Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DIFERENÇAS ENTRE
B 31 E B 91
ACIDENTE DE TRABALHO
Santos
26/11/2015
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Constituição Federal
Art. 5º (...):
...
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei;
CLT
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
(CCT Santos)
CLT
CLT
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário:
(CCT Santos)
CLT
CLT
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem
prejuízo do salário:
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular
para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
(CCT Santos)
CLT
CLT
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário:
CLÁUSULA 21 - AFASTAMENTO:
Fica estabelecido como tempo de serviço, sem remuneração o período
de afastamento de até 3 (três) empregados por empresa, para o
desempenho de mandato sindical.
(CCT Santos)
NÚMERO MÁXIMO DE DIRETORES DO
SINDICATO – CLT
Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no
máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três
membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral.
...
Art. 523 - Os Delegados Sindicais destinados à direção das delegacias ou seções instituídas na
forma estabelecida no § 2º do art. 517 serão designados pela diretoria dentre os associados
radicados no território da correspondente delegacia.
...
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação
profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do
exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne
impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
...
§ 4º - Considera-se cargo de direção ou de representação sindical aquele cujo exercício ou
indicação decorre de eleição prevista em lei.
...
§ 5º - Para os fins dêste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à emprêsa, dentro
de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e,
em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a êste, comprovante no mesmo
sentido. (...).
SÚMULA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO
Súmula nº 369 do TST
DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a
comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo
previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio,
ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim,
a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número
de suplentes.
III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se
exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi
eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não
há razão para subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de
aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a
regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
CLT
Art. 389 - Toda empresa é obrigada:
§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres
com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja
permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no
período da amamentação.
§ 2º - A exigência do § 1º poderá ser suprida por meio de creches distritais
mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou
privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do
SESC, da LBA ou de entidades sindicais.
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses
de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois)
descansos especiais, de meia hora cada um.
Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis)
meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.
Art. 400 - Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período
da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de
amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.
Convenção Coletiva de Trabalho
CLÁUSULA 41 - AMAMENTAÇÃO:
Os empregadores que tenham entre seus empregados mais
de 30 (trinta) mulheres, com idade acima de 16 (dezesseis)
anos, manterão no local de trabalho lugar apropriado para
crianças no período de amamentação;
Parágrafo Único: Será garantido às mulheres, no tempo
gasto para amamentação, o recebimento dos salários sem
prestação de serviço, quando o empregador não cumprir o
“caput" da preente cláusula.
Atestado para acompanhamento
Adoção
Convenção Coletiva de Trabalho
http://www.dataprev.gov.br/servicos/salmat/salmat_def.htm.
CLT
Art. 131. Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo
anterior, a ausência do empregado:
I - nos casos referidos no artigo 473;
II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social.
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do artigo 133
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo
ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do
artigo 133.
CLT
Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias subsequentes à
sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta)
dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em
virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
§ 1º. A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho
e Previdência Social.
§ 2º. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o
implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º. Para os fins previstos no inciso III deste artigo, a empresa comunicará ao órgão
local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de quinze dias, as datas de
início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa e, em igual prazo,
comunicará, nos mesmos termos, ao Sindicato representativo da categoria profissional,
bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.
CLT
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte
proporção:
Súmula nº 15 do TST
ATESTADO MÉDICO (mantida) -
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A justificação da ausência do empregado
motivada por doença, para a percepção do
salário-enfermidade e da remuneração do
repouso semanal, deve observar a ordem
preferencial dos atestados médicos
estabelecida em lei
Ordem preferencial de atestados
médicos
CLÁUSULA 26 - ATESTADOS
MÉDICOS:
Serão reconhecidos pelas empresas,
os atestados médicos e
odontológicos, passados por outros
estabelecimentos hospitalares, ou
pelos facultativos do Sindicato
Profissional, desde que mantenham
convênio com o SUS.
Abono de Faltas
Médico da Empresa
Abono de Faltas
Médico da Empresa
Decreto nº 27.048/49
Art 11. Perderá a remuneração do dia de repouso o trabalhador que, sem
motivo justificado ou em virtude de punição disciplinar, não tiver trabalhado
durante tôda a semana, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho.
...
2º Não prejudicarão a freqüência exigida as ausências decorrentes de férias.
§ 3º Não serão acumuladas a remuneração do repouso semanal e a do
feriado civil ou religioso, que recaírem no mesmo dia.
Art 12.(...)
