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A doutrina da Trindade

Aula 2
Definição de Trindade
• Podemos definir a doutrina da
Trindade da seguinte maneira:
Deus existe eternamente como
três pessoas, Pai, Filho e Espírito
Santo; cada pessoa é plenamente
Deus e há um só Deus.
Três afirmações resumem o
Ensino Bíblico.
•Deus é três pessoas
•Cada pessoa é
plenamente Deus
•Há um só Deus
Definição de: Pessoa
• “Pessoa” é uma substância completa, dotada de razão, e,
conseqüentemente, um sujeito responsável por suas ações”.

• Uma personalidade possui autoconsciência


– Vamos usar a Trindade para ilustrar o que é “Pessoa”. Quantas pessoas há
na Trindade? Três Pessoas. Quantos “Eus” há na Trindade? Obviamente
existem três “Eus”. O Pai disse: (Eu amo o meu Filho) Esse é o meu filho
em quem me comprazo. O Filho diz: Eu amo o meu Pai. E ambos, o Pai, e
o Filho se dirigem ao Espirito Santo como “Ele”. São três “Eus” distintos.
Três “autoconsciências”.
– Exemplo: O Galo na frente do Espelho. (Tem ciência, tem certo
conhecimento, mas não é uma Pessoa porque definitivamente não tem
autocosciencia, não sabe de onde veio, quem são seus “pais”, e muito
menos para onde está indo…etc.)
• Uma personalidade possui Inteligência
• Uma Personalidade possui Autodeterminação ( Capacidade de
executar um plano)
• Uma personalidade possui afeiçoes.
Observações: quanto ao uso da
Palavra Pessoa:
• A palavra “pessoa” denota, não a existência separada, mas o
relacionamento. Ao denominarmos as formas de subsistência da essência da
Divindade de “pessoas”, devemos lembrar que este termo é de origem
humana, ou seja, sujeito à falhas.

Herman Bavinck afirmou:

• “A palavra foi escolhida, não porque fosse mais precisa, mas porque
nenhuma outra melhor foi encontrada. Neste caso a palavra está atrás da
idéia, e a idéia está atrás da realidade. Apesar de não poder preservar a
realidade a não ser dessa forma, nós nunca devemos nos esquecer de que é a
realidade que conta, e não a palavra. Certamente, na glória, outras e
melhores palavras e expressões serão colocadas em nossos lábios”
(“Teologia Sistemática”, p. 171).

• A Bíblia não possui o termo “pessoas”, mas emprega os


termos “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo”. E é essa verdadeira realidade da
Trindade que mais importa, e não uma mera expressão humana que na
verdade não satisfaz plenamente à realidade trinitariana.
Definição de Natureza (Essência)
• O termo “natureza (ou essência)”, é definido na teologia “como
sendo a soma total de todos os atributos que fazem uma coisa ser o
que ela é, ou seja trata de uma característica essencial de um ser,
que não pode ser removida ou alterada”.
• Qual é a característica essencial de uma cadeira? Para ser uma
cadeira, ela precisa ter quatro pernas? Para ser uma cadeira ela tem
que ser de plástico? Ela tem que ser branca? O que é essencial? Que
ela sirva para o que foi feita, que sirva de assento. Uma coisa
essencial é algo que não pode deixar de ter.
• Por exemplo, quando falamos em “natureza humana” ou “natureza
divina”, fazemos referencia à totalidade dos atributos que qualificam
essas naturezas como humana ou divina.
• Atributos da natureza Divina: Onipotência, Onisciência,
Imutabilidade...
O que são Atributos?
• Um atributo é uma qualidade, aspecto ou característica
essencial de uma coisa. Ele nada tem a ver com o que é
acidental. Vamos exemplificar: uma característica
essencial de uma bola é ser redonda. Se ela deixar de
ser redonda, ela não mais é uma bola, mas um outro
sólido geométrico diferente. Os acidentes da esfera são
a cor, a consistência, o material de que é feita, etc.
Essas coisas não são essenciais na bola, mas acidentais
nela. Ela não deixa de ser bola se tiver uma cor,
tamanho, consistência ou materiais diferentes. Mas ela
não pode deixar de ser redonda e ainda continuar
sendo uma esfera. Se os atributos mudam, muda
também a essência, e o objeto ou o ser passa a ser de
natureza diferente. Todavia, os acidentes podem ser
mudados, sem que haja qualquer mudança de natureza
ou de essência.
• Então, podemos dizer com toda clareza que é
essencial em alguma coisa o que ela não pode
deixar de ter. Cada uma das pessoas da Trindade
compartilha da mesma natureza, a divina, mas em
cada uma delas ela é numericamente uma e a
mesma. Portanto, as pessoas da Trindade são
distintas, mas não separadas. Essa natureza divina
está presente na sua totalidade em cada uma das
pessoas, e em todas coletivamente.
• Por essa razão, não obstante haver três pessoas que
subsistem no ser divino, há uma só vontade, uma só
mente e um só poder. A natureza de Deus de Deus
aponta para a sua unidade, que é muito enfatizada
pelas Escrituras.
Podemos definir a doutrina da Trindade da

