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Tudo o que você

precisa saber sobre


SARCOPENIA
Sumário

Tudo o que você precisa saber sobre Sarcopenia 03


O que é? 04
Quais as causas? 05
Quem pode sofrer com essa condição? 07
Estudos brasileiros 07
Quais são os sintomas? 08
Como é feito o diagnóstico? 10
Sarcopenia x Desnutrição 12
Como é feito o manejo da Sarcopenia? 13

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Tudo o que você
precisa saber sobre
Sarcopenia
A população de idosos vem aumentando
progressivamente no Brasil e no mundo, ocasionando
mudanças profundas na dinâmica da sociedade. Até 2025,
estima-se um aumento de mais de 30 milhões de idosos
no país, quando teremos a quinta população mais idosa do
mundo.
Os avanços da tecnologia e, em especial, da medicina,
nos trazem a possibilidade não apenas de vivermos
mais, mas de termos a oportunidade de passarmos pela
terceira idade de forma sã e saudável. No entanto, o
envelhecimento está ligado a uma série de alterações
fisiológicas importantes, bem como a diversas patologias
comuns ao passar dos anos.
Enquanto algumas são bem conhecidas e despertam
a atenção das pessoas para qualquer possível sintoma -
como é o caso da osteoporose ou de doenças cardíacas,
por exemplo - existem outras que são pouco conhecidas e
precisam de uma atenção especial.
Entre elas, está a Sarcopenia, uma condição silenciosa
e que pode trazer complicações graves à qualidade de vida
e à saúde dos idosos.
Sendo assim, neste e-Book vamos abordar os
principais aspectos relacionados à Sarcopenia,
buscando entender suas causas e suas consequências,
bem como as formas de preveni-la e tratá-la
corretamente.

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O que é?

Atualmente, a definição mais aceita e utilizada é a estabelecida em 2010


pelo Grupo Europeu de Trabalho sobre Sarcopenia em Idosos (EWGSOP, do
inglês). Na ocasião, a sarcopenia foi definida como uma síndrome de causas
multifatoriais, caracterizada pela perda progressiva de massa muscular,
diminuição da força e piora do desempenho dos músculos.
Por esses motivos, as pessoas que sofrem com essa condição podem ter
sua qualidade de vida bastante comprometida, uma vez que esses sintomas
limitam suas capacidades motoras, tornando-as mais dependentes da ajuda
de terceiros e mais propensas
ao aparecimento de outras
complicações e doenças. Além
disso, por apresentarem uma
maior fragilidade muscular,
tornam-se também mais
suscetíveis a quedas e
internações e adentram um
grupo de risco com taxas de
mortalidade mais altas.

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Quais são as causas?
O termo ‘sarcopenia’ vem do grego e significa,
literalmente, “falta de carne”. Como comentamos, trata-
se de uma condição multifatorial, proveniente de uma
série de alterações fisiológicas que ocorrem no organismo à medida que
envelhecemos, prejudicando a integridade da musculatura.
Com o passar dos anos, é normal que haja uma perda progressiva da
massa muscular, um processo que se inicia já a partir dos 40 anos de idade
e tende a acelerar a partir dos 50.
Dentre as principais causas para isso, destaca-se a queda na produção
de hormônios importantes, como a testosterona, essenciais para a síntese
de proteínas, processo que é fundamental para a criação de novos músculos.
Para as mulheres, essa fase da vida traz ainda mais uma preocupação, uma
vez que, durante a menopausa, também caem os níveis de estrogênio.
Essas condições levam ainda ao acúmulo de gordura (na barriga, para
os homens; e nos quadris, para as mulheres), sendo associado a uma maior
resistência à insulina. Essa resistência é uma das causas do diabetes
e também está relacionado a
prejuízos ao tecidos muscular.
Outros quadros também
colaboram para o surgimento
e agravamento da sarcopenia.
Com o avançar da idade, é comum
que pessoas idosas sofram com
doenças como desnutrição e
distúrbios nos sistemas digestivo,
circulatório e nervoso. Essas
complicações podem, entre
outras coisas, levar à imobilidade
do paciente, como no caso de uma
internação, por exemplo, o que

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colabora para o declínio muscular.
Também é importante destacar as mudanças dos hábitos alimentares
que podem surgir conforme envelhecemos. Muitos idosos têm dificuldade
de mastigar e digerir alimentos, além de apresentarem alterações no
olfato e no paladar, o que interfere no seu apetite. Além disso, o processo
inflamatório desencadeado por algumas doenças crônicas comuns ao
avanço da idade e o uso de determinado medicamentos também podem
afetar a vontade de comer.
Com isso, muitos idosos deixam de se alimentar corretamente e
priorizam uma refeição a base de comidas pastosas e fáceis de comer. O
problema é que, na maioria vezes, isso ocorre sem o devido acompanhamento
profissional e, consequentemente, sem o correto aporte nutricional.
Como consequência, muitas
pessoas enfrentam deficiência em
diversos nutrientes essenciais para
o corpo humano. Sem reservas
energéticas, o organismo passa
a consumir não apenas a gordura
excedente no corpo, como, depois de
um tempo, começa a retirar energia
do próprio tecido muscular, reduzindo
ainda mais a quantidade de massa
magra no paciente.
Fatores comportamentais, como
tabagismo, consumo excessivo de
álcool, deficiência de vitamina D e
sedentarismo, também ajudam a
agravar os sintomas da sarcopenia.

