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NATAL/ RN
JUNHO – 2019
ORIENTANDO: THAYSE MEYRE DE OLIVEIRA ALVES COSTA
NATAL
JUNHO – 2019
COSTA, Thayse Meyre de Oliveira Alves.
Dos olhos à pele: Museu sensorial interativo para a cidade de Natal/RN / Thayse Meyre de Oliveira Alves
Costa. – Natal, RN, 2019.
92 f (número de páginas).
1. Palavra chave 01 – Museu. 2. Palavra chave 02 – Interatividade. 3. Palavra chave 03 – Arquitetura sensorial. I.
JANKOVIC, Marcela Germano da Silva. II. Centro Universitário Unifacex. III. Título.
.
Thayse Meyre de Oliveira Alves Costa
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________________
Prof. Ma. Marcela Germano da Silva Jankovic (UNIFACEX)
(ORIENTADORA)
______________________________________________________________
Prof. Me. Francisco da Rocha Bezerra Junior (UNIFACEX)
(MEMBRO INTERNO)
______________________________________________________________
Prof. Me. Monique Lessa Vieira Olímpio (Instituição UFERSA)
(MEMBRO EXTERNO)
A Deus, aos meus familiares e amigos, pelo amor e apoio
incondicional em todas as etapas da minha vida.
AGRADECIMENTOS
The present final graduation paper - titled From the eyes to the skin: interactive
sensorial museum for the of city Natal / RN - discusses the architecture of spaces, their
emotions and memory. The purpose of works is to design a museum project located in
Natal / RN, focuses on its history The choice of the theme of the problem regarding the
lack of innovation does not currently exist in the museums oresented in the city. The
production of projects was supported through studies on the structure and analysis of site
characteristics, bibliographical research, articles and scientific articles. The research was
effectively developed of the project aiming to contribute in people's lives.
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 18
1.1 Museu.............................................................................................................. 20
5 A PROPOSTA ....................................................................................................... 81
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 90
INTRODUÇÃO
Figura 1 - Mapa de localização da cidade de Natal em meio ao Estado do Rio Grande do Norte e o
bairro Lagoa Nova na cidade de Natal.
Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo geral desenvolver uma proposta
arquitetônica de um museu interativo para a cidade de Natal/RN, voltado para história da
cidade e como objetivos específicos está a elaboração de uma proposta arquitetônica
harmônica mediante os aspectos legais e ambientais do local, e buscar oferecer uma
programação arquitetônica coerente e coesa com as atividades ligadas aos aspectos de um
museu interativo.
O elemento motivador para a realização do projeto com esta temática, deu-se a partir
de uma experiência pessoal com relação aos museus existentes na cidade, onde foi
observado que há uma necessidade de um espaço mais dinâmico que possibilite resgatar
a sua história, e com isso haja uma atenção maior em sua divulgação. A intenção é criar
um espaço para todos, oferecendo áreas de convivência e de exposições, com atividades
que atraiam artistas para expor suas obras e público interessado em arte e cultura. Além
disso uma proposta como essa pode influenciar nas atividades turísticas e possibilitar um
crescimento na economia da cidade.
A escolha pelo bairro de Lagoa Nova deu-se por estar localizado na zona sul da
cidade, o que o torna distante do centro histórico (onde encontra-se a maior concentração
de museus), com o intuito de fugir dessa concentração e ofertar estrutura cultural para
outras partes da cidade. E ainda por oferecer uma localização de fácil acesso.
Visto isso, foi necessária a realização de coleta de dados através de pesquisas e
levantamentos fotográficos, estudos das condicionantes ambientais e das legislações
vigentes, para desta forma dar suporte posteriormente a elaboração projetual. E ainda a
realização de visitação in loco nos museus existentes na cidade afim de colaborar no
processo criativo, entendendo melhor como se dará o zoneamento e os fluxos desses
espaços.
