
Afonja era somente Kakanfo (general) de Oyó e foi Baalé (governante) de Ilorin.
A cidade de Ilorin se localiza no estado de Kwara, Nigéria.
A rivalidade entre os descendentes de Fulani e Afonjá sobre o trono de Ilorin está
enraizada na história. Afonjá era Yoruba, e a maioria das pessoas da cidade
sãoYoruba, mas também haviam Fulanis e Mulçumanos.
Os Fulani são os donos da terra, eles eram os indígenas, a cidade de Ilorin foi fundada
em terras Fulani mas era governada pelos Yoruba de Oyó, pois Oyó era um potente
império.
Afonja traiu o seu rei, traiu Alaafin Aoole.
Afonja traiu Oyó.
Ele entregou a cidade para os inimigos de Oyó pois ele achava que seria rei de Ilorin.
Os Fulani e os mulçumanos inimigos de Oyo que haviam ajudado Afonja a trair o
Alaafin mataram Afonja decapitado pois sabiam que Afonja não era somente servo
do Alaafin Aoole e sim seu parente e ainda assim ele traiu Oyó, e nisto alegaram que
um traidor não era passível a ser rei. Afonja foi ambicioso mas não chegou a lugar
algum.
Por sua vida intensa e por ter sangue da família real ele foi após a morte elevado a
divindade.
No culto de Sango no Brasil se misturaram Ayra, Afonja, Ajaka, Aganju e Barú, mas
eles não são Sango, cada um é um Orisa a parte.
A parte negativa dessa aglutinação de Afonja dentro do culto de Sango é que as
pessoas acabam por se esquecer de quem Afonja foi e da sua importância na
ancestralidade Yoruba.
Sempre se lembrem que "O nosso maior tesouro é a ancestralidade", se perdemos a
ancestralidade nos perdemos o foco, pois o foco do culto a Orisa é "Preservar as
Tradições", a nossa raiz é negra e tem de ser valorizada.
Afonja se veste de vermelho e metais dourados e acobreados, é de caráter altivo e
vaidoso. Afonja é Ancestral.
Um poema para Bale Afonja:
Ele contrariou o Rei
Imponente é Afonja
Não duvide do governador
Não duvide do general
Ele é altivo para peitar
Até mesmo o imperador
Destemido que teve muitos filhos
Da boca das sacerdotisas
Se ouve gritar
Afonja! Venha me socorrer!
Afonja! Venha me levantar!
Afonja da para seus filhos
Valentia e força
Bendigo Afonja todos os dias
Balé! Balé! Afonja kankanfo!
A casa que recebe Afonja
Jamais ruirá
Afonja é a personificação da coragem!
Balé!
Iba! Iba! Iba!
Ase! Ase! Ase!
O CASAMENTO DE YEMOJA E ODE INLE
(ERINLÉ)
Yemonja havia se separado de Orisa Oke, e por isso voltara ao Oceano onde vivia
sua mãe Olokun.

Desde a separação ela havia perdido a paz, as marés eram imprevisiveis, as ondas
começaram a engolir a terra, o mar estava enlouquecido, a fúria de Yemoja ia em
direção a montanha de Oke. Yemoja estavano fundo dos mares e finalmente tinha
tempo para fazer o que quisesse, ela agora vivia em paz, algo que há muito tempo
não vivia, pois na terra ela tinha crianças correndo pelo reino e seus deveres de
Rainha e exigências do marido.

Yemaya tinha amadurecido mas ela ainda era bonita e sensual, apesar dos anos
que se passaram ninguém poderia competir com a beleza dela, nem mesmo Osun.
Certa manhã enquanto nadava no mar, ela teve um vislumbre de movimento que
chamou sua atenção. Ele era um homem bonito, e não era outro senão Erinlé da
cidade de Ilobú, tambem chamado de Odé Inle. Inle estava fazendo sua pesca
normal. Inle tinha toda a sua atenção de sua pesca quando de repente, ele foi
surpreendido por uma bela mulher, e foi amor a primeira vista. Ele não conseguia
explicar, e pensou até estar sonhando até que a voz da linda sereia falou com ele
dizendo:

"Eu sou Yemoja, dona deste reino no qual você é pesca. Eu é que forneço os
peixes que vem para o seu gancho. Todo esse reino de água que você pode ver é
imensamente grande e é meu."

Yemoja confessou a Inle que, embora ela comandasse o vasto reino dos mares, ela
se sentia solitária.

Sem hesitar Inle ofereceu para lhe fazer companhia em seus tempos de solidão.

Yemoja podia ver que Inle estava apaixonado por ela, e então explicou que estava
à procura de um marido e Inle aceitou imediatamente ser o par de Yemoja.

Ele não se importava com dinheiro ou riquezas, ele havia sido encantado pela
beleza dela a partir do momento que ele a viu.

Yemoja o levou para o fundo do mar.

Esta foi a primeira vez Yemoja permitiu alguém saber seus segredos escondidos
nas águas.
Eles chegaram a uma grande caverna onde muitas espécies da vida marinha
guardavam a porta como guardas de um palácio, e esta caverna foi o "Ilê" de
Yemoja e Inle.

Inle ficou maravilhado ao ver que quando os peixes notavam a presença da Rainha
eles se movimentavam como se estivessem em "Moforibale" (batendo cabeça)
para grande Yemoja que era a sua mãe e criadora.

Entrando na caverna, Inle foi surpreendido, ninguém podia de imaginar as


riquezas que haviam la dentro, tesouros incomensuráveis

em toda parte.

Eles se amaram, mas não por muito tempo. Um caso de amor tórrido tende a se
desgastar rápido.

Os tempo passou e as coisas mudaram. Yemoja começou a ignorar Inle e avitar


sua presença.

A situação tornou-se intolerável para Inle. Ele só queria atenção de Yemoja. mas
ela não quis ouvir suas queixas e não se importou com o coração dele.

Inle decidiu ir embora.

Yemoja se viu em um dilema quando ele quis partir.

Ela não sabia o que fazer. Ela tinha medo que ele contasse seus segredos e
mistérios para os outros Orisá.

A única opção era matar Inle. Mas ela não queria matar ele.

Ela então decide por cortar a cortar a língua dele. Ela esperou que ele estivesse
adormecido, o enfeitiçou e sem pensar duas vezes ela corta sua língua de Ode Inle.

Desta forma, ele continuaria vivo e nao seria capaz de dizer a seus segredos para
ninguém.

Até hoje Inle não fala, e é Yemoja que fala por ela.

ARÁ UNSÉ ODE INLE!

ERUYA YEMOJA!
ODÉ LABURÉ LEVA O PRESENTES PARA
OSUN
Uma vez na festa de Osun foram dados muitos presentes a ela.

Eram muitas jóias, enfeites, perfumes e ervas raras. Todos então


depositaram estes presentes dentro de uma Ibá (bacia

cesto).

Levaram então esse cesto até as margens do rio Osun e clamaram que a
Ayaba viesse até eles buscar o presente.

Porém Osun não apareceu, ela é" Iya Ominibi" (mãe do fundo das
águas) e não subia a superfície de maneira alguma.

Então os homens e mulheres ouviram um suave voz feminina


cantarolar:

"LABURÉ OMI MI KA ODÔ"

(Meu fillho traga o presente para o Rio)

Osun havia invocado seu filho Odé que surgiu da mata em sua veste
dourada, apanhou o presente e mergulhou nas águas do rio para entregar
a sua mãe.
Odé Laburê é um caçador que acompanha Osun, é seu filho e protetor.

Seu assentamento fica fora do quarto de Santo, ele traz fartura e por isso
é colocado na cozinha ou na plantação do Ilê Asé.

Asé
ODÉ ÍGBO
ESTE ORIXÁ FOI MISTURADO AOS CULTOS DE OXÓSSI E DE
ERINLÉ, MAS ELE NÃO É NENHUM DOS DOIS. IGBO NÃO É
IBUALAMA
Odé Igbo significa "caçador da Floresta".
Esta é a lenda de Igbo:
Ayabá Ogunté vivia na terra Sutiro Inlé casada com Ogun Alabedé e com
ele teve três filhos: ESÚ, AKOKÓ e IGBO.
Igbo tinha um cabelo comprido e encaracolado como a lã de um carneiro.
Esu era mágico e Akoko trabalhava no campo. Igbo era caçador.
Ogunté ao ver o mal comportamento de seus filhos, pôs Esu de castigo
atrás da porta e seguiu vivendo com Akokó e Igbo.
Então Esu começou a fazer a vida ficar impossível para Ogunté e para seus
filhos e por isso ela decidiu ir ver o Babalawo daquela terra. Este lhe fez
uma consulta com IFÁ e lhe disse que tinha um filho caçador e se ele fosse
caçar na mata naquela lua nova e não fizesse Ebó, Osayn o encontraria e o
juraria em seu segredo e não o deixaria voltar para casa.
Ogunté voltou para sua casa assustada e disse a Igbo que IFÁ dizia que ele
não poderia ir caçar por esses dias. Igbo não obedeceu e saiu a caçar em
companhia de vários caçadores.
Quando adentraram na mata e viram uma grande árvore Iroko,
combinaram de estipular que ali seria um ponto de referência de encontro e
cada qual ia caçar em seu lugar e voltariam ao ponto de referência.
Já dentro da mata Igbo se encontrou com Osayn.
Quando Osayn o viu disse: Venha comigo aonde está o meu segredo, e lhe
darei três APARÓ (codornas).
Osayn levou Igbo diante a seu segredo e preparou o necessário para
enfeitiça-lo, buscou os Ewés (ervas) apropriados e Igbo começou a dormir.
Durante o tempo em que durou a caça, não se sabia onde Igbo estava e
com o feitiço Igbo se tornou Orisá e nunca mais soube o que se passava no
mundo dos vivos.
Quando a caça terminou, todos os caçadores se reuniram aos pés de
IROKO e ao ver que Igbo não vinha, o chamaram com batendo um par de
chifres, mas foi em vão, porque ele não veio.
Então batendo os chifres eles cantaram: começaram a cantar:
"FARÁ ARERÉ AFIN'IGBÓ FARÁ ARERÉ KEKÉ OMO R'ODÉ"
E cantando eles regressaram à terra de Sutiro-inlé, onde vivia a família de
Igbo, mas em sua casa ele também não estava.
Então Ogun foi procurar seu filho na mata e o encontrou na companhia de
Osayn. Ogun não conseguiu separar Igbo de Osayn.
Ogunté de tantas tristezas partiu, se foi para longe.
Odé Igbo nunca mais voltou, para sempre está sob a proteção de Osayn.
Osayn e Odé são "OKANANI", os que compartilham do mesmo coração.
Asé
NASCE ODÉ DANA DANA
Na África a semana possuía apenas quatro dias, o último dia era o "Ojo-
Obatala" dia de Obatalá e por isso era dia de render graças ao grande
Funfun, dedicavam o dia a ele.

Porem Ode queria caçar e não se importou com a tradição.

Ode era marido da Ayaba Osun, e ela temerosa por Ode ignorar as
tradições dos Orisa foi embora com medo que algum castigo também
caísse sobre ela.

Ode foi para a mata de Ifé caçar, e então quando estava se aprofundando
na floresta ele ouviu uma voz suave cantarolar:

"Eu não sou um Passarinho para ser morta por ti..."

Ode foi atrás do som da cantoria e logo avistou a serpente Furta-Cor


chamada Osumare. Ode fincou a lança na cabeça de serpente e a levou
para casa, ela seria seu jantar.

Ode exclamou:

"Vou comer essa serpente!"

E então ecoou na uma voz que disse:

"Mas eu não sou um passarinho..."

Ode ignorou os sinais e foi para casa, la ele despedaçou, cozinhou e


comeu a cobra.

Durante a madrugada Ode sentiu dores na barriga, a serpente reviveu, se


regenerou dentro de Odé, e então a ela rasga as entranhas de Ode e o
ultimo som que o caçador ouve antes de morrer é a voz da Serpente
Osumare dizer:

"Eu não sou um Passarinho para ser morta por ti..."

Ode morreu.
No dia seguinte Osun foi a casa de Odé ver como ele estava, e então se
depara com o cadáver jogado sobre a esteira com um buraco no
abdômen.

Ela se desespera e vai até Orunmilá pedir ajuda.

Orunmilá diz:

"Ode pagou o preço por ignorar as tradições, mas ha um jeito de


recuperar a sua vida."

Ifá orientou Osun a fazer Ebós para pedir o perdão de Olorum e então
Ode reviveu, mas como castigo ele deve zelar pela paz na floresta, pelo
bem dos caçadores, pelo respeito as tradições e para sempre sera
próximo a Serpente Osumare e a protegerá de que façam mal a ela
como ele um dia fez.

Ode agora se chama DANA-DANA e é um ORISÁ.

Oke!

Este odé come com Osumare, Osun, Oya, Osayn e Obaluaie.

Pelo fato de ja ter visto a morte, ele recebeu de oya o Arole, Pó


vermelho com o qual se protege do Eguns e com isso tem a permissão
de entrar na floresta das Igbalé.

É um ode solitário e não é chegado a festejos.

Oke Aro! Ode Dana Dana!


Um Poema para Orisá Dana-Dana
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
O dia todo ele caçava
E muita carne ele juntava
E quando a noite caia
A fogueira ele acendia!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Muitos animais da mata
Sentiam o cheiro da caça
E pra pra eles afugentar
A fogueira se punha a queimar!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
La da aldeia o povo via
A fumaça que dali subia
E ficavam sempre no aguarde
Daquele que trazia a carne!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
E quem andava consigo
Era Esu o seu amigo
E as feiticeiras na copa as arvores
Davam sorte para suas viagens!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Mas um dia ele com desrespeito
Não cumpriu o que era direito
E no dia do silêncio forçado
Ele foi caçar no meio do mato!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Lá não viu caça o suficiente
Mas avistou uma grande serpente
E ligeiro fincou-lhe a seta
E para casa então carregou ela
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Comilão como ele era
Pôs a cobra dentro da panela
E a devorou sem sequer perceber
Que a cobra era Osumare!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Na barriga a serpente estava
E ela aos poucos se recuperava
e assim que se completou
Dentro da barriga ela se agitou!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Dana Dana em dores estava
A serpente as entranhas rasgava
E logo a morte para ele chegou
Pois a serpente a barriga rasgou!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
A rainha se banhava no rio
E de longe um arrepio sentiu
Correndo ele foi preocupada
Osun quis ver como o amado estava!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Ao olhar a cabana inteira
Ela o viu caído na esteira
E da cobra so o rastro havia
E Dana-Dana caido sem vida!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Dona Osun ajoelhada então
A Olorum fez uma forte oração
Pois o bom Deus era quem podia
Ao caçador recuperar a vida!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Dana-Dana então foi elevado
E em um Orisa ele foi transformado!
O grande Ode agora é adorado
Com muitos Orisa ao seu lado!
Dana Dana acendeu a
Fogueira!
Ase
Odé Ajaiyn Pakó - Ojé Nípapo - Onipápo
O Odé do Asé Gantois (Cantuá)

Odé Ajaiyn Pakó é o dono do Irukere, e tambem o Odé mais próximo


de Oyá, seria o Ode que gerou em Oya inúmeros filhos.

Se conta que este Odé seria o legítimo Filho de Ya Mi Apaoká e que os


iniciados a ele raramente "viram no Orisa".

O Assentamento desses Odé é feito no Tempo, sempre no pomar de


Oxossi, seu Ewo é tudo que lhe isola, então é absolutamente proibido
colocar seu Ibá em quarto de Santo.

É sem dúvida um Odé muito velho, senão o mais velho caminho de


Oxossi.

A segunda Yalorisa do Terreiro Gantois, conhecida como Tia Pulchéria


foi iniciada e este Odé.

Oke!
Odé e Oya

Vai Ode! Vai caçar sua borboleta!


Ele era um Ode
somente um caçador
E na casa de Osayn ele foi criado
E desde menino procurava um amor
Ele era só um Ode
Mas ele tinha nome
Era chamado Onisewe
E era um belo homem
Pela mata ele vivia
e em um belo dia ele avistou
Uma mulher muito bela
E por ela se apaixonou
Mas quem é esse Ode?
Eu sou Ode Onisewe
Mas quem é esta mulher?
Eu sou Oyá Bagan
Eles viveram juntos
Ele ensinou ela sobre as folhas
Ela ensinou ele sobre os mortos
E juntos viveram muitas coisas
Ele a amava
Ela o amava
Mas o caminho dos Orisa
As vezes não se encontram
E ela era solitária
E um dia embora ela ia
E para Onisewe deixou
O mais belo presente que podia
Os seus tecidos cor de Rosa
O seu pó vermelho
O seu Irusin
E ela ensinou o caçador
Ela lhe disse, coloque o pó vermelho
Dentro do Irusin
E sempre que bater o Irusin diga
"Arole" e os Eguns vão se afastar
E por meu amor a ti
A morte não te conhecerá
E até hoje há essa sorte
Ode não conhece morte
Ela então se despediu
E seu corpo se desfez
Dela muitas borboletas brotaram
E o corpo de Oya se torno
Uma revoada de borboletas que voaram
Onisewe não podia viver
Longe de sua amada
E então as borboletas ele caçava
E uma vez ou outra a certa ele pegava
Ela para ele voltava
Mas logo partia
Ela é uma mulher que vive sozinha
Mas a ela deu a ele seus segredos
Graças a Oya
Ode não conhece a morte
Graças a Ode
Oya Bagan conheceu o amor
Até os dias de hoje ele vem
Vestido de Rosa e com idés de cobre
Foi presente de Oya
E até os dias hoje quando ele
Pega o Irusin o povo começa a gritar
Arole! Arole! Arole!
Até os dias de hoje ele procura Oyá
E ela por sua vez se deixa encontrar...
Oyá tem duas faces, uma terrível e turbulênta, outra doce e amável.
Ode so conhece o lado bom de Oya, para ela Ode Onisewe é alguém que tem a chave
de seu coração...
Vai Ode! Vai caçar sua borboleta!
Ase
ONISEWE
O Caçador de Borboletas
Onisewe no candomble é cultuado como caminho de Oxóssi, mas na verdade é um
Orisa próprio.
Onisewe é muito Confundido com Ode Igbo e com Ibualama, mas nenhum destes
dois Orisa tem relações com Onisewe.
Onisewe é cultuado junto a Osayn e a Oyá.
Onisewe é o senhor das ervas pois foi aprendiz de Osayn, o nome do Orisa ja diz,
ONISEWE significa o senhor das folhas.
A confusão que se dá e porque Ode Igbo foi o Ode enfeitiçado por Osayn, enquanto
Osayn era apenas professor e Amigo de Ode Onisewe.
Outra confusão é sobre Onira, ja que ela é senhora das borboletas, mas Onisewe não
faz referência a Onira e sim a Ayaba Oyá (sabemos que Onira nao é Oyá e sim uma
Ayaba de culto individual) e Onira não é citada neste culto. No caso Onisewe caça
borboletas gigantes, mas estas borboletas não são de Oyá e sim dele mesmo.
Onisewe tem o habito de viver rodeado de borboletas, é seu Asé.
Outra curiosidade é que esse Ode é ligado aos pássaros, tanto que sobre seu
assentamento se coloca uma casinha de João de Barro.
Alem de Oya e Osayn, Onisewe é tambem acompanhado por Esu.
A ligação de Onisewe com Oyá é muito profunda, se sabe que eram intimamente
ligados e que ela lhe ensinou muitos de seus feitiços e ele lhe passou toda a cultura
dos Odes.
Onisewe se veste de rosa, azul e vermelho que são as cores das borboletas que ele
tanto preza.
Mas pelo fato de usar cores alegres os adeptos de culto a Orisa pensam que se trata de
um Orisa calmo e festivo mas é um equívoco, Onisewe é reservado e não gosta de
festas ou situações agitadas, não gosta de ser tratado com intimidade, é bruto e
severo.
Em sua vestimenta podem ir chifres e peles de animais, nos ombros vão os laços
representando as borboletas, na mão o Iruxin de Oyá e seu Ofá de madeira ou de
cobre e seu Irukere fica preso em sua roupa. Usa também um saco ou bolsa com suas
folhas e uma lança de madeira.
Seu assentamento geralmente é em uma panela de barro que é colocada dentro de um
tacho de cobre símbolizando a grande presença de Oya no culto desse Orisa.
Onisewe é um Orisa muito raro, poucas casas cultuam.
Asé
OXÓSSI SE TORNA COMPANHEIRO DE
OGUN
Oxóssi nasceu na terra de Iyebu, mas reinou em Ketu.
Se conta que Oxóssi era um dos melhores caçadores e sua flechas nunca
falhavam.
No entanto houve um tempo em que não conseguia alcançar suas presas
porque a floresta densa o impedia.
Oxóssi então foi ver Orunmilá, que aconselhou fazer ebó.
Neste tempo Oxóssi era inimigo de Ogun filho de Oduduwa porque Esú
tinha semeado a discórdia entre eles, porém Ogún estava passando por um
problema semelhante.
Apesar De ninguém pode fazer trilhas na mata mais rápido do que ele, ele
nunca conseguia matar os animais, os bichos lhe escapavam na mata
densa, e por isso ele também foi ver Orunmilá e foi instruído a fazer ebo.
Foi assim que ambos os rivais foram para a mata entregar os seus ebó's.
Oxóssi e Ogun escolheram o mesmo lugar para fazer as oferendas e logo
começaram a discutir. Eles tiveram uma discussão forte, mas Oxóssi pediu
desculpas e sentou-se para falar e contar seus problemas. Enquanto falava,
ha distância passou um cervo. Rápido como um relâmpago, Oxóssi sentou-
se e atirou uma flecha que atravéssou o pescoço matando o animal que
caiu na mata.
"Você vê?" suspirou Ochosi, "eu matei mas não posso alcançar".
Então Ogún tomou o facão e rapidamente abriu uma Trilha até o cervo.
Muito satisfeito, pegou o animal e dividiu com Oxóssi.
A partir desse tempo Ogun e Oxóssi concordaram que um era necessário
para o outro e então eles fizeram um pacto na casa de Orunmilá onde
prometeram nunca mais se separar.
É por isso que Oxóssi o caçador, anda sempre com Ogún, o proprietário de
ferros.
Asé
Oshóci (Oxóssi)
O maior dos Odés,
Rei da cidade de Ketu
E patrono da nação Ketu no candomblé Brasileiro.
O seu nome real é OTOKANSHOSHÔ (o caçador de uma só flecha),
tambem conhecido por Oshô. A palavra Oshóci significa "OSHÔ É
POPULAR"
Orisha realmente popular, pois em suas passagens pela terra (ayê) ele teve
enredo com diversos Orisha, tais como: Oshalá, ogum, YEMOJA, oshun,
oshumare, logun, osayn, obá e muitos outros.
Nas casas tradicionais Ketu, no momento que se louva Odé Oshóci é uma
hora de alegria. Ele é o provedor da fartura, dos alimentos e da úniao
dentro do ilê ashé.

