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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

Diagrama de Fluxo de Dados

Rogério Fernandes Roberto


Faculdade Carlos Drummond de Andrade - SP

Resumo

Esta nota de aula tem o objetivo apresentar o diagrama de fluxo de dados, seus
componentes e diretrizes para sua construção, como parte importante do processo de
modelagem de sistemas de informação.

1 - Introdução

O DFD é uma ferramenta que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais,
interligados por “dutos” e “tanques de armazenamento” de dados. Também pode ser chamado de:
• Diagrama de bolhas;
• DFD (abreviatura que utilizaremos);
• Modelo de Processo;
• Diagrama de fluxo e trabalho;
• Modelo funcional; e
• “uma representação do que está acontecendo por aqui”.

O DFD é uma das mais utilizadas ferramentas de modelagem de sistemas, principalmente para sistemas
operativos, nos quais as funções do sistema sejam de fundamental importância e mais complexas do que os dados
manipulados pelo sistema.
Os DFD´s podem ser usados não só para modelar sistemas de processamentos de informações, mas também
como um meio para se modelar organizações inteiras, isto é, como uma ferramenta para o planejamento comercial e
estratégico.
Um DFD típico é composto de: processo, fluxo de dados, depósito e o terminador (entidade externa).

Os componentes de um DFD:

A figura 1 mostra o DFD típico de um pequeno sistema. Antes de analisarmos seus componentes em detalhe, observe
que:

Ele não precisa de explicações; basta olharmos para ele para compreendê-lo. Representação simples e intuitiva.
Objetivo maior é ser compreendido pelo usuário e não somente pelos analistas de sistemas.

O diagrama acomoda-se facilmente em uma página. Assim é possível uma pessoa examina-lo sem se confundir,
percebe-se que o que está sendo modelado não é muito complexo. Se for necessário representar muitos processos
pode-se detalhar um ou mais processos em outros diagramas.

O diagrama foi desenhado por computador. Pode ser feito à mão, porém, quando se desenha com a ajuda de uma
ferramenta de edição por computador, pode-se ajustar e gerar novas versões do desenho de forma rápida.

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

Cliente
Reservas

Pedido
Cadeira

Obter
Cadeiras
Disponíveis

Cadeiras
Cadeiras
Disponíveis

Exibir
Salas Cadeiras
Disponíveis
aos Clientes

Solicitação
de Seleção
de Cadeira
Cliente

Figura 01 – Um DFD típico

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

O Processo:
O primeiro componente de um DFD é conhecido como processo. Os sinônimos mais conhecidos são Bolha,
função e transformação. O processo mostra uma parte do sistema, a que transforma entradas em saídas – isto é,
mostra como uma ou mais entradas são convertidas em saídas. O processo é representado graficamente por um
círculo. Também pode ser representado com uma figura oval ou um retângulo com as bordas arredondadas, como
mostrado na figura 2:

Calcular
Imposto
sobre
Venda

Calcular
Imposto
sobre
Venda

Calcular
Imposto
sobre
Venda

Figura 02 – Exemplos de representação de Processos

As diferenças entre os diferentes formatos são puramente cosméticas. Importante é utilizar o mesmo formato de
maneira consistente para representar todas as funções do sistema. É muito comum utilizar o Círculo ou bolha.
O nome do processo descreverá o que o processo faz. Um bom nome de processo é composto de um verbo no
infinitivo e um substantivo (qualificador). Como em VALIDAR ENTRADA ou CALCULAR VALOR DO
IMPOSTO.
O Processo também pode descrever uma pessoa ou grupo, ou um computador ou um dispositivo mecânico. Isto é,
pode descrever quem ou o quê executa o processo, mas não estudaremos isso agora.

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

O Fluxo:
O fluxo é graficamente representado por uma seta que entra ou sai de um processo; a figura 3 apresenta um
exemplo de fluxo.

Consulta de Cliente

Figura 03 – Um exemplo de fluxo

Um Fluxo é utilizado para mostrar o movimento de fragmentos ou de pacotes de informação de um ponto a


outro do sistema. Desse modo o fluxo representa os dados em movimento, enquanto os depósitos, mostrados mais
adiante representam os dados em repouso.
Como analista de sistemas, na maioria dos casos o fluxo vai representar dados (bits e bytes), mas como
falamos anteriormente os DFD´s podem ser usados para modelar outros sistemas. Por exemplo, uma linha de
montagem. Neste caso os fluxos podem representar materiais sendo transportados em uma esteira, saindo de um
processo e entrando em outro.
Observe os fluxos da figura 4.