§ 1º A doença será comprovada mediante atestado passado por médico da
emprêsa ou por ela designado e pago.
NR 04 - SESMT
QUADRO II
DIMENSIONAMENTO DOS SESMT
Grau N.º de Empregados 101 251 501
de no estabelecimento/ Técnicos a a a 1001
Risco 250 500 1.000 a
2000
Técnico Seg. Trabalho 1 2 3 4
Engenheiro Seg. Trabalho 1* 1
3 Aux. Enferm. do Trabalho 1
Enfermeiro do Trabalho
Médico do Trabalho 1* 1
(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)
OBS.: Hospitais, Ambulatórios, Maternidade, Casas de Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos
similares com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão contratar um Enfermeiro em tempo
integral
Abono de Faltas
Médico da Empresa
LEI Nº 8213/1991
CLT
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas
neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho:
I - a admissão;
II - na demissão;
III - periodicamente.
§ 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis
exames:
a) por ocasião da demissão;
b) complementares.
§ 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da
capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer.
§ 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de
exposição, a periodicidade dos exames médicos.
§ 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros
socorros médicos, de acordo com o risco da atividade.
§ 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao
trabalhador, observados os preceitos da ética médica.
Art. 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de
condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as
instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Norma Regulamentadora n.º 07
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação
da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
...
7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho,
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência
de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos
trabalhadores.
...
Norma Regulamentadora n.º 07
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
7.3.1 Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como
zelar pela sua eficácia;
b) custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos
relacionados ao PCMSO;
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um
coordenador responsável pela execução do PCMSO;
d) no caso da empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho,
de acordo com a NR-4, deverá o empregador indicar médico do trabalho,
empregado ou não da empresa, para reordenar o PCMSO;
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá
contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.
Norma Regulamentadora n.º 07
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
7.3.2 Compete ao médico coordenador:
É comum aparecerem ASOs com inapto temporário, apto com restrições, etc.
Influenza (gripe)
Resolução CFM nº 1658/2002
PRAZO PARA APRESENTAÇÃO
DE ATESTADO MÉDICO
114000104818 – JUSTA CAUSA – ATESTADO MÉDICO FALSO – Uma vez provado que a
reclamante entregou atestado falso a seu empregador, por certo tal comportamento
compromete a relação havida entre as partes, pois implica na destruição dos
requisitos de confiança e boa-fé, indispensáveis ao prosseguimento do vínculo de
emprego, impondo-se a manutenção da sentença que autorizou a dispensa por justa
O AUXÍLIO DOENÇA
Art. 71. O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o
caso, a carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua
atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/tenho-dois-empregos-e-vou-
fazer-cirurgia-tenho-direito-a-dois-auxilios-doenca-20110126.html
FRAUDE AO INSS
Um dos meios mais eficazes de comunicar a fraude é fazer com que ela
seja investigada, devendo denunciá-la à ouvidoria do INSS, com todos os
dados do segurado, objetivando a cassação do benefício.
...
Se cassado o auxílio-doença e o empregador possuir provas suficientes
comprovando a fraude, o empregado poderá ser dispensado por Justa
Causa.
...
Não há dúvida, perpetuada e comprovada a fraude, cabe ao órgão
previdenciário reaver o pagamento ao empregado fraudador a título de
benefícios percebidos.
http://www.celestinoadv.com.br/artigos/trabalhadores-fraudam-a-
previdencia-e-o-proprio-empregador/
FRAUDE AO INSS
Art. 71..
§ 2º Será devido auxílio-doença, independentemente de carência, aos
segurados obrigatório e facultativo, quando sofrerem acidente de qualquer
natureza.
Decreto nº 3048/1999
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.
§ 1º. Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou
produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
AUXÍLIO DOENÇA
ACIDENTÁRIO – B 91
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
...
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção,
inclusive veículo de propriedade do segurado.
§ 1º. Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º. Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de
outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do anterior.