Shirê básico de Oshóci:

Fara Rere Fibo


Ode Fibo Fara Lewa Kose
Omoode

Lowo Guiri Guiri Bode


Owo Guiri Guiri Bode
Awa Nisa Omoode
Ode Ni Sewe

E Arawe
Ode Arere Oke
E Orisa Ero
E Un Ofa Akuerã

Omoode Ode Iroko


E Un Ofa Akuerã
E Osi Bode E Osi Bode
Arole Osi Bode E Osi Bode
E Osi Bode

Okê Arô babá mi Oshóci!


Oxóssi, o Filho da Feiticeira
Das duzentas e uma Iyami
Haviam três especiais
Era tres irmãs
Eram tres Iyami
Mepere, Bokolo e Bangbá.
As tres fizeram um Juramento
Elas juraram nunca engravidar
Mas Bangbá não cumpriu essa promessa.
Bangbá deu a luz a filhos
E um destes era especial
Ele era Osotokansoso
O arqueiro de uma so flecha.
Bangbá era a Iyami da árvore jaqueira
Ela é Iyami Apaoká.
Um dia o Ooní de Ife Oduduwa
Fez uma grande festa para celebrar
A colheita de inhames novos
E convidou a todos de todos os reinos
Para com ele celebrar.
Todos menos as Iyami.
Ele não deu oferendas as Iyami.
Ele excluiu as Iyami
E nem sequer se lembrou delas.
As duzentas e uma Iyami se revoltaram!
Elas eram Eleye, senhora dos pássaros
E então um passaro elas enviaram
Para que ele destruísse o palácio de Oduduwá.
Elas então orderaram:
PÁSSARO ORÚRO DESTRUA IFÉ!
E o pássaro Oruro pousou no telhado do palácio de Ilê Ifé.
Oduduwa ficou desesperado!
Monstruoso e gigantesco era o pássaro Oruro!
Oduduwa convocou todos as arqueiros
E prometeu que aquele que derrubasse
O passaro se casaria com sua filha
E seria o próximo rei de Ifé.
Os melhores Ode tentaram
Mas nenhum pode derrubar
O pássaro Oruro.
Mas o pássaro era das Iyami
E então Apaoka mandou
Seu filho Osotokansoso
Ele tinha o poder de Iyami
E por isso ele podia derrubar o pássaro.
Apaoká fez uma oferenda
Para dar satisfação a
Todas as demais Iyami
E elas todas foram a favor dele.
Com uma so flecha
Osotokansoso matou o pássaro Oruro
E todo gritou: OSO OSI! (OXÓSSI)
Osoosi significa "Oso é popular".
Assim como Oduduwa, Oxóssi foi rei de Ifé.
Assim como Esu, Oxóssi foi rei de Ketu.
Oxóssi é o filho de Iyami.
As vezes quando uma pessoa pergunta a um sacerdote o nome da mãe de Oxóssi o
sacerdote diz que é Yemoja para que assim não tenha que pronunciar o nome terrível
de Iyami Osoronga.
Mas Oxóssi é sim filho de Iyami Bangbá iggi Apaoká.
Oke Aro! Ode koke Maó!
Orisá Erinlé
Muitos ainda tem duvida sobre este Orisa.
Àwá ti Erínlè fi sodi o (Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza)
o Àwá ti Erínlè fi sodi (Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza)
o Ogun ò jà já (A guerra não pode nos atacar)
Kógun ó jà loòbú (A guerra não pode nos atacar e afetar Loòbú)
Àwá ti Erínlè fi sodi (Nós cultuamos Erínlè dentro de nossa fortaleza)
Erinlé tem um culto muito divergente.
Erinlé em Abeokutá é uma Ayaba caçadora esposa de Osayn e companheira de Ogun,
e em Ilobú é um Orisa masculino marido de Abatan protetor da cidade.
Na diáspora (Candomble e Santeria) somente se cultua Erinle masculino e muitas
vezes sob o nome de Eyinle ou Inle.
O nome Erinle significa "terra dos elefantes", e se refere ele ser lider na caça desse
precioso e sagrado animal.
Ele é um Orisa aquático, dono de um rio que leva o mesmo nome e também cultuado
como pescador marítimo.
Erinle é um Orisa benefíco, ele so faz o bem. Ele é puro amor e benevolência.
É famoso por seus talentos de cura e por seu caráter gentil.
E atribuido a ele o fato de Ilobu não ter sido afetada pelas guerras e pela devastação
escravocrata, se diz que Erinle foi forte e defendeu seu povo.
Ele e um Orisa trabalhador, repudia a preguiça e o desleixo.
Ele é curandeiro, pescador, caçador, pastor, e por isso nunca se vê Erinle parado, ele
sempre esta trabalhando.
Em suas ferramentas sempre esta utensílios de trabalho como lança, vara de pescar,
arpão, balança e etc.
Cultuamos Erinle para ter boa sorte na vida, é ele quem da boa saúde, bom caminho,
e é ele quem enche os que o cultuam de força de vontade para trabalhar e viver em
harmonia.
Erinle é um Orisa magnífico.
Este desenho de Erinle mostra ele com uma serpente, esta é a Serpente de Abatan,
esposa de Erinlé, e os símbolos ao seu lado representam as várias ferramentas que
atribuímos a seu assentamento.
Sobre suas cores ha muita divergência, ha quem o cultue colorido sob os nomes de
Inle e Owala e ha quem o Cultue Funfun sob o nome de Ibualama.
Asé.
Erinlé
Ibúalama

É importante frisar que ele nao é Oxossi, ele é um Orisha independente.

Existe um rio que deságua no rio Oshun, rio esse que corta a cidade de
Ìlobùú na Nigéria se chama "Rio Erinlé" e lá este orisha é cultuado. Na
parte funda e escura do rio esse orisha é adorado sob o nome de Ibúalama.

Este é o mais velho dos Odés.


Erinlé é caçador, curandeiro e zelador da família.

Erinlé tem dois filhos, ele gerou Logun Edé com Oshun no dia em que as
águas dos dois rios de uniram. Ele gerou
Junto com sua esposa Abátàn (orisha do pantano) o sua filha mais nova
Otin (Yabá de quatro seios).

Erinlé é diferente de Oxóssi.


Ele usa branco e azul. Nao usa Erukerê, ele usa Bilála ( chicote de couro
trançado).
Usa lança e ofá. Seu simbolo maior é sua quartinha mágica da qual flui as
águas do rio Erinlé.
O VELHO IBUALAMA
Primeiro de tudo vamos esclarecer que não existe nenhum orisa
chamado "Oxóssi Ibualamo", o nome correto é ERINLÉ IBÚ ALÂMA,
e como diz o nome se trata de Erinle e não de Oxóssi.

Erinle tem muitas qualidades. A palavra IBÚ Significa "submerso" e se


refere a Erinle ser um orisa patrono de um rio, ODÔ ERINLÉ. Veja as
qualidades desse Orisa:

*IBÚ ALÂMA

*IBÚ OJOTÚ

*IBÚ OWALÁ

*IBÚ ABATAN

*IBÚ MOKÍN

*IBÚ ONDÚN

*IBÚ ANÚ

*IBÚ ASÚN NÀRA

*IBÚ ABADI

*IBÚ IJESÁ

*IBÚ PAKOLO

*IBÚ IBUSAYN

*IBÚ AGBANDADÁ

*IBÚ ELEYÉ

*IBÚ APANLÁ

*IBÚ OTIN

Inle não é qualidade e sim uma corruptela do nome Erinlé.


IBUALAMA é a fase onde Erinle ja não caça mais, ele ja esta velho e
vive a se alto flagelar com seu chicote Bilála. Ibualama ostenta o
orgulho de seus dois filhos ja serem adultos e bravos guerreiros e
caçadores, são OLOGUNEDÉ e AYABA OTIN.

Ibualama não usa ofá, mas carrega uma lança afiada.

Ibualama se veste unica e exclusivamente de Branco assim como o seu


pai Orisa Okô, é ligado a Osun Ipondá e a Ayaba Abatan, Yemoja
Asesun e a muitos Orisas.

Se conta que Erinle sofreu uma injustiça em vida e então por sofrer uma
grande desilusão ele se transforma em rio, no fundo do rio voltar a ser
humano e então se flagela com seu chicote para a afastam a amargura
de ter sido injustiçado. Ibualama vive na parte funda e escura do rio
onde os homens nao mergulham pois sabem que Ibualama puxa e afoga
quem invade suas águas.

A arvore jaqueira é tão importante em seu culto quanto no culto de


Oxóssi, pois ambos seriam filhos de Ya Bambá.

Ibualama é Orisa da nação Efon, e no candomblé Ketu foi tão


descaracterizado que se tornou apenas um caminho de Oxóssi, mas ele
no Efon ainda é o grande Odé da cidade de Ilobú, que é subordinado e
amigo do grande orisa Oloroke e de Sango.

A saudação de Ibualama: ARÁ UNSÊ IBU ALAMA!

Suas cantigas são em Batá e Ijesá.

Asé
IROKO SOBREVIVE A GUERRA ENTRE
ORUN E AYÊ ONILÉ
Antes de existirem as grandes aldeias, a árvore Iroko já existia.

No início dos tempos, o Orun (céu) e o Aye (terra) tiveram uma discussão. Ayê
argumentou que ela era mais

velha e mais poderosa do que seu

irmão o Orun, e se pronunciou:

"Eu sou a base de tudo. Sem mim, o céu de Orun seria esmagado porque não teria
apoio. Eu construí todos os seres vivos. Eu sou a mãe que os alimenta e sustenta.
Eu sou a dona de tudo. Tudo o que tem vida vem de mim e volta para mim. Meu
poder não tem limites. "

Olodumaré, o grande Deus ouviu aquelas palavras mas não respondeu. Fez então
um sinal para o Orun o liberando para demonstrar um sinal grave de sua força.

Orun então gritou: "

"Ayê Onilé Aprenderá uma lição, seu castigo será tão forte quanto sua arrogancia
e seu orgulho.

A arvore Iroko estava preocupado com as consequências daquela batalha e


começou a meditar no profundo silêncio que se seguiu após o céu se calar.

Iroko tinha suas raízes profundamente enterradas em Aye Onilé, mas seus longos
galhos se estendiam para abraçar o céu. Iroko havia entendido que a harmonia
tinha desaparecido, e mundo sofreria as dores do desaparecimento da paz.

Orun sempre protegeu Ayê, ele moderava o calor dividindo o tempo em dia e
noite, ele secava a terra com o sol, depois a molhava como a chuva e a repousava
com a lua, sempre dosando o frio e o calor, o vento e a brisa. Tudo que Orun fazia
trazia benefícios para Ayê Onilé.

Antes dessa guerra a vida era feliz e a morte vinha sem dor. Tudo pertencia a
todos e ninguém queria governar ou dividir, conquistar ou reivindicar quaisquer
posições.

Mas a indisposição da terra para com o céu mudou tudo.

Orun parou de ajudar Ayê.


Não choveu e o sol sem piedade queimou tudo e a lua não mais trouxe mais luz
para a noite. Isso começou o tempo de sofrimento e feiúra sobre o terra.

A Noite de angústia e medo apareceu. Então todas as formas de miséria,

seguido: toda a vegetação desapareceu e só Iroko

permaneceu verde e saudável,

porque desde tempos imemoriais

ele tinha permanecido reverente e

dado graças ao céu. Iroko deu instruções para aqueles que querem descobrir os
segredos e os Arayê (humanos) se reuniram em suas raízes, em seguida, eles
reconheceram a magnitude das suas ofensas e se sentiram humilhados, e se
purificaram no pé da árvore Sagrada.

Iroko ensinou a rezar e fazer sacrifícios para o Orun e para Olodumaré.

Muitos mensageiros foram enviados para o céu, mas ninguém jamais poderia
alcançá-lo, apenas os galhos de Iroko tocavam Orun e ele então poderia transmitir
as orações das pessoas para o céu.

Vendo a contrição dos homens e mulheres em reconhecer o seu valor, Orun estava
emocionado e agradeçido e então chuva voltou a cair sobre a terra.

O que quer que permaneceu vivo sobre a terra foi salvo graças ao abrigo oferecido
por Iroko. E então tudo ficou verde novamente.

No entanto, não havia mais paz e felicidade plena como no início do mundo.

O Orun não estava mais magoado mas manteve-se indiferente e distante.

Iroko salvou a terra, mas a vida não é mais plenamente feliz por causa da culpa de
orgulho de Ayê Onilé.

Eró Iroko!

Rei das Árvore e dos homens!

Toda a memória e sabedoria do mundo esta em Iroko, ele tudo viu, ele tudo ouviu
e de tudo ele é testemunha.
Yroko Ajuda Ya Mi Oshorongá a Vingar O
Filho Morto
Irôco era um homem bonito e forte e tinha duas irmãs. Uma delas era Ajé,
a feiticeira (Ya Mi Oshorongá) a outra era Ogboí, que era uma mulher
normal.
Irôco e suas irmãs vieram juntos do Orun para habitar no Aiê. Irôco foi
morar numa frondosa árvore e suas irmãs em casas comuns. Ogboí teve
dez filhos e Ajé teve só um, um passarinho (Eyé). Um dia, quando Ogboí
teve que se ausentar, deixou os dez filhos sob a guarda de Ajé. Ela cuidou
bem das crianças até a volta da irmã. Mais tarde, quando Ajé teve também
que viajar, deixou o filho pássaro com Ogboí. Foi então que os filhos de
Ogbói pediram à mãe que queriam comer um passarinho. Ela lhes ofereceu
uma galinha, mas eles, de olhos no primo, recusaram. Gritavam de fome,
queriam comer, mas tinha que ser um pássaro. A mãe foi então foi a
floresta caçar passarinhos, que seus filhos insistiam em comer. Na
ausência da mãe, os filhos de Ogboí mataram, cozinharam e comeram o
filho de Ajé. Quando Ajé voltou e se deu por conta da tragédia, partiu
desesperada a procura de Irôco. Irôco a recebeu em sua árvore, onde mora
até hoje. E de lá, Irôco vingou Ajé, lançando golpes sobre os filhos de
Ogboí. Desesperada com a perda de metade de seus filhos e para evitar a
morte dos demais, Ogoí ofereceu sacrifícios para o irmão Irôco. Deu-lhe
um cabrito e outras coisas e mais um cabrito para Eshú. Irôco aceitou o
sacrifício e poupou os demais filhos.

Até os dias de Hoje Ajé e as Ya Mi Moram nos galhos de Irôco, e ele as


tem como grandes amigas. Ossayn também costuma pendurar cabaças nos
galhos de Irôco para recolher agua da chuva ou secar seus pós ao sol.
Eró Yroko!
Erooooó
Orisha Yroko
A primeira arvore do mundo é um Orisha.
Seu espírito leva o nome de Yroko.
Poucos Babalorishas sabem como lidar com este Orisha, então são raros os
Iniciados para esta divindade.
Yroko é a Iggi Olórun, a árvore
do Senhor do Céu, usada como escada pelos orishas para subir e descer do
Orum para o Ayê. Yroko tambem é a morada das Oshorongas, que fazem
casas em seus galhos.

A árvore Yroko é nativa da África e nao se adapta bem ao solo


SulAmericano, entao no Brasil, diz-se que
Iroko habita a gameleira branca.
O PAPAGAIO ODIDÉ TEM A CAUDA
VERMELHA
Um Rei possuía um papagaio branco, era o seu orgulho ter uma ave tão bela.

Esú visitou o rei e o aconselhou a fazer um ebo com um Pilão e um prato de


inhame e colocar o Papagaio sempre sobre o pilão, pois isso traria boa sorte.

O Rei tinha muitos desafetos, pessoas invejosas. Estes inimigos colocaram Afosé
(pó vermelho) no interior do pilão para sujar o pássaro e destruir a sorte do Rei.

Quando o papagaio se sentou no pilão suas penas de sua cauda ficaram vermelhas.
O Papagaio ficou muito triste pois nao era mais plenamente branco.

O Rei então disse o papagaio que ele era mais bonito agora, e que não devia se
sentir mal.

Houve um grande festival no Reino e os Orisa foram convidados.

Quando o papagaio subiu dançou na frente dos tambores, Orunmilá disse:

"Obá (rei) Venda as penas vermelhas do papagaio Odidé e você será muito rico."

O defeito do papagaio se tornou sua maior bênção.

Por isso, dizemos existem caluniadores mas tambem existem beneficiários em


todo o mundo.

Aquele quer te destruir acabam

ajudando você pois a mesquinhez é castigada com a boa sorte do desafeto.

Não há mal que não se transforme em um bem.

O Papagaio Odidé é presente nos cultos de diversos Orisa, sendo então sagrado
para os Candomblés Nagô.

