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O mundo Espiritual

Antes que homens e mulheres fossem


criados, Deus já havia criado um universo belo e
variado e variado para recebe-los. Todavia, se Jó
38.7 é para ser entendido como se referindo a
anjos, como há todas as evidencias para crer
nisso, mesmo antes da criação do universo
material havia um vasto mundo de seres
espirituais. Não sabemos quando foram criados.
Na verdade, sabemos pouco sobre eles. Contudo,
sabemos que eles existiram antes de tudo o que
podemos ver que foi criado e que existe hoje.
Como Deus disse a Jó:

“Onde estavas tu quando eu fundava a


terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem
lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem
estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão
fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua
pedra de esquina, quando as estrelas da alva
juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de
Deus rejubilavam?” Jó 38.4-7

É interessante, à vista do testemunho da


Bíblia sobre a existência de espíritos, que as
mitologias de civilizações antigas também
reivindicaram sua existência. A mitologia
babilônica retratava os espíritos como deuses que
traziam mensagens do mundo dos deuses, acima,
a terra, abaixo. As mitologias gregas e romanas
falavam de deuses e semideuses visitando a terra.

Assim é com praticamente todas as


civilizações da Antiguidade. Críticos da Bíblia às
vezes consideram suas referências ao mundo
espiritual como evidencia de que a Bíblia também
é mitológica, isto é, como não tendo nenhuma
base factual, pelo menos nesta área. No entanto,
é igualmente possível que as mitologias na
verdade preservem uma memória distorcida de
uma experiência primitiva da civilização. Essa
possibilidade é acentuada, mesmo para não
cristão, pela impressionante renovação de
interesse atual pelo mundo dos espíritos.

Tais seres existem? Anjos e demônios de


fato existem? Eles visitam a terra? A Bíblia da
respostas fidedignas a tais questões. Embora seja
verdade que a Bíblia não nos mostra tudo o que
gostaríamos de saber, muito sobre a origem e
função do mundo espiritual é envolto em mistério,
ela com certeza nos afirma o que é preciso saber
e expõe-nos de modo verdadeiro.
Os Anjos

São mencionados na Bíblia Sagrada mais de


cem vezes no Antigo Testamento e mais de cento
e sessenta vezes no Novo Testamento. Sabemos
que eles são mensageiros de Deus, esse é o
significado da palavra anjo. Eles foram criados e,
por isso, não são eternos. Existem em vasto
número.

“E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao


redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e
era o número deles milhões e milhares de
milhares.” Apocalipse 5.11

Os anjos tem personalidades; eles rendem


louvor inteligente a Deus: Com grande voz diziam:
Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e
gloria, e ações de graça. Ap.5.12. Algumas dessas
qualidades também são indicadas pelos termos
usados para nos referirmos a eles nas Escrituras.
São chamados de exércitos celestiais (Lc. 2.13),
por exemplo. Isso sugere que, como as tropas de
um imperador o cercam e servem a ele, assim
esses seres servem a Deus e tornam Sua glória
visível.

Também são chamados de principados,


poderes, potestades, domínios, autoridades e
tronos (Ef. 1.21; Cl. 1.16) porque são aqueles por
meio de quem Deus administra Sua autoridade no
mundo. A Bíblia também revela algo dentro da
hierarquia angelical; algumas classes ou ordens
são mencionadas. Na primeira classe está o anjo
mais mencionado da Bíblia: Miguel. Os nomes de
apenas dois anjos estão registrados. Ele é descrito
como sendo o arcanjo, que é o cabeça de todos os
santos anjos. Seu nome significa aquele que é
como Deus (Dn. 10.21; 12.1; 1Ts. 4.16; Ap. 12.7-
10).

Uma segunda categoria contém aqueles que


são como mensageiros especiais de Deus. O
segundo anjo mencionado pelo, Gabriel, estaria
nessa categoria, pois foi incumbido de uma
revelação especial para Daniel, mensagem de
Zacarias sobre o nascimento de João Batista, e o
anúncio do nascimento de Jesus à virgem Maria
(Dn. 8.16; 9.21; Lc. 1.18,19,26-38).

Uma terceira categoria engloba aqueles


anjos chamados de querubins. São descritos como
criaturas magnificas que rodeiam o trono de Deus
e protegem Sua santidade de qualquer
contaminação pelo pecado (Gn. 3.24; Êx.
25.18,20; Ez. 1.1-18). Deus instrui que querubins
de ouro fossem colocados sobre o propiciatório da
arca da aliança dentro do Santo dos Santos do
tabernáculo judeu. O querubim pode ser idêntico
ao serafim descrito em Isaias 6. 2-7. Por fim, há
um vasto número de hostes angelicais para as
quais não é dado nenhum nome especial. São
descritas como anjos eleitos, para distingui-las
daqueles anjos que pecaram com Satanás e
caíram (1Tm. 5.21)

A grandeza e a complexidade do mundo


angelical são suficientes para desperta em nós o
desejo de estuda-lo. Mas, além disso, tal estudo
aumenta nosso senso da glória de Deus. Calvino
observou: “se ansiamos conhecer as obras de
Deus, de modo algum se deve omitir tão notável e
nobre exemplar como Seus anjos”
O ministério dos Anjos

O primeiro e mais óbvio trabalho dos anjos é


a adoração e o louvor ao Senhor, que vemos em
muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, Isaías
escreveu que os serafins, que estavam acima do
trono de Jeová, clamavam uns para os outros,
dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória (Is.
6.3). Daniel descreveu a cena como envolvendo
uma quantidade maior de anjos.