AUXÍLIO DOENÇA
ACIDENTÁRIO – B 91
LEI Nº 8213/1991
Art. 20. Consideram-se acidente do
trabalho, nos termos do artigo anterior, as
seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a
produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada
atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
DECRETO Nº 3.048, DE 06 DE
MAIO DE 1999
A N E X O II
AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO,
CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI No 8.213, DE 1991
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 9 de setembro de 2009)
XXV - MICROORGANISMOS E
PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E
SEUS PRODUTOS TÓXICOS
FÍSICOS
XXV - Microorganismos e parasitas infecciosos 14. Leishmaniose Cutânea (B55.1) ou Leishmaniose Cutâneo-
vivos e seus produtos tóxicos (Exposição Mucosa (B55.2)
ocupacional ao agente e/ou transmissor da 15. Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica
doença, em profissões e/ou (J67.-): Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro)
(J67.0); Bagaçose (J67.1); Pulmão dos Criadores de
condições de trabalho Pássaros (J67.2);Suberose (J67.3);Pulmão dos
especificadas) Trabalhadores de Malte (J67.4); Pulmão dos que
Trabalham com Cogumelos (J67.5); Doença Pulmonar
Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação
do Ar (J67.7); Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas
a Outras Poeiras Orgânicas (J67.8); Pneumonite de
Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não
especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE;
Pneumonite de Hipersensibilidade SOE (J67.0)
16. "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações
infecciosas" (L08.9)
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO
DE 1991
A N E X O II
AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO
TRABALHO, CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI Nº 8.213, DE 1991
LISTA A
AGENTES OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL RELACIONADOS
COM A ETIOLOGIA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS E DE OUTRAS DOENÇAS
RELACIONADAS COM O TRABALHO
LISTA B
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
Nota:
1. As doenças e respectivos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional listados são
exemplificativos e complementares.
LISTA C
(Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
Nota:
1 - São indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico, na forma do §
3o do art. 337, entre a entidade mórbida e as classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as
subclasses cujos quatro dígitos iniciais sejam comuns
Decreto no. 3048, de 06.05.1999
A N E X O II -
AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO, CONFORME PREVISTO
NO ART. 20 DA LEI No 8.213, DE 1991 (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 9 de setembro de 2009)
LISTA B
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM
O TRABALHO (Grupo I da CID-10)
DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONAL
Tuberculose (A15-A19.-)
ANEXO V
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO (CONFORME A
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS)
ANEXO V
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO (CONFORME A
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS)
ANEXO V
(Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO (CONFORME A
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS)
LISTA C
(Incluído pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
Nota:
1 - São indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico
Epidemiológico, na forma do § 3o do art. 337, entre a entidade mórbida e as
classes de CNAE indicadas, nelas incluídas todas as subclasses cujos quatro
dígitos iniciais sejam comuns.
CID 10
www.datasus.gov.br/cid10/V2008/cid10.htm
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
A15-A19= Tuberculose
L 80 = Vitiligo
L 81 = Outros transtornos de pigmentação
L 82 = Ceratose ceborréica
L 83 = Argantose nigricans
L 84 = Calos e calosidades
L 85 = Outras formas de espessamento epidérmico
L 86 = Ceratodermia em doenças classificadas em outra parte
L 87 = Transtornos de eliminação transepidérmica
L 88 = Piodermite gangrenosa
L 89 = Úlcera de decúbito
L 90 = Afecções atróficas da pele
L 91 = Afecções hipertróficas da pele
L 92 = Afecções granulamotosas da pele e do tecido subcutâneo
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
L 93 = Lúpus eritematoso
L 94 = Outras afecções localizadas do tecido conjuntivo
L 95 = Vasculite limitada a pele não classificadas em outra
parte
L 97 = Úlcera dos membros inferiores não classificadas em
outra parte
L 98 = Outras afecções da pele e do tecido subcutâneo não
classificadas em outra parte
L 99 = Outras afecções da pele e do tecido subcutâneo em
doenças classificadas em outra parte