Asé
OLOGUN EDÉ GANHA OS PEIXES DE
YEMOJA
Osun criava seu filho Ologun na parte raza do rio. Ologun dizia a sua mãe
que não havia o que temer, ja que ele respirava em baixo d'água e jamais
se afogaria. Mas Osun não temia que logun se afogasse, ela temia que
algum desafeto seu ferisse o menino.
Um dia Osun se pôs a polir seu Adê de ouro, ela sempre o polia
pessoalmente, por isso era chamada de Osun Aladê, Senhora da Coroa, e
não percebeu que Logun havia entrado na parte funda do Rio. Logun
nadou até o fim da corrente, e quando chegou na parte em que o rio
desagua no mar ele começou a se afogar. Logun respirava como um peixe,
mas a água da Pororoca estava sob o dominio de Obá, a inimiga de Oshun,
que reconhecendo o menino atentou mata-lo. A água pesava e pressionava
o corpo de Logun com a força de uma Sucuri. O menino arfava e chorava
vendo que ia morrer.
Do outro lado, Yemoja Asesun estava na praia contando as penas de sua
pata Branca, e ouviu o choro de Ologun. Yemoja cortou as águas e
quebrou o feitiço de Obá, pegou Ologun e o levou para o Fundo do mar em
segurança.
Yemoja amou logun, e deu a ele o poder sobre os peixes e lhe deu tambem
o seus preciosos cavalos marinhos.
Para sempre são amigos Yemoja Asesun e Ologun Edé.
Ologun é seletivo, come com quatro Orisa apenas, ele vem com Esú,
Obatalá, Yemoja e Oya.
Asé
OKÔ E YEMOJA ANUNCIAM O FIM DA ERA
DOS DEUSES
Osayn e Yemoja eram Amigos e um dia ela quis percorrer o campo com ele.

Ela ficou fascinada com a beleza das matas, da natureza verde.

O tempo passou muito lentamente nessa viagem, Yemoja via tanta beleza que se
sentirá como se estivesse em sua própria casa.

Portanto ela estava distraída pela vegetação, ela não percebeu que alguém estava
olhando para ela através dos arbustos. Os olhos espiões pertenciam a Orisa Oko,
que era o Orisa das colheitas fartas na terra.

Orisa Oko não pode resistir o desejo de aproximar-se Yemoja.

Então, silenciosamente ele veio por

trás dela, e ele viu nela toda a beleza que estava na terra, ela era maravilhosa!

Yemoja tinha sido distraída pelo cenário que Osayn lhe apresentara na cidade de
Yraô. Ela não tinha notado a presença ficando mais perto dela. Quando ela
finalmente sentiu a presença de alguém ao lado e sentiu alguém a olhando ela se
surpreendeu, mas ao invés de rejeitar o estranho ela abriu um sorriso de uma
maneira amorosa.

Ele olhou para ela e sentiu um grande amor pela Rainha dos Orisa e um grande
paixão ao vê-la sorrir.

A partir desse momento, as palavras não eram necessárias entre estes dois Orisa.
Eles entenderam que foram feitos um para o outro.

Se casaram então.

Da união dos dois nasceu a paz.

Todos os Orisa entraram em um tempo de paz, até mesmo Ogun tinha encontrado
a sua paz nas montanhas de Efon. Sim, a paz tinha vindo a para todos os reinos,
até Ilê Ife estava em paz.

Mas a paz era o sinal do fim.

Olodumare havia anunciado a Orisa Oko e a Yemoja que o tempo dos Orisa no
Aye ja havia chegado ao fim, que era tempo de retornar ao Orum.
Yemoja e Orisa Oko visitaram a cada Orisa, os avisando que ja era hora de se
preparar para deixar a terra.

O espírito dos Orisas vieram de Olodumare e era natural que voltassem para o
entorno dele, porem os Orisa nasceram em corpo humano na terra e tinham filhos
e filhas humanos, e tambem cônjuges e amigos humanos, a despedida seria muito
dolorosa.

Os Orisa tinham que abandonar o seus reinos, também deviam abandonar a carne
do seus corpos para que seu espírito voltasse para o Céu.

Yemoja e Orisa Oko finalmente voltaram para suas casas para se preparar para os
últimos dias.

O tempo de guerra acabou e os Orisa dedicaram o resto de suas vidas terrenas para
amar uns aos outros e para se prepararem para sua longa viagem de volta para o
céu.

O dia de partir chegou.

Olodumare apareceu para os Orisa como uma luz brilhante.

Ele começou a falar ... "Mesmo depois de deixarem este mundo, todos ainda serão
Reis e Rainhas."

Quando os Orisa ouviram estas palavras sentiram uma grande emoção, e pela
última vez eles derramaram lágrimas dos olhos.

Era lágrimas de felicidade, porque Olodumare disse palavras que tinham trazido
de volta a memória tudo o que ela tinha sido no Ayê.

Olodumare continuou dizendo... "Quando sua carne morrer, a partir de vocês


nascerão seres humanos que hão de povoar a terra. Contudo todos os Orisa estarão
com eles e dentro deles, e através deles viverão e retornarão para seus
descendentes."

E assim os Orisa partiram para o Céu, mas sempre voltam a nós através de seus
descendentes.

Okô foi o último marido de Yemoja.

Ase
ORUNMILÁ E SANGO TEM INVEJA DE
OSAYN
Sango foi o primeiro discípulo de Orunmilá. Foi ele o primeiro a saber
adivinhar Ifá.

Então Orunmilá, Obatalá, e Sango sabiam ler o destino.

Em Iraó também havia um homem poderoso que não rendia


homenagens a Orunmilá e seus discípulos, seu nome era Osayn.

Osayn era mais sábio e mais poderoso de Orunmilá, ele era chamado
"Oní Isegùn" o grande médico, sabia de todo o poder da floresta e sabia
ler as estrelas e as nuvens, era um grande feiticeiro que era reverenciado
por reis e rainhas.

Orunmilá não aceitava isso, que Osayn fosse mais sábio que ele, e então
pediu a Sango que destruísse Osayn.

Osayn sentiu que estava em perigo, mas saber quem o ameaçava ele
estava indefeso.

Um dia Osayn subiu a montanha de Iraó para colher ervas e então


Sango atirou raios nesta direção.

Osayn foi atingido, perdeu uma perna, um braço e feriu um olho.

Ao olhar para o céu ele viu Sango, e então descobriu em fim quem são
seus inimigos.

Osayn se recuperou, hoje é perfeito, tem todos os membros, mas dança


pulando em um pé so para lembrar a covardia que fizeram com ele.

Sango e Orunmilá nao puderam matar Osayn.

Osayn é o dono das Folhas e das ervas.

Ewe!
OSANYIN
Osanyin é um Ebora e tem uma relação estreita com Òrúnmìlà. Aparentemente, ele
emigrou junto com outras divindades durante a grande migração do Céu para a Terra
e de acordo com alguns versos de Ifa, especialmente Ogbè ODI foi gitted realidade
clarividência desde o início. Sua missão na Terra era ajudar Òrúnmìlà em seu
trabalho de cura. Ifa revela que Osanyin era adepto de identificar folhas e
combinação de encantos ou medicamentos para a cura. No entanto, Osanyin podem
não ter tido muito conhecimento, quer no tratamento de pessoas ou de clarividência
não para a parceria que teve com Òrúnmìlà. Osanyin foi um lanoso e recebeu seu
treinamento Òrúnmìlà.
No início da Terra, Òrúnmìlà estava sendo elogiado por toda as obras feitas pelo
homem, eles foram fixação suas economias de vida, e cura de doenças.
As pessoas, portanto, deu o nome de louvor "Asèkan mó Ku", que realiza todo
deixando nada incompleto. Òrúnmìlà tinha respondido a este nome por um longo
tempo antes de perceber que não era uma verdadeira representação do evento em
torno dele. Havia ainda algumas pessoas que não podia curar completamente. Ele
decidiu ir com Olodumare para perguntar o que poderia ser feito para melhorar a
situação. Como Osanyin foi sua mão direita também foi envolvido na cura, então ele
pediu a ela para fora.
No entanto, como é típico de Orunmila, Ifa consultado antes de fazer a viagem. Ogbè
ODI para fora. A Òrúnmìlà foi dito que ofereceu o sacrifício, não para onde estava
indo, mas porque a casa estava deixando para trás. A Osanyin também será solicitado
a fazer sacrifícios. Ambos oferecem um sacrifício em sua totalidade.
Quando Òrúnmìlà queria ir com Olodumare, entra em sua "Apere ayórunbò" o que é
verdade navio rápido. Isso em um piscar de olhos, levá-lo para a cidade de Paraíso.
No entanto, no caminho para o céu, há muitas guardiões de portas com diferentes
funções. Ninguém pode acontecer se não está autorizado.
Com Òrúnmìlà e próximo OSANYIN não foi difícil para ambos passar por todos os
porteiros até chegarem Ede, que é o último guardião antes de entrar nas instalações
principais de Olodumare. Ifa diz que vendo Òrúnmìlà Ede cumprimentou-o sabendo
muito bem que Olodumare ORUNMILA as coisas não sobre triviais. Mas não
importa, o que importa é que EDE deve ouvir sobre isso, porque em última análise,
era quem lidou com a situação. Òrúnmìlà explicou sua missão no céu com ele. "Se
esse é o caso, você não precisa ir com ele, porque é aqui que ele ainda vai ser para
aprender todas as técnicas de cura tal. Òrúnmìlà e Osanyin, portanto, começou a
receber lições de Ede sobre como tratar doenças . de longa duração para cada doença,
Ede ensinou 256 maneiras diferentes de diagnóstico e tratamento de fisiologia
humana Ele dividiu em diferentes segmentos patológicas ;. Òrúnmìlà ensinou a
identificar cada.
De acordo com as palavras de Ifa da mesma ODI Ogbè. Osanyin e Òrúnmìlà foram
Ede por cerca de dezesseis anos, comprometendo-se a memória, tudo o que foi
ensinado.
No entanto, a longa ausência de Òrúnmìlà da Terra já estava sentindo na saúde
humana. Osanyin detectado neste momento e pediu Òrúnmìlà para desculpá-lo para
que ele pudesse voltar a atender a quem podia dentro de sua capacidade. "Eles não
têm que estar à mercê da morte, quando o trabalho envolve apenas Agbonniregun",
disse Osanyin. Òrúnmìlà concordou, e disse que iria ficar para completar a sua
formação em Ede. Òrúnmìlà notificado a sua novidade host para Ede poderia passar a
mensagem aos porteiros para que garantiu um cofre rota Osanyin em seu em seu
caminho para a Terra. Logo depois, Osanyin voltou, cheio de confiança por causa de
seu conhecimento recém-adquirido. Ifa no entanto, diz que assim que Osanyin atingiu
o ponto no meio do caminho, comecei a pensar sobre a implicação de retorno sozinho
para a mesma casa Òrúnmìlà, quando havia dois que foi para o céu. "Você não quer
saber por que eu fui sozinho contra os dois que ir?" Osanyin pensava. "Seus filhos
vão pensar que não importa o que eu digo. Eles podem até dizer Òrúnmìlà vendido à
escravidão e decidiu retomar sua posição." Osanyin seguida, elaborou um plano para
resolver em outro lugar em vez de voltar para a casa de Òrúnmìlà.
No novo local de Osanyin, foi um oásis de paz e tem capacitado os seus novos céus
Encantos conhecimento para fazer árvores de florestas tornam-se seres humanos e da
floresta está se tornando um terreno amplo. Ele comandou as pedras se transformem
em tubérculos de inhame e fogo veio do nada. Em um piscar de olhos, seres humanos
cresceu em todos os lugares, o terreno foi limpo e tornou-se totalmente organizada.
Osanyin ficou lá e tornou-se seu rei.
Depois de mais 16 anos, Òrúnmìlà completou todo o treinamento em Ede. Ele tinha
se formado na encantos comuns e deixar a implantação de cura onde Osanyin havia
se especializado.
Ele acrescentou versos e marcas Ifa emprego complementar. Ede disse Òrúnmìlà é
certa para encantar pode fazer as coisas funcionarem ou situações são reparados, mas
os versos de Ifa fazer cura permamente. Ede também ensinou muitas coisas a
Orunmilá que Osanyin não teve oportunidade de aprender.
E Òrúnmìlà deixou o céu em sua viagem de volta à Terra. Obviamente, depois de 32
anos, houve novas formações que não estavam no lugar quando ele saiu.
Mas ele foi surpreendido por esta cidade recém-formado que não estava lá quando ele
e Osanyin foi para o céu e agora floresce com as pessoas, fazendeiros, mercados e
todos os tipos de atividades. "Quando esta cidade foi fundada?" Ele estava tentando
perguntar uma das pessoas quando Osanyin apareceu do nada. "O que aconteceu?"
Òrúnmìlà perguntou: "por cerca de dezesseis anos, ele me deixou no céu com a
desculpa de vir a ajudar aqueles que deixaram de ir, por que você ainda está aqui?
"OSANYIN meticulosamente explicou o motivo de sua ação e que foi ele que formou
a nova cidade.
Imediatamente, Òrúnmìlà pediu para deixar a cidade e segui-lo até Ile Ife.
Tradicionalmente quem viaja para um lugar distante, e retornar com segurança
(especialmente se a pessoa tinha viajado para o desenvolvimento da cidade) deve
primeiro pagar homenagem ao rei antes de sair de casa. Nesta linha, Òrúnmìlà e
Osanyin eles foram para o palácio para dar relatório Olofín oduduwa de sua missão
no céu. "Voltamos com muitas coisas para usar na redenção da vida dos seres
humanos", disse ele.
Olofín deu o aval para sair para suas casas, mas ambos devem voltar na manhã
seguinte para testar o poder de sua alegação de ter retornado com novos encantos e
versos de Ifa *.
* Algumas pessoas se inferir que no verso, Osanyin se gabava de saber mais do que
Òrúnmìlà que o levou para o céu.
* Ilare é o lar de Osanyin como Oke Igeti é ORUNMILA
Quando Òrúnmìlà chegou em casa, ele ficou surpreso de que, apesar de ter passado
32 anos, o resgate da vida dos seres humanos não sofreu nada. Seus três filhos:
Iboru, Ìboyè, Ìbosíse; segurar o forte para ele e foram crescendo e fazendo. O mesmo
aconteceu na casa de Osanyin em ilare *, ele também se reuniu com seus três filhos:
Sisa ou jé Moo, moo Ai SA ou da jé, SAASA Labee Rari. Eles também foram
crescendo e fazendo a continuação do trabalho que seu pai deixou quando se viaja
com Òrúnmìlà. Òrúnmìlà ficou tão impressionado que ele convocou uma reunião
com todos os Babalawos redor e pediu-lhes para dar um monte de parabéns para os
filhos. . "A partir de hoje, todos nós devemos começar a louvar estas crianças em
todos os seus empreendimentos" Desde então, tem sido habitual para sempre elogiar
os três filhos Iboru, Ìboyè, Ìbosíse, desde que Babalawos para ver uns aos outros ou
para a adivinhação. Vendo a honra concedida Òrúnmìlà seus filhos, Osanyin também
atribuiu a mesma honra ao seu, dando diretrizes para todos os que pretendem ser seus
seguidores para homenagear essas crianças sempre que eles vêm juntos.
E assim, no dia seguinte, e Osanyin Òrúnmìlà foi ao palácio oduduwa para testar a
eficácia das coisas trazidas do céu. Olofín mostrou-lhes duas árvores enormes, todos,
"não queremos que essas árvores aqui novamente, e nós quer se livrar deles", disse
oduduwa.
Òrúnmìlà perguntou OSANYIN ser inferior a ele em idade e condições de executar a
façanha, agir primeiro. Osanyin avançado, recitou alguns feitiços, abaixou-se e
depois ficar no processo. Com uma virada violenta e um vento forte como um
furacão, a árvore foi arrancada e foi jogado a uma certa distância. Todos elogiaram
Osanyin. "Isso é maravilhoso!" "Eu nunca fui uma pessoa que tem demonstrado esse
tipo de poder." "Isso é inacreditável", maravilhou-se. Oduduwa Òrúnmìlà perguntou
em vez de mostrar o seu poder. Òrúnmìlà, sem perder tempo, tirou a iyèrôsùn em em
pó, que marcou um Odù e recitou um verso de Ifa nele, ele começou a tocar a árvore
e virou-se para o rei, "isso é meu", disse. O povo esperou para ver se haveria um
turbilhão torcer a árvore e tirar a localização, como fez Osanyin, mas nada aconteceu.
Eles passaram os minutos, a árvore ainda estava lá. "Quando ele vai ser removido?"
Eles perguntaram Òrúnmìlà. "Em 28 dias", disse ele. A platéia caiu na gargalhada.
"Esse homem, agora não sei o que você está dizendo." "Ele não viu seu aluno que
tinha realizado o feito em um piscar de olhos? "Eles disseram.
Depois de esperar por horas sem que nada aconteça, alguns voltaram para casa,
jurando nunca mais ver a árvore até o prazo estabelecido. Ao término de 20 dias a
alguns que se preocupou em voltar para a árvore Osanyin mudou-se de sua
localização. Se foi com novos surtos e estabelecer suas raízes. "Ah este tornar-se
novamente uma outra árvore enorme no futuro", disseram os telespectadores mesmos
no outro dia. "Em pouco tempo, isso vai ficar de pé novamente", outros observam.
No entanto, para chegar a esse Òrúnmìlà foi pulverizada com iyèrôsùn, a árvore tinha
se tornado tão seco foi quase impossível para o uso comum da casca para lenha.
Atordoado, as mesmas pessoas começaram a elogiar Òrúnmìlà, pedindo desculpas
por sua falta de visão. "Ah! Isso é mais do que a eliminação, quem saberia que esta
árvore tornou-se lenha?" Além de ser removido da posição, e alguns de seus ramos
são cair por si mesmos, e acabam como a história na cozinha .
Ninguém tem notícias dele, mas foi eliminado embora Osanyin ainda voltar. Eyi jé ju
oogun ele ("é mais poderoso do que o encanto"), em coro daqueles que
testemunharam voltaram para a cidade em busca de outros ;. A notícia espalhou-se
para a casa de Orunmila, uma vez que eles estavam lá para se desculpar.
Em resposta, Òrúnmìlà disse que, se toda a gente acredita, de agora em diante, você
deve me chamar por esse nome. Foi a partir desse momento que Ifa é conhecido
como Ebo jé ju oogun até hoje. OSANYIN em seu abrigo tem o poder do Céu;
solicitou e obteve a sua liberdade de Òrúnmìlà para ser seu próprio mestre. Ele não
quer viver sob a sombra da pessoa poderia ser chamado de seu pai e mentor. Ele
acreditava que a eficácia de feitiços, era contra o uso de versos de Ifá na luta contra
problemas físicos ou espirituais dos homens. E, obviamente, porque muitos não têm
paciência suficiente, consultar com Osanyin sem adicionar o verso de Ifa.
Ifa descreve todas as pessoas, neste contexto, como "Abojú ma ti", aqueles que têm
olhos mas não tímido. Isto pode ser encontrado bem descrito em muitos versos Obara
Òfún * seção. Embora Òrúnmìlà não dizer os seres humanos não devem consultar
Osanyin, ao contrário, deve fazê-lo na recomendação de Ifa.
Osayn
Osayn é um Orisa Magnífico!
Osayn é filho da escrava de Orunmilá.
Osayn foi o escravo invejado pelo patrão.
Como pode o escravo saber mais que dono?
Isto foi o suficiente para deixar de ser um escravo.
Sábio é Osayn.
Arony é um tronco de árvore.
Tum! Tum! Tum!
Arony vem pulando.
Um tronco não possui duas pernas, um tronco é um.
Osayn é quem herdou a sabedoria de Arony.
Osayn é quem ama Odé Igbo.
Os homens fizeram mal juízo de Osayn e Igbo, eles se amam muito mas isso não
significa que deitem juntos na mesma esteira.
Osayn foi ofendido pelos humanos, eles disseram que Osayn era amante de Odé Igbo.
Como são perversos os humanos...
Osayn é Orisa.
Osayn é das terras de Irawo.
Osayn é quem guerreia com Ataojá.
As lamparinas de Osun se atribuem a Osayn.
Iroko! Iroko!
Osayn mora na copa de Iroko, e em seus galhos pendura cabaças.
Osayn é quem é responsável pelas folhas.
Sango teve inveja de Osayn.
Sango tentou roubar Osayn, mas o feiticeiro recuperou o que era seu.
Sango tentou matar Osayn mas o feiticeiro não morreu.
Sango deixe Osayn em paz!
Ajaó, Arony, Okô, Iroko.
Osayn é aquele senta sobre a cabeça do leão e o animal não o fere.
Os animais sabem que a vida da floresta esta nas mãos de Osayn.
Osayn tem bons amigos.
Como são perversos os humanos...
Derrubando a floresta do Orisa.
Os humanos ateiam fogo na casa de Osayn.
Osayn é Orisa da natureza.
Atacar a natureza é atacar Osayn.
Osayn chora e chora.
Suas folhas estão se acabando.
Todo o lugar que os humanos estão há Concreto e plástico, isso é veneno para Osayn.
Osayn chora e chora.
Osayn observa os filhos da terra matarem a propria mãe.
Orisa, Nao nos negue suas folhas!
Osayn é cheio de dignidade.
Ewe! Ewe!
As folhas são suas Osayn!
As folhas funcionam.
Ase
Orisha Osayn

Divindade da cidade de Yraô, Osayn é um dos Orishas mais importantes


do candomblé. Ele é dono das folhas e ervas, ou seja, nao se inicia um yaô,
nao se da bori, nao se faz orô, nao se faz ebó sem a autorização e o auxílio
de Osayn. Ele é tao poderoso que até Orumilá pede seu auxílio uma vez ou
outra.