O trabalho está organizado em três partes. A primeira apresenta o referencial teórico
que deu embasamento conceitual à elaboração da proposta, discorrendo aspectos gerais
dos museus (conceito e suas transformações), incluindo um breve relato sobre os museus
existentes na cidade, interatividade e arquitetura sensorial, realizado com base em análise
de pesquisas bibliográficas, artigos e livros. Na segunda parte estão descritas as análises
dos estudos de referências diretas e indiretas. Na terceira são destacados os
condicionantes do projeto, ambientais e legislativos considerados para a concepção
projetual, e a etapa de metaprojeto, onde são apresentados: o programa de necessidades e
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1 REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL
1.1 Museu
Suano (1986) fala sobre as origens dos museus, destacando a preocupação das
sociedades humanas com a preservação do passado: testemunhos materiais de épocas
anteriores sempre serviram como constante ponto de referência para reflexões e análises.
Para esse autor, a palavra museu é de origem grega e significa “templo das musas”. Na
Grécia antiga, o mouseion, ou “casa das musas”, era uma mistura de templo com
instituição de pesquisa, voltado especificamente ao saber filosófico. A princípio, as obras
de arte expostas no mouseion não se destinavam à contemplação humana, existiam mais
em função de agradar as divindades.
Conforme Suano (1986), foi durante a dinastia dos Ptolomeus, no Egito, no século II
a.C., que Alexandria formou o seu grande mouseion, que tinha como foco principal o
conhecimento enciclopédico. Buscava-se ali ensinar e discutir todos os saberes
conhecidos até então, concernentes à religião, mitologia, astronomia, filosofia, medicina,
zoologia, geografia, etc. Apesar das particularidades típicas da nossa época e da
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Alguns dados do IBRAM, especificados por Estado, permitem traçar um perfil dos
museus potiguares cadastrados. Verifica-se que, sobre o acervo, os mais comuns são os
de Antropologia e Etnografia, Artes Visuais e História. Quanto à forma de administração,
50% são de gestão federal, 25% de associação e 25% de outra modalidade (organizações
religiosas, partidos políticos, entidades sem fins lucrativos e museus particulares). No que
tange ao tipo de edificação, 83,3% tinham outro uso anteriormente (IBRAM, 2011b).
Entre os museus presentes no levantamento do IBRAM, foram destacados para esse
estudo 4 unidades, das quais estão localizadas na cidade de Natal/RN da seguinte forma:
Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, localizado no bairro da Ribeira, Pinacoteca
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do Estado e o Museu Câmara Cascudo no bairro Cidade Alta (Figura 3). Já o Museu
Câmara Cascudo está localizado no bairro Tirol, como mostra a Figura 4.
Figura 3 - Localização dos Museus em estudo
Figura 8).
Figura 8 - Pinacoteca do Estado
1.2 Interatividade
A interatividade dos museus incide pelo fato das pessoas não apenas observarem o
acervo, mas serem instigadas a participar da exposição, experimentar outras sensações,
se permitindo sentir, provar e aprender mais com o que está sendo exposto. As pessoas
podem visitar as exposições, participar de palestras, cursos e interagir com experimentos.
Por se tratar de um processo lúdico de aprendizagem as exposições se tornam um atrativo
principalmente para as crianças já que estas são atraídas por sons, cores e movimentos.
O visitante busca a “singularidade do lugar, seus símbolos e significados mais
marcantes”, e o museu interativo procura justamente isso. Cativar o olhar do visitante
para uma experiência nova, “estimular o olhar, provocar curiosidade e levar o turista a
descobrir toda a magia do lugar”. (ALBANO; MURTA, 2002)
2 ESTUDOS DE REFERÊNCIA
O edifício teve sua construção iniciada em 1964, coordenada pelo engenheiro Malef
de Carvalho e pelo arquiteto Manoel Coelho. Apresenta uma área construída total de
aproximadamente 11.700m² e possui um estilo arquitetônico contemporâneo, com a
utilização do concreto armado como principal material construtivo (Figura 11).
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ponto bem marcante do átrio central é a sua cobertura, que é translúcida, permitindo assim
a passagem da iluminação natural em seu interior.