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Quem pode sofrer
com essa condição?
Devido às suas características, a sarcopenia é uma síndrome que
afeta, majoritariamente, pessoas idosas, especialmente as maiores de
60 anos, mas pode acometer a partir de 40 anos. Pessoas sedentárias e,
principalmente, as que combinam ambos fatores também estão no grupo
de risco.

Estudos brasileiros
Nesse cenário, há dois estudos recentes que chegaram a números muito
semelhantes sobre a indecência da sarcopenia na sociedade, mostrando
que se trata de uma condição bem mais comum do que possa parecer.
Uma dessas pesquisas foi desenvolvida pela Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo, ainda em 2014. Esse estudo avaliou
idosos residentes da capital paulista, acompanhando mais de mil pessoas
acima dos 60 anos de idade.
Foram levantados índices relativos à massa muscular, força e ao
desempenho físico dessas pessoas. O resultado foi que 16,1% das mulheres
estudadas sofriam sarcopenia, enquanto nos homens esse índice era de
14,4%.
Por sua vez, também no ano
de 2014, um estudo conduzido
pelo epidemiologista Thiago
Gonzalez Barbosa e Silva
realizou uma avaliação
semelhante na cidade de
Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Além dos mesmos índices
estudados pela pesquisa
paulista, também foram

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realizados outros exames detalhados, de ultrassonografias a medidas
antropométricas.
O estudo avaliou mais de 1.200 idosos da cidade e chegou, basicamente,
à mesma conclusão: cerca de 14% das pessoas acima dos 60 anos de idade
sofriam com a sarcopenia. Além disso, concluiu-se que 1 e cada 10 idosos
encontram-se no grupo de risco para o desenvolvimento da síndrome,
uma fase chamada de pré-sarcopenia.
Vale destacar ainda que ambos os estudos mostram que a incidência
da síndrome aumenta consideravelmente em pessoas acima dos 80 anos,
alcançando índices quase quatro vezes maiores do que os detectados em
idosos mais jovens.

Quais são os
sintomas?
A sarcopenia é uma síndrome
de difícil percepção quando está
nas suas fases iniciais. Por sua
condição progressiva e pelo fato de
que a perda de massa muscular é
encarada como um aspecto normal
do envelhecimento, muitas pessoas
não dão a devida atenção ou sequer
percebem os sinais que vão surgindo
com o tempo.
Além disso, após os 40 ou 50 anos
de idade, o ritmo com que a perda
muscular acontece acelera e acontece
um fenômeno em que há a troca dos
músculos por gordura. Isso leva a
uma estabilidade no peso e no Índice

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de Massa Corporal (IMC) do paciente, o que “esconde” a
sarcopenia e torna ainda mais difícil a percepção dos
primeiros sintomas.
No entanto, se uma identificação ainda nas fases
iniciais é difícil, conforme evolui, a sarcopenia apresenta
indícios mais claros e que merecem atenção, tais como:

• Dificuldade para levantar da cama;

• Dificuldade em sentar ou pegar um


objeto que caiu no chão;

• Perda de peso não intencional;

• Diminuição da coordenação motora;

• Desequilíbrio, fraqueza e redução da


velocidade para execução de tarefas
simples do dia a dia.

Essas complicações prejudicam a qualidade de vida do


idoso, contribuindo para maior dependência, uma vez que
ele passa a requerer ajuda constante de terceiros para a
realização de tarefas diárias simples.

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Como é feito o
diagnóstico?
Assim como acontece com a percepção dos primeiros
sintomas, o diagnóstico da sarcopenia em estágio iniciais
também não é simples. No entanto, o Grupo Europeu
de Trabalho sobre Sarcopenia em Idosos determinou a
adoção de testes que podem averiguar se o paciente sofre
ou não com a síndrome, ajudando a obter diagnósticos
cada vez mais precoces. São eles:
• mensuração da massa muscular:
obtida por meio de exames, como tomografia
computadorizada e ressonância magnética.
• teste de força: o método mais utilizado
é a medição da força de preensão por meio de
dinamometria manual.
• teste de performance muscular: são
testes que medem o desempenho físico do
paciente. Um exemplo é o chamado Time Up
and Go, em que o paciente sai da posição
sentada em uma cadeira, anda alguns metros
e retorna até a posição inicial.
Há outros métodos recentes que podem
auxiliar na identificação da sarcopenia. Um
exemplo é o chamado SARC-F, criado em 2013
por pesquisadores norte-americanos. Trata-
se de um questionário com cinco perguntas
objetivas que busca identificar pessoas que
estejam no grupo de risco para a sarcopenia.
O pesquisador Thiago Gonzalez Barbosa e