Ele anda com Arony, seu melhor amigo, se diz que Osayn nutre uma
paixão pelo.Orisha Oshóci, porem como não se sabe a natureza desta
relação nao se deve dizer que ele é homossexual, pois nao ha provas disso.

Osayn é muito arredio, vive isolado, dizem que mora dentro do tronco de
Yroko, junto as Oshorongas, pois ele mesmo é irmão de uma das mais
velhas Yami.

Shirê Osayn:

Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo
E Abebe
Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo

Ata Koro Oju Ewe


Ata Koro Oju Obo Gun
Ata Koro Oju Ewe
A Lele Koro Oju Obo Gun

Peregun A Laso Titun O


Peregun A Laso Titun
Baba Peregun A Lawa Mere
Peregun A Laso Titun
Awa Oro Simã
Odo Ro Dun
Peregun Alaso Titun
Monja Ewe Pe Moso Arawo
Monja Ewe Pe Moso Ro
E Pi Lo Pe Mi
E Pi Lo Iya Mi
Monja Ewe Pe Moso Ro

Sawo Orepepe
Ope Li Ope Lepe
Sawo Orepepe
Ope Li Ope Sango
"Tani o bi Ibeji ko n'owo?"
(Não é maravilhoso dar a luz a Gêmeos?)
Antes de começarem a ler tenham em mente que IBEJI NÃO É ERÊ, vejam ibeji
somente como ORISA.
É muito difícil se relatar a raiz do culto de Ibeji exatamente porque o culto é
espalhado em regiões diversas e por isso tomou varios sentidos.
Mas os Ibeji são filhos de Quem?
Não se sabe. Em uma versão se diz que são filhos de Oya e Odé criados por Osun,
mas em outra versão se diz que são filhos de Sango e Osun criados por Oya. Outra
versão falam que são Abikus que vieram a terra e acabam por serem adotados por
Yemoja. Ou seja, cada raiz apresenta seu mito, mas o que importa é que os Ibeji são
independentes.
Na maioria das tradições não se inicia Ibeji, mas ha sim nações que cultuam como
Olori e raspam Yawos a Ibeji e eles recebem em seus Ori os Orisa Gemeos Tayó
(Tayewo) e Kayandê (Kehindê).
Há muito a se falar sobre Ibeji, mas eu aqui vou relatar a maneira como eu cultuo
esses Orisa, porem de forma alguma inválidem outras culturas, pois o culto de Ibeji
abre margem para muitas versões.
Eu cultuo Ibeji como Orisa independente, veja o Itan:
"OS IBEJIS NASCEM COMO ÀBÍKÚS MANDADOS PELOS MACACOS
KOLOBO"
Era uma vez um fazendeiro que vivia caçando macacos, pois os macacos eram uma
praga para o fazendeiro, devorando toda a sua lavoura.
O fazendeiro e seus filhos vigiavam a plantação e mesmo com uso de lanças, pedras e
flechas não continham o ataque dos macacos. O fazendeiro perseguia os macacos por
toda parte, mas eles continuavam sua investida às safras. Eles criaram mil artimanhas
para enganar o fazendeiro. Nessa disputa, muitos macacos foram mortos, os
sobreviventes persistiam.
Uma das esposas do fazendeiro ficou grávida. Um Babalawo então veio para avisar,
ele disse que aquela matança de macacos era perigosa, pois os macacos Kolobo eram
sábios e tinham poderes. Disse que a esposa do fazendeiro gerariam uma criança
ÀBÍKÚ, aquela que nasce para morrer cedo.
Assim, logo depois do nascimento a criança morreria e isso tornaria a acontecer de
novo, num nascer para morrer sem fim, atormentando o fazendeiro até o último de
seus dias.
O Babalawo aconselhou o fazendeiro a deixar os macacos comerem em paz.
O fazendeiro ouviu, mas não se convenceu e continuou vigiando seus campos e
caçando macacos na mata. Os macacos decidiram mandar dois ÀBÍKÚS para o
fazendeiro.
Dois macacos transformaram-se então em ÀBÍKÚ e entraram no ventre da esposa
grávida do fazendeiro. Lá eles ficaram até a hora de nascer como gêmeos. Eles foram
os primeiros Ibejis a nascer entre os iorubás. Foram os primeiros gêmeos.
Os Ibejis chamaram muito a atenção de todos.
Uns diziam que eram uma graça, outros, mau presságio.
Mas os Ibejis não permaneceram muito tempo vivos, logo voltando para junto dos
que ainda não nasceram, pois eles eram ÀBÍKÚ.
O tempo passou e eles voltaram a nascer e morrer sucessivamente.
O fazendeiro estava desesperado com tamanha desgraça e foi consultar um Babalawo
de um lugar distante para saber a razão daquelas mortes. No jogo os búzios disseram
o que estava acontecendo e advertiram o fazendeiro que parasse de perseguir os
macacos, deixando-os comer em seus campos. O fazendeiro voltou para casa e não
mais perseguiu os macacos.
Sua esposa deu à luz outros Ibejis e eles não morreram. Mas o fazendeiro não tinha
certeza ainda se as coisas tinham mudado mesmo e então voltou ao Babalawo, que
jogou os búzios e disse que dessa vez as crianças não morreriam e tornariam a nascer
como ocorreria antes.
Disse ainda que os Ibejis não são pessoas normais. Eles têm grandes poderes para
gratificar e punir os humanos. Que recebessem tudo o que pedissem para que seus
familiares tivessem vida boa. Quando o fazendeiro voltou para casa contou para sua
esposa tudo o que tinha aprendido. E assim aconteceu e a família do fazendeiro
prosperou.
Na aldeia tudo transcorria normalmente, todos faziam seu trabalho, as lavouras
davam seus bons frutos, os animais procriavam, crianças nasciam fortes e saudáveis.
Mas um dia a Morte resolveu concentrar ali sua colheita. Aí tudo começou a dar
errado. As lavouras ficaram inférteis, as fontes e correntes de água secaram, o gado e
tudo o que era bicho de criação definharam. Já não havia o que comer e beber. No
desespero da difícil sobrevivência, as pessoas se agrediam umas às outras, ninguém
se entendia, tudo virava uma guerra. As pessoas começaram a morrer aos montes.
Instalada ali no povoado estava Iku, a Morte, que vivia rondando todos,
especialmente as pessoas fracas, velhas e doentes. A Morte tirava a vida delas. Na
aldeia morria-se de todas as causas possíveis: de doença, de velhice, e até mesmo ao
nascer. Morria-se afogado, envenenado, enfeitiçado. Morria-se por causa de
acidentes, maus- tratos e violência. Morria-se de fome, principalmente de fome. Mas
também de tristeza, de saudade até de amor. A Morte estava fazendo o seu grande
banquete. Todas as famílias choravam seus mortos.
O rei mandou muitos emissários falarem com Iku, mas a ela sempre respondia que
não fazia acordos e que não tinha piedade. Se alguém fosse forte o suficiente para
enfrentá-la, que tentasse, mas seu fim seria ainda muito mais sofrido e penoso. Ela
mandou dizer ao rei, por fim:"Darei uma chance à esta aldeia, basta que uma pessoa
me obrigue a fazer o que não quero. Se alguém aqui me fizer agir contra a minha
vontade, eu irei embora, mas só vou dar essa oportunidade a uma única pessoa. Não
vou dar nem a duas, nem a três.”
Mas quem se atreveria a enfrentar Iku? Foi então que os Ibeji filhos do fazendeiro
resolveram enfrentar a Morte.
Decidiram os Ibejis Tayewo e Kehinde derrotar Ikú.
Os gêmeos pegaram o tambor mágico, que tocavam como ninguém, e saíram à
procura da Morte. Não foi difícil achá-la numa estrada próxima, por onde ela
perambulava em busca de mais vítimas. Os meninos se esconderam numa moita e
esperaram que ela se aproximasse. Não tardou e a Morte foi chegando. Os irmãos
tremeram da cabeça aos pés. Ainda escondidos na moita, só de olhar para ela
sentiram como os pêlos dos seus braços se arrepiavam. Mas podia-se dizer que a
Morte estava feliz e contente. Ela estava até cantando! Pudera, tendo ceifado tantas
vida e tendo tantas outras para extinguir.
Nesse momento, numa curva do caminho, enquanto um dos gêmeos ficava
escondido, o outro saltou do mato para a estrada, a poucos passos da Morte. Saltou
com o seu tambor mágico, que tocava sem cessar, com muito ritmo. Tocava com toda
a sua arte, todo o seu vigor. Tocava com determinação e alegria. Tocava bem como
nunca tinha tocado antes. A Morte se encantou com o ritmo do menino. Com seu
passo trôpego, ensaiou um dança sem graça. E lá foi ela, alegre como ninguém,
dançando atrás do menino e de seu tambor. Ia o menino tocador e atrás ia a Morte.
Passou-se uma hora, passou-se outra e mais outra. O menino não fazia nenhuma
pausa e a Morte começou a se cansar. O sol já ia alto, os dois seguiam pela estrada
afora, e o tambor sem parar.
O dia deu lugar à noite e o tambor sem parar.
E assim ia a coisa, madrugada adentro. O menino tocava, a Morte dançava. O menino
ia na frente, sempre ligeiro e a Morte seguia atrás, exausta, não agüentando mais.
“Pára de tocar, menino, vamos descansar um pouco”, ela disse mais de uma vez. Ele
não parava.
A Morte implorava que o menino parasse de Tocar mas ele não parava.
Tayewo e Kehinde eram gêmeos idênticos. Ninguém sabia diferenciar um do outro,
muito menos a Morte, que sempre foi cega.
Pois bem, ibeji que a Morte via tocando na estrada sem parar não era sempre o
mesmo menino. Uma hora tocava Tayewo enquanto Kehinde seguia por dentro do
mato. Outra hora, quando Tayewo estava cansado, Kehinde, aproveitando um curva
da estrada, substituía o irmão no tambor. Os gêmeos se revezavam e a música não
parava nunca, não parava nem por um minuto sequer e a magia do tambor obrigava a
Morte a dançar, e não podia parar, nem descansar, nem um minutinho só. E o tambor
sem cessar. A Morte pedia para descansar, mas o menino não parava. E assim foi, por
dias e dias, o tambor tocava sem parar, uma hora Tayewo, outra hora Kehinde.
Por fim, não aguentando mais, e Morte disse que se parasse o tambor ela faria tudo
que o menino pedisse.
O menino virou-se para trás e disse: “Pois então vá embora e deixe a minha aldeia em
paz!"
A Morte aceitou.
O menino parou de tocar e a Morte se lamentou, virou-se e foi embora. Foi para
longe do povoado, mas foi se lastimado pela derrota.
Tocando e dançando, os gêmeos voltaram para a aldeia para dar a boa notícia. Foram
recebidos de braços abertos. Todos queriam abraçá-los e beijá-los muito gratos.
Os Ibeji foram os únicos a vencer a morte e por isso são os mais poderosos entre os
Orisa.
Existem muitas maneiras de assentar Ibeji, pode ser em gamela, em barro, em louça,
mas sempre se usam as favas e folhas de todos os Orisa e duas imagens de madeira
simbolizando Orisa Ibeji Tayewo Kehindê.
Salve Ibeji!
Ibeji Eró!!!
Orishas Ibeji

O culto a Ibeji é praticamente extinto no Brasil. Hoje em dia nas casas de


Ashé se diz que Ibeji e Erê é a mesma coisa, e chegam a dizer que é
impossível iniciar alguem para Ibeji. Nem se quer cantam para Ibeji no
shirê, e ja não assentam mais eles em seus ilês.

Ibeji sao gêmeos, criados por Oshun.


Os Ibejis tem estreita relação com Oya, Oshun e Yemoja.

Seus nomes são Tayó e Kayandê,


Se conta que nasceram como abikús mas conseguiram mudar seu destino.

Os ibejis nasceram sem futuro, Os abikus sao feitos para morrer. Um dia
os gêmeos encontraram Ikú, e o Ikú queria levalos embora. Eles entao
tocaram seus tambores mágicos, com muito ashé, e enfeitiçaram Ikú. Ikú
nao podia parar de dançar, e por muitas horas foi obrigada a dançar pelo
Feitiço dos ibejis, entao entraram em acordo, Iku prometeu mudar o
destino dos ibejis, fazendo eles deixarem de ser abikus. Os ibejis aceitaram
e libertaram Iku, que fugiu aterrorizada pelo ashé dos Ibejis.
Olodumare os tornou Orishas, pois nenhum Orisha venceu a morte. Mas os
Ibejis venceram.

Deve se oferecer Ebós a Ibeji quando a morte esta Próxima. Os ibejis sao
feiticeiros, mas gostam muito de brincar.

Saudamos Ibejis dizendo:


Ibeji eró! Bejeró
OLOGUNEDÉ
O Feiticeiro Filho de Osun
É príncipe de Osun e Rei de Ilesá.
É feiticeiro de Edé! Ologun Edé!
Ologun, Osun é tua mãe, mas quem é teu pai?
Em Ilesa o povo diz: Ologun é filho de Ogun!
Em Ipondá o povo diz: Ologun é filho de Erinlé!
Ora, somente Osun sabe quem é o pai Ologun.
Osun não revela a ninguém seus segredos.
Larô! Larô!
Ologun Edé é quem tem o Ofá de cobre dourado.
Ologun Edé é que tem a espada e o Iruke.
Orisa vaidoso, tem o abebe de metal polido com o qual se mira e se abana.
Ologun é quem descobriu o segredos de Obatalá.
Ologun é quem anda com Esú.
Ologun é que é amigo fiel de Oyá.
Ologun é quem foi salvo pela coragem de Obaluayê.
Ologun é homem forte, Rei que desposou quatro Princesas.
Homem forte que grita alto anunciando sua chegada.
Muitos dizem "Ologun é um Menino", mas ja ha muitas luas o Menino virou homem.
Ologun é quem ganhou os peixes de Yemoja.
A espada de Ologun é sempre afiada.
Orisa Ologun dança com as mãos imitando uma balança.
Água e terra, dois pesos e duas medidas.
Ologun é quem tem o Odidé sobre o pilão.
Orisa Ologun Nibain!
Orisa Ologun Oloko!
Orisa Ologun Alapanan!
Orisa do Rio é Ologun.
Orisa da floresta e Ologun.
Com a lança ele caça o elefante.
Com o arpão ele pesca o peixe grande.
Com a espada ele enfrenta o inimigo.
Com o Ofá ele caça pássaros.
Com a vara ele pesca o peixe pequeno.
Senhor da coroa dourada.
Eruawo Logun!
Orisa que é como um pavão!
Aneis, idés, braceletes, colares e brincos.
Até seu cinturão é de ouro.
Ologun quando se veste com suas jóias é reluzente.
Ologun é orgulhoso em ser belo, tão belo quanto o Orisa pescador da cidade de Ipeja.
Ologun é cheio de coragem.
Ologun não tem inimigos.
Mas Obá tentou ferir Logun e Sango o proibiu de entrar em sua casa para ver a mãe.
Ainda assim Ologun não os tem como inimigos.
A voz de Ologun é aveludada.
Ilesa, Edé, Iwo e muitas cidades reverenciam Ologun.
A coroa de Edé foi forjada para a sua cabeça.
Orisa que se parece mais com a mãe.
Aruawo Ologun!
Ase Ase Ase
OLOGUNEDÉ É O SENHOR DOS
PRODÍGIOS
Ayabá Osún criou muitas crianças, mas filhos carnais ela so pariu três. Com
Oduduwá ela teve a princesa Olosé, com Orunmilá ela teve a feiticeira Parôye e
com Erinlé ela teve o guerreiro Ologun, que é seu primogênito e herdeiro de toda
sua riqueza.

Se conta que Ologun não queria viver a sombra de sua mãe, por isso foi embora da
cidade de Ipondá para conquistar seus objetivos pessoais, nisto ele conquistou
Ijesá e Edé e foi nomeado OLOGUNEDÉ!

Mas após muito tempo no trono Ologun decidiu partir e ir morar na casa de
Obatalá como seu aprendiz.

Nesse periodo onde Ologunedé esteve ausente suas cidades foram governadas por
Osun, que recebeu o Título de "Osún Ayê Edé".

Havia um rapaz cego na cidade de Edé que desejava ser um caçador, e por isso
todos zombavam dele, dizendo que "se lhe pedissem um papagaio Branco ele
caçaria uma codorna vermelha sem saber a diferença". O rapaz queria muito ser
um "Odé" e no auge de sua tristeza ele pediu ajuda a seus pais para dar uma
grande Oferenda a Ologunedé, o rei ausente. O cego era pobre e não tinha muito
dinheiro, mas tinha um Ofá velho que herdou de seu avô. O cego então apanhou o
Ofá e um pote com mel e foi para a floresta sozinho. Ele ali ofereceu a Ologun o
bem mais precioso que tinha, o Ofá de madeira. Ele rezava e chorava pedindo que
Ologunedé tirasse a tristesa de seu coração, e então ele sentiu a presença de
alguém. Ao levantar sua cabeça ele viu Ologunedé em suas roupas douradas
reluzentes. SIM O CEGO VIU, ENXERGOU, fora um prodígio de Ologunedé o
Feiticeiro.

O rapaz não sabia como agradecer, mas Ologun lhe disse:

"Continue a agir como um cego, haverá daqui a dois dias o festival dos caçadores
e você deve participar".

Ologun devolveu o Ofá de madeira para o rapaz e novamente desapareceu.

No dia do Festival todos zombavam ao ver o pobre rapaz que acreditavam estar
cego com aquele Ofá velho nas mãos. Mas durante todo o festival eles ficaram
pasmos, o tal cego era o mais habil entre todos caçadores e em apenas um dia
caçou animais o suficiente para alimentar a cidade inteira. No momento em que o
rapaz foi eleito vencedor do festival lhe perguntaram como ele havia recuperado a
visão, e ele disse:
"MILAGRE DE OLOGUNEDÉ".

O ex cego ficou rico vendendo suas caças para o povo, e quando o Rei retornou ao
trono ele o serviu com muita alegria até a o fim de sua vida.

Ase

O culto de Ologunedé é bem difundido na Nigeria em Osogbo, Iwo, Edé, Ijesà e


também no Brasil. Na America Central é cultuado como caminho de Erinle sob o
nome de "Larô", ou cultuado como uma qualidade de Osun hermafrodita chamada
Omó Aladê por sua semelhança com a mesma. Esta lenda se refere a Ologunedé
Larô que é o mesmo Ologunedé Olokô cultuado no Brasil.

Para os SulAmericanos ele é um Orisa masculino, Caçador e Guerreiro, mas


vaidoso como sua mãe.

Infelizmente so achei este itan nas minhas buscas, somente este.

Títulos de Ologunede no Brasil:

NIBAÍN-OLOKÔ-ALAPANÃ

Logun não possui qualidades, e sim títulos. Mas se

o omo orisa crer que esse título se trata de uma

qualidade, não ha problema se ver dessa forma.

Títulos de Logun:

EDÉ L'OKÔ - leva o nome de seu avô Okô, quando se referimos a esse título
significa que Logun está

proximo a Esú.

EDÉ N'IBAIN - Se refere ao ar jovial de Logun, sua leveza, quando se referimos a


esse título significa que Logun está proximo Oya.

