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PROJETO BÁSICO

INSTAL AÇÕES ELÉTRICAS DEDICAD AS E CABE AMENTO


ESTRUTURADO P AR A A20º DELEG ACI A DE POLÍCI A CIVIL
DE BARÃO DE COCAIS, LOCALIZ ADO NA AVENID A GETÚLIO
V ARG AS, Nº 1420, BAIRRO VILA REGINA, BAR ÃO DE
COCAIS-MG

Equipe de Trabalho:
ÍNDICE

1. PROJETO BÁSICO ................................................................................................................... 3


1.1 OBJETO ___________________________________________________________________3

2. FUNCIONALIDADE E ADEQUAÇÃO AO INTERESSE PÚBLICO ................................... 3


3. ECONOMIA NA EXECUÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO:....................................... 3
4. POSSIBILIDADE DE EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA, MATERIAIS,
TECNOLOGIA E MATÉRIAS-PRIMAS EXISTENTES NO LOCAL PARA EXECUÇÃO,
CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO .................................................................................................... 3
5. FACILIDADE NA EXECUÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO, SEM PREJUÍZO
DA DURABILIDADE DA OBRA OU DO SERVIÇO: ................................................................... 4
6. ADOÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS, DE SAÚDE E DE SEGURANÇA DO
TRABALHO ADEQUADAS ............................................................................................................. 4
7. IMPACTO AMBIENTAL .......................................................................................................... 4
8. PESQUISA DE PREÇOS: ......................................................................................................... 4
8. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................................ 4
9. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................................................................. 4
10. MEDIÇÕES DOS SERVIÇOS .................................................................................................. 5
11. ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................................ 5
11.1.1. Aceitação da instalação elétrica __________________________________________________ 5
11.1.2. Projetos Executivos das Instalações Elétricas _______________________________________ 5
11.1.3. Aceitação da instalação de cabeamento estruturado __________________________________ 6
11.1.4. Projetos Executivos da Instalação de Cabeamento Estruturado _________________________ 6
12. ANEXOS: ................................................................................................................................... 7
13. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................. 8
13.1. Instalações Elétricas ____________________________________________________8

13.2. Generalidades _________________________________________________________8

13.3. Aterramento __________________________________________________________9

13.4. Dutos ________________________________________________________________9


13.4.1. Eletrodutos Rígidos ____________________________________________________________ 9
13.5. Caixas de Passagem ____________________________________________________9
13.5.1. Caixas de Passagem Aparentes __________________________________________________ 10
13.6. Alimentação dos Quadros ______________________________________________10
13.6.1. Observações gerais: __________________________________________________________ 10
13.6.2. Emendas dos Cabos __________________________________________________________ 10
13.6.3. Terminais para Condutores de Baixa Tensão _______________________________________ 11

1
13.7. Alimentação de Energia ________________________________________________12

13.8. Alimentação dos Quadros parciais _______________________________________13

13.9. Características Técnicas dos Materiais Elétricos ___________________________13

13.10. Cabeamento Estruturado ______________________________________________15


13.10.1. Situação Atual _______________________________________________________________ 15
13.10.2. Definições Importantes ________________________________________________________ 16
13.11. Topologia de Cabeamento Estruturado ___________________________________17
13.11.1. Requisitos para Projeto executivo ________________________________________________ 18
13.11.2. Especificações Gerais _________________________________________________________ 18
13.12. Infraestrutura ________________________________________________________19
13.12.1. Interferências Eletromagnéticas _________________________________________________ 20
13.12.2. Identificação do Projeto _______________________________________________________ 20
13.13. Características Técnicas dos Materiais para Cabeamento____________________22
13.13.1. Conectividade _______________________________________________________________ 22
13.14. Características Técnicas dos Materiais para Infraestrutura __________________27
13.14.1. Considerações _______________________________________________________________ 34
9. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ............................................................................. 35

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1. PROJETO BÁSICO

1.1 OBJETO

Este documento e especificações têm como objetivo e finalidade estabelecer os


requisitos mínimos de qualidade a serem obedecidos na execução dos serviços de
montagem de cabos elétricos, cabos de lógica, montagem (rack, com seus ativos de rede e
passivos) na sala de trânsito e CNH, perfilados, eletrocalhas, eletrodutos, tomadas de
energia elétrica, circuitos elétricos, tomadas de lógica, instalações de Quadro de
Distribuições de Circuitos, execução dos serviços de reestruturação do distribuidor geral
(DG) e cabos CCE, execução de padrão, furos em divisórias e paredes, demolições e
recomposições.
Este documento está em conformidade com o termo de referência assim como
layout, plantas e desenho em anexo.

2. FUNCIONALIDADE E ADEQUAÇÃO AO INTERESSE PÚBLICO

A Unidade a que se pretende fazer as instalações contém: Um pavimento com área


destinada ao refeitório, pátio para guarda de viaturas com parte coberta para vistorias de
automóveis.
Haverá melhora significativa em sua funcionalidade de forma que o serviço ali
prestado seja mais eficiente e adequado, resguardando o interesse público.

3. ECONOMIA NA EXECUÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO:

Foi previsto na planilha de custos execução operacional das etapas contratuais,


permitindo assim uma economia e eficiência na sua execução.

4. POSSIBILIDADE DE EMPREGO DE MÃO-DE-OBRA, MATERIAIS,

TECNOLOGIA E MATÉRIAS-PRIMAS EXISTENTES NO LOCAL PARA

EXECUÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO

Não é possível o emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas


disponíveis no local, ou no Almoxarifado Geral de Consumo, em razão da especificidade das
instalações que se pretende fazer.

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5. FACILIDADE NA EXECUÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO, SEM

PREJUÍZO DA DURABILIDADE DA OBRA OU DO SERVIÇO:

A previsão de durabilidade das instalações é de aproximadamente 30 (trinta) anos,


desde que, sejam mantidas as manutenções periódicas e imprescindíveis que se fizerem
necessárias.

6. ADOÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS, DE SAÚDE E DE SEGURANÇA DO

TRABALHO ADEQUADAS

Durante a realização dos serviços de instalações deverão ser observadas todas as


normas técnicas (ABNT), de saúde e de segurança do trabalho (NR), adequadas a evitar
qualquer tipo de acidente.

7. IMPACTO AMBIENTAL

Não há risco de impacto ambiental, pois as instalações a serem executadas ocorrerão


internamente dentro das dependências. Os materiais que, porventura, tenham ainda
condições de uso, serão reaproveitados em outros locais e/ou Unidades, caso negativo,
serão dadas o destino devido aos bens obsoletos.

8. PESQUISA DE PREÇOS:

As fontes de pesquisa de preços, utilizadas na determinação dos preços unitários


dos diversos equipamentos e materiais listados na Planilha de Materiais e Serviços, são as
seguintes:
Consultas telefônicas às empresas Loja Elétricas Ltda., Ponto do Eletricista Ltda. e
Othon de Carvalho Ltda, planilha referencial de preços unitários para obras de edificação e
infraestrutura do Setop-MG e consultas em lojas online, pela Internet.

8. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

“VIDE ESPECIFICAÇÕES”

9. PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

O prazo de execução de todos os serviços será de trinta dias.

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10. MEDIÇÕES DOS SERVIÇOS

Será realizada medição única, após o final da obra.

11. ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS

11.1.1. Aceitação da instalação elétrica

- A verificação da execução da instalação elétrica consiste em um conjunto de


procedimentos realizados pela Fiscalização dos serviços, com o objetivo de
verificar a sua conformidade com todas as Normas da ABNT e prescrições da
planilha, desenhos e layout, sendo esta Fiscalização responsável pela
emissão do respectivo Relatório de aceitação.

- Deverão ser feitas inspeções visuais, pela Fiscalização da Obra, constituídas


pelos exames de documentos da instalação, e exame da instalação
propriamente dita, objetivando verificar, com a realização de ensaios, medições
e outras operações efetuadas nas instalações, com aparelhagem adequada, a
sua eficiência, conforme prescrevem os itens deste documento e demais
normas citadas. Cabe a Fiscalização da Obra o acompanhamento pela
execução e das medições necessárias para a aceitação.

- A inspeção visual deve realizar a verificação de:

• Medidas de proteção contra choques elétricos.


• Medidas de proteção contra efeitos térmicos.
• Seleção e instalação das linhas elétricas.
• Adequação dos componentes às condições de influência externa.
• Identificação dos componentes.
• Presença de instruções, sinalizações e advertências.
• Execução das conexões.

- Os seguintes ensaios devem ser realizados:

• Continuidade dos condutores.


• Resistência de isolamento da instalação.
• Medição da resistência de aterramento.
• Ensaios de funcionamento.

11.1.2. Projetos Executivos das Instalações Elétricas

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- Deverão ser desenvolvidos pela contratada os projetos executivos.
- A Contratada entregará relatórios de conformidade de todos os pontos
elétricos com seus níveis de tensões e isolamento elétrico, assim como as built
do projeto executado;
- Os serviços que não atenderem aos padrões de qualidade e especificações
serão rejeitados pela Fiscalização, cabendo à empresa executora refazê-los
sem ônus para a Contratante.

11.1.3. Aceitação da instalação de cabeamento estruturado

- A aceitação da execução da instalação de cabeamento estruturado consiste


em um conjunto de procedimentos, realizados pela fiscalização da Obra, com o
objetivo de verificar a sua conformidade com as normas vigentes e prescrições
do projeto, sendo esta fiscalização a responsável pela emissão do respectivo
Relatório de Inspeção atestando a conformidade da instalação.
- Deverão ser feitas inspeções visuais, pela Comissão de fiscalização,
constituídas pelos exames de documentos da instalação, com o objetivo de
verificar, sem a realização de ensaios, se são corretas suas condições de
execução, atestando os relatórios apresentados.
- Deverão ser realizados ensaios, medições e outras operações efetuadas nas
instalações, com aparelhagem adequada, eficaz, conforme prescrevem os itens
deste documento e demais normas citadas. Cabe a fiscalização o
acompanhamento de todas as medições necessárias para confirmar à
certificação.

11.1.4. Projetos Executivos da Instalação de Cabeamento Estruturado

- Deverão ser desenvolvidos pela contratada os projetos executivos.


- A Contratada entregará relatórios de certificação de todos os pontos lógicos, na
forma impressa e também em meio magnético (CDROM), assim como as built do projeto
executado;
- Os testes de certificação deverão utilizar obrigatoriamente a metodologia
"PERMANENT LINK", sendo obrigatória a utilização de adapter cords de exatamente 2m de
comprimento no injetor e no scanner, com comprimento total de permanent link de no
máximo 90 metros, de acordo com as normas EIA/TIA 568-B.1, 568-B.2, 568-B.3 e 569-A.

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Os testes de certificação das fibras ópticas deverão utilizar obrigatoriamente
equipamento de certificação de nível para fibras ópticas.
- Para todo o cabeamento metálico deverão ser efetuados obrigatoriamente os
seguintes testes:
• Mapeamento de fiação (wire map);
• Comprimento;
• NEXT ( Near End Crosstalk ) até 250 Mhz, local e remoto;
• PSNEXT (Power Sun NEXT);
• Perda de Retorno (RETURN LOSS) - Impedância;
• Atenuação de sinal (INSERTION LOSS) até 250 Mhz;
• Atraso de propagação (DELAY SKEW);
• FEXT (FAR END CROSTALK);
• ELFEXT (EQUAL LEVEL FEXT);
• PSELFEXT;
• ACR Derivado (Attenuation-to-Crosstalk Ratio ) até 250 Mhz, local e remoto;
• Caso sejam realizados testes adicionais, tais como resistência DC, etc, estes
deverão possuir os seus parâmetros definidos exatamente de acordo as normas EIA/TIA
568-B.1, 568-B.2, 568-B.3 e 569-A.
- Todos os certificados deverão conter, além dos resultados, a localização dos
pontos, as datas em que foram executados.
- Os serviços que não atenderem aos padrões de qualidade e especificações serão
rejeitados pela Fiscalização, cabendo à empresa executora refazê-los sem ônus para a
Contratante.