1º - Deus é três seguinte maneira: DEUS


ETERNAMENTE COMO TRÊS PESSOAS, PAI,
EXISTE

FILHO E ESPÍRITO SANTO; cada pessoa é


pessoas plenamente Deus e há um só Deus.

• O Pai não é o Filho, o Filho não é o Pai e nem o Espírito Santo


• João 1:1,2: A Palavra *que é Cristo, está com “Deus”, mostra que ele é
distinto de Deus o pai.
• 1 Jo 2.1: Temos um Intercessor diante de Deus Pai (Se Cristo intercede por
nós, é necessário que seja uma pessoa distinta do Pai)
• O Pai e o Filho não são o Espírito Santo
– Distintos: Jo 14.26 – O Conselheiro, o E.S que o Pai enviará...lhes ensinará, fará
lembrar o que eu lhes disse.
– Romanos 8.27 – Intercede por nós ...
– Jo 16.7 – Se eu não for, o Conselheiro não virá
– Atividades pessoais atribuídas ao E.S:
• Ensinar (Jo 14.26)
• Dar Testemunho (Jo 15,26; Rm 8.16)
• Interceder a favor de outros (Rm 8.26+27)
• Sondas as profundezas de Deus (1 Co 2.10)
• Conhecer os pensamentos de Deus (1 Co 2.11)
• Distribuir dons diferentes (1 Co 12.11)
• Proibir ou não certas atividades (At 16.6,7)
• Falar (At 8.29; 13.2)
• Entristecer (Ef 4.30)
Resumindo:
• As três pessoas da Trindade são pessoas
distintas mas não separadas (como veremos).
A palavra pessoa deve ser entendida como
uma autoconsciência distinta, que reconhece
e pode se relacionar com os outros como “eu
– vós” ou como um sujeito ao outro sujeito.
Assim se diz que existem três centros distintos
de autoconsciência no único Ser ou essência
de Deus.
Podemos definir a doutrina da Trindade da
seguinte maneira: Deus existe eternamente
2º Cada Pessoa é como três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo;
Plenamente Deus: CADA PESSOA É PLENAMENTE DEUS e há um
só Deus.
• Deus Pai é plenamente Deus:
– Isso fica evidente desde o primeiro versículo da Bíblia.
• Deus Filho é plenamente Deus.
– João 1.1-4. Estava com Deus, e “era Deus”.
– A declaração de Tomé (Jo 20.28): Os versículos seguintes,
mostram que tanto João como o próprio Jesus aprovaram o que
Tomé dissera e encorajou a todo aquele que ouve a respeito de
Tomé a crer nas mesmas coisas que Tomé creu.
– Hebreus 1.3 (Cristo é a expressão exata da natureza ou do ser
de Deus, querendo dizer que Deus Filho duplica de forma exata
o ser ou a natureza de Deus Pai de todos os modos, quaisquer
que sejam os atributos ou o poder que Deus Pai tenha, Deus
Filho semelhantemente os tem. O autor continua a referir-se ao
Filho como “Deus”, no vers.8, e atribuir a criação dos céus a
Cristo...(Hb 1.10 citando Sl 102.25)
• O Espírito Santo é plenamente Deus
– Atos 5.3,4:(como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, a
ponto de mentir ao E.S e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu
pela propriedade? [...] você não mentiu aos homens, mas sim a Deus”. Ou
seja, mentir ao E.S é mentir a Deus.)
– 1 Co 3.16: (Vocês não sabem que são santuário de Deus e que o E.S habita
em vocês? O santuário de Deus é o lugar onde o próprio Deus habita, e já
que, segundo a explicação de Paulo, “o Espírito Deus” mora nele,
certamente ele está equiparando o Espírito de Deus ao próprio Deus.)