O museu dispõe de um vasto acervo em suas exposições, uma das que atrai
bastante a atenção do visitante em relação a sua diversificação é a sala da Evolução das
Aves, cujo enfoque é nas espécies e o seu estado fisiológico atual. O ambiente foi todo
recriado com o intuito de simular habitats. (Figuras 20 e 21) A exposição conta também
com recursos audiovisuais, como vídeos e sons das aves.
O museu conta ainda com uma sala de exposição relacionada a cultura do cultivo
de cana-de-açúçar, característica atribuída ao estado do Rio Grande do Norte, que
produziu significantemente essa matéria-prima, que contribuiu diretamente para o
desenvolvimento socioeconômico dos municípios.
Na sala são recriadas as atmosferas de engenhos através do uso de equipamentos
moedores de cana e equipamentos de apoio da produção. (figuras 24, 25, 26 e 27)
Figura 24 - Sala Engenhos Tradição do Açúcar Figura 25 - Sala Engenhos Tradição do Açúcar
.
Fonte: Acervo da autora (2019).
Figura 30 - Recursos tecnológicos quebrados - Museu Câmara Cascudo
Outro ponto analisado foi com relação ao estacionamento, o museu não conta com
um estacionamento exclusivo, tornando este um ponto insatisfatório. Em contrapartida, a
sua boa localização dispõe de paradas de ônibus próximas.
O Museu possui uma fachada no estilo moderno, com esculturas que evidenciam um
momento marcante da cidade, que foi a chegança dos tropeiros, algo visto e relatado
também em sua parte interna (Figura 36).
Com relação as exposições existentes no museu, observa-se que o visitante faz parte
da mesma, só sendo possível a sua compreensão ou entendimento através da sua
participação, tornando assim o espaço mais interativo.
A visitação ao museu se inicia no tropel com a reprodução de um vídeo contando a
história dos tropeiros, trabalhadores responsáveis por conduzir tropas de burros em serras,
construindo assim parte da história do algodão na cidade de Campina Grande. Nesse
primeiro momento o vídeo é reproduzido simultaneamente em 4 telas diferentes, e em um
determinado momento começa um verdadeiro espetáculo de sons e imagens (Figura 38).
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Figura 38 - Tropel
No espaço ciclos socioeconômicos são utilizados jogos interativos, que dão alusão ao
desenvolvimento econômico e social da cidade de Campina Grande em diversos setores.
(Figuras 40 e 41)
Figura 40 - Ciclos socioeconômicos Figura 41 - Ciclos socioeconomicos
O museu conta ainda com espaços de karaokê com canções de grandes artistas do
estado da paraíba (figura 46), uma tela que tira fotografias e envia diretamente para o e-
mail do visitante (figura 47), e ainda uma sala intitulada como Cidade da grandeza, onde
os moradores da cidade protagonizam um vídeo sobre costumes e momentos importantes
da cidade. (Figura 48)
Figura 46 - Karaokê - Campina Grande em canções
O Museu é bastante expressivo, através das suas formas e materiais fica notável a sua
própria logomarca. Foram desenvolvidos especialmente para o museu, elementos
vazados, que são os cobogos gigantes que compõem a sua fachada, e este é um elemento
próprio das construções do Recife. Os cobogós criam um filtro de luz para amenizar a
relação dos espaços interno/externos. Tais cobogós, foram executados em concreto
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geopolimérico, onde funciona como uma grande renda branca bem alva sobre o concreto
estrutural amarelo, lembrando a galhada da caatinga, ou as rachaduras de solo seco, outro
(Figura 51).
Figura 51 - Cobogós usados nas fachadas do Museu Cais do Sertão – Recife/PE.
Analisando as plantas baixas do projeto (figura 54) foi possível observar que o
arquiteto desenvolveu o projeto em três eixos principais, o primeiro e mais longo deles se
inicia na construção antiga de estilo barroco e segue até a escadaria principal do museu,
esse eixo é denominado como "Eixo da Continuidade", representando a continuidade
histórica de Berlim, daquele tempo até a atualidade e ao futuro incerto.