12. ANEXOS:

Planilha de Materiais.

Cronograma Físico-Financeiro

Diagrama de pontos de luz, tomadas de elétrica e de cabeamento estruturado

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13. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

13.1. Instalações Elétricas

Este documento com suas especificações têm como objetivo e finalidade de


estabelecer os requisitos mínimos de qualidade, a serem obedecidos nos serviços de
instalações e implantações da rede de energia elétrica, execução dos serviços de
montagem de perfilados, eletrocalhas, eletrodutos, circuitos elétricos, tomadas de energia
elétrica, Quadros de Distribuição de Circuitos e todos os serviços quantificados e descritos
na planilha.
Nos assuntos em que esta especificação for omissa, deverão ser obedecidas às
recomendações das normas da ABNT, NEC (National Electrical Code) e da Concessionária
de Energia Elétrica local.

13.2. Generalidades

Os serviços contratados serão executados de acordo com este caderno de


especificações técnicas e com os documentos nele referidos.
Todos os materiais deverão ser novos, não danificados, livres de falhas, em
conformidade com as especificações em todos os aspectos.
Deverá ser substituído todo e qualquer material constatado defeituoso, danificado ou
em desacordo com as especificações.
Todos os materiais, bem como a mão de obra, salvo o disposto em contrário no
caderno de especificações serão fornecidos pela contratada.
Durante a obra, os serviços deverão ser supridos com alimentação de energia
elétrica provisória, caso necessário.
Todas as tomadas dos novos circuitos dedicados para lógica serão padrão Brasileiro
NBR 14136 do tipo 2P+T de 10A ou 20A.
Deverá ser instalado novo Quadro de Distribuição, dimensionados para atender os
pontos de tomadas elétricas dedicados para lógicas.
Após a instalação, deverão ser realizadas medições durante o expediente normal
para a verificação da correta distribuição das fases.
Todos os circuitos deverão ser identificados nos quadros e no cabeamento com seu
nº e local onde atendem.
Os disjuntores devem ser instalados de modo que as posições, ligado e desligado
sejam as mesmas e na posição correta.

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Toda a infraestrutura (que é compreendida por, eletrocalhas, perfilados, eletrodutos),
deverá ser instalada conforme projeto executivo.
Alvenarias, pisos e etc., que forem danificados deverão ser reparados com o mesmo
material existente.
Toda a fiação e cabeamento deverão ser submetidos ao teste de continuidade, os
últimos pontos de cada circuito deverão ser testados quanto ao nível de tensão disponível e
testando todos.
Não serão aceitos emenda dentro dos eletrodutos, exceto em caixas de passagens.

13.3. Aterramento

Realizar instalação da malha de aterramento e interligando com a existente, caso


exista. Se a resistência de aterramento não for satisfatória, isto é, possuir no máximo
resistência de aterramento de 10 Ohms, deverá ser providenciado em níveis aceitáveis
conforme a especificidade dos equipamentos e dentro dos parâmetros da ABNT. Para isto,
deverá ser feita readequações necessárias para satisfazer o valor mínimo da resistência de
aterramento.
Todas as partes metálicas não ativas das instalações e equipamentos deverão ser
aterradas assim como todas as tomadas.
Deverá ser instalada uma caixa para equalização do aterramento no padrão, que
será interligada com a instalação principal da edificação utilizando cabo de bitola mínima de
16mm²;
Os condutores de terra acompanharão o percurso dos dutos dos circuitos gerais de
alimentação interligando os seguintes elementos:
Parte metálica dos equipamentos, eletrocalhas e perfilados;
Carcaça dos Quadros de Distribuição;
Fiação da PE das tomadas;
Interligação ao rack;

13.4. Dutos

13.4.1. Eletrodutos Rígidos

Os eletrodutos deverão ter a superfície interna completamente lisa, sem rebarba e


livre de substâncias abrasivas.
As extremidades livres, não rosqueadas diretamente em caixas ou conexões,
deverão ser providas de buchas.
O número máximo de curvas entre duas caixas deverá obedecer a NBR-5410.

13.5. Caixas de Passagem

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13.5.1. Caixas de Passagem Aparentes

As caixas de passagem aparentes deverão ser firmemente fixadas nas paredes ou


divisórias.

13.6. Alimentação dos Quadros

Deve obedecer obrigatoriamente:


✓ Cabos instalados em eletrodutos embutidos, aparente ou sobre forros:
Pirastic flex.
✓ Os cabos dos circuitos alimentadores serão do tipo Sintenax.
✓ Neutro e as fases de um mesmo circuito obrigatoriamente serão enfiados no
mesmo eletroduto.
✓ A bitola mínima do condutor de proteção será de 1,5 mm².

13.6.1. Observações gerais:

✓ Cabos Elétricos
Os cabos deverão ser desenrolados e cortados nos lances necessários do
comprimento e deverão ser previamente verificados, efetuando-se uma medida real do
trajeto.
O transporte dos lances e a sua colocação deverão ser feitos sem arrastar os cabos,
a fim de não danificar a capa protetora, devendo ser observados os raios mínimos de
curvatura permissíveis.
Todos os cabos deverão ser identificados em cada extremidade com o número do
circuito.
Os marcadores de fios deverão ser construídos de material resistente ao ataque de
óleos, do tipo braçadeira, e com dimensões tais que eles não saiam do condutor quando o
mesmo for retirado de seu ponto terminal, no caso de instalação em eletrodutos.
Os cabos deverão ter as pontas vedadas para protegê-los contra a umidade durante
a armazenagem e a instalação.
Deverão ser deixados, em todos os pontos de ligações, comprimentos adequados de
cabos para permitir as emendas que se tornarem necessários.