• Temos duas conclusões até aqui:


– Deus é três pessoas
– Cada pessoa é plenamente Deus

• Observação: Se a Bíblia ensinasse apenas esses dois fatos, não haveria nenhum
problema lógico para nós. A solução seria óbvia: Existem três Deuses. Seríamos
politeístas, ou mais especificamente: Triteístas (Crença em três deuses.) Mas
isso não é o que a Bíblia ensina, porque ela mostra claramente que “Há um só
Deus”.
Podemos definir a doutrina da Trindade da
3º Há um só seguinte maneira: Deus existe eternamente
como três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo;
cada pessoa é plenamente Deus e HÁ UM SÓ
Deus DEUS.

• A Bíblia é enfática nesse ensino. As três diferentes


pessoas da Trindade não são um apenas em
propósito e em concordância, mas em essência,
possuindo a mesma natureza essencial. Em outras
palavras, Deus é somente um ser. Não há três
deuses; mas somente um.
• Dt 6.4,5: (Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é
o único SENHOR.)
• Ver tbm: Is 45.5,6;1 Tm 2.5; Rm 3.30; Tg 2.19
Apêndice
Credo de Atanásio
1) Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo
deve professar a fé católica [cristã]. (2) Quem quer
que não a conserve íntegra e inviolada, sem dúvida
perecerá eternamente. (3) E a fé católica consiste
em venerar um só Deus na Trindade (4) e a Trindade
na unidade, sem confundir as pessoas e sem dividir
a substância. (5) Pois uma é a pessoa do Pai, outra a
do Filho, outra a do Espírito Santo; (6) mas uma só é
a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
igual a glória, coeterna a majestade. (7) Qual o Pai,
tal o Filho, tal também o Espírito Santo.
(8) Incriado é o Pai, incriado o Filho,
incriado o Espírito Santo. (9) Imenso é o Pai,
imenso o Filho, imenso o Espírito Santo.
(10) Eterno o Pai, eterno o Filho, eterno o
Espírito Santo; (11) contudo, não são três
eternos, mas um único eterno; (12) Como
não há três incriados, nem três imensos,
porém um só incriado e um só imenso. (13)
Da mesma forma, o Pai é onipotente, o
Filho é onipotente, o Espírito é onipotente;
(14) contudo, não há três onipotentes, mas
um só onipotente.
(15) Assim, o Pai é Deus, o Filho é
Deus, o Espírito Santo é Deus; (16)e todavia não
há três Deuses, porém um único Deus. (17)
Como o Pai é Senhor, assim o Filho é Senhor, o
Espírito Santo é Senhor; (18) entretanto, não
são três Senhores, porém um só Senhor. (19)
Porque, assim como pela verdade cristã somos
obrigados a confessar que cada pessoa, tomada
em separado, é Deus e Senhor, assim também
estamos proibidos pela religião católica de dizer
que são três Deuses ou três Senhores.
(20) O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem
gerado. (21) O Filho é só do Pai; não feito, nem
criado, mas gerado. (22) O Espírito Santo é do Pai e
do Filho; não feito, nem criado, nem gerado, mas
procedente. (23) Há portanto, um único Pai, não
Três Pais; um único Filho, não três Filhos; um
único Espírito Santo, não três Espíritos Santos. (24)
E nesta Trindade nada é anterior ou posterior, nada
maior ou menor; (25) porém todas as três pessoas
são coeternas e iguais entre si; de modo que em
tudo, conforme já ficou dito acima, deve ser
venerada a Trindade na unidade e a unidade na
Trindade. (26) Portanto, quem quer salvar-se, deve
pensar assim a respeito da Trindade.
Trindade Econômica

• Diz respeito ao modo como as coisas são feitas


pelas pessoas da Trindade, embora a Divindade triúna
trabalhe co-exista em unidade, as três pessoas possuem
uma maneira própria e exclusiva de agir com o mundo
criado (criação, providência ou redenção).

