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Momento de Perguntas e Respostas:

Como obter uma educação cristã sem essa educação em casa ou na escola?
No tempo em que vivemos, a ideia de educação cristã tendo o Cristo revelado
como paradigma educacional, ou seja, como modelo educacional, não é a ideia
das escolas “seculares”. Portanto, este modelo de educação ainda está restrito
às escolas que possuem algum tipo de envolvimento intencional com a fé
cristã. Não dá para esperar do Estado, que se arroga laico, mas age como ateu
intolerante, qualquer tipo de educação cristã. Para isso é preciso que haja o
engajamento com estudos que visem à capacitação para promoção de uma
educação cristã em casa e fora dela.
Falar que a educação deve buscar formar pessoas segundo o padrão de Jesus
Cristo não é misturar as esferas?
Não. O que se espera é que, independente das esferas de atuação (política,
religiosa, profissional, acadêmica, etc.) o homem viva e desempenhe suas
atividades para a glória do seu Criador. O fato de a educação propor Jesus
Cristo como modelo educacional não implica em obrigar a aderência do
estudante à religião cristã, mas, de aproveitar ao máximo as suas
potencialidades para a glória de Deus.
Cristãos deveriam estudar/trabalhar apenas em escolas verdadeiramente
confessionais?
Não, em especial, se a igreja estiver cumprindo seu papel de equipar os
crentes (as famílias) para que compreendam o viver cristão no lar e, portanto,
estes eduquem seus filhos a partir do modelo bíblico de Cristo. Ser sal e luz
implica em o cristão temperar e conservar ambientes com potencial de
apodrecimento, além de clarear as trevas deste mundo tenebroso das escolas
contemporâneas.
Seria errado colocar meu filho em uma escola Montessori ou Waldorf?
Ambas as pedagogias, assim como as demais, não se assentam em raízes
cristãs para ensinar as crianças. Nelas não se espera ou se pretende formar
um modelo de homem a partir do Cristo revelado nas Escrituras. Entretanto,
este mundo de Deus possui verdades da fé cristã que sustentam as culturas e
instituições de modo geral. Com estas escolas não é diferente, a despeito de
não serem cristãs, há verdades pontuais do desenvolvimento humano que elas
conservam mesmo que de modo não intencional. Portanto, não vejo como erro
colocar os filhos nestas escolas, desde que, o ambiente educacional familiar
(educação intencional e não intencional em casa) esteja assentado nos valores
bíblico-cristãos. Veja: a escola ensina, a família educa.
Godoy, Ranqueie, de maneira prática (citando nomes) os modelos pedagógicos
do melhor para o pior em sua opinião:
Parece-me que o método sócio construtivista ou é mal compreendido pelos
profissionais de “educação” ou é concebido de forma que sua aplicação com
resultados efetivos seja bastante dificultosa. Digo isso porque, geralmente, os
profissionais tendem a privilegiar mais os aspectos sociais da criança do que a
introdução de elementos basilares da língua que sirvam para a admissão de
conhecimentos mais complexos. Além disso, o professor, em muitos destes
casos, acaba sendo um agente quase nulo no processo de ensino, pois a ideia
de protagonismo do aluno acaba por neutralizar a transmissão de
conhecimentos pelo professor. Quanto ao melhor modelo pedagógico diria que
é o que foi exposto na palestra: educação clássica sob a ótica cristã. As outras
pedagogias como Waldorf, Montessori e Tradicional também podem dar bons
resultados. Lembrando que, o que está em jogo para nós é o ponto de partida
de praticamente todas as pedagogias contemporâneas, qual seja, que elas
tendem a educar sob um ponto de vista “neutro” que, na verdade, é ateu e, em
muitos casos, anticristão.
Fale um pouco mais sobre o Trivium
O Trivium clássico, segundo os Bluedorn*, nada mais é que o modo bíblico de
se trabalhar na criança três aspectos fundamentais de aprendizado:
Conhecimento, Entendimento e Sabedoria. Na educação clássica estes
aspectos eram chamados de: Gramática, Lógica e Retórica, sendo estas,
conhecidas como a Arte da Palavra. As outras quatro artes eram: Astronomia,
Aritmética, Música e Geometria, chamadas de Quadrivium. O primeiro estágio
(Conhecimento) refere-se ao da Gramática que trata do aprendizado nos anos
iniciais em que pese o processo de memorização (receber e guardar
informações). Neste estágio pretende-se lançar as bases de aprendizado
através de se ler e escrever adequadamente. O segundo estágio
(Entendimento) refere-se ao da Lógica/Dialética que trata da forma de
organização e conexão mental dos conteúdos aprendidos. Neste estágio a
criança aprende a formação de argumentos sólidos pela organização, análise e
contraste das informações que já possui. O terceiro estágio (Sabedoria)
refere-se ao da Retórica que trata do posicionamento e exposição através da
comunicação e aplicação. Neste estágio o aprendiz demonstra o conteúdo
organizado em sua mente a partir da prática da fala assertiva.
*Harvey & Laurie Bluedorn, www.triviumpursuit.com
A igreja não deveria ser mais atuante para formar escolas e demais instituições
de ensino cristãs?
Sem dúvida. Principalmente, em decorrência do espírito dessa época que
atenta contra Cristo e sua soberania sobre todas as esferas da vida. “Bora”
abrir uma escola ou cooperar na educação cristã meu/minha irmão(ã)!
Como professor eu posso me posicionar contra a ideologia de gênero na
escola em que eu trabalho?
Sim, uma vez que esta ideologia carece, do próprio ponto de vista científico
(tanto endeusado por eles), de elementos para provar a viabilidade bio-psico-
social de quem a adere. Em outras palavras, usando os instrumentos
científicos para a análise da ideologia de gênero, ela não se sustenta. Agora, é
sempre importante fazer estes posicionamentos, caso necessário, com
serenidade e argumentos sólidos (se bem que o outro lado é bem desonesto
acerca do uso de argumentos). Recomendo um vídeo bastante difundido sobre
isso que se chama “O paradoxo da igualdade”. Segue o link:
https://pt.aleteia.org/2017/09/08/documentario-noruegues-abala-credibilidade-da-ideologia-
de-genero/