13.6.2. Emendas dos Cabos

✓ Geral
As emendas devem ser mecânica e eletricamente tão resistentes quanto os cabos
aos quais são aplicadas.

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As emendas não podem ser feitas com soldas, sob-hipótese alguma, devendo ser
efetuadas com conectores de pressão ou de compressão (aperto de bico). No caso de fios
sólidos até seção 4 mm², poderá ser utilizado processo prático de torção dos condutores.
Os conectores devem preencher os seguintes requisitos:
• Ampla superfície de contato entre condutor e conector;
• Pressão de contato elevada;
• Capacidade de manter a pressão de contato permanentemente;
• Alta resistência mecânica;
• Metais compatíveis de forma a não provocar reação do par galvânico;
• Isolação das Emendas.
As emendas em condutores isolados devem ser recobertas por isolação equivalente,
em propriedades de isolamento, aquelas dos próprios condutores.
As emendas devem ser limpas com solvente adequado e apenas após a secagem do
mesmo, deve ser aplicada a isolação, a qual será executada da seguinte forma:
Para condutores com isolação termoplástica: com fita adesiva termoplástica com
espessura de duas vezes a da isolação original do condutor;
Para condutores com isolação de borracha: com fita de borracha com espessura de
1,5 vezes a da isolação original do condutor.
Os cabos com isolação termoplástica podem ter suas emendas isoladas através de
mufla termoplástica fundida no local.
✓ Proteção das Emendas
No caso de condutores com capa protetora, sobre a isolação das emendas deve ser
aplicada uma proteção de acordo com as seguintes prescrições:
Os condutores de capa externa de material termoplástico devem ter suas emendas
protegidas por fita adesiva termoplástica aplicada com uma espessura igual à capa original.
Este procedimento é dispensado no caso de emendas executadas com mufla termoplástica
fundida no local.
Os condutores com isolação de borracha e capa externa de neoprene devem ter
suas emendas protegidas por fita neoprene aplicada com uma espessura igual à capa
original.
Após a confecção da proteção, a mesma deverá ser envolvida por fita anídrica e
pintada com tinta para cabo (verniz impermeabilizante).

13.6.3. Terminais para Condutores de Baixa Tensão

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A terminação de condutores de baixa tensão deve ser feita através de terminais de
pressão ou compressão, com exceção dos condutores de 10 mm² ou menores, que poderão
ser conectados diretamente aos bornes do equipamento.
A aplicação correta do terminal ao condutor deverá ser feita de modo a não deixar à
mostra nenhum trecho de condutor nu, havendo, assim, faceamento da isolação do condutor
com o terminal.
Quando não se conseguir esse resultado, deve-se completar o interstício com fita
isolante.
Quando forem empregados terminais de pressão deve-se selecioná-los de maneira a
atender ao especificado anteriormente para os mesmos.
Os cabos dos circuitos alimentadores serão do tipo: - Sintenax – Na alimentação de
energia do QGBT e Sintenax – flex quando instalados em eletrodutos de aço ou de PVC
rígido em redes embutidas.
Os cabos dos circuitos terminais serão do tipo Pirastic flex ecoplus instalados em
eletrodutos embutidos.
Os condutores dos circuitos terminais terão bitolas de acordo com sua Carga.

13.7. Alimentação de Energia

Os alimentadores que saem do padrão a ser realizado para atender estas Unidades.

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13.8. Alimentação dos Quadros parciais

A partir do padrão será alimentado o QDC (Quadro de Distribuição de circuitos) .

13.9. Características Técnicas dos Materiais Elétricos

Cabeamento de Energia
Descrição:
Toda a rede elétrica deverá atender a norma ABNT NBR-5410 – Execução de
Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimento, a Norma Regulamentadora NR-
10:2004 – Segurança em Instalações Elétricas e em Serviços em Eletricidade e definições
contidas neste documento.
A fiação interna, conforme modo de instalação local e influências externas, poderá
ser feita com condutores de cobre eletrolítico (conforme especificação NBR 6880 da ABNT),
possuindo isolamento para 750 V, de composto termoplástico.
Não será admitida a passagem de condutores pertencentes à rede essencial junto
com circuitos elétricos da rede normal, em nenhuma hipótese.
Conforme classificação do modo de instalação local do conduto e as influências
externas (NBR 5410), deverão ser utilizados condutores do tipo cabo flexível anti-chama, de
cobre eletrolítico, isolamento de 0,6/1KV (NBR 8661, NBR 7288, NBR7289 ou NBR 13248),
bitola mínima de 2,5 mm².
Os condutores deverão ser identificados no interior dos quadros, caixas de
passagem e pontos de alimentação através etiqueta adesiva com impressão térmica
permanente.
A identificação dos condutores nos circuitos elétricos deverá obedecer a Convenção
de acordo com projeto executivo;
Todo isolamento nas conexões de condutores serão feitos por meio de 02 (dois)
tipos de fitas isolantes, sendo a primeira em fita tipo autofusão e a segunda externa, por fita
isolante plástica.
Os condutores com bitolas iguais ou inferiores a 16 mm² deverão possuir terminal
tipo pino apropriado para conexão aos disjuntores.

Quadro de Distribuição de Circuitos


Descrição:
A presente especificação estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser
atendidos para projeto, fabricação e ensaios do quadro de distribuição de circuitos.
O quadro deverá possuir placa de acrílico para identificação, localizada na parte
superior da tampa, com dimensão mínima de (80x30)mm.