“Eu continuei olhando, até que foram postos


um ancião de dias se assentou; a sua veste era
branca como a neve, e o cabelo de sua cabeça,
como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e
as rodas dele, fogo ardente. Um rio de fogo
manava e saía de diante dele; milhares de
milhares o serviam, e milhões de milhões estavam
diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os
livros”. Dn. 7.9,10

Em apocalipse, os anjos, descritos como as


quatro criaturas viventes, os 24 anciãos, que
poderiam ser seres humanos redimido, e os
milhares de milhares de seres espirituais, não
descansam nem de dia nem de noite, dizendo:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-
poderoso, que era, e que ´e, e que há de vir. Ap.
4.8

O fato de que os anjos adoram a Deus em


tão grande número deveria tanto nos humilhar
como nos encorajar em nossa adoração. Deveria
humilhar-nos porque Deus não ficaria privado de
adoração mesmo se deixássemos de honrá-lo. Os
anjos já fazem isso. Por outro lado, deveria
encorajar-nos porque nossa voz um dia será unida
às vozes do grande coral angelical.
Segundo, os anjos servem a Deus como
agentes de suas muitas obras. Lemos que os
anjos estavam presentes na criação (Jó. 38.7) e
na entrega da Lei; é dito que a lei foi dada por
ordenação dos anjos (At. 7.53; Gl. 3.19; Hb. 2.2)
um anjo foi o veículo da revelação de Deus a
Daniel; muitos foram usados para revelar eventos
futuros ao apóstolo João (Dn. 10.10-15; Ap. 17.1;
21.9; 22.16). Gabriel anunciou o nascimento tanto
de João Batista como de Jesus Cristo (Lc. 1.11-38;
2.9-12; Mt. 1.19-23). Muitos anjos cantaram por
esse evento na presença dos pastores (Lc.
2.13,14). De forma semelhante, após a tentação
de Cristo, anjos se fizeram presentes para
ministrar a Ele (Mt. 4.11), assim como no jardim
do Getsêmani (Lc. 22.43), na ressurreição, para
anunciar a vitória de Cristo sobre a morte às
mulheres que tinham ido ao sepulcro (Mt. 28.2-7),
e em sua ascensão (At. 1.10,11). Eles aparecerão
de novo em grande número na segunda vinda de
Cristo (Mt. 24.31; 25.31; 2Ts. 1.7).

Terceiro os anjos são servos espirituais


enviados para ajudar e defender o povo de Deus.
Portanto, lemos primeiro em referência a Cristo,
porém agora em referência a nós mesmos como
Seu povo: “Porque aos seus anjos dará ordens a
teu respeito, para te guardarem em todos os teus
caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos,
para que não tropeces com o teu pé em pedra”.
Salmo 91. 11,12. “O anjo do Senhor acampa-se ao
redor dos que o temem, e os livra”. Salmo 34.7

Sob um ponto de vista prático, se os cristãos


pensassem com mais frequência nessa proteção
angelical, sentiriam menos medo das
circunstancias e dos inimigos. Ao mesmo tempo,
nosso esquecimento é compreensível, pois em
geral anjos não são visíveis para nós.
Somos como servo de Elizeu em Dotã diante
de sua visão do exército de Deus. Elizeu revelara
os planos de Bem-Hadade da Síria, inimigo de
Israel, ao rei de Israel, e Bem-Hadade havia
retaliado tentando capturar Elizeu. Assim, à noite,
ele havia cercado Dotã, onde Elizeu e seu servo
estavam hospedados. Ele estavam presente com
toda a sua força, quando o servo de Elizeu saiu da
cidade para buscar água na manhã seguinte.

O relato mostra que o servo descobriu um


exército ao redor da cidade, com cavalos e carros.
Ele ficou aterrorizado! Então, correu para Elizeu
dizendo: Ai! Meu senhor! Que faremos? (2Rs.
6.15). Elizeu respondeu: Não temas; porque mais
são os que estão conosco do que os que estão
com eles (2Rs. 6.16). Depois ele orou para que os
olhos do jovem fossem abertos para ver os anjos
de Deus. “E o Senhor abriu os olhos do moço, e
viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e
carros de fogo, em redor de Elizeu”. 2Reis. 6.17.
os anjos feriram os exércitos de Bem-Hadade com
cegueira, para que Eleizeu pudesse leva-lo cativos
até a capital israelita de Samaria.

De modo semelhante, lemos que um anjo de


Deus matou 185 mil soldado da Assíria para livrar
Jerusalém dos exércitos de Senaqueribe nos dias
do rei Ezequias.

Um quarto ministério especial dos anjos é


servi ao povo de Deus no momento de sua morte.
Não há muito textos para argumentar sobre esse
ponto, entretanto, deve ser observado que, de
acordo com Jesus, anjos carregaram Lázaro para o
seio de Abraão (Lc. 16.22). por fim, anjos serão
agentes de Deus nos julgamentos finais
profetizados para os homens, os demônios e este
mundo. A extensão desses julgamentos é descrita
de modo mais detalhado no livro de Apocalipse do
que em qualquer outro lugar.
Primeiro haverá uma serie de julgamentos
parciais contra a terra que será revelada pela
abertura dos selos (Ap. 6.1-8.1), pelas trombetas
que serão tocadas (Ap. 8.2-11.10) e pela sete
salvas de ouro cheia da ira de Deus que serão
derramadas (Ap. 15.1-16.21). esses julgamentos
ocupam a parte principal do livro, e os anjos estão
associados a cada um.