A expressão “economia” se baseia no significado já


obsoleto de “ordenamento de atividades”, como
antigamente costumava-se mencionar, por exemplo, a
economia doméstica para as atividades não somente
financeiras, mas de todas as atividades da casa.
Embora haja a co-igualdade das três pessoas da Divindade, ou
seja, não exista uma subordinação na essência divina, existe
uma subordinação de função, que é própria da Trindade
econômica.
O Deus triúno trabalha de forma que cada uma
das pessoas opere diferenciadamente e nelas o Filho e o Espírito
estão em uma função de subordinação.
A subordinação do Filho ao Pai é caracterizada pelo fato do
primeiro ter sido enviado pelo segundo, e não o contrário, como
uma questão de precedência na eternidade, na forma de
autoridade funcional (Jo 7:29; 14:16). É caracterizada também
pelo fato do Filho obedecer a vontade do Pai (Jo 4:34; 14:31) e
não poderia ser ao contrário, se não o Pai deixaria de sê-lo e o
Filho também. O Filho recebe autoridade do Pai (Jo 17:2) que
será devolvida quanto todas as coisas da redenção forem
completadas (1Co 15:28).
• A subordinação do Espírito ao Filho e ao Pai
revela-se pelo fato do Espírito ter sido enviado
pelo Filho (Jo 16:7) e pelo Pai (Jo 14:26) e só
revelar o que o Filho lhe ordenou (Jo 16:13-14).
O Filho e o Espírito não são inferiores ao Pai ou
de importância menor nas relações
interpessoais.
• Louis Berckof, sobre esta questão afirmou, entre
outras coisas, que:
• “A única subordinação de que podemos falar é
uma subordinação quanto à ordem e ao
relacionamento.” (“Teologia sistemática”, p. 84).
• (http://aprendei.blogspot.com/2010/11/trindade
-ontologica-e-trindade.html)
SUBORDINACIONISMO
É importante não cair em qualquer tipo de subordinacionismo ao
definir as distinções entre as três pessoas. O que interessa é o fato
de que cada pessoa é totalmente igual às outras, mas tem um
relacionamento distinto e um papel distinto. O Pai só pode ser o
Pai, o Filho só pode ser o Filho, e o Espírito só pode ser o Espírito,
Eles não podem trocar de lugar uns com os outros. Por outro lado,
não existe nenhuma hierarquia de poder, glória ou autoridade na
Trindade ontológica. A submissão do Filho ao Pai, por exemplo, é a
submissão do Filho à sua própria vontade, porque a vontade divina
é uma, mesmo tendo o Pai e o Filho consciência de uma vontade
distinta e pessoal. A essência da vontade de Deus é uma. O Filho,
então, não deseja coisas diferentes das quais o Pai deseja, se
submetendo ao Pai e negando Seus desejos. O Filho sempre deseja
o que o Pai deseja e vice versa. Os dois são iguais. E o Espírito
Santo é igual também.
Quando tentamos perscrutar as profundezas de
Deus, somos facilmente confundidos. Nenhum
mortal pode compreender a Deus exaustivamente.
A Bíblia revela coisas sobre Deus que sabemos
serem verdadeiras, a despeito da nossa
incapacidade de entendê-las totalmente. Não
temos um ponto de referência humano para
entender, por exemplo, um ser que é três em
termos de pessoa, mas um só em essência (a
Trindade), ou um ser que é uma pessoa com duas
naturezas distintas, humana e divina (a pessoa de
Cristo). Essas verdades, tão certas, como são, são
“elevadas” demais para podermos compreendê-
las.
C.S Lewis e a Trindade
• Todos sabem que, no espaço, podemos
nos mover de três maneiras: para a
esquerda e para a direita, para a frente e
para trás, para cima e para baixo. Toda
direção espacial é uma dessas três ou uma
combinação delas. São o que chamamos
de três dimensões. Agora note o seguinte.
Se você usar apenas uma dimensão,
poderá desenhar somente uma linha reta.
Exemplos: Linha Reta
• Se usar duas (dimensões), poderá