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Deverá ser fixado na tampa frontal (parte interna) do quadro, o diagrama unifilar de
funcionamento do quadro, através de papel adesivo transparente.
O quadro de distribuição de circuitos deverá possuir disjuntores projetados,
construídos e ensaiados de acordo com as últimas revisões das normas aplicáveis da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 60898, NBR 60947-2 e NBR 5361).
Quadro deverá ser de sobrepor montado em chapa de aço monobloco, grau de
proteção IP- 55, pintura epóxi-poliéster, porta articulada com trinco yale + cadeado, espelho
interno em acrílico, trilhos DIN para suporte dos disjuntores com barramento trifásico +
neutro + terra.
O barramento instalado no quadro deverá ser de cobre eletrolítico com 99,90% de
pureza.
A elevação máxima de temperatura acima do ambiente deverá ser de 30 graus
Centígrados, para dimensionamento da corrente nominal. Para condições de curto circuito, a
temperatura máxima admissível será de 200 graus Centígrados.
O quadro deverá ser fornecido com todas as conexões internas entre barramentos,
equipamentos e bornes terminais executados.
As conexões deverão ser executadas com parafusos, porcas, arruelas de pressão e
arruelas lisas, todos bicromatizados, que assegurem aperto, mesmo em locais onde não
houver vibrações.
O quadro será fornecido com barramento de neutro, isolado da carcaça deste, que
deverá ser provido de furos, parafusos, porcas e arruelas, todos bicromatizados, para
conexão dos diversos ramais e do cabo neutro principal.
A fiação interna, conforme modo de instalação local e influências externas, poderá
ser feita com condutores de cobre eletrolítico (conforme especificação NBR 6880 da ABNT),
possuindo isolamento para 750 V, de composto termoplástico.
A temperatura máxima admissível do condutor deverá ser de 70 graus centígrados
(do tipo PVC 70 da NBR-5410).
O quadro deverá possuir barramento de proteção de cobre, instalado sobre
isoladores, com conectores para o aterramento. Este deverá estar eletricamente ligado (sem
resistência ohmica apreciável) à estrutura do quadro e à carcaça dos equipamentos. Este
barramento deverá possuir ainda, furos para conexão dos diversos ramais e do cabo geral
da malha de aterramento. A tensão entre o barramento de proteção e o de neutro, deverá
ser de no máximo igual à 3VAC e a resistência da malha de aterramento deverá ser no
máximo igual a 10 ohms.
A barra de proteção deverá ser ligada á carcaça deste painel através de condutor de
bitola nunca inferior ao especificado na norma NBR-5410 da ABNT.

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Todos os condutores deverão ser identificados com o seu número dado nos
diagramas trifilares, por meio de anéis de identificação de plástico do tipo anilha. Todos os
circuitos deverão ser identificados por meio de plaquetas próprias para tal finalidade.
A identificação dos circuitos será conforme os diagramas dos quadros relacionados
no projeto.

Disjuntores (dispositivos de proteção)

Descrição:
Deverão ser utilizados mini disjuntores padrão DIN (padrão europeu), conforme NBR
IEC 60898, para correntes de projeto.
Deverão ser utilizados disjuntores monopolares para circuitos de uma fase,
disjuntores bipolares para circuitos de duas fases e disjuntores tripolares para circuitos
trifásicos.
Deverão garantir simultaneamente a proteção contra sobre-correntes e curtos-
circuitos.
Deverão possuir faixas de atuação B ou C (conforme definido no projeto executivo)
para disparo instantâneo.
Deverão garantir a coordenação entre o dispositivo de proteção selecionado e os
condutores do circuito a ser protegido.

Tomadas
Descrição:
As tomadas para os circuitos da rede local deverão ser conforme padrão NEMA 5-
15P, 3 pólos (2P+T), 250V, 10A e 20A, instaladas em caixas na parede, ou em conduletes,
conforme especificado no projeto.

Protetor contra Surtos elétricos


Descrição:
Dispositivos Protetores contra Surtos elétricos (DPS) para entrada de energia elétrica
com fixação rápida sobre trilhos padronizados de 35mm, presente nos quadros de
distribuição da “linha branca” ou nas garras presente nos quadros de distribuição da “linha
preta”. Disponível com diferentes capacidades de intensidade de corrente máxima de surto
(8 a 80KA, com forma de onda 8/20μs).

13.10. Cabeamento Estruturado

13.10.1. Situação Atual

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A Unidade Policial não possui esta infraestrutura.

13.10.2. Definições Importantes

Rede Local ou LAN: Uma Rede Local ou LAN (sigla para Local Área Network) é a
Infraestrutura física que permite a comunicação entre computadores, constituída de dois
tipos de componentes: Ativo e Passivo.

Componentes Ativos: São os equipamentos eletrônicos que permitem a


transmissão de dados entre eles.

Componentes Passivos: É o meio físico pelo quais os dados são transmitidos,


compostos por cabos, tubulações e os componentes de conexão.

Cabeamento Estruturado: O Cabeamento Estruturado é usado para integrar as


comunicações de voz, dados, imagem, preparado de tal forma que atende as mais variadas
configurações de instalação, por um longo período de tempo, sem exigir modificações
físicas da infraestrutura.
Um só cabeamento atende diferentes tipos de redes de sinal em baixa tensão, como por
exemplo, telefonia, redes locais de computação, sistema de alarme, transmissão de sinal de
vídeo, sistemas de inteligência predial, automação predial e industrial.
Os produtos utilizados asseguram conectividade máxima para os dispositivos existentes e
preparam a infraestrutura para as novas tecnologias.

Ponto de Terminação de Rede (PTR): Ponto de conexão física à rede de


telecomunicações pública, que se localiza na propriedade imóvel do usuário e que atende as
especificações técnicas necessárias para permitir por seu intermédio o acesso individual a
serviços de telecomunicações públicas.

Sala de Entrada de Telecomunicações (SET): Espaço destinado a receber o cabo


de entrada da operadora onde são ligados as facilidades da rede primária intra e inter
edifícios, podendo também acomodar equipamentos eletrônicos com alguma função de
telecomunicações.

Distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT): Distribuidor que interliga todos os


cabos primários de primeiro nível.

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Distribuidor Intermediário (DI): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro
nível e cabos primários de segundo nível.

Distribuidor secundário (DS): Distribuidor que interliga cabos primários de primeiro


ou segundo nível e cabos secundários.