Em seguida surge a bifurcação, uma possibilidade de desvio causada pelo cruzamento
com um segundo eixo, conduzindo o visitante ao jardim que fica na parte externa do
museu, representando o exílio e a imigração dos judeus da Alemanha. Já o terceiro eixo,
que é sem saída, corta os dois anteriores, e o seu extremo é a Torre do Holocausto.
As exposições do acervo do Museu ficam organizadas nos três pavimentos superiores,
composto por obras de arte, peças antigas, objetos relacionados à história judaica, retratos
de cidadãos importantes, mapas e outras memórias.
O edifício é revestido em zinco, um material que tem uma larga tradição na história
arquitetônica berlinense. Com isso, quando este material não recebe um tratamento fica
sujeito a mudanças e oxidações ao longo dos anos, assim conferindo novas características
na fachada. A figura 55 apresenta elementos marcantes da edificação, que são os recortes
em formatos mais retilíneos, refletindo em seu interior lampejos de luz em todas as
direções. Já o seu interior fica marcado pelo uso do concreto aparente (figura 56).
3 CONDICIONANTES DO PROJETO
MUSEUS LOCALIZAÇÃO
Forte dos Reis Magos Areia Preta
Museu Câmara Cascudo Tirol
Parque das Dunas Tirol
Casa de Câmara Cascudo Cidade Alta
Memorial Câmara Cascudo Cidade Alta
Palácio do Potengi (Pinacoteca) Cidade Alta
Instituto Histórico e Geográfico do RN Cidade Alta
Museu de Arte Sacra Cidade Alta
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A Zona Sul caracteriza-se por apresentar uma população com renda média de 3,45
salários mínimos, a mais alta da cidade comparada às demais zonas.
Partindo-se de uma análise mais abrangente foram definidos, posteriormente, alguns
critérios para a escolha do lote de projeto, sendo estes:
A localização - de forma a segregar a concentração de atrativos museais do
centro histórico da cidade.
O local - com facilidade de acesso por meio de transportes variados – a pé,
automóvel e transporte coletivo;
Local com boa visibilidade e integração com o entorno;
Proximidade com vias de maiores fluxos viários e de pedestres, de forma que
o projeto possa configurar-se como um atrativo visual;
Terreno com grandes dimensões, adequadas ao equipamento proposto.
Fonte: Elaborado pela autora com bases nos dados do Google Maps (2019).
3.2.1 Dimensões
A área livre situada na porção urbana delimitada para esse estudo, apresenta uma área
total de 10.945,34m², o terreno apresenta ainda um formato com quatro lados cujas
dimensões são diferentes. A fachada norte possui 66,97m, fachada sul com 96,36m,
fachada leste com frente para as margens da Av. Senador Salgado Filho com 24,40m e a
fachada oeste possuindo limite com o terreno do Centro Administrativo, com 138,22m.
3.2.1 Topografia
A topografia do terreno caracteriza-se por possuir um desnível acentuado devido a
alguns fatores, entre eles possíveis remoções de terra. O desnível presente encontra-se
com uma variação entre essas elevações. Como o ponto com mais desnível fica na fachada
sul do terreno, será feito em aterramento para aproveitar melhor o espaço. (Figura 58)
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isso, deverão ser cegas ou receber proteção para reduzir a incidência solar. Já as faces
dispostas para norte e sul, também receberão barreiras de proteção, consequentemente
resultará em um melhor conforto ambiental da edificação.
SOLSTÍCIO SOLSTÍCIO
FACHADAS EQUINÓCIO
DE VERÃO DE INVERNO
LESTE 6h às 12h30 6h às 11h30 6h às 12h
OESTE 12h30 às 18h 12h às18h 12h às 18h
Nenhuma Insolação
NORTE 11h às 18h
insolação durante todo o dia
Insolação
SUL 16h10 às 18h 14h às 18h
durante todo o dia
Fonte: desenvolvido pelo autor, 2019.
