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A ATUALIDADE DE PEDRO
Atos 5.17-32

Introdução
Desde o dia em que o pecado entrou no mundo, pervertendo os homens, eis a triste
história: De um lado, os defensores das trevas e do erro, sobrecarregados de inveja e
ódio, a perseguir e a prender e a matar. De outro lado, os discípulos do Deus vivo,
inocentes, sem armas e sem forças, a lutar pela Verdade, enfrentando todos os
obstáculos.

Veja como era belo o espetáculo: aqui, o sinédrio, todo reunido, enfatuado e mau; ali,
um Pedro humilde, ao lado de alguns companheiros, também humildes. Quem
venceu?

Nem foi Pedro nem foi o sinédrio. Venceu o Deus vivo, protegendo a Pedro e aos seus
colegas, pondo em desbarato e em desprestígio o concílio maligno dos judeus. A
vitória de Pedro era a vitória da verdade, do bem, da luz, da consagração e da vida
eterna.

A derrota do sinédrio era a queda do terror, da oposição, da intolerância e da violência.


A inveja não pode tomar pé no mundo. O ódio não pode ser vencedor nos seus
desígnios de opressão e de morticínio.

Entre o sumo sacerdote, a serviço do erro, e Pedro, a serviço do Reino eterno,


estavam anjos, estava Deus. É sempre assim. O Espírito Santo mora no coração dos
remidos, e é Ele quem lhes dá coragem, sabedoria, bom senso e visão que lhes
aponte o caminho a seguir.

Pedro, o tumultuário, era agora o Pedro fervoroso,o herói, a firme e corajosa


testemunha de seu Salvador. Homem para a sua época, vem a ser o paradigma para
os homens bons da nossa época. Pedro venceu pela oração. Venceu pela paciência.

Venceu pela bondade. Venceu pela audácia de sua fé consolidada e forte. Venceu
pela graça. É majestosa a atitude do velho apóstolo perante seus juízes e algozes:
"Importa obedecer a Deus... e não a vós!"

De cristãos assim precisa o mundo, e precisa o Brasil. Antes e acima de tudo, a


vontade do Rei, o Evangelho do Cristo vivo e o Poder divino têm que tomar o posto de
honra e de primazia que lhes é privativo. Olhemos a Pedro, o herói, e sigamos-lhe sem
medo o nobre exemplo!

1 - LUZ SOBRE O TEXTO


"Levantando-se o sumo sacerdote..." (5.17,18). Anás, o sumo sacerdote, e seus
companheiros do sinédrio, cheios de ódio e levados pelo espírito de partido
resolveram impedir a obra apostólica.

Note a indignidade e a baixeza dos motivos que atuavam nestes homens. Eles se
queixavam de que os apóstolos tinham enchido Jerusalém com suas doutrinas! Mas,
de que estivera cheia antes?

Cheia de idolatrias e violência, de egoísmo e amor próprio, de vãs formas de uma


religião morta e sem poder.

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Vícios, crimes, opressão aos pobres e hipocrisia imperavam, e porque os apóstolos


enchiam a cidade com a verdade, com o amor e a alegria, com a beneficência, com a
oração e o louvor, estes príncipes se opunham com todo o seu zelo e fervor.

Assim, prenderam-nos, na esperança de acabar com a sua obra, e mandaram metê-


los na cadeia pública. Fizeram isto porque era tarde para uma reunião do sinédrio.
"Mas". Este é um divino "mas" que desmancha todos os conselhos maus (5.18).

Um anjo, um dos espíritos administradores, veio socorrê-los. No livro de Atos, a


palavra anjo encontra-se vinte vezes, e seis obreis distintas dos anjos são
mencionadas nesse livro.

"Abrindo as portas", silenciosamente, sem o conhecimento dos guardas que estavam


dormindo, ou tinham afrouxado a sua vigilância, confiados na fortaleza da prisão.

Este milagre tinha por fim fortalecer e animar os apóstolos e robustecer a sua fé em
Deus. Foi uma grande bênção para a causa, pois os apóstolos continuaram a pregar o
Evangelho. O povo ficou impressionado de ser esta a causa de Deus; os apóstolos,
seus mensageiros, que falavam em seu nome.

"Ide... no templo" (5.20,21). Não deviam fugir nem procurar esconder-se, mas
simplesmente ocupar-se de seu dever como se nada tivesse acontecido.

"Pregai as Palavras desta vida", isto é, as boas-novas do Evangelho, a vida que


Jesus trouxe ao mundo, a vida espiritual e eterna, a vida porvir que os Saduceus
negavam.

"Entraram, ao amanhecer, no templo". As portas do templo já estavam então


abertas aos adora- dores. O povo do Oriente costuma levantar-se bem cedo por causa
do calor, e muitas vezes havia culto na sinagoga antes do sair do sol.

"Convocaram o conselho", o sinédrio, composto de 72 juízes. Enviaram


mensageiros ao cárcere a trazer os presos, mas, chegando lá , os ministros acharam
as portas da prisão fechadas e os guardas diante das portas, e, aberto o cárcere, não
acharam ninguém aí.