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Silva propôs em seus trabalhos uma forma
de aprimorar o questionário, validando-o
com uma ferramente de triagem para
a sarcopenia, mas também buscando
melhorar sua eficácia.
Para isso, o estudo incorporou às
perguntas do SARC-F a verificação da
circunferência da panturrilha. Criou-se
assim, o SARC-F + CC. método que obteve
resultados mais assertivos na identificação
de pessoas com sarcopenia, permitindo
a sua aplicação na prática clínica. Nesse
sentido, é importante destacar a especial
importância que a panturrilha tem na
identificação da sarcopenia. Por se tratar de
uma área que possui pouquíssima gordura, a
circunferência dessa parte do corpo fornece
aos profissionais de saúde uma noção
mais precisa do estado muscular geral do
paciente, ajudando-os a fazer o diagnóstico
e o encaminhamento mais apropriado.
Por fim, para facilitar o encaminhamento dos pacientes,
foi proposta pelo grupo a divisão em três categorias
distintas, que variam de acordo com o estágio de evolução
da condição. São eles:
pré-sarcopenia: quando é detectada apenas a perda
de massa muscular;
sarcopenia: quando a perda de músculos é
acompanhada de perda de força ou da performance
muscular;
sarcopenia grave: quando o paciente já apresenta
as três condições juntas (perda de massa, de força e de
performance muscular).

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Sarcopenia vs.
Desnutrição
Tanto a desnutrição quanto a sacorpenia estão
associadas à diminuição da musculatura e comprometem
a qualidade de vida das pessoas, mas elas possuem
diferenças importantes. Saber identificar essas diferenças
é fundamental para o correto encaminhamento e
tratamento do paciente.
A desnutrição é decorrente da ingestão indevida
ou insuficiente de nutrientes e tem como primeira
consequência uma redução nos índices de massa gorda
no paciente.
Já em relação ao tratamento, enquanto a desnutrição
deve ser combatida com a introdução progressiva de uma
alimentação nutricionalmente equilibrada, a sarcopenia
deve ser tratada com a associação
entre um aumento na quantidade de
proteínas ingeridas na alimentação
e a prática de atividades físicas para
recuperação da massa muscular
perdida.
O diagnóstico de cada uma pode
se dar com a avaliação do período
de tempo em que a perda de peso
aconteceu, a fonte dessa perda (massa
gorda ou magra) e a presença de outras
condições ou doenças associadas.

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Como é feito o manejo
da Sarcopenia?
O tratamento da sarcopenia envolve ações em diferentes frentes. Em
primeiro lugar, é preciso combater os problemas nutricionais. Para isso,
é importante adequar não apenas o aporte calórico do paciente, mas
principalmente a quantidade de proteínas que ele consome, nutriente
fundamental na construção do tecido muscular.
Nesse sentido, idosos que sofrem com a síndrome devem aumentar
consideravelmente o aporte proteico ao organismo. Vale destacar que
a proteína também está presente em vegetais, como feijão, soja e grão-
de-bico. Para pessoas vegetarianas ou veganas, o segredo está na
combinação entre diferentes fontes proteicas de origem vegetal.
É nas proteínas em que se encontra a
maior parte dos chamados aminoácidos
essenciais, aqueles que o corpo não
consegue sintetizar e, por consequência,
deve obter por meio da alimentação.
Um exemplo é a leucina, uma
molécula de rápida digestão e absorção,
fundamental para a manutenção do tecido
muscular.
O ajuste da quantidade de proteína
a ser ingerida vai depender da indicação
do profissional nutricionista. Porém, a
recomendação geral é que o idoso aumente
o consumo para cerca de 1,2 grama de
proteína por quilo de peso corporal todos
os dias.

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Um paciente com peso
corporal de 60 kg deve
consumir ao longo do dia:
• 72 g/ de proteína

Se o aporte proteico merece especial atenção, é importante que


todos os outros nutrientes também estejam em equilíbrio e sejam
consumidos em quantidades adequadas. Minerais como magnésio e
potássio, por exemplo, são fundamentais para a integridade do tecido
muscular.
Para isso, no entanto, é fundamental que o paciente conte com
acompanhamento nutricional individualizado, garantindo que o
equilíbrio e a eficácia da dieta.
A segunda frente de ação contra a sarcopenia é a realização de
exercícios regulares. Apesar de a perda muscular ser inevitável com o
passar dos anos, as atividades físicas - tanto aeróbias quanto anaeróbias
- são fundamentais para a criação e manutenção da musculatura. Uma
vez que a prática de exercícios, quando iniciada precocemente, fornece
uma boa margem para quando a musculatura começar a diminuir.
Para pessoas que já sofrem com a síndrome, é preciso que haja um
foco ainda maior nos exercícios que proporcionam a hipertrofia, como
musculação, ioga ou pilates, sempre com aumento progressivo do
esforço, com o objetivo de recuperar a massa perdida ao longo dos anos.
Podemos perceber que a sarcopenia é uma síndrome que merece
atenção em diversas áreas da saúde, necessitando o acompanhamento
do médico, fisioterapeuta, educador físico e nutricionista. Dessa
forma, para que o paciente compreenda a importância da
combinação entre a alimentação adequada e a atividade física
para a melhora da força e da função muscular.

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