EDÉ ALAPANAN - Se refere ao ar Másculo de Logun, sua Força como Caçador


e Guerreiro, quando se referimos a esse título significa que

Logun está proximo Erinlé.

Eruwaô Ologunedé!!!
OLOGUNEDÉ ROUBA OS SEGREDOS DE
OBATALÁ
Osun tinha três filhos, princesas Iya Olosé, Iya Paroye e Odé Ologunedé
Ologun era um caçador solitário e infeliz, mas orgulhoso. Era um caçador pretensioso
e ganancioso, e muitos os bajulavam pela sua formosura. Ologun sabia caçar e sabia
guerrear, ma nao sabia fazer feitiços.
Um dia Obatala conheceu Ologun e o levou para viver em sua casa sob sua proteção.
Deu a ele companhia, sabedoria e compreensão.
Mas Ologun queria mais, queria muito mais... E roubou alguns segredos de Obatala.
Segredos que Obatala deixara à mostra confiando na honestidade de Ologunedé.
O caçador guardou seu furto num embornal a tiracolo, seu adô. Deu as costas a
Obatalá e fugiu. Não tardou para Obatala dar-se conta da traição do caçador que
levara seus segredos.
Obatala fez todos os sacrifícios que cabia oferecer e muito calmamente sentenciou
que toda a vez que Ologunedé usasse um dos seus segredos todos haveriam de dizer
sobre o prodígio:
"Ase de Obatalá"
Toda a vez que usasse seus segredos alguma arte não roubada ia faltar. Obatala
imaginou o caçador sendo castigado e compreendeu que era pequena a pena imposta.
O caçador era presumido e ganancioso, acostumado a angariar bajulação. Obatalá
determinou que Ologun fosse dividido em dois, metade do ano passaria com seu pai e
habitaria a floresta vivendo de caça, e na outra metade do ano viveria no rio,
comendo peixe com sua mãe, ele Nao seria uma uma coisa so, seria meio terra e meio
água.
Ologunedé é filho de Erinle e de Ipondá.
Com os segredos de Obatala ele se tornou um Feiticeiro!
Eruawô!
Odé Oxóssi
Três eram as feiticeiras
Bruxas muito velhas
Vindas de um lugar
Muito longe da terra
Uma era Bokoló
A outra era Mepére
E a mais revolta era Bambá
As três eram bruxas
Chamadas Ajé Osorongá
As três fizeram o pacto
De jamais engravidar
Elas não gostavam de gente
Elas não gostavam de humanos
E não queriam gerar
Dentro de si aquilo que repudiavam
Mepére se manteve só
Bokoló se manteve só
Bambá tentou ser só
mas Bambá não conseguiu
E dois filhos ela pariu
Primeiro ela conheceu Oko
E com Oko ela teve Erinlé, ínle
O Ode de Ilobú
E Oko levou seu filho com ele
Depois Bambá conheceu Oloburú
O Ode do poço sem fim
E com Oloburú ela teve
Osotokansoso, Oxóssi
Bambá traiu as irmãs
Ela se retirou na solidão
E sozinha ela viveu
Na copa da árvore Apaóka
Mas ela não dormiu
Bambá fez de Oxóssi Rei de Ifé
Osun fez de Oxóssi Rei de Ketu
Oxóssi é filho de Iyami
É um poderoso Orisa
É ancestral de todo um povo
é o maior dos Odé
Ele sempre está com as Ayabas
Marido de Otin
Amante de Osun
Amigo de Oya
Companheiro de Obá
Protetor de Yewá
Pupilo de Nanã
Afeto de Yemoja
Fruto de Iyami Osorongá
Ele sempre está com elas
E em sua festa se soltam pássaros
Afinal ele é filho de Eleyé
Em sua festa vem tambem Yemoja Asesun, Yewa e Oba,
As três com Ofá nas mãos
E logo chega Oya Bagan com irusin,
Foi ela que deu o Irukere para Oxóssi
E chega Naná com suas cantigas que
Dizem que ela protege os filhos de Oxóssi
E isso realmente ela faz
E por último estao Osun e Otin
Que sempre vão amar o caçador
E ele as ama e as tem como Rainhas
Oxóssi é aquele que
Trouxe fartura para a nossa casa
Ode K'Oke Mao!
OBALUAYÊ AFOMAN
No culto de Osayn se cita este orisa na seguinte Orin Sasayn:
AWA KA AS KO L'OMO
AFOMAN TI BÍ KAN
AWA KA AS KO L'OMO EGÉ
tradução:
Em todo lugar louvamos as ervas que nos dão filhos.
Afoman permitiu os nascimentos.
Em todo lugar louvamos as ervas que nos dão filhos.
AFOMAN é um caminho de Obaluaye um tanto sombrio e obscuro.
É um Orisa a ser apaziguado.
É valente, um grande guerreiro e exímio feiticeiro.
Ele é sim senhor das Doenças e Pestilencias, porem ele nao é deformado nem
possui aparência desagradável, na verdade é um homem altivo, forte e belo.
É habitual ver Afoman com as palhas avermelhadas, a cor Vermelha é um símbolo
dos feiticeiros.
Afoman veste amarelo e vermelho, algumas casas o vestem de preto, porem pela
tradição brasileira. muitos Ilê Ase nao vestem Orisa com tecidos pretos, e o
substituem pelo amarelo estampado.
Este Orisa carrega duas bolsas de couro de onde tira as doenças que castigam o
seus inimigos, também usa o Sasara e a sua Lança.
Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Ogun de quem é
companheiro e Osayn.
Afoman dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe
pertencem.
Afoman é um Orisa muito quente.
Atoto!
OMOLÚ (OBALUAYIÊ) AJUNSUN (O
DOENÇA) .
OMOLÚ, NÃO ERA POBRE !!! OMOLÚ NÃO ERA MENDIGO !!!
OMOLÚ !!!! ERA RICO !!!!!!!
Certos Zeladores (as), agindo de má fé !!! Colocava os filhos de Omolú
para esmolar .... Pedindo dinheiro, com um tacho de pipocas pelas ruas e
praças . Diziam que era para sua iniciação (feitura).
O pilantra (a), que muitas vezes nem era da religião também se
caracterizava de macumbeiro .... Saia também com tacho de pipoca pelas
ruas .
Omolú !!! Foi criado por Iyemanja !!! Iyemanja torna Omolú rico lhe
dando suas perolas !!!!!
O dinheiro na época era cauris (búzios)!!! Xangô quando fica doente ....
Por praga de Omolú !!!!! Da todo o cauris a Omolú, para que fique curado
OMOLÚ É O DONO DO CAURIS (BÚZIOS) !!!!!! (dinheiro) .
Omolú !! Era enfermo !!! doente !!!
Sua roupa chama-se : AZÊ !!!!! Roupa de palha para cobrir as chagas do
seu corpo, e rosto .
Carrega na mão um : XAXARÁ !!! Com o xaxará ele invoca os eguns
!!!!!!!
Obs : A doença EBOLA !!! Está instalada ao norte da Africa !!! As terras
de Origem de Omolú ( Obaluaiye ) .
LEIAM !!!!!!!!!
Diz a lenda que no princípio do mundo houve uma grandiosa festa em que
todos os Orixás se fizeram representar com toda a sua corte, tudo
engalanado muita alegria e muita gente presente ao evento.
O candomblé prosseguia com muita empolgação e quando chegou dentro
do XIRE a hora de louvar a grande Yaba Nana Buruque do meio do povo
saiu um Orixá, um Vodu que caminhava todo tortinho e com dificuldade,
entrou no barracão e com aquele jeito todo esquisito e foi dançar para sua
Mãe Nana, acontece que por ser alejado, deformado seus passos eram
trôpegos.
Originando daí por parte dos outros Orixás uma verdadeira Xoxação
criando o ridículo para aquele Orixá que acabara de chegar.
Triste ele acabou de dançar para sua mãe e magoado com aquela falta de
respeito e ele, antes de se retirar passou a mão em todas as suas chagas,
soprou para cima de todos eles a varíola contagiante que deixou os Orixás
naquele instante doentes e o candomblé acabou, e uma verdadeira praga
foi disseminada e em todo o mundo principalmente em cima de quem
compartilhou daquelas ofensas.
Os Orixás em desespero foram procurar YFÁ o Deus da adivinhação para
que os orientassem sobre o que fazer para acabar com aquela epidemia,
Yfá jogou o seu Opele Yfá e respondeu a eles que eles tinham agravado
seriamente XAPANÃ, aquele velhinho que tinha sido Xoxado naquele
candomblé, quando resolveu dançar para sua Mãe Nana, e por isso eles
estavam sendo seriamente castigados.
E disse mais que eles deveriam fazer uma romaria à casa de Xapanã com
todas as suas comidas votivas em suas cabeças e em círculo em volta de
sua casa fossem depositando e entre cânticos e rezas, pedissem perdão a
Xapanã.
Xangô não levou Amalá, porém como era o dono de todos os Cauris
(búzios) deu-os de presente a Xapanã tornando-o rico muito rico e assim
ele pedira também perdão a Xapanã.
Os Orixás à medida que iam arriando as comidas votivas cantavam
“OlUBAJE AJE- UMBO AYE AJEUMBO” todos em fila e Xapanã
emocionado pegou suas flores o “deburu” e jogou em cima deles cantando
a seguinte cantiga :
XAXARÁ BALEFUN AWO BALE BALE e na medida em que iam
caindo as flores D’Omolu em seus corpos as suas chagas e varíolas iam
sumindo ficando bons totalmente.
Essa e a história da festa linda D’obaluaê que traz em seu bojo o
ensinamento de que não devemos debochar de ninguém.
ORISÁ IKÚ
Ikú é um Orisa de extrema importância, IKÚ é a MORTE.
Quando Odu Oyekú Mejí chegou à Terra, a morte ainda não existia. Orisá Ikú (morte) nasce nesse
caminho para cumprir sua função no Aye, ele vem para por o fim na vida, o Opirá é momento
derradeiro.
Mas Ikú antigamente so levava a morte os que Olodumare ordenava, mas depois de um fato em sua
existência, Iku se tornou Cruel e odioso.
O Odú Oyekú Méji conta porque a morte passou a ser cruel como os humanos:
Ikú era o Orisa do Fim, e so fazia o que Olodumare ordenava.
Por um engano, uma injustiça a mãe de Ikú foi espancada e morta na praça do mercado de
Ejìgbòmekùn.
Ikú ouviu e gritou alto, enfurecido! Assassinaram a mãe de Ikú!
Iku fez do elefante a esposa de seu cavalo. Iku fez do búfalo sua corda.
Ikú fez do escorpião o seu esporão bem firme pronto para a luta.
Ikú batalhou contra os humanos e matava quantos podia e matava sem piedade, mas uma vez
perdeu a luta.
Ikú foi subjulgado, e seus inimigos o obrigaram a comer tudo o que era proibido comer, segundo o
conceito do èwò.
Os inimigos de Ikú foram a sua casa e chamaram Olójòngbòdú, a mulher de Ikú.
Olójòngbòdú foi chamada cedo, pela manhã e os inimigos perguntaram o que seu marido não podia
comer, o que ele tinha como èwò.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer ratos.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse ratos?
Ela disse que as mãos de Ikú tremeriam sem parar.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer peixe.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse o peixe?
Ela disse que os pés de Ikú tremeriam sem parar.
Ela disse que Ikú, seu marido, não podia comer ovo de pata.
Eles perguntaram o que aconteceria se ele comesse ovo de pata?
Ela disse que Ikú vomitaria sem parar.
Os inimigos de Ikú o obrigaram a comer todos os alimentos proibidos, isso o enfraqueceu e o
impediu de matar sem qualquer critério, ou seja, a Morte foi subjulgada apenas depois que seus
inimigos conseguiram que ele comesse o que era proibido comer.
Ikú nao deixou de ter Ódio pelos humanos, e passou a comandar aos Ajogún ou guerreiros do mal:
Aro, Ofo, Ejó, Egba, Fifitiwó, Akobá, entre outros.
Ikú passou por grandes tristezas.
Ikú e apaziguado mas nao é iniciado.
Ikú é intimamente ligado a Nanã, Obaluaye, Ogun e Oya, também a Egun e a Iyamí.
Ikú se veste de preto.
Ikú é um Orisa que deve ser respeitado pois todos o encontraremos um dia.
Asé
Orisha Logun

O nome deste Orisha é logun, a palavra Edé é o nome da cidade onde


ocorre seu culto, Logun vem de Edé e de Ijeshá.
Por isso chamado Ologun'Edé, da cidade de Edé.
Filho de Oshun e Erinlé, logun possui habilidade do seus pais, e a
aparencia de ambos, se vestindo com apetrechos de Sua mãe e com as
armas de seu pai.
A aparência de Logun é muito questionável, dizem que ele parece uma
moça muito Formosa ou um homem muito musculoso. Na verdade Logun
é feiticeiro, ninguem sabe como ele realmente é, ele se disfarça na
aparência que achar melhor. Ja diz o orin:
“Ológun fihòn awo
funfun lóni ni òlá
Ó yióò fihón dúdú…”
( O feiticeiro mostra a pele que desejar; se
mostrar a pele clara hoje, amanhã mostrará a pele escura)
Ou seja, nao de discute sobre a aparência de Logun, pois ela não é
definida.
Logun sempre foi de habito "cigano", no sentido de que ele nao é de se
Fixar em um local por muito tempo. Morou no rio Oshun, No rio Erinlé,
em Ijeshá, foi andarilho junto com Oyá vivendo muitas aventuras, habitou
com Yemoja no Okun e residiu na casa de Olufon tambem.
Logun recebeu um refinado treinamento. Seu pai lhe ensinou a caça, sua
mae lhe deu os segredos dos feitiços, Yemoja lhe deu as águas doces e
salgadas e poder sobre os peixes, Olufon lhe deu os segredos dos ebós de
todos os Odús e caminhos.

A passagem de logun pelas águas de Yemoja é contada neste Orin:

"Ó báàyìí láse omi ró, ode báàyìí láse miró


Ó báàyìí láse omi ró, ode báàyìí láse miró
Láé-Láé ó ní tofá dode, ode ní tofá"
(Ele assim tem o axé de ficar na água,
O caçador também tem o axé de ficar na água. Ele sempre tem arco e
flecha para caçar, o caçador tem arco e flecha.)
O culto de Logun na cidade de Edé é representado neste orin:
"E wá wo adé bàbá mi !!!
O mó roro ó.
O kè roro.
E wá wo adé ede ó.
o mó roro.
o kè roro."
(Venham ver a coroa de meu pai !!!
É muito brilhante !É muito grande !
Venham ver a coroa de Edé !
É muito brilhante, é muito grande )

Não existe Orisha que seja contra logun. Ele possui boa relação com todos.
Existe um caminho de Oya chamado Loguneré, que se traduz no grande
sentimento maternal que ela sente por Este Orisha.

Logun foi criado junto aos filhos de Osun e Oyá e aos Ibejis, porem dentre
os Orishas jovens ele é o mais famoso.

Na africa existe lendas de que logun seria velho, e seria o pai e Oshoci e
Erinle, mas no Brasil é cultuado como o mais novo dos caçadores.

Oríkí
Orisa di anu a ti bitibi ilebe
Orixá misericordioso, que usa roupas finas
A l(i) oju tiri tiri
Ele tem o olhar muito sagaz
O dara d(e) eyin oju
Ele é belo até nos olhos
Jojo bi agbo
Altivo como o carneiro
Ala apa fari
Ele agita os braços com imaginação
O bá enyia já o rerin sún
Ele briga rindo estranhamente
O p(á) oruru si (i)le odikeji
Ele mata o malfeitor na casa de um outro
Soso l(i) oworo o ji gini m(u) òrún
Àgil ele acorda com seu arco e flechas no pescoço
O gbon iyanu l(í) are eni (í)ya ti nje
Ele expulsa os males do corpo de alguém que os
tem
O wi be se be
Ele assim diz e assim faz
Sakoto abi ara fini
Orgulhoso que tem um corpo muito belo

Shirê:

E Akofa E Akofa
Logun O E Akofa
Ijo Ijo Logun O
E Akofa

Logun Ede E Akofa


A Ibayn E Akofa

E E E E E Logun Bele Koke


E E E E E Logun Aro Aro

Fara Logun Fara Logun


Logun Bele Koke

E Akofa E Akofa
Logun Akofa A Ijo E Koke
Logun Akofa A Ijo E Koke
E Akofa Ijo
Akofa Ibayn
E Akofa Ijo Akofa Lapana
E Akofa Ijo A Kofa
Fara Ni Lewa
Nita Ewe Se
Fara Logun
Nita Ewe Se
LOGUM !!! ORIXÁ OBÓRÓ ( HOMEM ).

_ Todo Zelador (a) cultua Orixá Logun como criança, ou adolescente ....
Logum cresceu !!!! Virou um Homem !!! Teve 4 esposas !!! Os nomes
delas são :
-*Esposas: AHOTOMI, FEGBEJOLORO, ONIKUNORO e ADAPATILA
NÃO EXISTE 6 MESES HOMEM, E MESES MULHER .
Logun ô akofá!!!

Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e


Oxóssi, deus da guerra e da água.
É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza
é uma das principais características dos seus pais.
Caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de
Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de
sua paternidade.
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de
sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino.
Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas
ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e
solitário como Oxóssi.
Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o
deus da surpresa e do inesperado.
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas
e prósperas da África, mas o seu culto na região está em via de extinção.
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólòlún Ode – o
guerreiro caçador – o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles,
inclusive de Oxóssi.
E se observarmos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode,
ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas
histórias contadas pelos africanos.
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de
Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé.
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o
seu amor e pediu a ela posse do menino:
Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo
a caçar. Comigo ele aprenderá os segredos da floresta.
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por
Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:
Logun Edé viverá tempos com sua mãe e tempos com o seu pai, comerá do
peixe e da caça.
Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo,
Logun Edé: uma princesa na floresta e um caçador sobre as ondas!
====================&&&==================
Características dos filhos de Logun Edé
Os filhos de Logun Edé possuem as características de Oxum, ou seja,
narcisismo, vaidade, gosto pelo luxo, sensualidade, beleza, charme,
elegância.
Tem também características em comum com Oxóssi, ou seja, beleza,
vaidade, cautela, objectividade e segurança.
No entanto, há características de Logun Edé que não pertencem nem a
Oxum nem a Oxóssi.
Na verdade, ele reúne o arquétipo de ambos, mas de forma superficial.
A superficialidade é a marca dos filhos de Logun Edé, porque eles, ao
contrário dos filhos de Oxóssi e de Oxum não têm certeza do que são nem
do que querem.
As qualidades de Oxum e de Oxóssi amenizam-se em Logun Edé, mas, em
compensação, os defeitos são exacerbados.
Dessa forma, os filhos de Logun Edé são extremamente soberbos
arrogantes e prepotentes.
Mas algo não se pode negar: os filhos de Logun Edé são bonitos e
possuem olho-de-gato, algo que atrai e repele ao mesmo tempo.
São do tipo ‘bonitinho mas ordinário’.
São mandões, os donos da verdade, os mais belos, cujo ego não cabe em
si.
Melhor não lhes fazer elogios em sua presença, a não ser que queira ver
sua imensa cauda de pavão abrindo-se em leque.
Quando têm consciência de que conseguem controlar os seus defeitos, os
filhos de Logun Edé tornam-se pessoas muito agradáveis.
Os filhos de Logun Odé não andam! Pairam sobre o ar !
OLOROKE O REI DE EFON
Maria Violão (Iya Adebolú) e Tio Firmo (Baba Irufá) nos deixaram
uma boa herança...

No ano de 1856 era fundada a nação Efon no Brasil pelo casal de


africanos citados acima, e o "Asé Yangba Oloroke ti Efon" foi o berço
da nação, cujo o patrono e OLOROKE, o Orisa de Mãe Maria Violão, o
senhor das montanhas.

Oloroke é representando pelo leão da montanha (Ekun Oke), pela


árvore Baobá (Iggi Ose), pela lava e obviamente pelas montanhas.

Seu culto vem da região Lokiti Efon, Nigéria.

Se conta que os Deuses desceram a primeira vez sobre a terra graças a


Oloroke que fez a terra se elevar acima das águas de Yeye Olokun
formando um grande monte vulcão por onde os deuses passaram.