Segundo, haverá um julgamento contra a


grande cidade da Babilônia, talvez um símbolo de
Roma e daqueles associados a ela em seus
pecados. Os anjos também farão parte desse
julgamento (Ap. 17.1-18.24).

Terceiro, haverá o julgamento contra a


besta, provavelmente o anticristo, e contra
Satanás e o falso profeta (Ap. 19.17-20.3,10).
Enfim, ocorrerá o julgamento do grande trono
branco, no qual os mortos serão julgados de
acordo com suas obras (Ap. 20.11-15).
Variedade na aparência dos Anjos

Em juízes 13. 6 está escrito “Então, a mulher


entrou e falou a seu marido, dizendo: um Homem
de Deus veio a mim, cuja vista era semelhante à
vista de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe
perguntei de onde era, nem ele me disse o seu
nome”. Qual é aparência dos anjos? A aparência
dos anjos é corretamente traduzida por
“terribilíssima”. Dependendo da sua ordem de
criação, os anjos aparecem de diferentes formas.
Por exemplo, o anjo mensageiro de Deus, Gabriel,
tem a forma de um ser humano, Daniel 9.21.
“estando eu, digo, ainda falando na oração, o
varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão
ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me
à hora do sacrifício da tarde”. De Ezequiel 28. 13-
14 “13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas
as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio,
o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o
carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram
os engastes e os ornamentos; no dia em que foste
criado, foram eles preparados. Tu eras querubim
da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no
monte santo de Deus, no brilho das pedras
andavas”, aprendemos que os querubins (forma
plural de “querub”) são diferentes e formosos,
cobertos de pedras preciosas. Ezequiel 1. 23 nos
diz “E, debaixo do firmamento, estavam as suas
asas direitas, uma em direção à outra; cada um
tinha duas, que lhe cobriam o corpo de uma
banda; e cada um tinha outras duas, que o
cobriam da outra banda” que os querubins têm
quatro asas, enquanto que os serafins (forma
plural de “seraf” têm seis asas, duas para cobrir a
face, duas para cobrir os pés e duas para voar.
Isaias 6.2 “Os serafins estavam acima dele; cada
um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e
com duas cobriam os pés, e com duas voavam”.

A influência de anjos sobre as nações

Alguns anjos exercem influência sobre as


nações. O príncipe regente da Pérsia, um anjo
mau cuja habitação se encontra no mundo
celestial (invisível), tentou manter cativo os
israelitas, impedindo o retorno deles a sua pátria.
Isso nos faz perceber o poderoso controle que
estes principados e governo das trevas podem
exercer sobre nações e questões nacionais. Neste
mesmo capitulo, vemos mais dois “príncipes”
angelicais que governam nações: Miguel, “um dos
primeiros príncipes”, que governa e protege as
atividades de Israel (v.13); e o “príncipe da
Grécia”, (v.20), que, como fora profetizado,
finalmente viria e predominaria sobre o “príncipe
dos persas”, que mantinha o controle da época.

Anjos no ministério de Jesus

Jesus tinha estreita ligação com os anjos.


Apocalipse 1.1 “Revelação de Jesus Cristo, a qual
Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as
coisas que brevemente devem acontecer; e pelo
seu anjo as enviou e as notificou a João, seu
servo”, revela que ele comissiona seus anjos a
cumprir suas ordens. Um anjo foi usado para
anunciar a chegada do nascimento de Jesus à
virgem Maria e a seu esposo, José (Lc. 1.26; Mt.
1.20). Os anjos também presenciaram o
nascimento de Jesus e o anunciaram aos pastores
(Lc. 2.8). Eles o protegeram da ira ciumenta de
Herodes em Mateus 2. 13-22 diz “13 Tendo eles
partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a
José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o
menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece
lá até que eu te avise; porque Herodes há de
procurar o menino para o matar. Dispondo-se ele,
tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para
o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes, para
que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por
intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu
Filho. Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se
Herodes grandemente e mandou matar todos os
meninos de Belém e de todos os seus arredores,
de dois anos para baixo, conforme o tempo do
qual com precisão se informara dos magos. Então,
se cumpriu o que fora dito por intermédio do
profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Ramá,
pranto, choro e grande lamento; era Raquel
chorando por seus filhos e inconsolável porque
não mais existem. Tendo Herodes morrido, eis
que um anjo do Senhor apareceu em sonho a
José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o
menino e sua mãe e vai para a terra de Israel;
porque já morreram os que atentavam contra a
vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e
sua mãe e regressou para a terra de Israel.
Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na
Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para
lá; e, por divina advertência prevenido em sonho,
retirou-se para as regiões da Galiléia”; mais tarde,
ao final de seu jejum de 40 dias, ministraram para
Ele e o fortaleceram (Mt. 4.11). Os anjos
Acompanharam Jesus em toda sua vida ministerial
(Jo. 1.51), (Mt. 26.53), (1Tm. 3.16).