Os magistrados e os príncipes dos sacerdotes, ouvindo esta novidade, naturalmente


ficaram perplexos. Não sabiam o que fazer a fim de pôr termo a esta "seita".

E quando os sacerdotes ouviram que os apóstolos estavam no Templo, ensinando o


povo, os ministros, com o magistrado à testa, foram e os trouxeram sem violência,
porque temiam o povo.

Note o contraste entre o medo dos ministros e a coragem dos apóstolos. Tudo quanto
tinham feito foi a favor do povo. Tinham socorrido os necessitados, curado os doentes,
e infundido nos corações uma nova esperança. Seria perigoso, pois, contrariar as
multidões, maltratando os seus amigos.

O favor popular (1) é uma grande força. (2) É bom aproveitá-lo para adiantar o
evangelho. (3) Mas não é prudente confiar nele porque é proverbialmente inconstante.
(4) Nunca deve ser tido como alvo.

É sem valor, a não ser como resultado da fidelidade no bem.

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Apresentados os apóstolos ao conselho, o príncipe dos sacerdotes lembrou-lhes que


estavam desobedecendo a um expresso preceito das autoridades, pregando em nome
de Jesus.

"Tendes enchido Jerusalém da vossa doutrina." Que testemunho ao bom êxito de sua
Pregação! "O sangue deste homem." Era manifesto que, sendo Jesus o Messias, os
príncipes do povo tinham traído a nação.

Os melhores críticos declaram ser a breve defesa de Pedro um perfeito modelo de


apologia. É a prova de que foi cumprida a promessa: "Naquela hora vos será inspirado
o que haveis de dizer." Pedro falou por todos. E os outros, sem dúvida perto dele,
pediam a Deus que lhe desse palavras acertadas e concordando no que dizia.

2 - CORAÇÃO DA LIÇÃO
Pedro é o homem vibrante de fé, de convicção, de coragem, de lealdade e de
segurança nas razões de sua crença, segundo o texto de hoje. Não era mais o frágil
negativista do dia triste em que o Senhor fora aprisionado. Era um herói. Era um
gigante.

Era uma destemida testemunha. Por quê? Porque Pedro tinha três segredos na alma:
tinha o poder do Alto abrasando todo o seu ser; tinha um evangelho preciso e claro,
resumido e compreensível, poderoso e bom; tinha consciência de sua
responsabilidade e sentia que era seu dever e privilégio defender a sua gloriosa
posição.

Sem isto, Pedro fracassaria. E fracassará quem tentar ser crente e não tiver esses três
poderes em sua vida cristã. Há uma nota edificante na lição. Ao sinédrio coeso, unido
para o mal, para a morte, para a obra destruidora da liberdade de consciência,
respondia Pedro, tendo firme ao seu lado, coesa, unida majestosa, a família cristã.
Humanamente, isso foi a muralha invencível que o sinédrio não pôde derrubar.

A união dos crentes em torno dos pastores do rebanho de Jesus, na obra da


evangelização, é uma necessidade absoluta. Imagine-se que fracasso, que desânimo,
que papel feio e triste não faria á igreja apostólica, se à hora da aflição se desunisse,
se apartasse, se acovardasse uns contra outros, estes fugindo, aqueles silenciando e
mais outros caindo na apostasia!

"A união faz a força." E é esse o desafio que a lição atira à cristandade evangélica
brasileira nos dias atuais, em que entra a perigar o futuro de nossa igreja nacional. Os
inimigos se unem a fim de impedir o avanço do Reino.

As seitas tentam apoderar-se das consciências. A hora é de união e de


confraternização. Deus enviou um anjo ao cárcere a libertar os apóstolos, mas fê-lo
porque o seu povo estava unido, forte, coeso.

É um crime a desunião das igrejas entre si, fechando a mesa do Redentor aos salvos
pelo seu sangue. É um pecado "cada um tratar só de si", nos arraiais evangélicos.
Somos um só povo e um só corpo!

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3 - SÍNTESE
1. Pedro, o venerando apóstolo, é o homem que serve de exemplo à igreja de nossa
época:

a) Na sua fé
b) Nas suas convicções
c) Na sua coragem
d) Na sua prontidão
e) Na sua pregação
f) Na sua confiança na oração
g) Na sua obediência a Cristo
h) No seu grande amor à Igreja

2. Onde o Diabo entra como conselheiro há inveja, ódio, injustiça, sangue. Mas, onde
está Cristo existe verdade, fé, paz, coragem, caráter e salvação.

3. Os homens "propõem" planos contra o evangelho. Mas, o Evangelho "dispõe" de


tudo o que é bom, e eis o seu segredo de vitória.

4. O sinédrio deu aos crentes um "cárcere". Cristo, "um anjo".

5. Os homens maus "se levantam" a fim de derramar sangue. O cristão "se levanta"
para pregar o Evangelho de amor e de paz! Tal é a diferença entre o incrédulo e o
crente.

6. Só há um caminho que não tem desvios: o da obediência a Deus.

7. O evangelho é simples, mas é poderoso.

8. O testemunho de um cristão vale sempre por duas testemunhas: "...e bem assim o
Espírito Santo que Deus nos deu..." (5.32).

AUTOR: REV. GALDINO MOREIRA

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