Oloroke é sim o Rei de Efon e sua filha é a Rainha Osun, Deusa das
águas doces .

O rosto de Oloroke esta sempre coberto, ele é um justiceiro e por isso


evita ver as pessoas ja que se ve-las ele ira castiga-las por seus pecados.

Uma Lenda:

No princípio Olokun reinava só no mundo. Mas Olofin estava triste


aborrecido com isso, faltava-lhe algo. Foi então que Oroiná com a força
que lhe deu Olodumaré, fez surgir a primeira colina do fundo do mar.
Assim foi como nasceu Orisa Oke.

Olodumare reuniu os demais Orisa em Oloroke e mostrou a cada um o


seu domínio. Sem Oke ninguém poderia ter feito nada e por isso sempre
há que se lembrar dele e fazer-lhe sacrifícios.

A yi(a)ra oke

Oloroke Oloroke
(Nosso povo esta na montanha

Oloroke, Senhor que recebe suas oferendas na montanha)

Epi Imole!

Da casa de Oloroke saíram grandes nomes tais como:

Mãe Milu

Paulo de Sango

Matilde de Jagun (Baba Oluwa)

Cristóvão de Ogun (Ogun Anauegi)

Celina de Iemonjá

Crispina de Ogun

Waldomiro de Xangô (Pai Baiano, Orunkó Obálokitiassi)

Noélia de Osun

Ya Ada de Omolu (Sacerdotisa da nação no estado de São Paulo no Ile


Oluaye Omode Okorin Efan)

Baba Rosivaldo de Osumare

Paulo do Efon ( Asé Oloroke Oba Orun Olosunta, Bauru - São Paulo)

Obviamente houveram muitos iniciados na casa de Oloroke, e deste Ase


nasceram muitos outros.

OLOROKE NÃO É GRANDE

OLOROKE É IMENSO

Saudação a todos os frutos desta Raiz!

AWURE!
OSUMARÉ É O PREFERIDO DE DEUS
Osumaré não gostava da chuva.
Toda vez que a chuva escurecia as nuvens e molhava a terra por muito tempo, Osumaré apontava
para o céu ameaçadoramente com sua faca de bronze e fazia a chuva cessar a fechando no Orum
com o seu arco-iris.
Olodumare sempre olhava para a terra e via todas as coisas que os homens faziam. De tanto ver a
maldade humana, Olodumare adoeceu de tristeza e nisso ele perdeu a visão.
Chamou então Osumaré, e o dono do arco-íris levou suas cores e sua beleza ao Orum e com isso
Olodumare da cegueira se curou.
Mas Olodumare tinha receio de perder a visão novamente e não permitiu que Osumaré saísse do
Orum, Osumare nunca mais pisou na terra.
Para ter sempre Osumaré por perto, foi ordenado que ele viveria junto a Olodumare, morasse com
ele e que só de vez em quando viesse à Terra em visita, mas só em visita, ele vem em seus Elegun
mas não demora a voltar para Olodumare.
Osumaré vive no céu e todos podem ver suas cores quando ele empunha sua faca de bronze para
estancar a chuva e revelar seu Arco-íris.
De todos os Orisá, Osumare é o mais próximo de Deus, dizem que ele mora dentro dos olhos de
Deus.
Asé
Resolvi resgatar este itan para mostrar que Osumare é um Orisá e não um Vodun.
O culto de Osumare se da tambem em terras Jejes (Yewe), mas é um culto Yoruba.
Um exemplo:
Nem todo mundo que é latino-americano fala espanhol
castelhano, nos somos Latinos mas falamos português.
Assim tambem se da com Osumare que tem culto em terra Jeje mas não é Jeje, é Yoruba.
Se faz reverência a Osumare com a seguinte expressão:
"Osumare ego.Ti i somo Olo’ja Oruru."
( Osumare é o sábio, é o filho de Oloja. O dono do cinturão escarlate.)
As cantigas de Osumare são em Yoruba, e suas ferramentas são seu bracelete (Kerewu
Egba) e sua Espada (Idá) de bronze.
Não há Draka, não há lança, muito menos relação com Dan ou Bessem.,
Osumare é Orixá relacionado a outros Orixás tais como Olokun, Yemoja. Sango, Oyá, Oloja,
Oduduwa, Obatalá e muitos outros.
Prezo pelo resgate ao culto do Orisá, pois estas divindades são de culto milenar e merecem todo o
respeito.
Epa Imolé!
Orishá Oshumarê

Oshumarê é representado de três formas, um homem extremamente belo,


uma serpente venenosa e um Arco-íris.

Ele tambem foi babalawo do rei de Oyó, Shango o grande Obá!

Oshumare era Yorubá, e sua mãe Nanã era rainha dos povos Jêje, mas com
o auxílio de Eshú ele tomou o trono de sua mãe e a partir dai se tornou o
Rei Jêje e cultuado também como Vodun, sendo assim o povo Yorubá
utiliza palavras do vocabulário Fon
Fanty
Ashanti para Louvar este Orisha.
Oshumare tem uma íntima relação com Yewá, os itans se referem a eles
ora como irmãos, ora como casal, ora como caminhos do mesmo ser.

O arco-íris é seu simbolo mor, Oshumare é o detentor das águas do orum,


ele que pode fazer cair chuva sobre a terra.
Oshumare é Ungi
gi
Kerejébe, ou seja, da família da palha.

Shirê Oshumare:

Osumare Lele Mare Osumare


Lele Mare Un Araka
Lele Mare Osumare

Kobe Jiro
Araka Kobe Jiro
Osumare Kobe Jiro
Araka Kobe Jiro

Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho
Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho

Oni se wa
Oni se wa vodun kue
O dabo
Agelolo un meto
Vodun da deho o dabo
Vodun dan ta hunde

Osumare Lokuere
Olokuere Olokuere

Mada e mada ebo


E e mada e mada ebo
O fia fia obe

Osumare Se Lunbó
Se Lunbó
O Se Lunbó

Mawa mawa
Vodun si le mawa

Alakoro Le In Ni
Wala Koro Le In O

O dan dan aye


Vodunse damina edi dan aye
Osumarê Orisa Yorubá
Todos falam de Osumarê mas quem é esse homem?
Osumarê é um Homem honrado.
Osumarê que é o Orisa mais próximo a Olorum.
Osumarê que era um homem da casa de Ifá e se tornou um Deus.
Osumarê que é filho de Olojá.
Osumarê que ostenta muitas cores.
Osumarê senhor do cinturão púrpura.
Osumarê que é a coroa de Yemoja.
Osumarê que hora é homem, hora serpente.
Os Olhos de Osumarê são como os da serpente.
Osumarê que é como a serpente Real que se alimenta de outras cobras.
Osumarê é Orisa muito velho.
Somente Osumarê pode estancar a chuva.
Osumarê que possui uma espada de bronze que ganhou de Olorum e ao
apontar a espada para o céu surge o Arco-íris.
Osumare que é aliado de Anabukú.
Osumarê que foi confundido com Dan e Bessen senhores do Benin.
Osumarê que é Orisa Nagô em terras Yewe.
Osumarê que matou Odé no dia do silêncio.
Osumarê que tem o corpo sinuoso.
Osumarê que é um arco-íris.
Osumarê que abraça Osun nas quedas d'água.
Olorun um dia perdeu a visão e Osumarê o curou da cegueira.
Osumarê curou os olhos de Deus com seu arco-íris.
Osumarê é os olhos de Deus.
Obá Sango tentou capturar Osumarê, mas não pode prender a serpente.
Osumarê que belo como Ologun.
Osumarê que é grande o suficiente para circundar a terra.
Quando Osumarê esta na terra Olorum sente sua falta.
Osumare Irunmole.
Osumarê que dança com graciosidade como uma cobra que rasteja na
areia.
Não se encontra elegância como a de Osumarê.
Osumarê que esta acima de todos.
Osumarê que é fiel Oyá.
Osumarê que é feito de paciencia.
Osumarê que esta nos galhos de Iroko.
Osumarê que está na raiz da árvore Baobá.
Osumarê que é desafeto das Eleyé.
Osumarê que é Orisa reluzente.
Osumarê que é venenoso como a serpente Mamba.
Osumarê que fala com a voz rouça como som do guizo.
Orunmilá recebeu Osumare em quatorze bocas e o chamou de Serpente
Iká.
Orisa Osumare não me abandone!
Osumare trás felicidade para a casa que é bem vindo.
Eu lhe saúdo Orisa!
Osumare Oju Orun!
Ologunede Reencontra Osun
Osun havia deixado Ologun para poder se casar com Sango, e muito tempo se passou.
Ologun se tornou o Rei de Ilesa e Edé.
Um dia Ologun saiu para caçar e quando estava no topo de uma cachoeira, olhou para
baixo e viu uma linda Ayaba sentada nas pedras, tomando banho e se penteando. Ele
ficou fascinado pela beleza desta mulher, desceu e ficou olhando-a escondido. Esta
Ayaba era que Osun com seu abebe espelhado viu que havia um homem a
observando. Osun virou o abebe para em direção a Logun e Neste momento ele foi
enfeitiçado caindo nas águas em forma de cavalo marinho.
Oyá quando soube, correu atrás de Osun e disse a ela que aquele homem que ela
havia encantado era seu filho Ologunedé, que um dia ela havia abandonado. Osun
ficou surpresa pois se lembrava de Ologun como uma criança e nao como o homem
belo que ele havia se tornado. Ela desfez o seu feitiço e então nunca mais se separou
de Ologunedé.
"Timá lëhin yèyé rë, okanñoso gudugu Oda dohùn, ajongolo ökurin A ti bitibi ilebë,
Ödara dëyin oju, ökunrin sëmbëluju Ñakota a bi ará fini."
(Apoiado as costas de sua mãe, ele é solitário e muito belo, belo até na voz, homem
esbelto, ele usa roupas finas, Ele é belo até os olhos, homem muito belo, orgulhoso
que tem o corpo muito belo.)
Asé
Baba mi, Ode Ínle
Eu vou descrever agora a cultura deste Orisa porém a cultura dele é desconhecida
dentro do candomblé.
Nada do que lerem aqui se aplica ao Ode Inle que feito nos Iniciados dentro do
Candomble, pois estes o veem como Oxóssi, e não sabem quem é Ínle. Então este
texto a seguir não é praticado no Afro-Brasileiro.
ÍNLE, O ORISA DO BEM
Ode Ínle seria um avatar ou uma visão de Erinlé.
Ínle é cultuado em um pequeno rio de Ilobú, é um Orisa da água.
É o médico entre os Orisa Odé, ele é o portador do Ejá Arô, o pó feito de peixes que
cura qualquer doença.
Outro Famoso avatar de Erinle é Ibualama, mas Inle é diferente. Ibualama é um Ode
Funfun e tem uma personalidade melancólica, já Ínle usa cores e tem a personalidade
positiva e bem humorada.
Ínle vem com tres Ayabas, as três foram suas esposas. A primeira é Yemoja Asesun,
a segunda é Osun Iponda, e a terceira é Iya Abatan. Ínle tambem é acompanhado por
Exú, Oxóssi e por Ologunedé que é seu filho. Há também um parentesco com Otin
mas isto não é muito bem esclarecido, uns dizem que ele é seu pai, assim como seria
pai dos gemeos da aldeia de Karê. Ele também. é tido como aliado ou subordinado de
Orisa Okê.
Se conta que Ínle é extremamente belo, uma aparência divina e jovial. Nisto todas as
suas esposas tinham tanto ciúme que ele se afastou delas e ficou somente com
Abatan, e ele carrega ela em seus ombros pois Abatan se transforma em uma serpente
que sempre o acompanha.
Ínle é um Ode da Água, e enquanto Erinlé é um caçador de Elefantes, Ínle é a sua
fase pescador e nisto ele usa sempre uma lança longa, uma rede, uma vara, um
tridente ou um arpão, pois são armas de pesca. Ele também trás a balança para pesar
peixes, a Bilála (chicote de couro) e carrega uma ferramenta chamada Opá-Ínle.
Sobre Opá-Ínle, eu ja vi diversas interpretações dessa ferramenta, desde um tridente
com um passaro na ponta, ou algo parecido com a armação de um guarda-chuva, ou
até mesmo algo identico a um Aviví, e pode ser até diferente, cada cultura deu sua
cara a ferramenta.
Ele usa cores como Verde claro, todos os tons de azul, amarelo e vermelho.
É de caráter pacífico e benefício.
Se conta que ele defendeu a sua aldeia da invasão Fulâni, e também da devastação
escravocrata e com isso foi tido como o Orisa da sorte, aquele que so faz o bem.
Ínle tem muitas lendas, grandes epopéias que contam as aventura dele com os demais
Orisa e sua vida de curandeiro e pescador, ele tem um dos assentamentos mais belos
que ja vi, é um Orisa maravilhoso em todos os seus aspectos. Tudo seu leva símbolos
de peixes e de água.
Sua saudação é "Ará Unxê".
Este é um resumo da cultura do Orisa Ínle, mas há muito mais a se dizer, ele tem uma
cultura gigantesca.
Mas infelizmente no candomblé nada disso é do conhecimento do povo.
Ase
OXAGUIÃ

Oxaguiã é um orixá guerreiro. Sua maior luta é pela perfeição: de si mesmo, dos
outros e das coisas. Odeia a preguiça, que ele considera o inimigo número um da
perfeição. Da união de Oxaguiã com Iyemanjá, nasceu Ogum, orixá guerreiro como o
pai. Ogum guerreia para destruir o que precisa ser renovado, enquanto Oxaguiã luta
para construir o que foi destruído. Neste vai e vem de batalhas, Oxaguiã foi um dia à
cidade de Ogum para buscar munição e encontrou o povo em festa. A comemoração
era pelo término da construção do novo palácio do rei Ogum. Tudo parecia perfeito.
Não para Oxaguiã! Ele bateu sua poderosa espada no palácio, que ruiu
imediatamente. O povo ficou irado! “Tanto trabalho jogado fora, por um capricho de
Oxaguiã”.

O pai de Ogum então falou: “O rei de vocês está em guerra e não voltará tão cedo.
Por que entregar este palácio para ele, quando um muito melhor pode ser
construído?”. Passado um tempo, Oxaguiã retornou à cidade e encontrou o palácio
reconstruído. Entretanto, tudo se repetiu: O pai de Ogum destruiu o novo palácio e
ordenou que o povo construísse outro, ainda mais perfeito.

Aconteceu que o dia da volta de Ogum se aproximava, só restando para Oxaguiã


contentar-se com o último palácio construído, que para todos estava mais do que
perfeito. De tanto reconstruírem o palácio, os moradores daquela cidade passaram a
ser conhecidos como “os construtores quase perfeitos”. O povo não gostou daquele
“quase” e ousou reclamar com a divindade. Oxaguiã disse: “A perfeição é como uma
donzela arisca, ela se compraz em ser buscada, mas nunca permite ser encontrada e
muito menos ser cultuada”.

Esse itan (estória narrada de geração para geração) fala sobre a importância da busca
pela perfeição. Outro dia ouvi o seguinte comunicado: “Não basta fazer, é preciso
fazer com amor”. Eu completo esse lindo comunicado, dizendo: Não basta fazer, é
preciso fazer com amor, mas fazer bem feito. E ninguém faz nada bem feito se não
tiver tempo. Se a preguiça é o inimigo número um da perfeição, a falta de eficiência
para lidar com o tempo é o número dois. É por isso que se diz: “Quem tem tempo faz
a colher e borda o cabo”.

Quem tem tempo faz arte. E a arte é uma das importantes formas de aproximação
com o sagrado. Não é preciso ser artista para se fazer arte, é preciso apenas se tentar
fazer as coisas da melhor maneira possível. Tanto nas coisas mais simples, como nas
mais complexas; tanto nos assuntos sociais, quanto nos assuntos religiosos.
Lavar os pratos e estar atento para não deixar na pia nem um grão de arroz, de modo
que a harmonia e pureza externas ajudem a harmonizar o interior de quem penetre
naquele recinto, é arte. Quem me ouve ou lê o que escrevo está acostumado a ouvir a
frase “estou sempre correndo atrás da perfeição”. Acontece que quanto mais eu corro
atrás da perfeição, mais parece que a perfeição corre de mim. É como um gostoso
jogo de “picula”, onde não tem vencido nem vencedor. E a graça consiste exatamente
nisso: tentar, incansavelmente, domar essa virgem rebelde. Sim, acredito ser
realmente virgem, a perfeição.

Não conheci ninguém que conseguiu casar-se com ela, apesar de não lhe faltar
pretendentes. Entretanto, todos nós gostamos de crer que existem pessoas perfeitas.
Gostamos de criar ídolos. Um grande risco, tanto para quem idolatra, quanto para
quem é idolatrado. Parece que precisamos de ídolos para seguirmos, como se a
“perfeição” (ou o axé) do outro pudesse ser por nós absorvida.

O caminho para a perfeição não é reto, ele é cheio de saliências e reentrâncias. É um


caminho individual, como individual é o encontro que cada um tem com sua própria
forma de construir e reconstruir seus palácios, sejam eles de areia ou de cristal. A
perfeição, como o próprio nome indica, é um movimento em direção a: alguma coisa,
algum lugar, alguém… Aperfeiçoar-se é simplesmente manter-se em movimento; é
buscar sempre o que lhe parece faltar a cada dia, a cada momento. E é Oxaguiã o
orixá que nos auxilia a manter acesa essa chama. É Oxaguiã o orixá que estimula o
progresso.
A Familia de Logunedé e seus Títulos
Qualidades e Juntó
*********

Ologunede não é um garotinho filho de Oxóssi como muitos zeladores desinformados


teimam em ensinar seus filhos.

Vamos falar da família de Logun:

*Mãe: OSUN IPONDÁ

*PAI: ERINLÉ IBUALAMA

*Irmaos: YÁ OTIN

*Esposas: AHOTOMI, FEGBEJOLORO, ONIKUNORO e ADAPATILA

*Madrasta: ABATAN

*Padrasto: SANGO

Avós maternos: OLOROKÊ e YEMOJA

Avós paternos: YA BANGBÁ e ORISA OKÔ

Logun não é um "garotinho", é um rei tão velho quanto Oxóssi ou os demais Oboró's.

Logun não possui qualidades, e sim títulos. Mas se o omo orisa crer que esse título se
trata de uma qualidade, não ha problema se ver dessa forma.

Títulos de Logun:

EDÉ L'OKÔ - leva o nome de seu avô Okô, quando se referimos a esse título
significa que Logun está proximo a Esú.

EDÉ N'IBAIN - Se refere ao ar jovial de Logun, sua leveza, quando se referimos a


esse título significa que Logun está proximo Oya.

EDÉ ALAPANAN - Se refere ao ar Másculo de Logun, sua Força como Caçador e


Guerreiro, quando se referimos a esse título significa que Logun está proximo Erinlé.

Ologunedé é adorado em Ijesa, Osogbo, Edé e Iwo. É chamado de o mais belo entre
todos os Deuses.

Logun tras apenas 3 Juntó's: YEMOJA, OSALA E OYA.


Osun e Erinle estão inclusos em sua feitura, então dizer "sou de Logun com Oxum" é
uma redundância, pois é óbvio. Fora seus pais, Logun tem enredo com Yemoja, Oya
e Oxalá, que foram os orixás que o introduziram na "Sociedade" dos Orisas.

Ferramentas de Logun:

ABEBÊ

BALANÇA

ALFANGE

OFÁ

LANÇA

VARA DE PESCAR

BILALA

ERUKERE

Cores de Logun:

Rosa, Branco, Dourado, Amarelo, Azul e Verde.

Logun gosta mais de estampado do que de tecidos lisos. Gosta de paramentas


Douradas no estilo de Osun.

Eruwa ô Logun!!!
Ya Massê
Ya Massê, mãe de shangô. Mulher que deu a luz a muitos Reis. Única
Yaba que roda o shére, chamando o rei de Oyó para a guerra. As esposas
de shangô estão a esquerda de seu trono, pois a direita está Yemonja. Ayra
pede conselhos a Ya Massê. Mãe que enxuga as lágrimas de dada com a
barra de sua saia. Ya masse que se orgulha de seus filhos fortes.