desenhar uma figura: um quadrado,
digamos, que é feito de quatro linhas
retas.
• Vamos dar mais um passo. Se usar três
dimensões, você poderá construir o
que ch-mamos de um corpo sólido,
como um cubo — um dado, por
exemplo, ou um torrão de açúcar. O
cubo é com-posto de seis quadrados.
• Compreendeu? Um mundo unidimensional seria
uma linha reta. Num mundo bidimensional, ainda
haveria linhas retas, mas as linhas poderiam
compor figuras. Num mundo tridimensional,
ainda existem figuras, mas, combinadas, elas
compõem corpos sólidos. Em outras palavras, à
medida que avançamos para níveis mais
complexos e mais reais, não deixamos para trás as
coisas encontradas nos níveis mais simples: elas
ainda existem, mas se combinam de maneiras
novas — maneiras que nem sequer poderiam ser
imaginadas por alguém que só conhecesse os
níveis mais simples.
• Ora, a noção cristã de Deus envolve o
mesmíssimo princípio. O nível humano é um
nível simples e mais ou menos vazio. Nele,
uma pessoa é um ser e duas pessoas são dois
seres separados - da mesma forma que, num
plano bidimensional como o de uma folha de
papel, um quadrado é uma figura e dois
quadrados são duas figu-ras separadas. No
nível divino, ainda existem persona-lidades;
nele, porém, as encontramos combinadas de
ma-neiras novas, maneiras que nós, que não
vivemos nesse nível, não podemos imaginar.
• Na dimensão de Deus, por assim dizer, encontramos
um Ser que são três pessoas sem deixar de ser um
único Ser, da mesma forma que um cubo são seis
quadrados sem deixar de ser um único cubo. É claro
que não conseguimos conceber plenamente um Ser
como esse. Do mesmo modo, se percebêssemos
apenas duas dimensões do espaço, não poderíamos
jamais imaginar um cubo. Mesmo assim podemos ter
dele uma noção vaga. Quando isso acontece, nós
conseguimos ter, pela primeira vez na vida, uma idéia
positiva, mesmo que tênue, de algo suprapessoal —
algo maior que uma pessoa. É algo que nos
surpreende completamente e que, no entanto,
quando ouvimos falar dele, quase nos faz sentir que
poderíamos tê-lo adivinha-do, uma vez que se
harmoniza tão bem com as coisas que já
conhecemos.
• Você pode perguntar: "Se não conseguimos imagi-nar esse Ser
tripessoal, de que adianta falar sobre ele?" Bem, de nada adianta
falar sobre ele. O que interessa é sermos atraídos e conduzidos de
fato para dentro dessa vida tripessoal. Esse processo pode começar,
aliás, a qual-quer momento — hoje à noite, se você quiser.
• O que quero dizer é o seguinte: o simples cristão ajoelha-se e faz suas
orações, tentando entrar em contato com Deus. Porém, se ele é
cristão, sabe que o que o induz a orar é também Deus: Deus, por
assim dizer, dentro dele. E sabe também que todo o conhecimento
real que possui de Deus veio por meio de Cristo, o Homem que foi
Deus. Sabe que Cristo está de pé a seu lado, aju-dando-o a orar,
orando por ele. Você vê o que está acontecendo? Deus é aquilo para
o qual ele ora — o objeti-vo que tenta alcançar. Deus é também
aquilo, dentro dele, que o impele — a força motriz. Deus, por fim, é a
estrada ou a ponte que ele percorre para chegar a seu objetivo.
Assim, toda a vida tríplice do Ser tripessoal entra em ação nesse
quarto humilde onde um homem comum faz suas orações. O homem
está sendo capturado por um tipo superior de vida — o que chamei
de zoé ou vida espiritual: está sendo atraído para dentro de Deus
pelo próprio Deus, sem deixar de ser ele mesmo.
Bibliografia
• Manual de Teologia Sistemática – Wayne
Grudem
• Cristianismo Puro e Simples – C.S Lewis
• O Ser de Deus e seus Atributos – Héber
Campos

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