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
M 00 = Artrite piogênica
M 01 = Infecções diretas da articulação em doenças infecciosas e
parasitárias classificadas em outra parte
M 02 = Artropatias reacionais
M 03 =Artropatias pós-infecciosas e reacionais em doenças infecciosas
classificadas em outra parte
M 05 =Artrite reumatóide soro-positiva
M 06 =Outras artrites reumatóides
M 07 =Artropatias psoriásicas e enteropáticas
M 08 =Artrite juvenil
M 09 =Artrite juvenil em doenças classificadas em outra parte
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
CNAE: 8610
M 10 = Gota
M 11 =Outras artropatias por deposição de cristais
M 12 =Outras artropatias especificadas
M 13 =Outras artrites
M 14 =Artropatias em outras doenças classificadas
em outra partes
M 15 =Poliartrose
M 16 =Coxartrose [artrose do quadril]
M 17 =Gonartrose [artrose do joelho]
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
M 40 = Cifose e lordose
M 41 = Escoliose
M 42 =Osteocondrose da coluna vertebral
M 43 =Outras dorsopatias deformantes
M 45 =Espondilite ancilosante
M 46 =Outras espondilopatias inflamatórias
M 47 = Espondilose
M 48 =Outras espondilopatias
M 49 =Espondilopatias em doenças classificadas em outra parte
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
M 50 = Transtornos dos discos cervicais
M 51 =Outros transtornos de discos intervertebrais
M 53 =Outras dorsopatias não classificadas em
outra parte
M 54 =Dorsalgia
DECRETO Nº 3048/1999
LISTA C
INTERVALO CID-10 CNAE: 8610
XXV - MICROORGANISMOS E
PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E
SEUS PRODUTOS TÓXICOS
XXV - Microorganismos e parasitas infecciosos 14. Leishmaniose Cutânea (B55.1) ou Leishmaniose Cutâneo-
vivos e seus produtos tóxicos (Exposição Mucosa (B55.2)
ocupacional ao agente e/ou transmissor da 15. Pneumonite por Hipersensibilidade a Poeira Orgânica
doença, em profissões e/ou (J67.-): Pulmão do Granjeiro (ou Pulmão do Fazendeiro)
(J67.0); Bagaçose (J67.1); Pulmão dos Criadores de
condições de trabalho Pássaros (J67.2);Suberose (J67.3);Pulmão dos
especificadas) Trabalhadores de Malte (J67.4); Pulmão dos que
Trabalham com Cogumelos (J67.5); Doença Pulmonar
Devida a Sistemas de Ar Condicionado e de Umidificação
do Ar (J67.7); Pneumonites de Hipersensibilidade Devidas
a Outras Poeiras Orgânicas (J67.8); Pneumonite de
Hipersensibilidade Devida a Poeira Orgânica não
especificada (Alveolite Alérgica Extrínseca SOE;
Pneumonite de Hipersensibilidade SOE (J67.0)
16. "Dermatoses Pápulo-Pustulosas e suas complicações
infecciosas" (L08.9)
Decreto no. 3048,
LISTA B
de 06.05.1999
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O
TRABALHO (Grupo I da CID-10)
DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONALI -
X - Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV) (B20-B24)
Exposição ocupacional ao Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV) ), principalmente em trabalhadores
da saúde, em decorrência de acidentes pérfuro-
cortantes com agulhas ou material cirúrgico
contaminado, e na manipulação, acondicionamento
ou emprego de sangue humano ou de seus
derivados, e contato com materiais
provenientes de pacientes infectados.
(Z57.8) (Quadro XXV)
Decreto no. 3048, de 06.05.1999
LISTA B
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O
TRABALHO (Grupo I da CID-10)
DOENÇAS AGENTES ETIOLÓGICOS OU FATORES DE RISCO DE
NATUREZA OCUPACIONALI -
IX - Hepatites Virais (B15-B19.-)
Assinatura:______________
Nome__________________
CPF: __________________
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/Arquivos/Sala284.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR
Protocolos Médicos Assistenciais de Complexidade Diferenciada
PROTOCOLO DE EXPOSIÇÃO À MATERIAIS BIOLÓGICOS
Autores:
Dr. Damásio Macedo Trindade
Dr. Álvaro Roberto Crespo Merlo
Dra. Dvora Joveleviths
Dra. Maria Cecília Verçoza Viana
Dr. Vinícius Guterres de Carvalho
MS / COSAT / 2005
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/Arquivos/Sala284.pdf
Quando indicada, a PPE (profilaxia pós exposição) deverá ser iniciada o mais rápido
possível, idealmente, nas primeiras horas após o acidente. Estudos em animais sugerem que a
quimioprofilaxia não é eficaz, quando iniciada 24 a 48 horas após a exposição. Recomenda-se que
o prazo máximo, para início de PPE, seja de até 72h após o acidente. A duração da
quimioprofilaxia é de 28 dias. Atualmente, existem diferentes medicamentos anti-retrovirais
potencialmente úteis, embora nem todos indicados para PPE, com atuações em diferentes fases
do ciclo de replicação viral do HIV.
Mulheres em idade fértil, oferecer o teste de gravidez para aquelas que não sabem, informar sobre
a possibilidade de gestação em curso.
Nos casos em que se suspeita que o paciente-fonte apresente uma resistência viral encaminhar o
acidentado para especialista.
