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Créditos
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A
responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria
de Estado de Saúde de Minas Gerais. O conteúdo desta publicação foi desenvolvido e
aperfeiçoado pela equipe do Canal Minas Saúde e especialistas do assunto indicados
pela área demandante do curso.
Ficha Catalográfica
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MINAS GERAIS. Canal Minas Saúde. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Curso
de Extensão Novo Olhar para a Saúde Mental - Módulo II: Atenção a Pessoas com
Transtorno Mental e Usuários de Álcool e Outras Drogas - Unidade 2: Práticas
Sistematizadas. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2013.
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Objetivos de Aprendizagem
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Introdução
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A Reforma Psiquiátrica Brasileira teve início nos anos 90 a partir de dois marcos
históricos: o III Congresso Mineiro de Psiquiatria, em Belo Horizonte, em 1979 e o II
Encontro de Trabalhadores, Usuários e Familiares de Saúde Mental de Bauru, em 1987,
quando floresceu o “Movimento Nacional da Luta Antimanicomial”.
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Assim, mesmo que o sujeito seja acolhido num CAPS de referência em uma crise,
seu projeto terapêutico singular pode não acontecer de forma adequada, como uma
proposta de hospitalidade diária semanal. Isso faz com esses municípios pequenos
encontrem formas criativas de cuidar na atenção em saúde mental, álcool e outras
drogas, através de equipes de saúde da família.
A APS, através da Unidade Básica de Saúde, pode fazer toda a diferença neste
cuidado, compartilhado ou não com um CAPS. Um acolhimento humanizado, uma escuta
atenta, a inclusão do usuário nos procedimentos coletivos da unidade, mesmo e
preferencialmente em grupos heterogêneos, como os de caminhada, funcionam como
ótimos dispositivos de fortalecimento de vínculos, estabilização clínica e criação de laços
sociais.
Importante
Consultório na Rua
Os consultórios na rua são constituídos por equipes que atuam de forma itinerante,
ofertando ações e cuidados de saúde para a população em situação de rua em geral,
pessoas com transtornos mentais e usuários de crack, álcool e outras drogas, incluindo
ações de redução de danos, considerando suas diferentes necessidades.
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O NASF foi criado para apoiar as equipes das unidades básicas de saúde, ou
equipes de saúde da família a serem definidas pela gestão municipal, segundo critérios
populacionais e territoriais, através da inclusão de profissionais de saúde de distintas
áreas de conhecimento segundo a realidade local.
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Importante
No momento em que um paciente é acolhido e
admitido para tratamento num CAPS, desde o início é
preciso que se pense na sua saída, do contrário, este
CAPS vai ultrapassar sua capacidade de atendimento, ou
no mínimo, virar um grande ambulatório, comprometendo
a qualidade da atenção prestada aos usuários em crise,
sua nobre missão.
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O Matriciamento é uma
metodologia de trabalho em
redes de serviços que tem como
objetivo reorientar as ações de
saúde através da retaguarda
assistencial e suporte técnico-
educacional às equipes de
atenção primária.
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Embora essa metodologia se apresente como uma inovação nas relações entre
profissionais de diferentes pontos da rede, ela vivencia alguns impasses que devem ser
considerados, tratados, cuidados, e não encarados como impedimentos. Alguns pontos já
levantados são: a dificuldade em conciliar as agendas dos técnicos dos CAPS com as
agendas das equipes de saúde da família; a expectativa da equipe de saúde da família,
ou da unidade de saúde, principalmente das ACS, de que os profissionais dos serviços
especializados irão resolver todos os problemas dos “pacientes da saúde mental”, a partir
da expectativa da “cura” e do encaminhamento aos CAPS.
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A intersetorialidade em saúde
mental, semelhante à
interdisciplinaridade, é o campo das
interfaces, cujas bordas nem sempre
estão nitidamente delineadas, a
princípio, mas que se tocam, ora se
aproximam, ora se distanciam, mas
que se movimentam.
A Atenção Psicossocial, por sua complexidade, é um dos campos que mais aciona
esta articulação sempre pontual, diante de casos particulares, ou enquanto espaços de
interlocução e proposição de políticas públicas, como os fóruns intersetoriais
permanentes.
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Conclusão
Nesta Unidade, foi realizada uma breve exposição sobre os diversos pontos que
compõem a rede de atenção psicossocial hoje e seus respectivos dispositivos. Também,
foram apresentadas as principais metodologias que articulam esses pontos: a
intersetorialidade nas ações e serviços e o matriciamento para fortalecimento do cuidado.
Contudo, sabemos que as realidades locais apresentam particularidades, fazendo com
que a organização da rede seja sempre única para cada município. Cabe aos
profissionais que atuam nessas redes e gestores locais, aliados aos movimentos sociais,
sustentarem uma prática pautada na singularidade dos sujeitos, na construção de
cidadanias e laços sociais.
Conteudistas
Referências
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