Sala de Equipamento (SEQ): Espaço necessário para equipamentos, sendo


freqüentemente salas com finalidades especiais.
NOTA - A SEQ é conectada à facilidade da rede primária e à rede de entrada da operadora.

Armário de Telecomunicações (AT): Espaço destinado à transição entre o caminho


primário e o secundário, com conexão cruzada, podendo abrigar equipamento ativo.

13.11. Topologia de Cabeamento Estruturado

Em síntese a instalação poderá ser dividida em cinco partes basicamente:

Ponto de Entrada (PE): Podendo também ser chamado de Cabeamento Tronco. É


identificado como um dos pontos em que a fibra ótica chega ao edifício.
Cabeamento Primário (Backbone ou Vertical) (CP): Todo o conjunto permanente de
cabos primários, com um ponto de conexão ao Ponto de Entrada.
Cabeamento Secundário (Horizontal) (CS): Todo o conjunto permanente de cabos
secundários, que liga o painel de distribuição até o ponto final do cabeamento.
Painéis de Distribuição (PD): Podem ser localizados em diversos pontos da
edificação; recebem de um lado o cabeamento primário vindo do Ponto de Entrada, e de
outro o Cabeamento Secundário, que conecta os postos de trabalho. No Painel de
Distribuição é possível escolher e ativar cada posto de trabalho.
Posto de trabalho (PT): É o ponto final do cabeamento estruturado, onde uma
tomada fixa atende uma estação de trabalho.

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Figura 2: Visualização do Cabeamento Estruturado alimentado por Fibra no ponto de Entrada

13.11.1. Requisitos para Projeto executivo

O projeto executivo deverá apresentar uma solução de Cabeamento Estruturado,


determinando os componentes requeridos, tais como a estruturação dos pontos de
telecomunicações, as rotas de encaminhamento do Sistema de Cabeamento Horizontal, a
determinação do layout da Sala de Equipamentos e a disposição dos ativos de rede nos
racks e detalhamentos das instalações de cabeamento estruturado .
O projeto executivo da rede elétrica, determina todos os parâmetros necessários a
sua executabilidade, com seus respectivos detalhamentos.

13.11.2. Especificações Gerais

Os requisitos considerados no desenvolvimento do projeto do sistema de


cabeamento são aqueles estabelecidos pela norma NBR 14565 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e pelas seguintes normas da Associação Industrial de
Telecomunicações (TIA) e Associação de Indústrias Eletrônicas (EIA): TIA/EIA 568-B,
TIA/EIA 569 e TIA/EIA 606.
As instalações de cabeamento estruturado deverão ser realizadas seguindo os
padrões definidos pelas normas acima citadas, utilizando-se dos materiais de instalação
especificados e acessórios como curvas, suportes, terminações e outros que sejam
adequados, não sendo aceitos componentes improvisados.

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Os cabos deverão ser protegidos fisicamente em toda sua extensão, utilizando-se de
um ou mais materiais de instalação, não devendo em nenhuma circunstância serem
instalados expostos.
Todos os materiais de instalação deverão ser firmemente fixados às estruturas de
suporte, formando conjuntos mecânicos rígidos e livres de deslocamento pela simples
operação.
Todas as curvas a serem utilizadas, não deverão em hipótese alguma ter ângulo
inferior a 90°.
Todas as instalações de cabeamento estruturado, deverão ser feitas, com no mínimo
20cm de distância de reatores, motores, cabos condutores de eletricidade e demais
equipamentos, materiais ou instalações que possam gerar indução eletromagnética.
Em hipótese alguma, deverão ser utilizados para proteção dos cabos do cabeamento
estruturado, os mesmos dutos utilizados para proteção de cabos elétricos.
Os serviços de instalações consistem basicamente das seguintes atividades:
• Fazer furos em paredes de alvenaria e lajes, divisórias;
• Fazer demolições em alvenaria, quando necessário e reconstituição da
alvenaria;
• Desmontar divisórias e/ou vidros, quando necessário;
• Instalar divisórias;
• Instalar eletrocalhas e/ou perfilados metálicos e acessórios;
• Instalar eletrodutos e acessórios necessários;
• Instalar caixas de passagem e/ou caixas de tomadas;
• Instalar Rack;
• Instalar Patch Panels;
• Fazer a passagem dos cabos do cabeamento estruturado e dos cabos de
energia elétrica;
• Recompor todas as partes danificadas (alvenaria, gesso ou qualquer
material existente);
• Montar as divisórias retiradas e calafetar os furos;
• Fazer a pintura das partes afetadas;
• Retirar o entulho proveniente da obra;
• Fazer limpeza nos locais afetados pelos serviços.

13.12. Infraestrutura

A infraestrutura representa o conjunto de componentes necessários ao

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encaminhamento e passagem dos cabos em todos os pontos da edificação, assim como os
produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma
rede local qualquer.
Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos,
perfilados, caixas de tomadas, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas,
parafusos, etc.
Adotaremos para o modelo básico de infraestrutura o sistema composto por
eletrocalhas e eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma
excelente flexibilidade e capacidade de expansão com custo reduzido.
Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem preferencialmente ser do tipo
metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós zincagem)
ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).
Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto, perfilados e acessórios ) devem ser
aterrado em um único ponto, ou seja, no(s) Armário(s) de Telecomunicações ou Sala de
Equipamentos. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607
(Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications ).

13.12.1. Interferências Eletromagnéticas

Para evitar possíveis interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos elétricos,


é objetivo primário do projeto executivo prever uma separação mínima entre os cabos de
telecomunicações e os circuitos elétricos.
Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações
devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever
afastamento mínimo de:

▪ 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores;

▪ 20 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;

▪ 20 cm de lâmpadas fluorescentes.

Os valores acima se referem a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA.

