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Nome:___________________________________________________ PORTUGUÊS

Nº ____ Turma: _____ Prof. ____________________________ 9º ano


Classificação: ___________________________________________ Ano letivo 2018/ 2019
Ass. E.E.: ________________________________________________ Data: ___ / ___ / ___

GRUPO I
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um texto sobre a publicação de um
livro.

1. Seleciona a(s) opção(ões) que completa(m) cada frase, de acordo com o sentido do texto.

1.1. O novo livro de Ricardo Araújo Pereira é

a) um romance.
b) um livro de contos.
c) uma recolha de crónicas.
d) uma antologia de textos inéditos.

1.2. Ao caracterizar as críticas como “duras apesar de bem-dispostas”, o autor do texto pretende

a) mostrar que o humor não suaviza as críticas.


b) mostrar que o humor é essencial à crítica.
c) provar que a política deve ser criticada com humor.
d) provar que aceitamos melhor as críticas se nos fizerem rir.

1.3. A referência a Molière e a Gil Vicente tem como objetivo

a) insinuar que Ricardo Araújo Pereira não é original.


b) enumerar grandes mestres do passado que são hoje considerados visionários.
c) comprovar que Ricardo Araújo Pereira também é um dramaturgo.
d) comprovar que Ricardo Araújo Pereira segue a mesma linha de grandes mestres do passado,
criticando os costumes do seu tempo através do humor.

1.4. As críticas tecidas por Ricardo Araújo Pereira são consideradas “corriqueiras” porque

a) se inspiram em assuntos sérios da atualidade.


b) se inspiram em temas da atualidade também desenvolvidos por outros autores.
c) usam um método muito conhecido e também usado por outros autores.
d) a sua fonte de inspiração são os cronistas da atualidade.
2. Seleciona as alíneas que correspondem a informação verdadeira.

a) A política é o tema central de todos os textos de Ricardo Araújo Pereira.


b) A originalidade deste autor está no seu método e não nos temas escolhidos.
c) Com as frequentes referências literárias, históricas, filosóficas, religiosas e cinematográficas,
Ricardo Araújo Pereira pretende provar que a cultura torna a crítica mais eficaz.
d) A sequência “Para quem já gosta, este é um livro obrigatório” corresponde a informação
subjetiva.

GRUPO II
TEXTO A
Lê atentamente o texto. Se necessário, consulta as notas.
Notas
1 refutar- contestar. 2 circunstancial- que depende ou resulta de uma circunstância. 3 autonomizou-
tornou-se autónomo. 4 súmula- breve resumo. 5 taxativa- que limita ou restringe.

1. Seleciona a(s) opção(ões) que completa(m) cada frase, de acordo com o sentido do texto.

1.1. A frase “ É uma figura misteriosa.” (l.1) estabelece com a frase seguinte uma relação de

a) oposição.
b) parte-todo.
c) causa-consequência.
d) genérico-específico.

1.2. Na sequência “afirma não ter documentos que o provem” (l.13), a palavra destacada refere-se a

a) Gil Vicente ter sido professor da Universidade de Coimbra.


b) Gil Vicente ter sido ourives.
c) Gil Vicente ter sido apoiado pela rainha D. Leonor.
d) um dramaturgo ter tempo para outra atividade.

1.3. A partir do texto podemos deduzir que

a) Gil Vicente sempre foi discreto em relação à sua vida pessoal, por isso existe um grande
mistério em relação à sua figura.
b) D. Leonor apreciava espetáculos teatrais.
c) Gil Vicente viveu 35 anos.
d) Oliveira Barata é um especialista em literatura.

1.4. O professor Cardoso Bernardes

a) sugere que o valor de Gil Vicente é superior ao de Camões.


b) afirma que a extensão da obra de Gil Vicente é suficiente para que seja considerado um
grande autor.
c) considera que a obra de Gil Vicente é muito mais próxima da literatura da Idade Média do que
da literatura do Renascimento.
d) considera que a obra de Gil Vicente reúne características da literatura medieval e da literatura
do Renascimento.
TEXTO B

Lê o excerto seguinte do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, consultando as notas


apresentadas.

DIA. Ó precioso Dom Anrique!


Cá vindes vós? Que cousa é esta?!

Vem o Fidalgo e, chegando ao batel infernal,


diz:
1. agora.
FID. Esta barca onde vai ora,1
2. aparelhada, pronta para a partida.
que assi está apercebida?2
DIA. Vai pera a Ilha Perdida 3. sem demora.
5
e há de partir logo essora.3 4. tendo sido tomado por “senhora”, o
FID. Pera lá vai a senhora?4 Diabo retifica, no verso seguinte.
5. coisa sem valor, embarcação pobre.
DIA. Senhor, a vosso serviço.
FID. Parece-me isso cortiço.5 6. o Inferno.
10 DIA. Porque a vedes lá de fora.

FID. Porém, a que terra passais? 7. defesa, proteção.


DIA. Pera o Inferno, senhor. 8. deixo.
FID. Terra é bem sem-sabor.
DIA. Quê?! E também cá zombais?!
15 FID. E passageiros achais
pera tal habitação?
DIA. Vejo-vos eu em feição
pera ir ao nosso cais…6

FID. Parece-te a ti assi!


DIA. Em que esperas ter guarida?7
FID. Que leixo8 na outra vida
quem reze sempre por mi.
DIA. Quem reze sempre por ti?!
Hi hi hi hi hi hi hi!…
25 E tu viveste a teu prazer,
cuidando cá guarecer,9 9. salvar-te.
porque rezam lá por ti?!

Embarca ou embarcai,
que haveis de ir à derradeira.10 10. por fim.

30 Mandai meter a cadeira,


que assi passou vosso pai.
FID. Quê, quê, quê?… Assi lhe vai?! 11 11. É mesmo verdade?

DIA. