Sei sulla pagina 1di 57

LEI No 13.

467, DE 13 DE JULHO DE 2017


REFORMA TRABALHISTA - CLT
(Remuneração e Rescisão)

PROF. THIAGO CHOHFI


thiago.chohfi@chohfilopes.com.br
REMUNERAÇÃO
Conceito

● Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do


empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador,
como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de
1.10.1953)
REMUNERAÇÃO
Conceito

REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS


REMUNERAÇÃO
Conceito

● SALÁRIO: é aquilo que é dado ao empregado pelo


empregador, em contraprestação aos serviços
prestados (contraprestação habitual).

● GORJETAS: é aquilo que é dado ao empregado por


terceiros, como gratificação aos serviços prestados.
REMUNERAÇÃO
Conceito

Texto vigente (a ser alterado pela Lei 13.467/17):

§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa


estipulada, como também as comissões, percentagens,
gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos
pagos pelo empregador.
REMUNERAÇÃO
Conceito

● Art. 457 - §1o Integram o salá rio a importância fixa


estipulada, as gratificações legais e as comissões
pagas pelo empregador (Lei 13.467/17)

● Art. 457 - §1º - Integram o salário não só a importância


fixa estipulada, como também as comissões,
percentagens, gratificações ajustadas, diárias para
viagens e abonos pagos pelo empregador.
REMUNERAÇÃO
Conceito

● § 2o As importâncias, ainda que HABITUAIS, pagas a


tı́ tulo de ajuda de custo, auxı́ lio- alimentação, vedado seu
pagamento em dinheiro, diá rias para viagem, prêmios e
abonos não integram a remuneração do empregado, não
se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem
base de incidência de qualquer encargo trabalhista e
previdenciá rio.
TEXTO REVOGADO: § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas
de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam
de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo
empregado.
REMUNERAÇÃO
Conceito

COM A NOVA LEGISLAÇÃO, NÃO MAIS INTEGRAM A


REMUNERAÇÃO E NÃO MAIS INCORPORAM AO
CONTRATO DE TRABALHO (SEM QUALQUER
INCIDÊNCIA) AS SEGUINTES VERBAS:
● Ajuda de custo
● Auxílio alimentação
● Diá rias para viagem
● Prêmios
● Abonos
REMUNERAÇÃO
Problemas do novo texto de lei em relação aos PRÊMIOS E ABONOS

● Possível inconstitucionalidade.

● Incompatibilidade com o sistema.

● Confusão de conceitos entre textos vigentes.


09 e 10 de outubro - Brasília/DF

NCONSTITUCIONALIDADE CONTIDA NO §2º DO ART. 457 DA CLT.


INCONSTITUCIONALIDADE DA EXPRESSÃO" "AINDA QUE HABITUAIS" CONSTANTE
DO § 2º DO ART. 457, DA CLT, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI 13.467/17. A
INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DOS ARTIGOS 195, I E 201, CAPUT E § 11 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL REVELA QUE A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDE SOBRE
OS GANHOS HABITUAIS, A QUALQUER TÍTULO, PARA SE PRESERVAR O
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL DO RGPS - REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL. A INTERPRETAÇÃO DO ART. 457, § 2º DA CLT EM CONFORMIDADE COM A
CONSTITUIÇÃO DENOTA QUE NÃO IMPORTA O TÍTULO ATRIBUÍDO PELO
EMPREGADOR À PARCELA, PORQUANTO, PARA TER NATUREZA JURÍDICA
SALARIAL, BASTA QUE ELA SEJA HABITUAL E DECORRENTE DO TRABALHO
PRESTADO POR CONTA ALHEIA.
REMUNERAÇÃO
Convenção 95 da OIT

● Convenção 95 da OIT (ratificada pelo Brasil):


Art. 1 — Para os fins da presente Convenção, o termo ‘salário’
significa, qualquer que seja a denominação ou o modo de
cálculo, a remuneração ou os ganhos suscetíveis de serem
avaliados em espécie ou fixados por acordo ou pela legislação
nacional, que são devidos em virtude de um contrato de aluguel
de serviços, escrito ou verbal, por um empregador a um
trabalhador, seja por trabalho efetuado, ou pelo que deverá ser
efetuado, seja por serviços prestados ou que devam ser
prestados.
09 e 10 de outubro - Brasília/DF

PRÊMIOS. NECESSÁRIA VINCULAÇÃO A DESEMPENHO


PROFISSIONAL DIFERENCIADO. PRÊMIOS. NECESSÁRIA
VINCULAÇÃO A DESEMPENHO PROFISSIONAL
DIFERENCIADO. A CONCESSÃO HABITUAL DE PRÊMIOS
DESVINCULADA DO REQUISITO DE DESEMPENHO
PROFISSIONAL SUPERIOR AO ORDINARIAMENTE
ESPERADO (ART. 457, §4º, DA CLT) CONSTITUI FRAUDE
(ART. 9º, CLT), INTEGRANDO A REMUNERAÇÃO DO
EMPREGADO A PARCELA PAGA FORA DOS PRECEITOS
LEGAIS.
REMUNERAÇÃO
Natureza independente da denominação

O conceito de salário, inclusive por conta do


princípio da primazia da realidade, sempre
abrangeu toda e qualquer contraprestação ao
trabalho executado, independentemente da
nomenclatura.
REMUNERAÇÃO
Constituição Federal (Trabalho & Previdência)

Art. 7o (...).
(...)
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
(...)
XXIV - aposentadoria;
(...)
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa;
REMUNERAÇÃO
Constituição Federal (Trabalho & Previdência)

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral,
de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
(...)
§11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão
incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e
conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.
(Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
REMUNERAÇÃO
Habitualidade da contraprestação

CONCEITO DE HABITUAL:
Aquilo que se faz regularmente, com
o que se é acostumado. Frequente.
Correntio. Ordinário.
REMUNERAÇÃO
Habitualidade da contraprestação

"RECURSO DA RECLAMADA. Reflexos dos anuênios (...). Trata-se de


vantagem concedida ao empregado, concedida por mera liberalidade da
reclamada. A vantagem deve ser interpretada restritivamente. Reformo.
Verbas vencidas e vincendas e multa descabida. Reformada a r. sentença no
tocante às parcelas objeto da inclusão em folha de pagamento, esvazia-se o
pedido de reforma no tópico, porquanto indevido o principal, não se há falar
em multa. (TRT-2 - RO: 27872520115020 SP 00027872520115020005 A28,
Relator: MARTA CASADEI MOMEZZO, Data de Julgamento: 11/06/2013, 10ª
TURMA, Data de Publicação: 20/06/2013)
REMUNERAÇÃO
Habitualidade da contraprestação
(...). Originariamente, abonos visavam compensar o encarecimento do custo de vida.
Assemelhavam-se às indenizações de vida cara do direito italiano (indenità caro viveri) ou dos
suplementos de vida cara do direito francês (suplement de vie chère). Todo abono é salário,
exceto se tiver natureza premial. Ou seja: abono é pagamento espontâneo, voluntário, unilateral.
O conceito de abono liga-se ao de pagamento excepcional, sem natureza retributiva. Se derivar de
liberalidade patronal, não é salário, pois lhe falta a contraprestação do serviço pelo empregado.
Outra será sua natureza se for pago de modo habitual para mascarar a contraprestatividade
salarial. Habitual não quer dizer diário, semanal, mensal ou anual, mas que se repete por hábito,
qualquer que seja a sua periodicidade. Seja qual for o título que se dê aos abonos, serão salários
indiretos e se incorporarão ao salário-base para todos os fins contratuais se constituírem
prestações econômicas permanentes e estáveis, pois abono, em regra, é um socorro salarial.
(TRT-1 - RO: 02151000419985010042 RJ, Relator: José Geraldo da Fonseca, Data de Julgamento:
15/04/2014, Segunda Turma, Data de Publicação: 02/05/2014)
REMUNERAÇÃO
Habitualidade da contraprestação
(TST - RR: 11558520105090010, Relator: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, Data de
Julgamento: 14/09/2016, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 30/09/2016). (...).
PRÊMIO PRODUÇÃO - ATRIBUIÇÃO DE NATUREZA INDENIZATÓRIA MEDIANTE
NORMA COLETIVA - INVIABILIDADE. (...). Impõe destacar que o Supremo Tribunal
Federal, por meio da Súmula nº 209, reconhece que o salário-produção, como outras
modalidades de salário-prêmio, quando pago com habitualidade, não pode ser
suprimido unilateralmente, sendo possível extrair que a natureza da referida parcela é
insuscetível de negociação coletiva. No caso dos autos, o Tribunal Regional
consignou que o "prêmio produção" tinha o objetivo de retribuir os serviços
habitualmente prestados pelo reclamante, possuindo nítido caráter salarial, motivo
pelo qual inviável a atribuição de natureza indenizatória mediante norma coletiva, em
face do o caráter indisponível da norma prevista no art. 457, § 1º, daCLT. Precedentes
da SBDI-1 do TST
REMUNERAÇÃO
Habitualidade da contraprestação

(...). ADICIONAL DE ASSIDUIDADE. NATUREZA JURÍDICA. PREVISÃO EM


NORMA COLETIVA. O Regional concluiu que o adicional de assiduidade,
previsto em norma coletiva, possuía nítida natureza salarial, tendo em vista
que se tratava de contraprestação habitual pelo serviço assíduo prestado
pelo autor e que era, na verdade, um prêmio dado ao empregado pontual e
presente ao trabalho. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR:
5007520115040024, Relator: Márcio Eurico Vitral Amaro, Data de
Julgamento: 22/02/2017, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/03/2017)
REMUNERAÇÃO
Imposto de Renda

A Reforma Trabalhista não diz nada a


respeito do NÃO recolhimento do
Imposto de Renda sobre tais verbas
excluídas da remuneração.
REMUNERAÇÃO
Ajuda de custo e diárias para viagem

COM A NOVA LEGISLAÇÃO, NÃO MAIS INTEGRAM A


REMUNERAÇÃO E NÃO MAIS INCORPORAM AO CONTRATO DE
TRABALHO (SEM QUALQUER INCIDÊNCIA) AS SEGUINTES
VERBAS:
● Ajuda de custo
● Auxílio alimentação
● Diá rias para viagem
● Prêmios
● Abonos
REMUNERAÇÃO
Ajuda de custo e diárias para viagem

● Ajuda de custo e diárias para viagem: antes limitado a


50% do salário (presunção de legalidade da verba de
natureza indenizatória). Agora não tem mais
limitação. No entanto, continua vinculado ao eventual
prejuízo decorrente da execução do trabalho.
Obs.: se não tiver fundamento nas despesas e custos
com a execução do serviço (valores pagos a título de
simulação continuarão ainda a ser declarados como
salariais).
REMUNERAÇAO
Alteração da Lei de Custeio da Previdência Social (Lei 8.212/91)
REDAÇÃO ATUAL:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 8º Integram o salário-de-contribuição pelo seu valor total:
a) o total das diárias pagas, quando excedente a cinqüenta por cento da remuneração
mensal;
(...)
LEI 13.467/17:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 8o (Revogado).
a) (Revogado)
(...)
REMUNERAÇAO
Alteração da Lei de Custeio da Previdência Social (Lei 8.212/91)
REDAÇÃO ATUAL:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração
mensal;

LEI 13.467/17:
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:
(...)
h) as diá rias para viagens;
REMUNERAÇÃO
Resumo das alterações

NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO E NAO INCORPORAM AO


CONTRATO DE TRABALHO (SEM QUALQUER INCIDENCIA):

● Ajuda de custo vedado pagamento em dinheiro!


● Auxı́ lio- alimentação vedado pagamento em dinheiro!
● Diá rias para viagem permitido pagamento em dinheiro!
● (?) Prêmios: permitido pagamento em dinheiro!
● (?) Abonos: permitido pagamento em dinheiro!
REMUNERAÇÃO
Verbas excluídas da remuneração - saúde

● § 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico


ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de
despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos,
próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras
similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades
de planos e coberturas, não integram o salário do empregado
para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos
do previsto na alínea q do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991.”(NR)
REMUNERAÇÃO
Alteração da Lei de Custeio da Previdência Social (Lei 8.212/91)

REDAÇÃO ATUAL: Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:


(...).
q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou
por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a
totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
(...)

LEI 13.467/17: Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:


(...)
q) o valor relativo à assistência prestada por serviço mé dico ou odontológico, próprio da empresa ou
por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos
ortopé dicos, próteses, órteses, despesas mé dico-hospitalares e outras similares;
(...)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
§ 3o - Considera--se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente
ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou
adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. (Redação
dada pela Lei no 13.419, de 2017)

§ 4o - A gorjeta mencionada no §3o não constitui receita própria dos empregadores,


destina--se aos trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de
rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei no
13.419, de 2017)

§ 5o Inexistindo previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, os critérios


de rateio e distribuição da gorjeta e os percentuais de retenção previstos nos §§ 6 o e
7o deste artigo serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma do
art. 612 desta Consolidação. (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
CLT - Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos
de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral especialmente convocada para
êsse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade da
mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços)
dos associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso
de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3 (um têrço) dos mesmos. (Redação dada pelo
Decreto-lei no 229, de 28.2.1967)

Parágrafo único. O "quorum" de comparecimento e votação será de 1/8 (um oitavo)


dos associados em segunda convocação, nas entidades sindicais que tenham mais
de 5.000 (cinco mil) associados. (Incluído pelo Decreto-lei no 229, de 28.2.1967)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
§ 6o As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o §3o deverão: (Incluído pela
Lei no 13.419, de 2017)

I - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá--la


na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até 20% (vinte por cento) da
arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de
trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados
da sua integração à remuneração dos empregados, devendo o valor remanescente
ser revertido integralmente em favor do trabalhador; (Incluído pela Lei no 13.419, de
2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
§ 6o As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o §3o deverão: (Incluído pela
Lei no 13.419, de 2017)

I - (...)

II - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal diferenciado,


lançá--la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até 33% (trinta e três
por cento) da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção ou
acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, devendo o
valor remanescente ser revertido integralmente em favor do trabalhador; (Incluído
pela Lei no 13.419, de 2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
§ 6o As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o §3o deverão: (Incluído pela
Lei no 13.419, de 2017)

(...)

III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de seus


empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta.
(Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)

§7o - A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá


seus critérios definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho, facultada a
retenção nos parâmetros do §6o deste artigo. (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)

§ 8o - As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de


seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referente aos
últimos doze meses. (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)

§ 9o Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata o §3o deste artigo,
desde que cobrada por mais de doze meses, essa se incorporará ao salário do
empregado, tendo como base a média dos últimos doze meses, salvo o estabelecido
em convenção ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)

§ 10. Para empresas com mais de sessenta empregados, será constituída comissão
de empregados, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho,
para acompanhamento e fiscalização da regularidade da cobrança e distribuição da
gorjeta de que trata o §3o deste artigo, cujos representantes serão eleitos em
assembleia geral convocada para esse fim pelo sindicato laboral e gozarão de
garantia de emprego vinculada ao desempenho das funções para que foram eleitos, e,
para as demais empresas, será constituída comissão intersindical para o referido fim.
(Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)
REMUNERAÇÃO
Gorjetas (Art. 457 da CLT)
§ 11. Comprovado o descumprimento do disposto nos §§ 4o, 6o, 7o e 9o deste artigo, o
empregador pagará ao trabalhador prejudicado, a título de multa, o valor
correspondente a 1/30 (um trinta avos) da média da gorjeta por dia de atraso, limitada
ao piso da categoria, assegurados em qualquer hipótese o contraditório e a ampla
defesa, observadas as seguintes regras: (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)

I - a limitação prevista neste parágrafo será triplicada caso o empregador seja


reincidente; (Incluído pela Lei no 13.419, de 2017)

II - considera--se reincidente o empregador que, durante o período de doze meses,


descumpre o disposto nos §§4o, 6o, 7o e 9o deste artigo por mais de sessenta dias.
RESCISÃO CONTRATUAL
Obrigações empresariais

Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado


para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja êle dado
motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do
empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que
tenha percebido na mesma emprêsa.

“Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá


proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
comunicar a dispensa aos ó rgãos competentes e realizar o pagamento das
verbas rescisó rias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.
RESCISÃO CONTRATUAL
Obrigações empresariais

QUANDO DA RESCISÃO CONTRATUAL, O EMPREGADOR DEVERÁ:

● proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social;


● comunicar a dispensa aos ó rgãos competentes;
● realizar o pagamento das verbas rescisó rias

OBS: “§6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação


da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores
constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados
até dez dias contados a partir do té rmino do contrato.”
RESCISÃO CONTRATUAL
Fim da homologação - assistência sindical
Art. 477 - (...)

§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho,


firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito
com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do
Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)

§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a
assistência será prestada pelo Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo
Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste, pelo Juiz de Paz.

§ 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o
trabalhador e empregador.
RESCISÃO CONTRATUAL
Fim da homologação - assistência sindical
Art. 477 - (...)
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado
com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou
perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº
5.584, de 26.6.1970)
§ 3º - Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a assistência será prestada pelo
Represente do Ministério Público ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento dêste, pelo
Juiz de Paz.
§ 7º - O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador.

Art. 477. (...).


§ 1o (Revogado).
§ 3o (Revogado).
§ 7o (Revogado).
RESCISÃO CONTRATUAL
Forma de pagamento

§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será


efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato
de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme
acordem as partes, salvo se o empregado fôr analfabeto,
quando o pagamento sòmente poderá ser feito em
dinheiro.
RESCISÃO CONTRATUAL
Forma de pagamento

§ 4º - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de
trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado fôr analfabeto,
quando o pagamento sòmente poderá ser feito em dinheiro.

§4o O pagamento a que fizer jus o empregado será


efetuado:
I - em dinheiro, depósito bancá rio ou cheque visado,
conforme acordem as partes; ou
II - em dinheiro ou depósito bancá rio quando o empregado
for analfabeto.
RESCISÃO CONTRATUAL
Movimentação do FGTS

§ 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de


Trabalho e Previdência Social é documento há bil para
requerer o benefı́ cio do seguro--desemprego e a
movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a
comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido
realizada.” (NR)
RESCISÃO CONTRATUAL
Movimentação do FGTS

● Anotação em CTPS (“baixa”).

● Informação cadastrada pela empresa em sistema -


comunicação aos órgãos competentes (“E-social”).
RESCISÃO CONTRATUAL
Dispensa em massa

Art. 477--A. As dispensas imotivadas individuais,


plú rimas ou coletivas equiparam--se para todos os
fins, não havendo necessidade de autorização
pré via de entidade sindical ou de celebração de
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
para sua efetivação.
RESCISÃO CONTRATUAL
Plano de Demissão Voluntária (PDV)

Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntá ria ou Incentivada,


para dispensa individual, plú rima ou coletiva, previsto
em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,
enseja quitação plena e irrevogá vel dos direitos
decorrentes da relação empregatı́cia, salvo disposição
em contrá rio estipulada entre as partes.
RESCISÃO CONTRATUAL
Nova hipótese de justa causa

Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do


contrato de trabalho pelo empregador:

(...)

m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos


em lei para o exercı́cio da profissão, em decorrência de
conduta dolosa do empregado.
RESCISÃO CONTRATUAL
Nova hipótese de justa causa e o TST
PROCESSO Nº TST-AIRR-20400-44.2009.5.15.007 (que não recebeu o RR do
reclamante) - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. JUSTA CAUSA.
FALTA GRAVE. DESÍDIA. MOTORISTA. NEGLIGÊNCIA NA REGULARIZAÇÃO DE SUA
CARTEIRA DE HABILITAÇÃO. (...). O e. Tribunal Regional, com base na prova
testemunhal (chefe do empregado), consignou que o empregado foi demitido por
justa causa, tendo em vista desídia no exercício de sua função, pois como motorista
deixou de agir com a devida diligência ao não regularizar a validade de sua carteira de
habilitação. Não há falar em violação dos artigos 818 da CLT e 333, II, do CPC, pois o
e. Tribunal Regional valorou o depoimento da testemunha trazida pela empregadora,
além de que assentou que o empregado não produziu qualquer contraprova, tendo
em vista que a única testemunha trazida pelo autor sequer laborava na empresa por
ocasião da demissão deste. Incidência das Súmulas nºs 126 e 296, I, desta Corte.
RESCISÃO CONTRATUAL
Nova hipótese de justa causa e os TRTs

MOTORISTA. CARTEIRA DE HABILITAÇÃO IRREGULAR. JUSTA


CAUSA. Trabalhando como motorista, cabe ao reclamante manter a
regularidade de sua carteira de habilitação, pressuposto para a sua
atuação profissional. Revela desídia no desempenho das funções o fato
de o empregado dirigir com CNH vencida há mais de trinta dias, sem
conhecimento do empregador, ocasionando multa de trânsito. Em
hipóteses tais, justo é o despedimento do obreiro imediatamente ao
conhecimento dos fatos pelo patrão, vez que configurada a justa causa
descrita no artigo 482, alínea e, da CLT. (TRT – 3ª Região – RO -
00784-2006-103-03-00-0 – 8ª T. – Rel. Des. Denise Alves Horta - DJ
24/03/2007)
RESCISÃO CONTRATUAL
Nova hipótese de justa causa e os TRTs

MOTORISTA. CARTEIRA DE HABILITAÇÃO IRREGULAR. JUSTA


CAUSA. Trabalhando como motorista, cabe ao reclamante manter a
regularidade de sua carteira de habilitação, pressuposto para a sua
atuação profissional. Revela desídia no desempenho das funções o fato
de o empregado dirigir com CNH vencida há mais de trinta dias, sem
conhecimento do empregador, ocasionando multa de trânsito. Em
hipóteses tais, justo é o despedimento do obreiro imediatamente ao
conhecimento dos fatos pelo patrão, vez que configurada a justa causa
descrita no artigo 482, alínea e, da CLT. (TRT – 3ª Região – RO -
00784-2006-103-03-00-0 – 8ª T. – Rel. Des. Denise Alves Horta - DJ
24/03/2007)
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por mútuo acordo

“Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser


extinto por acordo entre empregado e
empregador, caso em que serão devidas as
seguintes verbas trabalhistas: (...).
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por mútuo acordo - verbas devidas

Verbas trabalhistas devidas “por metade”:

a) o aviso pré vio, se indenizado; e

b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no
8.036, de 11 de maio de 1990;
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por mútuo acordo - verbas devidas

Verbas trabalhistas devidas “na integralidade”: todas as


demais, tais como…

● férias e terço legal


● trezenos salários
● saldo de salário
● etc.
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por mútuo acordo - FGTS e Seguro Desemprego

§ 1o - A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a


movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A -do art. 20 da
Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por
cento) do valor dos depó sitos.

§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste


artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-
Desemprego.”
RESCISÃO CONTRATUAL
Rescisão por mútuo acordo - possibilidade de movimentação do FGTS

Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990 (Lei do FGTS):

“Art. 20. .............................................................

I--A -- extinção do contrato de trabalho prevista no art.


484--A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
aprovada pelo Decreto- Lei no 5.452, de 1o de maio de
1943;”
09 e 10 de outubro - Brasília/DF

RESCISÃO CONTRATUAL POR MÚTUO CONSENTIMENTO.


EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR MÚTUO
CONSENTIMENTO. OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS FORMAIS E
SUBSTANCIAIS DE VALIDADE. A EXTINÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO POR MÚTUO CONSENTIMENTO PREVISTA NO ARTIGO
484-A DA CLT SE ENCONTRA SUBMETIDA AO ESCRUTÍNIO
QUANTO À VALIDADE FORMAL E SUBSTANCIAL DO TERMO DE
RESCISÃO, À LUZ DOS ARTIGOS 138 A 188 DO CÓDIGO CIVIL C/C O
ARTIGO 8º, § 1º, DA CLT E DO ARTIGO 9º DA CLT.
09 e 10 de outubro - Brasília/DF

RESCISÃO CONTRATUAL POR COMUM ACORDO. RESCISÃO


CONTRATUAL POR COMUM ACORDO. OBSERVÂNCIA DA
VONTADE DO EMPREGADO. ART. 484-A DA CLT. NA RESCISÃO
CONTRATUAL POR COMUM ACORDO, INTRODUZIDA PELO ART.
484-A DA LEI 13.467/2017, DEVERÁ SER OBSERVADO SE DE FATO
HOUVE O CONSENTIMENTO DO EMPREGADO, A FIM DE QUE
POSSA SER COIBIDA A PRÁTICA DO EMPREGADOR IMPOR O
ACORDO COM O OBJETIVO DE TER MENOS GASTOS COM AS
VERBAS RESCISÓRIAS.

Potrebbero piacerti anche