Os esquemas preferenciais para PPE estabelecidos pelo Ministério da Saúde são:
1) Básico - ZIDIVUDINA (AZT) + LAMIVUDINA (3TC) – Preferencialmente combinados
em um mesmo comprimido (por exemplo: Biovir®)
2) Ampliado – AZT + 3TC + INDINAVIR OU NELFINAVIR
Doses habitualmente utilizadas na infecção pelo HIV/aids devem ser prescritas nos
esquemas de PPE.
http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/Arquivos/Sala284.pdf
De acordo com o art. 76-A do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto
nº 3048/99, é facultado à empresa protocolar requerimento de auxílio-doença ou
documento dele originário de seu empregado ou de contribuinte individual a ela
vinculado ou a seu serviço, sendo que a empresa que adotar esse procedimento terá
acesso às decisões administrativas dos benefícios requeridos.
8- O conhecimento do “estado anterior” favorece o estabelecimento do Nexo causal entre o “estado atual” e
o trabalho?;
9- Existem outras evidências epidemiológicas que reforçam a hipótese de relação causal entre a Doença e
o Trabalho presente ou pregresso do segurado?;
10- A resposta positiva à maioria destas questões irá conduzir o raciocínio na direção
do Reconhecimento técnico da relação causal entre a Doença e o Trabalho.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 31, DE
10 DE SETEMBRO DE 2008
Art. 7º A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze dias após a data para a
entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações à Previdência Social- GFIP, a não aplicação do nexo técnico
epidemiológico, ao caso concreto, quando dispuser de dados e informações que
demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido
pelo trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância
administrativa, caso não protocolize o requerimento tempestivamente.
§ 1º Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no caput,
motivada pelo não conhecimento tempestivo da informação do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata este artigo poderá ser apresentado no prazo
de quinze dias da data para entrega da GFIP do mês de competência da
realização da perícia que estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 2º A informação de que trata o § 1º será disponibilizada para consulta pela
empresa, por meio do endereço eletrônico www.previdencia.gov.br ou,
subsidiariamente, pela Comunicação de Decisão do requerimento de benefício
por incapacidade, entregue ao segurado.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 31, DE
10 DE SETEMBRO DE 2008
Art. 7º (...)
§ 3º Com o requerimento, a empresa formulará as alegações que entender
necessárias e apresentará a documentação probatória, em duas vias, para
demonstrar a inexistência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo.
§ 4º A Agência da Previdência Social-APS, mantenedora do benefício,
encaminhará o requerimento e as provas produzidas à perícia médica, para análise
prévia. Sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de
reconhecimento de inexistência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo, o
segurado será oficiado sobre a existência do requerimento da empresa,
informando-lhe que poderá retirar uma das vias apresentada pela mesma para,
querendo, apresentar contra razões no prazo de quinze dias da ciência do
requerimento.
§ 5º Com as contra razões, o segurado formulará as alegações que entender
necessárias e apresentará a documentação probatória, com o objetivo de
demonstrar a existência do nexo técnico entre o trabalho e o agravo.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 31, DE
10 DE SETEMBRO DE 2008
Art. 7º (...)
§ 6º A análise do requerimento e das provas produzidas será realizada pela perícia
médica, cabendo ao setor administrativo da APS comunicar o resultado da análise
à empresa e ao segurado.
§ 7º Da decisão do requerimento cabe recurso com efeito suspensivo, por parte
da empresa ou, conforme o caso, do segurado, ao CRPS.
§ 8º O INSS procederá à marcação eletrônica do benefício no Sistema de
Administração de Benefícios por Incapacidade-SABI, que estará sob efeito
suspensivo, deixando para alterar a espécie após o julgamento do recurso pelo
CRPS, quando for o caso.
§ 9º O disposto no § 7º não prejudica o pagamento regular do benefício, desde
que atendidos os requisitos de carência que permitam a manutenção do
reconhecimento do direito ao benefício como auxílio-doença previdenciário.
§ 10. Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação,
assinatura e número de registro, anotação técnica, ou
equivalente do responsável legalmente habilitado, para os
respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão.
DECRETO Nº 3048/1999
Art. 337. (...)
§ 13. Da decisão do requerimento de que trata o § 7º cabe recurso,
com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do
segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos
arts. 305 a 310.
...
Art. 305. Das decisões do INSS nos processos de interesse dos
beneficiários caberá recurso para o CRPS, conforme o disposto neste
Regulamento e no regimento interno do CRPS.
§ 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o
oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da
interposição do recurso, respectivamente.