Sem saída, Erinlé estava completamente envergonhado. Foi até um ermo


local onde costumava caçar, depositou seus instrumentos de caçador no
chão e desapareceu solo adentro. Junto ao seu ofá restou apenas uma
quartinha d'água.
Seus filhos, desesperados, procuraram Orunmilá para orientá-los na busca
do pai. Orunmilá disse-lhes que talvez não o vissem nunca mais, mas que
fizessem oferendas e teriam ao menos um sinal do caçador. Um dia,
chegando ao local misterioso onde Erinlé desaparecera, depararam com as
armas do pai junto à quartinha d'água. Ali então ofereceram muitos galos
por Erinlé, chamando insistentemente pelo pai. Logo a quartinha
transbordou e a água passou a jorrar em abundância, escorrendo pelo chão.
O jorro d'água tomou um curso mata adentro, avolumou-se e formou um
novo rio, que todos sabiam ser o próprio Erinlé.
Os parentes seguiram o rio, que os guiou até a sua casa.

Yemanja sabe os segredos antigos, e se poe a fazer um feitiço. Ela chama


Oya, pois a dona da floresta dos mortos tem muito ashé! A agua ferve sem
fogo, basta oya de aproximar que se levanta a fervura! Elas entao chamam
Oshun, pois mesmo que Yemanja seja Sabiá e Oyá forte, somente Oshun
conheçe a alma dos homens. Entao as tres se poem a cantar e a fazer seus
preparos.
Dentro do candomblé, Oshun, Yemanja e Yansã são as mães. Somente elas
aceitam seus filhos sem distinguir se sao homens ou mulheres.

Yemanja e a mae de todas as cabeças!


Oshun é a mae de toda a fertilidade!
Oyá é a mae de todo aquele que tem coragem no peito! —

Oshun Opara

No meio da roda do "Ipeté" por um momento o Ijexá começa a ser


acelerado, ao ponto de se aproximar a um alujá. Entre as Oshun's
derrepente se ouve um ilá mais incorpado, mais forte e entao ela vem! De
cores fortes e quentes ela vem segurando a ponta da saia! Ela corre até o
tabaque e entao prende seu abebê nas costas e empunha seu alfange!

Opará se fez presente!..

Yeyê Okê

Na montanha existe a Obirin Odé (Mulher Caçadora), e esta é tao feroz


quanto uma Leoa. Ninguém sobe a montanha de Osun sem fazer Ebós a
Yeyê Okê, a mãe da montanha. Orixa quente, que sabe atirar com o ofá e
ferir com a lança

Oníra

Yansã em uma de suas vidas


Foi Rainha de Yrá, um povoado Africano.
No Ato do "Rum de Orisha"
Oníra é a Oya mais "suave", ela é aquela Oya que gosta de Ijeshá, que usa
muitos idés... É Oya do festejo. Ela não deixa de ser guerreira, porem sabe
ser amável.

Oshun Karê

Na festa de Oshun chamada Ipeté sao reunidas todas as qualidades. Uma


vez que se começa a cantar as cantigas de çaça ( Mojô moni tombara mojô:
Mojô Karê... ou: Yeye omin ayê Olorishá karê pôpo, Karê...) se ouve um
ilá: é Karê que chegou na roda!

Quem nunca viu uma bela mulher ou rapaz balançar os ombros, segurar
seus panos e dar dois pulinhos pra traz? Quem viu soube que aquela é Karé
que desce para saudar seu povo.
Orisha de caça, companheira de Yeye Oke. Muitos filhos tem Karê. Esta
Yabá é da casa dos Odés, feroz como uma onça!
Omolu
Obaluayê

Orisha muito conhecido em todo território africano, onde em cada local


recebeu um nome diferente, assim não se pode afirmar que ele pertença a
uma determinada nação pois é reverenciado em todas.

Shirê Omolú:

Dagoluna Kewa Saworo


Dago Lele
Dagoluna Kewa Saworo
Dago Lele

Omolu A Fara E E
Fara Fara Faroji

Jan Pepe
E Lobi Ware
Tori Bomi
Jan Pepe

Ori Jena Paba


Osi E To Bo Wale
Ori Jena Paba
Osi E To Bo Wale O
OBALUAYÊ É ENVIADO POR ORUNMILÁ
Havia uma tribo onde os moradores eram muito desorganizados e Olodumare vendo
isso, decidiu mandar Orunmilá para que ele ajudasse aquele povo a ser ordeiro.
Orunmilá então trabalhou arduamente para mudar os habitos do povo, Orunmila
conseguiu corrigir metade do problema.
Orunmilá ao abrir os seus búzios viu que Olodumare desejava que ele fosses embora
daquela aldeias pois havia outra tribo que precisava dele com urgência.
Orunmila então reuniu o povo daquela terra e avisou que estava partindo mas que
logo chegaria um homem mandado por Olodumare para finalizar a tarefa.
Assim que Orunmilá partiu, chegou naquele povoado, um homem de aparência
enferma e com algumas feridas em seu corpo, pedindo hospitalidade. Mas ao invés de
dar a hospitalidade, decidiram colocá-lo para fora do povoado, pensando que aquele
homem trairia alguma enfermidade contagiosa e poderia contagiar todos os
habitantes.
A partir desse momento, todos os moradores começaram a padecer dos intestinos e ao
se verem nessa
situação, todos entraram num acordo de ir buscar ajuda com Orunmilá.
Quando Orunmilá voltou ele perguntou sobre o homem que Olodumare enviou para
ajudar a aldeia.
Os moradores responderam que ali só haviachegado um homem com aspecto muito
pobre e enfermo e
que eles o haviam expulsado do povoado. Então Orunmilá disse:
"Esse que vocês botaram para fora
do povoado era Orisá Obaluaye e era o único que os poderia proteger contra as
enfermidades."
Então Orunmilá lhes mandou fazer sacrifícios com alguns ingredientes determinados
por ele e que realizassem uma grande festa e que depois tudo terminado, Obaluaye
voltaria.
Eles realizaram tudo que Orunmilá ordenoue assim Obaluaye mas agora como um
homem belo e forte, e com ele voltou também toda a prosperidade e a riqueza a essa
terra, e as enfermidades se acabaram e todos voltaram a ser felizes.
Obaluaye quando jovem sofreu com muitas doenças, mas ao se tornar Orisa ele se
transformou em um homem forte, um guerreiro indomável.
Ase
Obaluayê Orisa da Terra
Todos falam de Obaluayê mas quem é esse homem?
Obaluayê é um Homem honrado.
Obaluayê Orisa Feroz!
Obaluayê que desposou a Rainha de Iponda em sua jornada.
Obaluayê que empunha um lança pontiaguda.
Obaluayê que nasceu dezesseis vezes sobre a terra.
Obaluayê é como Ogun.
Obaluayê que tem muitas mães e muitos país.
Obaluayê que é filho de Anabukú.
Obaluayê que é filho de Yemú.
Obaluayê que é filho de Yemoja.
Obaluayê que é filho de Oduduwa.
Obaluayê que é filho de Obatalá.
Obaluayê é o homem que se veste das cores da morte.
Obaluayê que se banha no sangue dos inimigos.
Obaluayê que desposou Yewá das terras de Egba e ela lhe deu muitos herdeiros.
Obaluayê que ensinou o Príncipe Jagun a ser guerreiro.
Obaluayê que tem Ologun como se fosse um filho.
Obaluayê que é chamado Omolú, o filho do Dono destas terras.
Obaluayê que é chamado Afoman, o homem que é feroz como um tigre.
Obaluayê que é chamado Asojano, o aliado de Osayn.
Obaluayê que é chamado Jeholú, o herdeiro de Yemoja.
Se acalme Obaluayê, se acalme.
Homem que é mais quente que Igbona.
Os Olhos de Obaluayê são vermelhos.
Obaluayê que foi o único homem que Oyá não enganou.
Obaluayê que tem dinheiro e riquezas.
Obaluayê que dança na casa de Sango e com ele come comidas quentes.
Obaluayê que ganhou sete cães de Onirê.
Obaluayê que tem os pés cheios de barro.
Obaluayê é um Orisa a ser apaziguado.
Obaluayê que é como Esú.
Obaluayê que encontrou Ikú no caminho e se identificou como igual.
Obaluayê que guerreou em muitas guerras.
Obaluayê que se casou com muitas princesas.
Obaluayê que na infância era doente cheio de varíola.
Obaluayê que era como um leproso mas Olodumare lhe deu Ase para se curar.
Orisa Obaluayê se tornou tão belo quanto o filho de Ajaká.
Obaluayê que foi recebido por Orunmilá com honrarias.
Obaluayê que é um homem festeiro, e bebe vinho até se embriagar.
O espírito de Obaluayê é agitado.
Obaluayê não aceita desrespeito.
Obaluayê que ao ser ofendido puniu o homem com a morte.
Obaluayê que teve muitos escravos.
Obaluayê que é um Orisa andarilho.
Obaluayê que foi confundido com Sakpatá senhor do Benin.
Obaluayê que é Orisa que cura os doentes.
Obaluayê que come Duburú feita em areia quente.
Obaluayê que é pai de uma família muito grande.
Tenha paciência meu pai, se acalme Obaluayê.
Obaluayê que é nervoso e tem o sangue como azeite de dendê fervente.
Obaluayê que nunca dorme, guerreia sob o Sol e sob a Lua.
Obaluayê que fala pausadamente.
Obaluayê que cumpre o que promete.
Obaluayê que é cheio de dignidade.
Odudúwa reconheceu que Obaluayê é Grande.
Obaluayê é um homem de Valor.
Osayn ordenou que fizessem saudações a Obaluayê em sua casa.
Orisa Nla honrou Obaluayê por mais de uma vez.
Os caçadores desviam do caminho de Obaluayê.
Obaluayê é um homem imprevisível.
Meu pai Obaluayê, bendigo teu nome todos os dias.
Respeito àquele que é.
Obaluayê é enviado de Olodumare.
Hepa! Hepa Orisa!
Obaluayê é Orisa.
Atoto Obaluayê!
Ase Ase Ase
Orishá Onilé

Onilé é uma Yabá.


Onilé ou Ilé é o orisha da terra, seu corpo físico é feito de terra, o Ayê
(planeta terra) pertence a Onile, seu pai Olodumaré lhe deu o domínio
sobre toda a terra do mundo.
Todos os Orishas rendem Ebós e graças a Onilé.
Seu carater é timido e reservado. Seu culto não é muito difundido, apesar
dela ser para nos que vivemos no ayê de suma importância! ONILÉ É A
MÃE DE TODOS NÓS, SERES HUMANOS, ANIMAIS, E DE TODA A
NATUREZA. Todo oque anda sobre Onilé é seu filho. Se deve colocar o
Ori ao solo e agradecer a Onilé por mais um dia de vida.
Hoje onilé permite que nossa vida seja sobre ela, amanhã na nossa morte,
onilé nos abrigará em seu seio. Todo egungun sauda Onilé como a mãe
generosa que é.
Onilé é representada por um montinho de terra vermelha, no meio desse
monte se enterra uma quartinha cheia d'água, e se cobre com buzios e
moedas. Isso representa o coração de Onilé.
Quando se faz Orô, se deve derramar um pouco de Ejé no solo, pois
independente da finalidade do sacrifício, só se sucederá com sucesso de
Onilé tambem for alimentada.

Yá Onilé é Nossa Mãe.


Por isso somos irmãos, pois todos saimos e um dia retornaremos a Onilé.
Orisha Arony

Existe muita contradição nas informações sobre este Orisha, uns dizem
que ele é um velho feiticeiro, outros dizem que ele ele é um anão escravo
de osayn, e outros ainda dizem que ele nao é um ser humano e sim um um
espírito de uma arvore tal como Yroko, e ele teria sido o Professor de
Osayn.

A aparencia de Arony é muito peculiar, ele possui um olho maior que o


outro, uma orelha maior que a outra, é viciado em seu cachimbo, tem uma
perna só porque como sendo um espírito da mata, ele tem semelhanças
com as arvores que possuem um só tronco.

Seu culto se dá junto ao do Orisha Osayn, os dois oriundos da cidade de


Yraô na África. Arony não é escravo de Osayn, eles são amigos e
companheiros.
Todos os segredos das ervas estao guardados nas cabaças de Arony, orisha
teimoso e zombeteiro que mesmo sendo muito velho pode vir a se
comportar como uma criança, arteiro e brincalhão.
Arony é Orisha da familia das palhas.
Egun

A palavra Egun significa "espirito" e é usada para descrever a energia de pessoas


mortas.

Dentre esses espiritos existem os Egungun e os Babá Egun ou Egun Agbá, que sao os
espíritos de homens que foram sacerdotes do candomblé ou do culto a egun, e apos o
ritual do axexê voltam para terra vestindo as suas roupas cerimoniais. Reza a lenda
que foi o Orishas Oyá que costurou a mão a primeira roupa de Egun, a chamada
vestimenta Ekú, pois este culto vem do reino de Oyó, e Shangô seria o Patrono desse
culto ancestral.

No Brasil o culto principal à Egungun é

praticado na Ilha de Itaparica no Estado da Bahia mas existem casas em outros


Estados.

O culto a babá Egun é muito raro e sigiloso.

Aqui os tipos de Egun:

Aparaká: São espírito jovens e confusos. São mudos e desregrados. podem ser
maléficos, nao usam Ekú.

Egun Agbá: O Egun ancestral, que veste Ekú e dançam em homenagens a seus
parentes e seus Orishas. Fala com voz Grossa e rouca. Somente um Ojé pode
compreender as mensagens de Egun Agbá. Este deve ter tido uma morte pacífica, tem
que ter deixado este mundo na hora certa para poder voltar em paz.

Egun Ará Ayê: é extremamente perigoso. É alguém que teve a vida interrompida
antes da hora ou sofreu morte violenta ou sofrida. Volta com grande ira e causa
muitos problemas. Seria comparado a um "demônio" do cristianismo.

Egun de Zangbeto: são muito velhos, na cidade de Zangbeto sao feitas pequenas
tendas de palha da Costa, onde sao colocados objetos sagrados do egun. Essa tenda
de palha tem uma aparência semelhante ao Orisha Omulu, porém nao existe ligação
entre eles. Esta roupa tem a mesma função do Ekú, os Eguns se manifestam e as
movimentam miraculosamente.
O fim esta chegando.
É uma contagem regressiva.
Não é o fim da história.
É o virar de uma página.
Não ha medo comparado a este.
Não ha certezas, somente esperanças.
O que estará escrito na página seguinte?
O medo não é por esperar algo ruim.
Temor por não saber o que esperar.
O outro lado não é uma coisa só.
O outro lado são muitas coisas.
Como será a face de Deus?
Se me perguntarem eu não falarei.
Não poderei contar o que vi.
A areia do tempo está escorrendo.
A terra faz um emprestimo.
A terra é automática.
A terra exige o pagamento.
Deus lhe da a chance de provar seu valor.
A balança de Deus pesa coisas que não compreendemos.
Há palavras escritas mas não conseguimos ler.
Então os homens falarão.
Abrirão as bocas e dirão.
Tentativas de convencer os outros de que sabem o que esta atrás dos véus da
vida.
Ha algo sobre a sua cabeça.
Porém se tocar a cabeça não sentirá.
Se olhar o seu reflexo não verá.
Mas eu digo, está lá.
Eles não sabem de nada.
Eles só falam, mas não se lembram.
Toda alma que vem a terra não se lembra.
Deus não cre ser justo entregar o final da história para quem ainda esta na
primeira página.
Não lembram de nada.
Mas eu sei de tudo.
O teu filho, o teu Marido, o teu olhar.
Tudo eu sei de onde vem e para onde vai.
Eu ouvi os estrondos das grandes nuvens.
O fim esta chegando.
Mas criança, veja que quando o cabelo é cortado ele cresce novamente.
O tempo vai cortar cada um de vocês.
Ele me cortou.
Mas o cabelo tem raiz.
Ele volta mais forte.
Mas mesmo forte é temivel o tilintar da tesoura.
É terrível saber que após o fim ha uma recomeço.
É terrivel por que se sabe que não se sabe nada.
O cabelo cresce na cabeça, mas quem guia os pés?
Este e o medo.
Os vivos temem tudo que esta no escuro.
Mas talvez não seja escuro para quem tem olhos grandes.
Eu sou.
Eu sou pacífico como um cordeiro.
Eu sou sanguinário como um leão.
Eu sou da natureza, na natureza eu estou.
Ora a natureza não mesmo assim?
Com a mão direta acarinha e com a esquerda espanca.
Todos os que tem vida são assim.
Mas a os que tem a cabeça modelada em barro tem a chance de escolher a qual
mão da natureza se apegar.
Ora como eu não poderia saber?
Os vivos andam com os pés sobre a terra.
Mas eu sou um vento.
Eu vim aqui e aqui estou.
O tempo de Deus não é o tempo dos homens.
Do outro lado um segundo é muito e mil anos pouco.
Eu sou um homem morto.
ODÉ KARÊ !!!
OXUM KARÊ !!!

Odé Karê
Filho de YEMANJÁ
Irmão Gêmeo de Oshun Karê.
Se conta que é relacionado a Logunedé e a Ya Otin.
Esta Sempre Com Osun.

ITAN:

ODÉ KARÊ É UM LEOPARDO


Os gêmeos Karê tem o poder de se transformarem em Felinos. Oshun Kare
ora é mulher, ora é Onça. Odé Karê ora é Homem, ora é Leopardo.
Karê vivia a maior parte do tempo virado em Leopardo. Era todo amarelo
ouro, tal como uma Leoa, ele não tinha manchas.
Kare era amigo do Grande Leão da montanha. Havia um caçador chamado
Ekiti, e este caçador queria matar o leão, o couro de um leão é muito
valioso. Ode Kare era feiticeiro e sabendo disso comeu a raiz de uma
planta amaldiçoada, esse foi seu feitiço de proteção. Todo dia o leão ia
beber água na beira do rio e lá Odé Kare e o leão ficavam juntos, já que
eram amigos.
Um dia Ode Kare e o leão foram surpreendidos pelo caçador Ekiti e seus
capangas. eles atiraram suas flechas no leão e o leão morreu. Ekiti
encurralou o Leopardo Karê e atirava suas flechas nele. O feitiço da raiz da
planta fazia com que as flechas fossem repelidas, e não furavam o couro
do Leopardo. Mas cada vez que a fleca tocava o pelo dourado uma mancha
escura se formava. Mil flechas eles atiraram e mil manchas o leopardo
teve, mas não morreu. Ekiti deixou o leopardo em paz. Mas Odé Kare
ficou todo manchado, e até hoje os leopardos nascem manchados em honra
a este Orisa.

Oshun Kare quando onça tambem foi manchada, Oshun Ypondá lhe
manchou toda, mas está história conto outro dia...

Oke Arô Karê!


ELEGUN: Orisa em Terra
A imagem foi baseada no Orisa de Larissa ramos Dofona Ty Osayn, e ela fala um
pouco sobre o seu Orisa:

"Osayn aquele que me acolheu com tanto amor, hoje não sei o que seria sem ele.
Osayn se tornou o amor da minha vida sempre me ouve me da soluções para as coisas
mais complicadas, me da paz e alegria. Por que Osayn me escolheu?

Não faço a mínima ideia mas sei q ele esta na minha vida e não troco jamais. Antes
de ele vir ao meu corpo sinto alegria me arrepio então sei que ele esta perto, e mesmo
quando não vou entrar em transe quando sinto isso sei que Baba Osayn está perto de
mim me acolhendo. Quando volto do transe e como eu estivesse dormindo e
acordando de tao leve que estou. Osayn sabe quando estou triste e me alegra e a
alegria que sinto e de dentro e quando Osayn esta me trazendo a felicidade dizendo
que eu não fique triste com qualquer coisa e me mostrando que esta sempre cuidando
de mim.

Somente Osayn sabe das minhas tristezas, das minhas alegrias, so ele me conhece de
verdade. Ossayn me traz felicidade e não a algo melhor que ele poderia fazer por
mim, o amor que sinto por ele não tem tamanho e nem dimensão, sera sempre eterno:
Ewé Ó!

