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1.

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

Os Direitos Fundamentais do Consumidor podem ser agrupados em


cinco grandes categorias:

- DIREITO À SAÚDE E À SEGURANÇA;


- DIREITO À PROTEÇÃO ECONÔMICA;
- DIREITO À INFORMAÇÃO E À EDUCAÇÃO;
- DIREITO À REPRESENTAÇÃO ;
- DIREITO À REPARAÇÃO DE DANOS.

1.1. DIREITO À SAÚDE E À SEGURANÇA.

Chama a atenção para o fato de que a proteção ao consumidor não se


limita ao ressarcimento de danos materiais, mas que a mera
ocorrência de riscos no fornecimento de produtos e serviços deve ter
conseqüências próprias e distintas.

O simples risco causado pelos bens e serviços perigosos gera abalo


moral na sociedade, ainda que não cheguem a se concretizar lesões
físicas ou materiais. Encontra respaldo nos arts. 5º, caput, e 196 da
Constituição Federal, os quais garantem a vida, a segurança e a
saúde como direito de todos e dever do Estado.

Produtos e serviços perigosos não podem ser colocados no mercado,


exceto aqueles naturalmente perigosos, como agrotóxicos, fogos de
artifício, serviços de demolição... Em tais casos, o fornecedor é
obrigado a prestar todas as informações necessárias e adequadas.

A degradação do meio ambiente representa, talvez, o mais grave


problema dos tempos atuais, resultando, direta ou indiretamente, do
mercado de consumo. Ao garantir aos consumidores o direito à
saúde e à segurança, o código institui uma norma legal de proteção
ao meio ambiente. Assim, o fornecedor que coloca no mercado
produto ou serviço nocivo ao equilíbrio ecológico está a violar os
direitos à saúde e à segurança do consumidor.

1.2. DIREITO À PROTEÇÃO ECONÔMICA

Situam-se neste grupo diversas normas que visam garantir ao


consumidor a incolumidade econômica, cuidando do acesso ao
consumo, da liberdade de escolha e da validade das cláusulas
contratuais.

1.2.1 – DIREITO AO CONSUMO:

O acesso aos bens e serviços de consumo é o mais elementar dos


direitos do consumidor, apesar de pouco poder se fazer, com base
nas leis do consumidor para criar, em favor dos miseráveis, meios de
acesso ao consumo, já que não se pode obrigar o produtor e o
comerciante a fornecer o bem gratuitamente. A solução, portanto,
está no âmbito da Ciência Política.

1.2.2 – DIREITO À LIBERDADE DE ESCOLHA

Este direito está assegurado pelo art. 6º, inciso II do CDC, segundo o
qual, ao fornecedor é proibido “condicionar o fornecimento de
produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou
serviço...”. Trata-se da “venda casada”, que o legislador considera
prática abusiva.
1.2.3 – TEORIA DA IMPREVISÃO E INALTERABILIDADE DO
CONTRATO

Trata-se do grande choque entre o clássico princípio da força


obrigatória dos contratos e a moderna teoria da imprevisão.

O CDC, em seu Art. 6º, V, autoriza a aplicação da teoria da


imprevisão quando, no inciso V, alinha dentre os direitos básicos do
consumidor “a modificação das cláusulas contratuais que
estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de
fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas”.
Busca-se a equidade na relação contratual.

1.2.4 – DIREITO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

A assistência judiciária gratuita visa garantir que o consumidor não


seja lesado, mesmo que não possua condições financeiras para
contratar um advogado.

1.3. DIREITO À INFORMAÇÃO E À EDUCAÇÃO

O consumidor tem direito à informação adequada e clara sobre os


produtos e serviços, com a especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os
riscos que apresentem (Art. 6º, III).

Além disso, o CDC assegura ao consumidor a proteção contra a


publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, assim como contra práticas e cláusulas contratuais abusivas
ou impostas no fornecimento de produtos e serviços ( Art. 6º, IV).
1.4. DIREITO À REPRESENTAÇÃO

A opinião dos consumidores deve ser ouvida e levada em conta


pelos órgãos públicos no planejamento e execução de suas políticas
sócio-econômicas.
As denúncias e sugestões da comunidade serão encaminhadas ao
governo pelas entidades representativas de consumidores ou por
qualquer outra pessoa jurídica de direito público ou privado que a
tanto se disponha, por intermédio do Departamento Nacional de
Defesa do Consumidor, vinculado à Secretaria Nacional de Direito
Econômico do Ministério da Justiça.

1.4.1 – CONVENÇÃO COLETIVA DE CONSUMO

O CDC autorizou as entidades civis de consumidores e as


associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica a
regularem, por convenção escrita, as relações de consumo(Art. 107),
respeitados os Direitos Básicos do Consumidor, assim como os
princípios e normas do CDC.

Assim, podem ser objeto da Convenção de Consumo as cláusulas


relativas: ao preço, qualidade, quantidade e características de
produtos e serviços; à reclamação e à composição de conflitos de
consumo.
A Convenção de Consumo entra em vigor com o seu Registro em
Cartório de Títulos e Documentos e só obriga os consumidores e
fornecedores que eram filiados às entidades signatárias na data da
assinatura do instrumento ou que se filiaram depois disso, bem como
seus sucessores. O desligamento posterior do filiado não o desonera
do cumprimento da convenção.

1.5. DIREITO À REPARAÇÃO DE DANOS

O CDC assegura, em seu Art.6º, VI, a efetiva reparação dos danos


patrimoniais e morais, individuais coletivos e difusos.

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