§ 3º O Instituto Nacional do Seguro Social e a Secretaria da Receita
Previdenciária podem reformar suas decisões, deixando, no caso de
reforma favorável ao interessado, de encaminhar o recurso à instância
competente.
DECRETO Nº 3048/1999
Art. 305. (...).
§ 4º Se o reconhecimento do direito do interessado ocorrer na fase de instrução
do recurso por ele interposto contra decisão de Junta de Recursos, ainda que de
alçada, ou de Câmara de Julgamento, o processo, acompanhado das razões do
novo entendimento, será encaminhado:
I - à Junta de Recursos, no caso de decisão dela emanada, para fins de reexame da
questão; ou
II - à Câmara de Julgamento, se por ela proferida a decisão, para revisão do
acórdão, na forma que dispuser o seu Regimento Interno.
Art. 306. (Revogado pelo Decreto nº 6.722, de 30.12.2008, DOU 31.12.2008 -
Ed. Extra)
Art. 307. A propositura pelo beneficiário de ação judicial que tenha por
objeto idêntico pedido sobre o qual versa o processo administrativo
importa renúncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e
desistência do recurso interposto.
DECRETO Nº 3048/1999
Art. 308. Os recursos tempestivos contra decisões das Juntas de Recursos do
Conselho de Recursos da Previdência Social têm efeito suspensivo e
devolutivo.
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, não se considera recurso o pedido de revisão
de acórdão endereçado às Juntas de Recursos e Câmaras de Julgamento.
§ 2º É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as diligências solicitadas pelo CRPS,
bem como deixar de dar cumprimento às decisões definitivas daquele colegiado,
reduzir ou ampliar o seu alcance ou executá-las de modo que contrarie ou
prejudique seu evidente sentido.
Art. 309. Havendo controvérsia na aplicação de lei ou de ato normativo, entre
órgãos do Ministério da Previdência e Assistência Social ou entidades vinculadas,
ou ocorrência de questão previdenciária ou de assistência social de relevante
interesse público ou social, poderá o órgão interessado, por intermédio de seu
dirigente, solicitar ao Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social solução
para a controvérsia ou questão.
BENEFÍCIOS APÓS
AFASTAMENTO PELO NSS
FGTS
Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a
depositar, até o dia sete de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância
correspondente a oito por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a
cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os artigos 457 e
458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de
1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.
...
§ 5º. O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de
afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente
do trabalho.
Súmula 440 do TST, divulgada em
25, 26 e 27.09.2012
Mero afastamento por doença que não se caracterize como acidente do trabalho não
obriga a empresa a fornecer o convênio médico.
Portanto, deve ser verificado qual é o tipo ou espécie de benefício concedido pelo
Ministério da Previdência Social. Se for B 91 – auxílio doença acidentário, o
convênio médico deve ser mantido. Caso o benefício seja B 31 – auxílio doença
previdenciário, não se faz necessária a manutenção do convênio médico.
B 31 x B 91
Eis as diferenças quanto aos benefícios de auxílio doença B 31 e B 91:
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio-acidente.
135000004094 – ACIDENTE DE TRABALHO – TRAJETO DE
RETORNO – ALTERAÇÃO PROMOVIDA PELO TRABALHADOR,
POR MOTIVOS PARTICULARES – DESCARACTERIZAÇÃO –
Tendo o trabalhador, depois de concluído o serviço, se
encaminhado para uma lanchonete e lá permanecido por
algumas horas, antes de retornar para sua residência
(fazenda onde também prestava serviços), tem-se como
descaracterizado como de trabalho o acidente acontecido no
trajeto de retorno. Recurso não provido por unanimidade.
(TRT 24ª R. – RO 1170/2008-006-24-00.4 – Rel. Des. Amaury
Rodrigues Pinto – DJe 01.10.2010 – p. 51)
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS Nº 45/2010
Documentos básicos
• Boletim de Ocorrência ou Certidão de ocorrência policial (original ou fotocópia autenticada,
frente e verso) - No documento deverão constar carimbo e assinatura do delegado de Policia e/ou
escrivão), número da placa, chassi, nome do proprietário do veículo, descrição do acidente, nome
completo da vítima e data do ocorrido.
• Autorização de pagamento / Crédito de indenização – O formulário deverá conter somente os
dados do beneficiário e de que forma (conta corrente ou conta poupança) ele deseja receber a
indenização ou reembolso.