Durante sua luta agonizante na noite em que


foi traído, um anjo fortaleceu Jesus na preparação
para a cruz (Lc. 22.43). Essas criaturas celestiais
estavam presentes na ressurreição (Mt. 28.2) e
ascensão (At. 1.10) de Jesus, Finalmente, Jesus
voltará “na glória de seu Pai, com os seus anjos”
(Mt. 16.27), e nós o encontraremos no ar, 1
Tessalonicenses 4. 16,17 diz: “Porquanto o Senhor
mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a
voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os
que ficarmos, seremos arrebatados juntamente
com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre
com o Senhor”. Na entrada no céu, a igreja
juntamente com Jesus será recebida pelos anjos
(Sl. 24.7-10).
Espíritos Ministradores

De forma surpreendente, há mais


referências diretas a anjos no Novo Testamento
do que Antigo Testamento. Um estudo cuidadoso
revelará que a atividade dos anjos no NT
normalmente gira em torno do ministério de Jesus
e do estabelecimento de sua igreja na terra. Eles
“ministram” (grego diakonia), referindo-se ao seu
trabalho de assistência e serviço. Eles são espíritos
ministradores, ou assistentes celestes, que
continuam ativos hoje em dia na construção do
corpo de Cristo, avançando no ministério de Jesus
e na construção da igreja. A missão dos anjos não
é governa mais servi. São seres espirituais criados
por Deus para serem “ministradores, enviados
para serviço a favor dos que hão de herdar a
salvação”. Essas palavras podem ser entendidas
de duas maneiras: primeiro, que os anjos
ministram aos que não são convertidos; ou que
eles servem aos que são salvos da pena e do
poder do pecado, isto é, aqueles cristãos que
ainda estão na terra. Salvação aqui não se refere
à justificação, porque o verbo está no futuro, não
no passado. Refere-se a condição dos crentes
quando vierem herda o Reino e a reinar com
Cristo, como recompensa por seu serviço ao Filho
(Hb. 9.28; Cl. 3.24). O autor está falando sobre o
mundo futuro (Hb. 2.5). Outras referências à
Salvação, em Hebreus 2.3,10; 5.9; 6.9,
provavelmente também dizem respeito ao futuro.
Anjos como mensageiros

Com a Palavra de Deus como nossa fonte de


informações, notamos que os anjos podem estar
ativamente envolvidos em assistir o avanço da
igreja na terra através de mensagens. Felipe em
Atos 8. 26-40, mostra bem isso “Um anjo do
Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai
para o lado do Sul, no caminho que desce de
Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se
levantou e foi. Eis que um etíope, eunuco, alto
oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era
superintendente de todo o seu tesouro, que viera
adorar em Jerusalém, estava de volta e, assentado
no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías. Então,
disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e
acompanha-o. Correndo Filipe, ouviu-o ler o
profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que
vens lendo? Ele respondeu: Como poderei
entender, se alguém não me explicar? E convidou
Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. Ora, a
passagem da Escritura que estava lendo era esta:
Foi levado como ovelha ao matadouro; e, como
um cordeiro mudo perante o seu tosquiador,
assim ele não abriu a boca. Na sua humilhação,
lhe negaram justiça; quem lhe poderá descrever a
geração? Porque da terra a sua vida é tirada.
Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me
expliques a quem se refere o profeta. Fala de si
mesmo ou de algum outro? Então, Filipe explicou;
e, começando por esta passagem da Escritura,
anunciou-lhe a Jesus.

Seguindo eles caminho fora, chegando a certo


lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui
água; que impede que seja eu batizado? Filipe
respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E,
respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o
Filho de Deus. Então, mandou parar o carro,
ambos desceram à água, e Filipe batizou o
eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do
Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o
eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio
de júbilo. Mas Filipe veio a achar-se em Azoto; e,
passando além, evangelizava todas as cidades até
chegar a Cesaréia”. Felipe tinha evangelizado em
Jerusalém e na Samaria, mas foi um anjo que lhe
disse para ir ao deserto, onde encontrou o eunuco
Etíope, e além de explicar e aplicar a passagem do
profeta Isaias 53. 7-8, ainda batizou nas aguas, e
viveu uma experiência única na sua vida foi
arrebatado para outro lugar, de Gaza para Azoto.
Atos 8. 39-40. Em atos 10. 3-7, “Esse homem
observou claramente durante uma visão, cerca da
hora nona do dia, um anjo de Deus que se
aproximou dele e lhe disse: Cornélio! Este, fixando
nele os olhos e possuído de temor, perguntou:
Que é, Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações
e as tuas esmolas subiram para memória diante
de Deus. Agora, envia mensageiros a Jope e
manda chamar Simão, que tem por sobrenome
Pedro. Ele está hospedado com Simão, curtidor,
cuja residência está situada à beira-mar. Logo que
se retirou o anjo que lhe falava, chamou dois dos
seus domésticos e um soldado piedoso dos que
estavam a seu serviço” Também revela a
intervenção angelical a favor de Cornélio, e a
igreja foi ampliada para incluir os gentios. Tal
como os dons sobrenaturais do Espírito, a
atividade angelical não parou após a época dos
apóstolos. Os anjos ainda estão envolvidos na
construção do Reino de Deus sobre a terra.
Todavia, a sabedoria nos ensina que seria bom se
seguíssemos a advertência de Paulo: “Mas, ainda
que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie
outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema” (Gl. 1.8). qualquer
mensagem deve ser julgada através da eterna
palavra da verdade de Deus.
Anjos acompanham os crentes até na hora da
morte