Para uma análise mais completa acerca dos condicionantes ambientais, também foram
observados a intensidade dos ventos e a sua frequência, a fim de garantir o uso correto da
ventilação natural. Com isso, foram colhidos dados fornecidos pelo Software SOL-AR
6.2 apresentados na imagem 62, visto isso, podemos concluir que a ventilação
predominante é de origem sudeste.
Ao observar o diagrama dos ventos predominantes em Natal (figura 62), notamos que
é caracterizado como sudeste, e já no terreno em estudo, percebemos que a ventilação
ocorre da mesma forma, sendo a Av. Senador Salgado Filho (fachada leste) e a fachada
sul, as que mais recebem essa ventilação natural, da qual segue em direção as fachadas
oeste e norte.
Visto isso, nota-se que as faces (ou fachadas) são favoráveis para dispor espaços e
ambientes com uso prolongado, por apresentar melhor aproveitamento da ventilação
natural.
Segundo o Plano Diretor de Natal (2010) o bairro Lagoa Nova fica próximo a ZPA –
02. Estando entre os limites com os bairros: Candelária, Nova Descoberta e Capim Macio.
Com relação ao gabarito estabelecido para a área, segue da seguinte forma: Tratando
das Prescrições Urbanísticas Adicionais, presentes no Art. 29, que garante a ocupação do
solo de forma adequada às características do meio físico, bem como o equilíbrio climático
da cidade, serão observadas as seguintes normas urbanísticas adicionais: taxa de
ocupação, recuos e gabarito. E no §2º, determina que o gabarito máximo de altura
permitido para toda a cidade será de 65m, exceto para as zonas adensáveis onde poderá
ser permitido até 90m. Com isso, o bairro de Lagoa Nova apresenta controle de gabarito,
porém não na área de estudo. A taxa de ocupação máxima permitida para todos os
terrenos do Município, resguardadas as regulamentações especiais são: para subsolo,
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4 ESTUDOS PRELIMINARES
EDIFICAÇÃO - MUSEU
BLOCO ADMINISTRATIVO
COPA 1 11,81m²
VESTIÁRIO MASCULINO 1 34,12m²
VESTIÁRIO FEMININO 1 33,97m²
CURADORIA 1 8,82m²
CONSERVAÇÃO E RESTAURO 1 8,82m²
CENTRAL DE SEGURANÇA 1 16,45m²
DIRETORIA 1 13,63m²
SALA TÉCNICA 1 16,45m²
SALA DE EDIÇÃO 1 16,45m²
BLOCO DE SERVIÇO/APOIO
4.3 Fluxograma
Será apresentado como foi o processo evolutivo deste desenvolvimento até se chegar
à configuração final.
Para a elaboração do projeto arquitetônico foi necessário à elaboração do fluxograma
que auxiliou na divisão e na relação existente entre cada ambiente e cada bloco dentro do
terreno. Os blocos foram divididos da seguinte forma: bloco principal com dois
pavimentos (figuras 69 e 70), bloco administrativo (figura 71) e bloco de serviço e apoio
(figura 72), como descrito graficamente abaixo.
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4.4 Zoneamento
Neste item será apresentada a distribuição dos blocos a partir de um zoneamento
gráfico.
Ao longo do processo de criação foi levado em consideração todas as
condicionantes que iriam refletir na proposta, os blocos foram dispostos de modo a
possuir uma relação entre todos os blocos, com o intuito de criar uma relação funcional
interna e externamente.
Na Figura 73 temos o zoneamento de todos os blocos distribuidos no terreno, entre
eles: o bloco principal, jardim sensorial, espaço para eventos, bloco adminitrativo e bloco
de serviço/apoio.
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A figura 75 mostra o resultado da compilação das ideias iniciais, com traçados mais
retilíneos e pouca vegetação. A distribuição das edificações ao longo do terreno se deu a
partir da necessidade de enfatizar as atividades do museu, deixando-as em blocos
separados, resultando em: bloco museu (edificação principal), bloco administrativo e
blocos de serviço/apoio (guarita, coleta seletiva, casa de bombas e subestação).