Mistura para bolos

Açucar

Bolo
Preparar
Bolo

Leite

Número de telefone
válido

Número de Telefone VALIDAR NÚMERO


DE TELEFONE Número de telefone
inválido

Figura 04 – Um DFD com fluxo de materiais e um DFD típico

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

Direção do Fluxo:

Número de Telefone VALIDAR NÚMERO


DE TELEFONE

Fluxo de Entrada

Número de telefone
válido

VALIDAR NÚMERO
DE TELEFONE Número de telefone
inválido

Fluxo de Saída

Consulta Situação Pedido


Determinar Situação
Pedido
Resposta Sobre Situação Pedido

Fluxo de Diálogo

Os fluxos de entrada são aqueles que chegam a um processo.


Fluxo de saída são aqueles que carregam a informação processada para outras entidades
Fluxo de diálogo define um caminho de mão dupla entre processos ou entre processo e outra entidade.
Importante lembrar que a informação deve estar bem caracterizada na ponta (seta) do fluxo, par identificar que
informação está indo a qual direção.
.

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Podem ser divergentes ou convergentes:

Pedido

Produzir
Pedido Gerar
Válido Documento
de
Detalhes de Pedidos Embarque
Pedidos Inválidos

Convergente

Atualizar
Inventário
Gerar Fatura

Divergente

Fluxos convergentes são aqueles que chegam a um determinado Processo


Fluxos divergentes são aqueles que se subdividem na saída de um processo para servir de insumo para outros
processos.

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

Outro Exemplo de Fluxo Divergente:

Endereço Ciente
Validar
Código
Postal
Código Postal

Número Telefone

Endereço

Validar
Número
Telefone
Validar
endereço

Divergente

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Diagrama de Fluxo de Dados - DFD

O Depósito de dados:

Utilizado para modelar um pacote de dados em repouso

Representações Gráficas Possíveis:

Pedidos

Pedidos

Pedidos

Embora haja uma grande tentação dos analistas chamarem os depósitos de dados de Arquivos ou Bancos de Dados,
lembrar que podemos nos referir a depósitos de dados para falar de cartões perfurados, fitas magnéticas, CDROM,
etc.

Exemplo de Fluxo com um depósito de dados:

Detalhes de Pedidos
Pedido
Pedido
Consulta

Introduzir Responder
Pedidos
Pedido Consultas

Resposta
Confirmação

Como pudemos observar os depósitos são interligados aos processos por fluxos. Dessa maneira, o contexto em que
um depósito se apresenta num DFD é um dos seguintes ou ambos:
Um fluxo de um depósito
Um fluxo para um depósito

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Depósitos com Fluxos não rotulados:

Objetos Vermelhos
Ingredientes de torta

Pegar Fazer Torta


Maçãs
Maçãs de Maçã

Torta de Maçã
Não maças

Um fluxo que chega a um depósito significa algum tipo de modificação neste depósito.

Um fluxo que sai do depósito significa uma leitura deste depósito.

Só transporta informações que o depósito está apto a aceitar.

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Terminador (Entidade externa)

Entidades externas com as quais o sistema se comunica, pode representar uma pessoa ou grupo de pessoas,
uma organização externa.

Representação Gráfica:

Departamento
de
Contabilidade

Aspectos importantes:

1. São externos ao sistema, os fluxos que interligam os terminadores aos diversos processos de nosso sistema
representam a interface entre o sistema e o mundo real.
2. Como conseqüência, o terminador está fora do domínio do analista e este não tem poder para modifica-lo.
3. Qualquer relacionamento entre terminadores não será mostrado no DFD. Ao contrário, se for absolutamente
necessário modelar o relacionamento entre os terminadores no sistema então, muito provavelmente, estes
terminadores são, na verdade, processos.

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Diretrizes para elaboração de um DFD:

1. Escolher nomes significativos para os processos, fluxos, depósitos e terminadores


2. Numerar os processos
3. Refazer os DFD´s tantas vezes quantas forem necessárias até obter um bom entendimento e uma boa estética
4. Evitar DFD´s complexos demais
5. Evitar que o DFD seja internamente inconsistente, além de manter a consistência com outros DFD´s.

Exemplos de Nomes de Processos

• Calcular Trajetória do Míssil


• Produzir Relatório de inventário
• Validar número de Telefone
• Designar aluno para sala

Exemplos de maus nomes:


• Fazer Serviço
• Funções Diversas
• Manipular entrada
• Cuidar dos Clientes
• Processar Dados
• Edição Geral

Tais nomes devem provir de um vocabulário conhecido dos usuários. O ocorrerá naturalmente se o desenho for
resultado de uma série de entrevistas com o usuário do sistema.