Homens de todas as épocas, por mais


importantes que fossem, por mais prestígio que
tivesse, por mais dinheiro, força, fama, nome, que
pudesse ostentar, não tiveram um cortejo
angelical, como teve o Mendigo da parábola do
Rico e Lázaro, passagem essa que causa muita
controvérsia entre os Teólogos e estudiosos da
Bíblia quanto a sua veracidade, bem mais é um
outro assunto, levando em conta que seja
verdadeira como eu acredito, vejamos o episódio
narrado no evangelho de Lucas 16. 19-31, que
diz: “Ora, havia certo homem rico que se vestia de
púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias,
se regalava esplendidamente. Havia também certo
mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas,
que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se
das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os
cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu
morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o
seio de Abraão; morreu também o rico e foi
sepultado. No inferno, estando em tormentos,
levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e
Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai
Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a
Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me
refresque a língua, porque estou atormentado
nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-
te de que recebeste os teus bens em tua vida, e
Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui,
ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de
tudo, está posto um grande abismo entre nós e
vós, de sorte que os que querem passar daqui
para vós outros não podem, nem os de lá passar
para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o
mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco
irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de
não virem também para este lugar de tormento.
Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas;
ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se
alguém dentre os mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu:
Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco
se deixarão persuadir, ainda que ressuscite
alguém dentre os mortos”. Com certeza o rico
teve todas as suas homenagens possíveis, como
rico, e importante que era, foi sepultado, porém a
Bíblia registra que o mendigo Lázaro, quem sabe
foi enterrado até como indigente, só o coveiro no
seu enterro, sem flores, amigos, companheiros ou
até mesmo familiares, também morreu, mais eis a
diferença, após a morte, o rico foi para um lugar
de tormento, choro, tristeza, chamas, agonia e
uma sequidão terrível, note que ele está
consciente de tudo que está acontecendo, mais
enquanto isso o mendigo Lázaro, após a morte é
levado pelos anjos, note que está no plural
“anjos”, isso quer disser mais de um, foi
conduzido ao seio de Abrãao, veja que depois da
morte de ambos, só o rico reclamou, e resmungou
de sua situação, mais o mendigo Lázaro nem
antes, e nem depois, de sua morte, reclamou de
coisa alguma. A Bíblia mostra anjos no futuro de
todos os crentes, na morte ou na segunda vinda
de Cristo. Se acontecer a morte, em nossa
transição entre está e a próxima vinda, não será
uma experiência solitária e atemorizante, ao invés
disso, anjos nos acompanharão à alegria perpétua
da mesma forma que conduziram o mendigo
Lázaro ao lugar de descanso indicado a ele por
Deus. Pará nos isso será a presença de Jesus
(2Cor. 5.1-8). Entretanto se cristo voltar antes de
nossa morte, na segunda vinda os anjos nos
ajuntaram “desde os quatro ventos, da
extremidade da terra até a extremidade do céu”
(Mc. 13. 26-27).

Anjos caídos

Todos os anjos foram criados em estado de


santidade, pelo caráter de Deus que é
absolutamente santo, pelo caráter de suas obras
criativas, com as quais Ele, na qualidade de Santo,
ficou satisfeito. Os anjos que mantiveram sua
integridade pessoal e lealdade a Deus, foram
confirmados em santidade; sua obediência se
tornou habitual e sua bondade se tornou
qualidade de seu caráter. Por isso a Bíblia os
chama de “santos anjos”. Existem, porém,
numerosos anjos que de tal modos de “anjos de
Satanás”. O termo, conforme é usado nas
Escrituras, dá entender a continuação e
confirmação na iniquidade. Assim como Deus
dispõe de anjos que se comprazem na realização
dos seus desígnios, Satanás possui os seus,
dispostos a levar a efeitos os seus malévolos
planos a qualquer momento e em qualquer lugar.
Eles são empregados na execução dos propósitos
de Satanás, que são diametralmente opostos aos
propósitos de Deus.

Não obstante creiamos que a queda dos


anjos lhes tenha afetado a inteligência, as
Escrituras descrevem os anjos como seres
extremamente astuto e inteligentes (Gn. 3. 1;
2Cor. 11.3; Ef. 6.11). Essa astúcia dos anjos
caídos é demonstrado no fato de que eles opõem-
se aos propósitos de Deus, afligem os servos de
Deus, executam os propósitos de Satanás, armam
ciladas aos servos de Deus (Ef. 6.11-12). Os anjos
maus revelam constantemente sua inimizade
contra Deus, e procuram a destruição do Homem.
No seu intento de prejudicar o homem, causa-lhes
males na alma, no corpo e em suas possessões
terrenas. A incredulidade, com seu terrível castigo
de condenação eterna, é o resultado da obra
perniciosa de Satanás no homem. Todos quantos
se recusam a crer no Evangelho, agem por
instigação de Satanás, porque ele os retém em
seu poder. (At. 26.18; Cl. 1.13).

A fúria dos anjos de Satanás está


especialmente contra a igreja de Cristo,
porquanto: 1) Mt. 16.18, continuamente procuram
destruí-la por suas invertidas em geral; 2) Lc.8.12,
tentam os ouvintes no sentido de que não aceitem
os favores do evangelho; 3) Mt.13.25; 1Tm.4.1,
disseminam doutrinas errôneas; 4) Ap. 12.7,
incitam a perseguição ao Reino de Cristo.