Eu sou Larissa ramos sou Dofona Ty Osayn sou da casa "Ilê Asé Yewá mí Ode", São
Paulo Capital.

Asé
UM ITAN DO ODU IROSUN MÉJÌ
Este é o 5º Odu na ordem de chegada ao Àiyé e no Meridilogun responde com 4 búzios abertos.

Uma lenda de Irosun:

Um homem chamado Lepe, ficou rico roubando amendoim ao seu vizinho. O proprietário do
terreno foi e consultou Esú e ele disse que o proprietário deveria fazer um ebó para descobrir quem
era o ladrão.

O homem fez o ebó e quando voltou para casa ele surpreendeu Lepe roubando um saco de
amendoins do seu celeiro.

Odú Irosun não gosta de traição e enganação, através dele tudo vem a luz.

Os Ebó's de Irosun fazem Olodumare revelar o que esta oculto.

Asé
Orixá Aglutinado
O que isso?
O termo Aglutinar significado "Misturar". O que correu é que o candomblé Ketu chegou no Brasil
com o culto de somente dezesseis Orixás, e então não sabiam cultuar os os outros mais de
quatrocentos Deuses. Quando o Jogo apontava um Orisa fora da tradição os sacerdotes perguntavam
ao Orisa que folhas substituam as dele que eram desconhecidas, e quando esse Orisa usava as folhas
de outro ele imediatamente era aglutinado ao culto desse outro Deus.
Essa Aglutinação começo a ser desfeita a pouco tempo com as idas de Sacerdotes para a África em
busca de Conhecimento e com uma vertente do Candomble chamada Asé EFON que cultua no
mínimo o triplo dos Orixás de Ketu.
Fiz uma lista de alguns Orixás aglutinados:
*Ayabá Oníra foi aglutinada ao culto de Oyá.
*Ayaba Ogunté foi aglutinado ao culto de Yemoja.
*Orisa Jagun foi aglutinado ao culto de Obaluayê.
*Orisa Ajaguná foi aglutinado ao culto de Oxaguian.
*Orisa Já foi aglutinado ao culto de Ogun.
*Orisa Warí foi aglutinado ao culto de Ogun.
*Orisa Ayrá foi aglutinado ao culto de Xango.
Orisa Erinle foi aglutinado ao culto de Oxóssi.
*Ayaba Otin foi aglutinada ao culto de Oxum.
*Ayaba Ibain foi aglutinada ao culto de Nanã.
*Orisa Aganjú foi aglutinado ao culto de Xango.
*Orisa Olorokê foi aglutinado ao culto de Xango.
* Ayaba Olosá foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Ayaba Yemowô foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Ayaba Yemú foi aglutinada ao culto de Yemoja.
*Orisa Okô foi aglutinado ao culto de Oxalufan.
*Orisa Dankô foi aglutinado ao culto de Oxoguian.
*Orisa Oduduwa foi aglutinado ao culto de Osalufon.
*As Deidades Olujá e Iya Masemalê foram aglutinadas ao culto de Yemoja, porem na África elas
nao pegam Orí (então Yemoja as representa no Orí).
*Orisá Awaní foi aglutinado ao culto de Exú.
Ha tambem os que cultuam Voduns como orisa, como o caso de Vodun Navezuarina que foi
aglutinada em Oxum e os Voduns Dan e Bessem aglutinados em Oxumare.
Há muito mais Orixás aglutinados e as misturas são justificadas com aquela velha frase: "NÃO
EXISTE FOLHA PARA ESSE ORIXÁ"
Mas se o Orixá se apresentou, é por que ha sim folhas e então e só procurar. Com o tempo os nós
estão sendo desfeitos.
Asé
BEM VINDOS AO BLOG PODEROSOS
ORISHAS
Sou Felipe Caprini, Artistas Plástico e pesquisador de "Cultura Afro Religiosa".

As imagens do blog são todas minhas, agradeço a todos que acessarem as postagens.

As lendas são dos Deuses Africanos, os Orisas cultuados na raiz da fé NIGÉRIA! E também em Cuba, Brasil,
Trindad Tobago e muitos mais países espalhados no mundo.

TUDO EM HONRA AOS ORISHAS!

Sou de São Paulo, Brasil

Whatsapp: (11)946675105

Facebook: FELIPE LUIZ CAPRINI

Que Sango lhes de boa sorte


Mirimon Arcalimon
Olha, sentei pra conversar uma vez com uma professora minha. Ela é Ekedji e, apesar de ser de muitos anos já
da religião, ela viu muita coisa que eu vejo e que, sinceramente, sempre foi o que me impediu de entrar pro
Candomblé, desde que eu conheci essa religião.
O Candomblé é uma religião pagã e politeísta(aceitem que dói menos). É uma religião animista, ou seja, que
acredita que tudo na natureza está ligado a um ser espiritual, que as coisas da natureza estão vivas. Isso é
inerente da maioria das religiões pagãs. O problema todo começou quando o Candomblé deixou de ser o culto
dos negros aos seus deuses da natureza e passou a ser "pra branco ver".
Na África, Xangô pisa em brasa, come fogo, vai um Xangô daqui fazer isso...vai ter gente até do ralo, brotando e
falando que é enganação, egun e o escambau.Por quê? Porque absorveram essa moral ridicula do cristianismo,
que só um ser recatado pode ser divino.

Em Cuba, o mesmo Xangô dança de maneira extremamente sensual, evidencia força, dá até cambalhota. Entra
no meio dos presentes, saúda alguns, abraça outros. Se um fizer isso aqui, já vai ter gente descendo a
lenha...Orixá aqui parece robô, de tão duro que alguns são quando dançam. E se algum n dança daquele jeito, já
é taxado de "egun".
Fora as divindades que a galera insiste em por qualidade de outra divindade...isso é descaso e desrespeito. "A, m
ais n tem o fundamento da feitura" simples, NÃO FAÇA. Ou então viaja pra Cuba ou pra África, e aprende a
fazer, depois faz aqui, ao invés de inventar moda e aparecer com umas costurar que n tem nada a ver tipo Oxum
Opará(sendo que as duas não se dão), ou Oxalá Olokun(seno que Oxalá tem kizila com sal e Olokun e a senhora
do oceano, onde tem mais sal nessa terra).
Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco vai ter "Oxum Obà", "Oxum Ewá" e quem discordar vai ser
apedrejado até a morte. "Ah, mas esse é o fundamento da nossa terra". Então por que discordar de quem faz
diferente, já que vocês mesmo já fazem diferente?
Outra coisa é essa história de homem de Obà, Nanã e Ewá n poderem se fazer em homem. Mas então pq pode
mulher de Ogum, sendo que, no fundamento da África esse Orixá n pega cabeça de mulher? Quando falo que
sou de Obà(é sou, de Obà, foda-se oq pensarem, confio na min ha mãe, não nos mortais), gritam aos quatro
ventos esse tal fundamento, mas quando eu questiono quanto as mulheres de Ogum, e quanto ao fato de
haverem homens de Nanã na África, todo mundo fica com cara de pato e desconversa.
E tem o maldito e velho hábito de cristianizar os orixás. DEUSES PAGÃOS TEM TRAÇOS
COMPORTAMENTAIS HUMANOS e os orixás são deuses pagãos. Tem Candomblescista por aí, com tanta
síndrome de preto colonizado, q torcem o nariz até pra matança pro orixá e só fazem pq tem q fazer. Eles são
bons sim, mas eles são maus também, assim como nós,e isso gera o equilíbrio da natureza e do mundo.
Enfim, tem mais coisa, mas vou parar por aqui. Boa noite

Diego Constancio

Para a repressão pobre e mesquinha de certos babalorisás

iyalorisás que se acham maiores que o próprio Orisá e começaram a iniciar os seus yawo's em estado de
ditadura, aonde quem manda é o pai

mãe de santo, e com isso o "santo" tem que vir da maneiradeles, assim "fazendo" um Orisá catatônico, e
que serve somente como bailarinas(o) para seus salões, e que o Orisá que fala, manda, desmanda e tem
atitude, são os seus(baba

iya). O candomblé começou a perder o sentido no momento que um simples ser humano começou a se achar
superior ao próprio ser divino que é cultuado, a ser achar dono, pai

mãe de Orisá.

Lázaro Anthony
Os Orisàs foram calados e tiveram os olhos fechados por contada da vaidade humana... Os Orisàs dançam
conforme oque lhes ensinam... Orisà é uma força tão pura que aceitou ser moldada pela mão do homem...
Eu discordo de tudo que fizeram e fazem com os nossos Orisàs...

Lorrana Xavier

Acho q esse tal comportamento " vazio " depende mt do orixá em si. E também se ele realmente está la. Pq
passei por coisas assim no meu barracão, vejo mts sem reação então lidar com o meu foi mt complicado. Sou
de Osossi e ele e bastante "genioso". Então oq ele faz n vejo ngm fazer, então pra mim foi difícil entender.
Mas graças a deus tenho um zelador maravilhoso que compreende bem ele e me tranquilizou quanto a isso,
pois quando destoamos do padrão começamos a achar que o problema está em nós ne.

Lázaro Anthony

O engraçado é que a um tempo atraz,tempo esse que não vivi. Os Orisàs abria os olhos e falava... E pq hj em
dia isso não pode? Queria saber isso...

Carolina Viegas

Ah menino.... Já ouvi tudo! Santo falando português eh ekê, santo interagindo demais é ekê... Povo acha
normal santo q fica sentado e fim. Ai dança e fim. AFF.

Adriano Prieto

Realmente uma questão total de egos

vaidade de " babá e Iya " onde somente seu " Orixa " tem o direito de tudo.... Infelizmente eu vivi isto em
nossa religião e tb o sistema Matriarcal, um absurdo de IGNORÂNCIA onde o HOMEM é reduzido a
nada....

Nossos Orishas

Sim eu ja presenciei a cerimônia do axé de fala no Nagô do nordeste onde o Orisa canta a cantiga que o
representa. Mas eu nunca entendi porque isso foi esquecido nas outras nações

Jennifer Christie Fabiana Vazzoler

, eis a pergunta: "Cadê a naturalidade e a vida dos orixás?" Na era em que tudo tem receita certa, tudo tem
modo certo de fazer, tudo tem receita tabelada, jeito tabelado, é difícil cobrar naturalidade. Na era em que
os orixás são ensinados a dançar e que mais parecem um robôs imitando o que as ekedjis dançam, é
complicado esperar naturalidade, infelizmente. Hoje em dia nada mais é natural, nada pode ser natural
porque os homens impuseram o que é correto e o que não é. Qualquer coisa diferente do padrão é
considerado como errado.

David Passos
Orixá fala sim, mas nos dias de hoje a maioria sem falar já "pintam" imagina se falasse ?!

Os únicos que creio a acho normal de olhos abertos e falando é Esú e Ògún o outros só o essencial no ouvido
das Ekedes, Egbomys e Ogans...

Mesmo pq se Orixá é energia da cabeça, qual a melhor maneira de se encontrar a não ser calados de olhos
fechados ?

Quando oramos ao Orixá nos concentramos fechando os olhos...acho que seja por ae....

Fui criado e acostumados assim se orixá fosse falante não necessitaria do jogo de búzios...

Luklis Santos Araujo A essência não mudou quem mudou foi as pessoas, que não respeita mais as
tradições,candomblé hoje é luxo.

Gabriel Light Bom, no batuque do RS os orixás falam. Inclusive é um axé muito especial de ver o dia em
que o orixá passa pelo axé da fala

Cada nação tem suas peculiaridades, mas no batuque orixás falam.

Vinicius Costa

Me pergunto isso todos os dias !!! Minha zeladora tem 40 anos de santo e se vi mãe oxum falando 2 vezes foi
muito,hoje em dia os orixas dos yawo estão tudo saindo de olho aberto e falando assim fica difícil !

Pedro Guimarães

Tenho uma visão bem particular sobre essa questão, visto que trata-se de energia emanada da natureza, é
necessário que se entenda também o mecanismo real atuante no nosso corpo físico pra que isso aconteça
tentar entender um lado ignorando o outro é o primeiro paço para a ignorante resposta sem fundamento,
pois bem, acredito que nada tem um modelo padronizado e que sim os orixás ao meu olhar simplório
deveriam ter uma " manifestação" mais livre de moldes e padrões humanos, não é desfazer da normalidade
e sim dar a liberdade da natureza responder e da forma mais simplória e expressiva possível! levando em
consideração a personalidade e comportamento de cada manifestação se não cairemos sim em um
modelismo absoluto onde na minha casa é certo e na sua é errado! desde que se começou essa ditadura de
erros e acertos perdeu-se um puco do sentido do puro do espontâneo, saibamos que o CORRETO não existe
se assim o fosse ainda o seria ÁFRICA ou somente ORUN a individualidade existirá e as casas levarão
refletidas em seu comportamento o espelhar da personalidade desse ou aquele dirigente, mas temos que
entender acredito que seremos perante a Orixá sempre filhos deste modo se há alguém a nos ensinar que
sejam nossos pais, ou seja, Eles!

Fernando Sziedat

Orixa em si eh um mistério. Do mesmo jeito que os Egunguns não podem ser vistos sem as roupas
ritualisticas, hoje em dia, tbm eh normal o Orixa vir assim.

Antigamente, na Bahia, os Orixas eram um pouco mais vivos: brincavam e até ia trabalhar quando seu
médium não podia (vide livro Gayaku Luiza: A trajetória do Jeje Mahi na Bahia).
Gutemberg Oliveira

Ah minha ou opinião é simples o orisà vim de olho aberto tudo bem o santo é vivo ele abre os olhos pra
encherga, mas fala não aceito pq tem ere pra fala pq afinal ere é mensageiro do orisà concordan??

Jonas KB

Na nação dos orixás do Rio Grande do Sul, os orixás falam(depois de certo tempo de chegada e quando
solicitada por eles nos jogos de búzios, é feito um ritual para dar a fala ao orixá...) e dançam com os olhos
abertos...raramente os orixás daqui dançam de olhos fechados e calados...

Benicio Andyy A vaidade tem pessoas que se dizem cultuadores de oriśa que acha que tem mais pode do que
os propio orisà em terra...por isso o fechar dos olhos e nao falar a nao ser quando vai dar o nome e seu ilá.....

Marcelo Brandão

Existe um itan q conta sobre o fechamento dos olhos e o silêncio dos orixás:

Conta o itan q Oxum foi escolhida por Olodumarè a ensinar os homens de como fazer para q os orixás
pudessem retornar ao Aiyê por meio da iniciação ao orixá!

Depois de ter ensinado todos segredos e rituais de todos os orixás, Oxum retornou ao Orum!

Com o passar dos tempos, os homens novamente se esqueceram da simplicidade, da humildade dos orixás e
normas impostas a eles e mais uma vez a ganância e a vaidade tomaram conta do homem, fazendo com que
muitos finginssem e enganassem outros!

Como castigo Olodumarè fez com que todos os orixás a partir daquele momento fechassem seus olhos e
ficassem em silêncio, sendo permitido ainda q os mesmos dancem e so quebrem o silêncio com o orumkò e
seus ilás! Caso contrário se saberia q o homem estaria novamente fingindo e enganando outros!

Este é um itan q conheci a 12 anos atrás qnd comecei a pesquisar sobre mistério do orixá! Espero
ter.contribuído!

Nanã Oparebea Akua Okomfohemma - sacerdotisa chefe do culto do Templo


Akonedi - Ghana. nascida em 1900, falecida em 1995 . com 95 anos .
Esta foi a responsável por ter trazido o Vodún Nanã Bulukú para a Europa afora,
seu primeiro templo Akonedi foi fundado nos E.U.A.
Tô vendo deuses da moralidade falando de certos e errados com uma imponência
desafiadora e convicto de sua sabedoria.
inclusive, afirmar que é o Vodún Gú que é o guardião do palácio ou templo de
Nanã na africa chamado: Indhàsá Zùmé. RSRSRSRS....
Imagine.... O templo de Akonedi do culto a ancestral Nanã possui este nome (
Akonedi ) e não( Indhàsá Zùmé ) ao qual não possui referencia alguma em
parametros de estudo.
Seria eu menos alegante e mais afirmativo : vamos começar ????????????????
NANÃ AKONEDI ABENA, Uma Vodún jovem e guerreira,seu templo fica em Later,
dentro da cidade de Ghana. Ela é a deusa da justiça e desmanchadora de feitiços,
curadora de doenças e é louvada como a justiceira em todas as terças- feiras. esta
também veio com a autoridade religiosa citada.
NANA BULUKU é Vodún !!!!!!!!! criou o mundo, mãe de Mawú-lisá. A mais velha
tendo ela juntamente a uma outra que não citamos receber os mortos em seu
seios, para os que sabem uma de suas referencias é ser uma estrela guia !
NANÃ DENSU é homem julgam ser marido de Bulukú. não é feito na cabeça de
ninguém. Confundido por estudiosos como um deus Hindu. E para uma parte de
seus adeptos parecido como o Nagô Olokún criador de tudo. Cultuado também no
culto de Mami Wata.
NANÃ ESI KETEWA senhora velha cultuada em Ghana e firmou-se em Alladá.
Segundo esta Vodún morreu ao nascer ........... Hummmmm......... começa ai a
administração de uma sociedade Nagô chamada Egbé Orún.
NANÃ GADJU seria o nome de Mawú conhecido dentro do culto Akonedi.
NANÃ OBO KWESI senhora ajudante e protetora dos Kuhatô e Azon ( pobres e
doentes ). Odeia a quem executa a maldade ao próximo, cultuada em Fanti região
de Ghana.
NANÃ OBO KWESI senhora jovem e possuidora do poder das folhas. Também
cultuada em Ghana. Santa de personalidade raivosa e justa que mata malfeitores e
principalmente os ladroes. uma guerreira e médica.
NANÃ TONGO, A mais poderosa Azetó ( feiticeira ) cultuada em Togo.
compreende a medicina das folhas e ebós. costumamos nos fingir de mortos para
que ela nos ressuscite.
O culto das oraculares e servas sacerdotisas de Nanã, era frequentado e requerido
apenas por mulheres. Não se tendo aversão a homens e sim os mesmos tomavam
uma direção de guardar e defender seu templo e as sacerdotisas em horas de
culto quando estavam em invocação.
Nem todos os Vodúns tem seus lugares no culto brasileiro. Nanãn alguma é
iniciada na cabeça de um homem, pois um de seus ingredientes centrais é o orgão
feminino, as vísceras e o ovário. se homem não possui estes orgãos como Nanã
pode ser iniciada ou fundida a um adepto ?
Dentro do mesmo seguimento encontramos Yiewá, Osún (algumas ) e Obá, Todas
Yamí e todas Agbá por isso homem não se inicia dessas santas aonde o poder
dela se concentra e sobrevive em matárias femininas. Sabendo que pode sim um
Homem nascer para estes '' tais santos '' o fato é que apenas não serão iniciados a
este sendo invocado o mais próximo que tenha cabimento a regra.
e assim continuaremos ...................
Texto: Humvá Ronald Adjàhúnsí - Ronald Vinícius de Oliveira
A importância da dança no Candomblé

As danças são estruturadas em coreografias executadas no xirê, ou durante a


incorporação. São muitas e diferentes e só uma longa convivência permite conhece-las e
descreve-las.Os movimentos contam e mostram as palavras das cantigas e as
características da personalidade dos orixás.
Primeira entre todas é a forma do círculo, a antiga roda sagrada, que pode ser encontrada
em várias culturas
É interessante observar que as danças extáticas rodam em sentido anti-horário, esta
direção é tomada em quase todas as danças sagradas do mundo, talvez porque abre a
brecha entre sagrado e profano, simbolizando a volta à origem.
A dança tem um sentido particular porque é a expressão da divindade e da identidade
mais verdadeirado ser .
Cada um possui a própria "identidade-sonora" que cada fiel encontra no momento da
possessão e que aprende a reconhecer e a conhecer através da dança e da música.
E pelo corpo que o ser humano começa o caminho do conhecimento e o papel por ele
desempenhado no cosmo e na sociedade
Cada ser humano é um anel de uma corrente infinita que originou-se com o nosso
ancestral-mítico. O corpo age no mundo sagrado através dos movimentos da dança e
interage com o espaço e com o tempo.

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