Existe de fato uma doutrinação ou inclinação Marxista nas escolas e


universidades brasileiras?
Sim. Comprovo esta doutrinação/inclinação todos os dias na Universidade. Nas
escolas, sobretudo no Ensino Médio, ensinar que o socialismo é bom e que o
capitalismo é do “capeta” é a coisa mais normal do mundo. Portanto, existe de
fato doutrinação ou inclinação marxista.
Indique alguns livros para quem desejar aprender um pouco mais sobre o
assunto:
Em escala de importância, praticidade e profundidade, sugiro, inicialmente, três
livros:
- Educação Clássica e Educação Familiar – Douglas Wilson (livro conciso e
introdutório – bastante esclarecedor)
- Ensinando o Trivium (volumes 1 e 2) – Harvey & Laurie Bluedorn (livro mais
denso que ensina o Trivium a partir de uma visão cristocêntrica)
- Introdução à Educação Cristã – Hermisten Maia (livro mais denso para
quem quer ter um bom conhecimento sobre Educação Cristã à luz da
Palavra).
O que é o “Mito da educação neutra”?
Como dito na palestra, toda ideia de educação visa a um propósito bastante
específico: que tipo de homem se pretende formar. Neste sentido não há
neutralidade na educação, pois todos partimos de um ponto que pode ser
cristão, materialista, islâmico, espírita, racionalista, etc., para o ato de educar
ou ensinar. Todos quando educam/ensinam partem de uma determinada fonte
moral que se assenta em um sistema de crenças que vai do teísmo ao
ateísmo. Por conta do aspecto religioso intrínseco do ser humano, sempre
quando ele educa ou ensina algum conteúdo a alguém, este conteúdo será de
uma forma ou de outra, afetado por aquilo que ele crê.
Veja o que Gordon Clark diz sobre isso: “[...] as escolas não são, obviamente,
cristãs. Mas, com semelhante obviedade, não são neutras. As Escrituras dizem
que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria — parte essencial do
conhecimento; mas as escolas, omitindo todas as referências a Deus, passam
aos alunos a noção de que o conhecimento é obtido sem qualquer relação a
Deus. Elas ensinam, na realidade, que Deus não tem qualquer controle sobre a
história; que não existe qualquer planejamento nos eventos operados por
Deus; e que Deus não preordenou qualquer acontecimento… As escolas não
são, nunca foram, nunca poderão ser neutras. O sistema escolar que ignora a
Deus, ensina seus alunos a ignorarem a Deus. Isso não é neutralidade, é a pior
forma de antagonismo, porque julga que Deus não é importante; ele é
irrelevante à raça humana. Isso é ateísmo”. Rushdoony, R.J.. A desgraça do
ateísmo na educação. Editora Monergismo.

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