• Documentação da vítima (fotocópia, frente e verso) - Carteira de identidade/RG da vítima ou
documento substitutivo (certidão de nascimento ou certidão de casamento ou carteira de trabalho
ou carteira nacional de habilitação) e CPF. • Documentação do(s) beneficiário(s) (fotocópia, frente e
verso) - Carteira de identidade/RG ou documento substitutivo (certidão de nascimento ou certidão
de casamento ou carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação), CPF (deverá estar
regularizado junto a Receita Federal, pois a pendência implicará no cancelamento do pagamento da
indenização) e comprovante de residência (conta de luz, gás ou telefone) ou declaração assinada
pelo(s) beneficiário(s) informando os dados completos do endereço (CEP inclusive).
http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=389#direito_indeniza%C3%A7%C3%A3o_
Acidente de Trajeto
OFÍCIO Nº 64/2013 FEHOESP
ANEXO
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT
Maio/99
Campo 42. Descrição da situação geradora do
acidente ou doença - descrever a situação ou a
atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentado e
por outros diretamente relacionados ao acidente.
- tratando-se de acidente de trajeto, especificar o
deslocamento e informar se o percurso foi ou não
alterado ou interrompido por motivos alheios ao
trabalho.
- no caso de doença, descrever a atividade de
trabalho, o ambiente ou as condições em que o
trabalho era realizado
ANEXO
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT
Maio/99
1.3.2 - Entende-se como percurso o trajeto da
residência ou do local de refeição para o trabalho
ou deste para aqueles, independentemente do
meio de locomoção, sem alteração ou
interrupção por motivo pessoal do percurso
do segurado. Não havendo limite de prazo
estipulado para que o segurado atinja o local de
residência, refeição ou do trabalho, deve ser
observado o tempo necessário compatível com
a distância percorrida e o meio de locomoção
116000126721 – ACIDENTE DE PERCURSO – DESCARACTERIZAÇÃO –
ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL DE ROTA – De acordo com a alínea "d", inciso
IV, do art. 21, da Lei nº 8.212/91, "Equiparam-se também ao acidente do
trabalho, para efeitos desta Lei: o acidente sofrido pelo segurado ainda
que fora do local e horário de trabalho: (...) no percurso da residência
para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado". A
jurisprudência, é verdade, considera dentro do nexo causal pequenos
desvios de percursos quando o empregado, por exemplo, se dirige a uma
farmácia ou supermercado para comprar determinado produto. No
entanto, se o tempo do deslocamento fugir do usual ou se o trajeto
habitual for alterado substancialmente, rompe-se o nexo de causalidade
do acidente com o trabalho. (TRT 05ª R. – RO 0000820-05.2010.5.05.0131
– 2ª T. – Relª Desª Dalila Andrade – DJe 17.12.2012)
132000025129 – RECURSO ORDINÁRIO ACIDENTE AUTOMOTIVO
FALECIMENTO DO EMPREGADO LOCAL DO ACIDENTE FORA DO
PERCURSO DE DESTINO DESVIO DE ROTA CONFIGURAÇÃO
INDENIZAÇÕES INDEVIDAS – Ficando devidamente comprovado que o
acidente que vitimou de forma fatal o empregado ocorreu em
localidade estranha ao percurso que deveria realizar (Juazeiro do
Norte Fortaleza), não há falar em acidente de percurso, tornando
indevidas as indenizações pleiteadas na inicial. Recurso não provido.
(TRT 21ª R. – RO 175600-67.2010.5.21.0004 – (114.712) – Rel. Des.
José Barbosa Filho – DJe 10.02.2012 – p. 92)
DECRETO Nº 95.247, DE 17 DE
NOVEMBRO DE 1987
Art. 7° Para o exercício do direito de receber o Vale-Transporte o empregado
informará ao empregador, por escrito:
I - seu endereço residencial;
II - os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento
residência-trabalho e vice-versa.
§ 1° A informação de que trata este artigo será atualizada anualmente ou
sempre que ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas nos itens I e II,
sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.
§ 2° O benefício firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte
exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-
versa.
§ 3° A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte constituem
falta grave.