Evitar uso de abreviações e termos específicos de profissionais de software. Lembre-se que nesta fase, não importa
qual vai ser a tecnologia usada para implementar a solução. O trabalho aqui é de modelar as características do
negócio. Não importando se o depósito de dados vai ser um arquivo, uma tabela num banco de dados ou uma caixa
de papelão onde serão colocados os formulários de pedido preenchidos manualmente.

Dificilmente um processo vai gerar uma saída sem dados de entrada. Só consigo me lembrar de um gerador de
números aleatórios para usar como exemplo.

Da mesma forma, um processo que tenha entradas e não gere nenhuma saída não parece muito útil.

Depósitos de dados que só servem para leitura ou somente para escrita são suspeitos. Tabelas de CEP dos Correios
são bons exemplos de depósitos de dados somente para leitura. Não quero dizer que não possam existir, mas se
aparecerem devem ser analisados com cautela.

Não existem fluxos de dados de um depósito para outro sem a intermediação de um fluxo. Os dados não “migram”
voluntariamente de um depósito para outro. Ainda que a única função do Processo seja a de mudar o dado de
depósito.

Deixar fluxos e processos sem Rótulos também não é uma prática recomendada. Pode ser que o analista tenha
deixado assim por não encontrar um termo adequado para designar tal fluxo ou processo. Isso pode ser indício de que
o processo ou informação não foi bem entendido.

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DFD´s com níveis

O
Sistema

Diagrama de Contexto

1 2

3 4

Figura 0

3.1 3.2

3.3 3.4

Figura 3
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Estudo de Caso:

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Lista de eventos:

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Exercício

Objetivo Geral
Controlar vagas de emprego de uma Empresa. O Administrador do sistema poderá Adicionar, alterar, fechar vagas.
Para isso deverá fazer login no sistema. Outra opção do Administrador é alterar os próprios dados Cadastrais.
Candidatos poderão acessar a página da empresa na Internet, pesquisar vagas e candidatar-se a uma delas.

Objetivos específicos Essenciais:


Adm Adiciona Vaga
Adm Altera Vaga
Adm Fechar Vaga
Adm Efetua Login
Adm Atualiza Cadastro
Candidato Busca Vaga
Candidato se oferece para vaga

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DFD de Contexto

Adiciona Vaga
Consulta Vaga
Altera Vaga
Controle de
Fecha Vaga Vagas
Adminstrador Candidato
oferecidas
Efetua Login
pela Empresa
Atualiza Cadastro Candidata-se

Lista de Eventos:

Nr. Evento Descrição Estímulo TP Estímulo Ação Resposta


01 Adm Adiciona Vaga Adm Adiciona Adicionar F Cadastrar MSG 01
uma vaga no Vaga
sistema
02 Adm Altera Vaga Adm pode Dados da Vaga F Alterar o MSG 02
atualizar os dados cadastro de
de uma vaga uma vaga
03 Adm Fecha Vaga Adm pode fechar Dados da Vaga F Alterar o MSG 03
uma vaga que já cadastro de
foi preenchida uma vaga
04 ADM Efetua Login Adm efetua login Dados ADM F Efetuar Login MSG 04 ou
no sistema para MSG 05
manutenção
05 Adm Atualiza Adm efetua Dados ADM F Alterar MSG 06 ou
Cadastro atualização Cadastro ADM MSG 07
cadastral
06 Candidato Consulta Candidato efetua Dados da Vaga F Consultar Dados da Vaga
Vaga pesquisa de Vaga Vaga ou MSG 08
para Candidatar-
se
07 Candidato se oferece Candidato Dados da Vaga F Reservar a MSG 09
para Vaga seleciona vaga e e dados do vaga para
se oferece para a Candidato candidato
mesma

Bibliografia:
Análise Estruturada Moderna – Edward Yourdon – Editora Campus

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Visite:
http://www.apibrasil.com.br para material de apoio às aulas
http://www.pmblog.com.br blog sobre Gestão de Projetos

Caro aluno, lembre-se de visitar semanalmente o link abaixo para conferir a


publicação de novos materiais.

Alguns estão publicados em duplicidade (mas com nomes que seguem a


numeração das aulas) para facilitar a busca e a organização.

O link para download é: http://www.apibrasil.com.br

Lembre-se que o material publicado nem sempre se refere à todo o


conteúdo do módulo. Siga a orientação dada em sala, para cada aula.

Visite também: http://www.pmblog.com.br para conhecer o blog de gestão


de projetos.

Até o próximo encontro.


Prof. Rogério Roberto

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