13.12.2. Identificação do Projeto

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A identificação dos elementos que compõem a rede interna deverá ser feita
utilizando a codificação padronizada da norma ABNT NBR 14565.
Estes códigos visam um melhor gerenciamento do sistema de cabeamento
estruturado a ser implantado, proporcionando as seguintes vantagens: facilidade de
manutenção do cabeamento, na manipulação dos patch cords nos racks e na configuração
da rede local; identificação rápida e segura de problemas físicos nos cabos; agilidade nas
expansões e remanejamentos de estações de trabalho da rede local.

21
13.13. Características Técnicas dos Materiais para Cabeamento

13.13.1. Conectividade

Cabo UTP Categoria 5e

Aplicabilidade:
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,
segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-1, ( Balanced Twisted Pair Cabling
components) Categoria 5e, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de
distribuição (Patch Panels) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras.

Descrição:
Deverá atender as demais especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568B.2-1
(Categoria 5e) ;
Possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL ( conforme
especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-1 e ISO 11801 bem como certificado para
flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL;
Possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o correspondente número de
registro (file number) da entidade Certificadora (UL;
Apresentar Certificação ETL ou UL em conformidade com a norma ANSI EIA/TIA
568B.2-1 impressa na capa
Ser oferecido nas classes de flamabilidade CM ou CMR de acordo com a Norma
NBR 14705
Impedância característica de 100 (Ohms);
Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não propagante
à chama na cor vermelha ou cinza;
Possuir fácil identificação das veias dos pares correspondentes a cada par
Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, gravação
de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote;
Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica decrescente
de 300 ou 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa, do comprimento
de cabo residual dentro da caixa;
O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001;
Ser certificado através do Teste de Power Sum, comprovado através de catálogo
e/ou folders do fabricante;

22
Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características
elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO
(dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para freqüências de 100, 200,
350 e 600Mhz.
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel

Conector Categoria 5e Fêmea


Aplicabilidade:

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,


segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 5e, para cabeamento
horizontal ou secundário, uso interno, em ponto de acesso na área de trabalho para
tomadas de serviços em sistemas estruturados de cabeamento e em sistemas que
requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para
garantia de suporte às aplicações futuras.

Descrição:

Deverá atender os requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2-1 (Categoria 5e);


Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94 V-0);
Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m
de níquel e 1,27 m de ouro;
Terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado, padrão 110 IDC, para
condutores de 22 a 26 AWG;
Montado em placa de circuito impresso de quatro camadas para controle de
DIAFONIA;
Possuir protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust
cover) removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de
identificação (ANSI EIA/TIA 6060-A);
Possibilidade para codificação por cores com o uso de ícones de identificação;
Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;

23
O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B, segundo a
ANSI EIA/TIA 568B.2;
Identificação do componente como Categoria 5e (C6), gravado no frontal do
conector;

Painel Modular - Patch Panel - Categoria 5e


Descrição:
Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2
categoria 5e e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
O fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;
Apresentar largura de “19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e
altura de 1 U ou 44,5mm ;
Ser disponibilizado em 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes
devem ser fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);
Painel frontal com porta etiquetas para identificação;
As placas de circuitos impressos devem ser totalmente protegidas (tampados) por
um módulo para proteção contra sujeira e curto circuitos;
Estes RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a ANSI/TIA/EIA-
568B.2 e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de
alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade),
possuir vias de contato produzidas com proteção contra oxidação e contatos 110 IDC
(conexão traseira) estanhados para inserção de condutores de 22 AWG à 26 AWG;
✓ Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação);
✓ Possuir guia traseiro incorporado (para amarração dos cabos);
✓ Possuir identificação dos conectores (facilitando manutenção e instalação);
✓ Compatível com as terminações T568-A e T568-B;

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Cordão de Conexão - Patch Cable - Categoria 5e
Descrição:
Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e a
FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
Características elétricas e performance testada em freqüências de no mínimo 100
MHz;
Deverão ser confeccionados e testados em fábrica;
O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001;
Fornecer com o comprimento de 2,5 m;
O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP (Unshielded
Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, capa
externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 5e -
com capa termoplástica (boot) envolvendo os conectores nas duas extremidades, estes
conectores (RJ-45 macho), deve atender às especificações contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94
V-0 (flamabilidade), deve possuir vias de contato produzidas com proteção contra oxidação,
garras duplas para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;
O Patch Cable deverá ser utilizado para interligação entre os equipamentos e patch
panel;
Deve ser disponibilizado pelo fabricante na cor azul, para efeito de padronização;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel.

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Cordão de Conexão - Adapter Cable - Categoria 5e
Descrição:
Atender as especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e a
FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
Características elétricas e performance testada em freqüências de no mínimo 100
MHz;
Deverão ser confeccionados e testados em fábrica;
O fabricante deverá possuir certificação ISO 9001;
Fornecido com os comprimentos de 2,5 m;
O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP (Unshielded
Twisted Pair), 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, capa
externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ-45 macho Categoria 5e -
com capa termoplástica (boot) envolvendo os conectores nas duas extremidades, estes
conectores (RJ-45 macho), deve atender às especificações contidas na norma
ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e e a FCC part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter
corpo em termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94
V-0 (flamabilidade), deve possuir vias de contato produzidas com proteção contra oxidação,
garras duplas para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo;
Adapter Cable deverá ser utilizado para interligação entre a “tomada lógica“ e a
“estação de trabalho“;
Deve possuir capa protetora para evitar ”fadiga no cabo” em movimentos na
conexão;
Deve ser disponibilizado pelo fabricante na cor azul, para efeito de padronização;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel

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Rack Aberto de Piso Padrão 19”
Descrição:
Rack estrutural aberto, padrão 19” com altura útil, conforme projeto executivo,
confeccionado em aço, composto por colunas, travessa superior e bases inferiores para
serem fixadas no piso, os perfis em “U” verticais deve possuir furação lateral para passagem
de cabos.