No livro do profeta Daniel , lemos que um


anjo de Deus que trazia a mensagem divina a
Daniel sofreu resistência do príncipe do reino da
Pérsia, pelo que veio Miguel, com o seu exército,
para lutar com ele, a fim de abrir caminho para o
mensageiro do Senhor. (Dn. 10.3). Respeitados
comentadores de Daniel são da opinião de que a
referência ao “príncipe da Pérsia”, é uma
referência direta aos anjos de Satanás que
exerciam influência sobre as decisões políticas e
religiosas na Babilônia de então. Assim sendo, é
de se imaginar que aquelas nações são onde a
pregação do evangelho é proibida, e onde os
cristãos são perseguidos por causa da sua fé em
Deus, têm suas decisões políticas tomadas sob a
influência de anjos de Satanás.

Onde habitam os anjos caídos? De acordo


com a Bíblia, os anjos caídos habitam tanto no
inferno como nas regiões celestiais. Na Bíblia, a
palavra “inferno” tem significados que variam de
acordo com o texto em que é citado. Existem
quatro termos na Bíblia que são traduzidos por
“inferno”: Sheol, Hades, Gehenna, Tartaroo, com
as seguintes definições:

Sheol- mundo dos mortos (Dt. 32.22; Sl. 9.17)

Hades- é a forma grega para a do hebraico Sheol,


e significa o lugar das almas que partiram deste
mundo. (Mt. 11.23; Lc. 10.15; Ap. 6.8)

Gehenna- termo usado para designar um lugar de


suplicio eterno. (Mt. 5.22,29,30; Lc. 12.5)

Tartaroo- o mais profundo do abismo do Hades, e


significa: encarcerar no suplício eterno. (2Pd. 2.4;
Dn. 12.2).

Não obstante Pedro e Judas concordem que


os anjos caídos estão no inferno e presos por
algemas eternas, para o juízo, podemos crer que
nem todos eles foram confinados ao inferno, no
princípio. E mesmo os que ali estão, estão
aguardando a sentença final que será proferida
por Deus, onde estão, serão lançados no lago de
Fogo. (Mt. 25.41; Ap. 20.10,14). Esses anjos e
espíritos maus que jazem no inferno, presos em
algemas eternas, terão uma permissão breve para
daí saírem e somarem esforços com Satanás na
terra, no período da Grande Tribulação. Eles terão
a forma de gafanhotos, conforme descritos no
Apocalipse. Serão uma espécie de querubins
infernais, em todos os sentidos, contrários aos
seres vivos que estão diante do trono de Deus, no
Céu.

Que os anjos caídos também habitam as


regiões celestiais, os ares, é ensino salientado
tanto no Antigo Testamento quanto no Novo
Testamento. Expressões tais como: principados,
potestades, e forças espirituais, falam não só do
lugar onde habitam ao anjos caídos, mas também
do poder e decisão que eles exercem no
cumprimento de suas obrigações infernais.
Era uma vez Lúcifer

Antigamente, Satanás era um anjo chamado


Lúcifer que, amando sua própria beleza, caiu em
orgulho e em egocentrismo. A sua revolta
manifesta-se em cinco afirmações com ”Eu” e são
direcionadas a Deus, Isaias 14. 12-14, diz: “Como
caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva!
Como foste lançado por terra, tu que debilitavas
as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao
céu; acima das estrelas de Deus “Eu” exaltarei o
meu trono e no monte da congregação “Eu” me
assentarei, nas extremidades do Norte; “Eu”
subirei acima das mais altas nuvens e “Eu” serei
semelhante ao Altíssimo”. Com cinco declarações ,
ele afirma que tomará o lugar de Deus. Mas os vs.
15-20, revelam que Deus tem a última palavra e
como o altíssimo dá cinco respostas: 1) lançando
ao inferno; 2) contemplado (isto é, feito um
espetáculo); 3) falado (escarnecido, zombado); 4)
lançado na sepultura como uma carcaça; e 5)
deixado sozinho. “A última palavra” de Deus sobre
Satanás ainda é aplicável para qualquer desafio
que ele tentar levantar contra qualquer pessoa do
povo de Deus.

Por fim Satanás é ser limitado, pois não é


onisciente, onipotente, e onipresente, como Deus
é. Se Lúcifer é um assassino desde o princípio, ele
é moralmente limitado em poder. Embora
devamos estar conscientes da existência do Diabo
e advertidos contra ele, não devemos criar o
hábito de pensar no tentador como um ser
poderoso em maldade como Deus o é bondade.

Satanás não é onisciente. Deus é quem sabe


de todas as coisas. Acima de tudo, o diabo não
sabe do futuro. Sem dúvida, ele pode palpitar a
respeito, pois conhece a natureza e as tendências
da história. As chamadas revelações de médiuns e
adivinhos, quando não são fraudes descaradas,
enquadram-se nessa categoria, contudo, essas
pessoas não tem o verdadeiro conhecimento do
que está por vir. Assim, as previsões são vagas e
em geral não tem fundamentos. Em certo
momento, Deus declarou isso em forma de desafio
a todos os falsos deuses: Isaias 41. 21-24,
“Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR;
alegai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e
anunciai-nos as coisas que hão de acontecer;
relatai-nos as profecias anteriores, para que
atentemos para elas e saibamos se se cumpriram;
ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos
as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos
que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que
nos assombremos, e juntamente o veremos. Eis
que sois menos do que nada, e menos do que
nada é o que fazeis; abominação é quem vos
escolhe”.