Percebe-se que a proposta inicial conteve bastante áreas permeáveis e ainda uma falta
de relação dos espaços externo com a edificação principal (museu). Partindo desse
resultado, buscou-se constantemente solucionar tais pontos observados.
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5 A PROPOSTA
Neste item será descrito os pontos da proposta do projeto, incluindo conceito, partido
arquitetônico e a evolução final. E por último, uma análise final do Museu Sensorial
Interativo com o memorial descritivo.
*Dimensões do terreno:
O Museu será composto por 01 (uma) entrada principal com guarita, 02 (dois)
acessos ao estacionamento com 125 (cento e vinte e cinco) vagas, sendo 07 (sete)
destinadas a idosos e 03 (três) a portadores de necessidades especiais, 01 (uma) vaga para
carga e descarga, 02 (duas) vagas para ônibus, a distribuição dos blocos acontecerá da
seguinte forma: 01 (um) bloco administrativo, 01 (um) bloco de serviço de apoio, 01 (um)
bloco principal exclusivo para as atividades do Museu.
5.4.2 Vedações
6.4.2.2 Revestimentos
5.4.3 Cobertura
5.4.3.1. Telhado
A cobertura do bloco principal será de águas planas, com duas águas de telhas
metálicas termoacústicas, com inclinação de 5% (Figura 81). A guarita, a coleta seletiva,
bloco administrativo e o bloco de serviço e apoio terão em sua cobertura laje
impermeabilizada com inclinação de 2% (Figura 82).
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5.4.4. Forro
O forro do bloco principal será em gesso acartonado do tipo Casoprano (Figura
83), os quais consistem em forros removíveis, que permitem contornos precisos e um
acabamento em pintura vinílica à base de látex, garantindo uma superfície altamente
reflexiva. Além dos aspectos estéticos, os produtos apresentam excelente performance
acústica, elevada refletância luminosa, alta resistência ao fogo e à umidade.
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5.4.5 Pavimentação
5.4.6. Pintura
Fonte: https://3dwarehouse.sketchup.com/model/9426deac-f771-4ed9-8115-7c1d98090312/Textura-
concreto-aparente. Acesso em 02 de abril de 2019.
5.4.6.2 Esquadrias
As esquadrias serão em alumínio e vidro pintadas com tinta esmalte incolor
sintéticas em duas demãos sobre a pintura de fundo existente.
5.4.7. Revestimentos
Ainda em análise ao código foi possível constatar que a edificação em estudo está
classificada na classe C e de risco II, onde adota-se a vazão de 250l/min, e o tempo da
utilização de dois hidrantes funcionando simultaneamente por 30 min. Desse modo,
temos:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
KON, Nelson. Museu Cais do Sertão / Brasil Arquitetura. 17 dez. 2018. 1 fotografia.
Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/907621/museu-cais-do-sertao-brasil-
arquitetura. Acesso em: 12 fev. 2019.
MELO, Carina Adriele Duarte de. HISTÓRIA, MEMÓRIA E RESGATE. [S.l.: s.n.],
2011. 1-5 p. Disponível em:
<http://www.letras.ufrj.br/neolatinas/media/publicacoes/cadernos/a9n6/carina_melo.pdf
>. Acesso em: 18 set. 2018.
NEVES, Juliana Duarte. Arquitetura sensorial. A arte de projetar para todos os sentidos.
Rio de Janeiro, RJ, Mauad, 2017.
PESSOA, Nara da Cunha. Museu vivo: uma análise do Museu Câmara Cascudo. 2009.
170f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, 2009.
SOUZA, Itamar de. O turismo no RN antes da Via Costeira. Diário do Rio Grande do
Norte. Diário de Natal/Diário de Natal Educação/Projeto Ler, Natal, n. 11, 1999.
APÊNDICE A – PERSPECTIVAS
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