Cabo CI50-30 /CI 50-20


Descrição:
Cabo telefônico constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço e estanhado,
isolação em termoplástico reunidos em pares e núcleo recoberto por uma camada de
material termoplástico (PVC) retardante a chama, na cor cinza.
Atender as normas NBR-10501 e NBR- 14705
Certificação da Anatel
Características elétricas:
Resistência elétrica máxima Ω/Km a 20º C = 100
Atenuação de transmissão db/Km a 20º C ( a 150 KHz =12 e 1024KHz = 31)
Resíduo de telediafonia db/Km (RMS mínimo de 150 KHz = 68 e mínimo individual =
58) e (RMS mínimo de 1024KHz = 52 e mínimo individual 35).

13.14. Características Técnicas dos Materiais para Infraestrutura

Eletrocalhas

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Eletrocalha em chapa de aço perfurada com aba, pré-galvanizada a quente, com
dimensões de acordo com o projeto executivo (largura x altura), comprimento de 3,00m e
espessura de 1,10mm, sem tampa.

Tapa-Juntas de Instalação por Aperto Mecânico para Eletrocalhas

Tapa-juntas de instalação por encaixe para eletrocalhas, em chapa de aço perfurada


pré-galvanizada a quente, com dimensões conforme projeto executivo.

Derivação em T para Eletrocalhas


Derivação em T para eletrocalhas em chapa de aço pré-galvanizada a quente, com
dimensões do projeto executivo (largura x altura) e raio de curvatura interno da derivação.

28
Curva de Inversão para Eletrocalhas
Curva de inversão para eletrocalhas em chapa de aço pré-galvanizada a quente,
com dimensões conforme projeto executivo (largura x altura) e raio de curvatura interno da
derivação.

Redução Concêntrica de para Eletrocalhas

Redução para eletrocalhas em chapa de aço pré-galvanizada a quente.

29
Curva Horizontal de 90º para Eletrocalhas
Curva horizontal de 90º para eletrocalhas em chapa de aço pré-galvanizada a
quente, com dimensões do projeto (largura x altura).

T vertical de Descida para Eletrocalhas


T vertical de descida para eletrocalhas em chapa de aço pré-galvanizada a quente,
com dimensões do projeto executivo (largura x altura).

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Conjunto PPA (Parafuso, porca e anilhas) para Eletrocalhas
Conjunto de parafusos, porcas e anilhas em aço galvanizado a quente para
eletrocalhas, nas dimensões M 6x12mm.

Saída Lateral de Eletrocalhas para Eletrodutos


Conjunto de saída lateral de eletrocalhas para eletrodutos de: ¾”, 1”, 11/4” e 1 ½”,
com parafusos, porcas e anilhas em aço galvanizado a fogo.

Perfilados
Perfilados para fixação das eletrocalhas conforme desenhos, e para circuitos de
iluminação e tomadas. Os perfilados apresentarão preferencialmente superfícies lisas, em

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chapa de aço galvanizado a quente. Nas dimensões de 38x38x19mm. Serão fornecidas em
peças de 6,0 m de comprimento.

Vergalhão
Vergalhão com rosca total de ¼” para suporte a fixação do perfilado para dar
sustentação física e mecânica as eletrocalhas, conforme folhas de desenho, estas deverão
ser em aço galvanizado a quente.

Eletrodutos de Diâmetro de ¾”, 1”, /11/4” e 11/2” em Aço Galvanizado.


Deverão ser fabricado em aço carbono rígido, sem costura, com luva em uma das
extremidades, rosca gás, galvanizado a fogo, com diâmetro de ¾”, 1”, 11/4”,11/2” em peças
de 3,0 m de comprimento, conforme ABNT 5598. Dimensões de acordo com o projeto
executivo. O acabamento das superfícies internas e externas do conduto e luva deverá ser
isento de rebarbas e quinas vivas. O tratamento deverá ser feito a partir de pintura (
anticorrosiva e de acabamento) ou zincagem a quente;
A identificação deverá ser através de marcação legível e indelével contendo:

32
- Marca do fabricante;
- Diâmetro nominal;

Os acabamentos dos eletrodutos nos quadros e caixas deverão ser feitos com
buchas e arruelas (sempre que aplicável);
Após a instalação dos eletrodutos os mesmos deverão ser sondados com arame
galvanizado bitola 14BWG e terem suas extremidades protegidas.

Luva para Eletrodutos de Diâmetro de ¾”, 1”, 11/4” e 11/2” em Aço Galvanizado.
Luva para eletrodutos em aço galvanizado, com diâmetros de ¾”, 1”, 11/4” e 11/2”.

Curvas para Eletrodutos de diâmetros de ¾”, 1”, 11/4” e 11/2” em Aço Galvanizado.
Curvas para eletrodutos em aço galvanizado, com diâmetros de ¾”, 1”, 11/4” e
11/2”.

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Caixa de Passagens
Caixa de passagem e tomada para embutir, em chapa de aço tratada e pintada,
com dimensões de 12x12x5cm (largura x altura x profundidade).

Caixa de Tomada 5x10x5cm


Caixa de tomada de sobrepor, em chapa de alumínio, com dimensões de 5x10x5cm
(largura x altura x profundidade).

Conduletes múltiplo de ¾” e 1”
Condulete de alumínio, com tampa, sem rosca, para eletrodutos de ¾”e 1”, para
instalações aparentes

Espelho Plano de duas posições e de uma posição


Espelho plano de duas posições para conectores Categoria 5e e de uma
posição para tomada de energia elétrica, compatível com as caixas de tomada padrão 4” x
2”.

13.14.1. Considerações

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Os quantitativos e especificações dos materiais deverão obedecer às planilhas e
desenhos em anexo e é de inteira responsabilidade da empresa contratada a verificação
dos mesmos.
Só serão empregados materiais e executados serviços que se enquadrem
rigorosamente à finalidade em vista e que satisfaçam as normas da ABNT.

9. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

O prazo total para execução de todas as atividades relacionadas às completas


readequações, instalações e implementações da 20º DPC de Barão de Cocais, obras civis,
infraestrutura, cablagem e elétrica, deverão ser de 30 (trinta) dias.

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