Satanás também não é onipotente. Logo, ele


não pode fazer tudo o que quer e, no caso dos
cristãos, só pode fazer o que Deus permitir. O
exemplo mais conhecido é o de Jó, que vivia em
abundancia até que Deus permitiu que o diabo
tirasse todos os bens dele. Mesmo assim, o
Senhor tinha um propósito válido. Ele sabia que Jó
permaneceria fiel independente das
circunstâncias.

Lúcifer não é onipresente, o que significa


que ele não pode estar em todos os lugares ao
mesmo tempo, tentando a todos. Deus é
onipresente. Ele pode ajudar todos que clamam
por Ele ao mesmo tempo. Todavia, o diabo tem de
tentar uma pessoa de cada vez ou trabalhar por
intermédio de um ou mais daqueles anjos, agora
demônios, que caíram com ele.
A consequência interessante desse fato é
que é muito provável que Satanás nunca tenha
tentado você ou qualquer um que conheça.
Mesmo na Bíblia encontramos poucos que foram
tentados diretamente por ele. Tivemos Eva, é
claro. Cristo foi tentado. Pedro foi tentado. O
diabo encheu o coração de Ananias para fazer
com que ele mentisse sobre o preço da
propriedade. No entanto, isso é tudo. Em uma
ocasião Paulo pode ter tido seus planos impelidos
por Satanás (1Ts. 2.18); entretanto, em uma
outra foi apenas um mensageiro de Satanás que o
esbofeteou (2Cor. 12.7). De forma semelhante,
demônios menores opuseram-se a um anjo que
trazia uma revelação a Daniel (Dn. 10.13,20).

E, embora um grande exército de demônios


tenha cercado Elizeu em Dotã, vencido em
números pelo exército de Deus, não é dito que o
próprio diabo estava entre eles (2Rs. 6. 16,17).
Embora cristãos nunca devam ignorar ou
subestimar Satanás e seus estratagemas, eles não
devem superestima-los. Acima de tudo, nunca
devem concentra-se nele ao ponto de desviar os
olhos de Deus. O Senhor é nossa força. Ele limita
Satanás. Deus nunca permitirá que cristãos sejam
tentados além do que conseguem suportar, e
sempre nos dará uma maneira de escapar (1Cor.
10.13). Quanto ao tentador, seu fim é o lago de
fogo (Mt. 25.41).

Os serafins

Segundo a opinião de alguns estudiosos das


Escrituras a palavra “serafim”, deve vir da raiz
hebraica que significa “amor”. Outros, porém, são
da opinião de que a palavra significa “ardente ou
nobres”. A única referência Bíblica aos serafins,
encontra-se no livro do profeta Isaias. Cap. 6 ver.
3, de acordo com o registro de Isaias, existem
vários serafins, uma vez que o profeta se refere a
“cada um” e que um clamava para outro”. No
tempo da lei, um dos serafins, com brasas viva
tocou os lábios do profeta Isaias, o que preparou
para a sua missão. O ministério dos serafins está
intimamente ligado ao trono e ao louvor de Deus.
Eles são constantemente visto glorificando a Deus,
exaltando a sua natureza e seus atributos e,
aparentemente, supervisionando a adoração no
céu. É possível que os serafins sejam os anjos
adoradores do Salmo 148. 2. Embora eles não
sejam especificamente identificados como tais. Ao
passo que os querubins estão posicionados junto e
ao redor do trono de Deus (Sl. 99.1; Ap. 4.6), os
serafins de seis asas são vistos pairando sobre o
trono enquanto eles ministram em adoração.
Os querubins

Os querubins são seres criados e designados


para guardar o trono de Deus (Sl. 99.1) bem como
a arca do testemunho e o propiciatório (Êx. 25.
18-22; 37. 7-9). Querubins (plural de querub)
guardavam a Árvore da vida para prevenir que o
homem dela comesse e, portanto, viesse a viver
para sempre. Assim, contrário à crença popular,
mais do que um anjo guardava a entrada para o
Éden. A mais completa descrição dos querubins se
encontra em Ezequiel 10, onde eles estão
intimamente relacionados coma a glória de Deus e
participam da sua presença e retirada, movendo-
se conforme o todo-poderoso os dirigia, diz
também que eles são cheios de olhos circundados
por rodas dentro de rodas. Os querubins
aparecem pela primeira vez junto ao portão do
Éden, depois que homem foi expulso e como
protetores para que o homem não retorne
poluindo a santa presença de Deus. Aparecem
novamente como protetores, embora em imagens
de ouro, sobre a arca da aliança, onde Deus se
comprazia em habitar. A cortina do tabernáculo
separava a presença divina do povo ímpio, tinha
bordados de figuras de querubins (Êx. 26.1).
Ezequiel refere-se a estes seres chamando-os pelo
seu título dezenove vezes e a verdade relacionada
com eles deriva destas passagens. Ele os
apresenta com quatro rostos diferentes: de um
leão, de um boi, de um homem, e a face de uma
águia (Ez. 1.3-28; 10. 1-22). Este simbolismo
relaciona-se imediatamente com as criaturas
viventes da visão de João (Ap. 4. 6; 5.14).