250900025019 – DANO MORAL – ACIDENTE NO TRAJETO – UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO PRÓPRIO –
FORNECIMENTO DE VALE-TRANSPORTE – COMPROVAÇÃO – RESPONSABILIDADE PATRONAL –
INOCORRÊNCIA – "Dano moral. Acidente no trajeto. Opção por veículo próprio. Ausência de
opta por locomover-se em
nexo causal. Indenização indevida. Se o trabalhador
veículo próprio no trajeto residência-trabalho exime o empregador de
qualquer culpa quanto a acidente ocorrido no percurso, mormente na situação dos autos, em
que restou provado o fornecimento regular do vale-transporte. Não
comprovada a alegação de insuficiência do número de vales, como justificativa para o uso da
condução própria, é forçoso concluir que a utilização da bicicleta se deu por inteiro alvedrio do
empregado, o que tornaria até mesmo despiciendo o fornecimento do vale-transporte. Não há,
portanto, como se atribuir qualquer responsabilidade, decorrente de culpa ou dolo, à reclamada,
em face do acidente sofrido no trajeto, decorrente do desprendimento de uma das rodas da
bicicleta, até porque incumbia ao empregado manter seu veículo em condição de uso seguro. Ao
deixar de cuidar da manutenção e preservação da bicicleta, revelou-se desidioso o autor,
manifestando desapreço pela própria segurança, não podendo a culpa pelo acidente ser
debitada à reclamada. Ausente o nexo de causalidade entre o acidente e a atividade laboral, não
há que se falar em acidente do trabalho, restando caracterizado tão-somente, um acidente
comum, para o qual a reclamada não concorreu. Ainda que o acidente de trajeto pudesse ser
considerado para fins previdenciários, não há como imputar a responsabilidade civil por ato
ilícito à reclamada, por ausência de provas de que tenha contribuído com culpa ou dolo para
evento danoso, ônus que incumbia ao reclamante." (TRT 02ª R. – RO 00584200725302009 – 4ª
T. – Rel. Juiz Ricardo Artur Costa e Trigueiros – DJe 29.04.2008)
121000033536– INDENIZAÇÃO DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO –
ACIDENTE DE TRAJETO – O acidente in itinere, ou de trajeto, é expressão
utilizada para caracterizar o acidente que, tendo ocorrido fora do
ambiente de trabalho, ainda assim se considera acidente de trabalho,
pois decorrente do deslocamento do empregado entre sua residência e
local de trabalho, e vice-versa (art. 21 da Lei nº 8.213/91). O desvio de
trajeto do reclamante quando ia do trabalho para sua residência, teve
o condão de afastar a responsabilidade da recorrente, pois o autor
desviou-se conscientemente do percurso normal que ele se utilizava
para chegar em sua residência. Recurso parcialmente provido. (TRT 10ª
R. – RO 1004-68.2010.5.10.0018 – Relª Desª Maria Piedade Bueno
Teixeira – DJe 03.06.2011 – p. 80)
Instruções Normativas INSS/PRES nº 11, de
20 setembro de 2006, nº 15, de 15 de março
de 2007 e nº 17, de 9 de abril de 2007.
Art. 216. Os acidentes do trabalho são classificados em três
tipos:
I - acidente típico (tipo 1), é aquele que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço da empresa;
II - doença profissional ou do trabalho (tipo 2);
III - acidente de trajeto (tipo 3), é aquele que ocorre no
percurso do local de residência para o de trabalho, desse
ou de um para outro local de
para aquele,
trabalho habitual, considerando a distância e o tempo
de deslocamento compatíveis com o percurso do referido
trajeto.
ANEXO
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT
Maio/99
1.3 - Equiparam-se também a acidente do trabalho:
(...)
IV - o acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de
trabalho:
(...)
e) no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção,
inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que
não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo
alheio ao trabalho;
Nota: Não será considerado acidente do trabalho o
ato de agressão relacionado a
motivos pessoais.
ANEXO
Instruções Normativas INSS/PRES nº 11, de
20 setembro de 2006, nº 15, de 15 de março
de 2007 e nº 17, de 9 de abril de 2007.
http://www.saudedafamilia.org/funcionarios/norma_interna_acidente_trabalho_
2012.pdf
116000117384 – ACIDENTE DE TRABALHO – ACIDENTE NO PERCURSO
PARA O TRABALHO – Cabe à vítima comprovar, ainda que por
presunção, o acidente de trabalho ocorrido no percurso entre sua
residência e o local de trabalho ou vice-versa. (TRT 05ª R. – RO
0000132-30.2010.5.05.0006 – 1ª T. – Rel. Des. Edilton Meireles – DJe
08.11.2012)
http://www.ntu.org.br/novosite/arquivos/OrientaFAP.pdf
Obrigada pela atenção!
Lucinéia A. Nucci
E-mail: juridico@sindhosp.com.br