Os arcanjos
A palavra “arcanjo” “significa ser o primeiro”
(Em classificação ou poder político), indicando que
é o maior grau dos anfitriões celestiais. O único
arcanjo especificado nas Escrituras é Miguel. É
provavelmente seu grito que escutaremos na
segunda vinda (1Ts. 4.16) “Porquanto o Senhor
mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a
voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,
descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro;” uma vez que Gabriel tem
destaque na Bíblia e também porque seu nome se
deriva de um radical que significa “força” ou
“principal” (no sentido político), o que é
característica dos arcanjos, alguns concluem que
ele também é um arcanjo.

A existência de arcanjos não fazia parte


original da fé judaica. Assim, na literatura bíblica,
Miguel é introduzido em (Daniel 10. 13,21 e 12.1)
e reaparece no Novo Testamento em (Jd 9) e (Ap
12.7). Embora algumas literaturas tenham Gabriel
como outro anjo (totalizando sete na literatura
apócrifa e pseudopígrafa, onde quatro nomes são
revelados: Miguel, Gabriel, Rafael, e Uriel), a Bíblia
só a existência de um único Arcanjo, Miguel. Isto é
demostrado pelo fato de que nas duas ocorrências
da palavra grega archangelos, (1Ts. 4.16) e (Jd.
9), o termo só aparece no singular, ligando
unicamente ao nome de Miguel, donde se conclui
biblicamente que só existia um anjo assim
denominado Arcanjo, ou anjo-chefe, e que esse
Arcanjo se chama Miguel.

No Novo Testamento, Miguel aparece


apenas em duas ocasiões. Em Judas nove, há
referência a uma disputa entre Miguel e o diabo
com respeito ao corpo de Moisés. Essa passagem
é bastante polêmica. Origenes acreditava que isto
estaria registrado num apócrifo chamado de
“Assunção de Moisés”, mas a literatura rabínica
posterior parece ter conhecimento desta história.
O outro texto em que Miguel aparece é (Ap. 12.7),
que retoma o tema de (Dn. 12.1), apresentando-
se Miguel como sendo o vencedor do dragão
primordial, identificado como Satanás.

O anjo do Senhor

Um “anjo” especial, o Anjo do Senhor. Como se


explica isto? Nenhum anjo pode ser adorado, isto
somente a Deus pertence. O anjo Lúcifer foi
expulso dos céus por tentar receber tal adoração.
O ministério é resolvido neste texto n qual revela-
se que o Anjo do Senhor é o próprio Senhor
conforme está escrito em Atos 7. 30-32
“Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no
deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as
chamas de uma sarça que ardia. Moisés, porém,
diante daquela visão, ficou maravilhado e,
aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do
Senhor: Eu sou o Deus dos teus pais, o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó. Moisés, tremendo de
medo, não ousava contemplá-la”. Mas como
poderiam Moisés e outras personalidades do
Antigo Testamento ter visto a Deus face a face e
continuado a viver, sendo que a Escritura afirma
claramente o contrário em Êxodo 32.20? resposta:
porque eles viram o Filho de Deus numa forma
pré-encarnada, conhecida no A.T como Anjo do
Senhor, o “anjo do concerto” (Ml. 3.1).

Tarefas realizadas pelo Anjo do Senhor

*Mensagens ao povo de Senhor (Gn. 22. 15-


18
*Suprir necessidades do povo do Senhor
(1Rs. 19.5-7)

*Proteger o povo de Deus do perigo (Êx.


14.19)

*Destruir os inimigos de Jeová (Êx. 23.23

*Punir os rebeldes (2Sm. 24.16,17)

Seus Aparecimentos

*Seu primeiro aparecimento foi à escrava


egípcia Hagar, a fim de lhe socorrer e foi
identificado como sendo “O anjo do Senhor” (Gn.
16.7)

*À pessoa de Abraão (Gn. 22. 11-15)

*A Jacó (Gn. 31. 11-13)


*A Moisés (Êx. 3.2). Ainda mais
explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a
Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem
clara: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de
Abraão. O Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx.
3.6)

*A todos os israelitas durante o êxodo (Êx.


14.19)

*Mais tarde em Boquim (Jz. 2. 1,4)

*A Balaão (Nm. 22. 22-36)

*A Josué (Js. 5.13-15, onde o príncipe do


exército do Senhor é mais provavelmente o Anjo
do Senhor). Josué prostrou-se e o adorou (Js.
5.14). Esta atitude tem levado muitos a crerem
que esse anjo era uma manifestação do próprio
Senhor Deus, do contrário, o anjo teria proibido
Josué de adora-lo (Ap. 19.10; 22.8,9)
*A Gideão (Jz. 6.11)

*A Davi (1Cro. 21.16)

*A Elias (2Rs. 1.3-4)

*A Daniel (Dn. 6.22)

Enfim o Mundo Espiritual é belo e majestoso,


não por tamanho, cor, ou espaço, mais sim pela
sua forma misteriosa, e clara ao mesmo tempo.
Com a capacidade de mexer com nossa
imaginação e pensamentos, ao mesmo tempo,
tendo noção exata da realidade dos anjos, tanto
bons como maus. A verdade é que eles existem e
estão a servi, e a qualquer momento, prontos a
ouvir as ordens de Deus a nosso respeito, toda
essa beleza angelical está embasada em três
palavra; hierarquia, organização e ordem, isso é a
beleza do mundo espiritual.

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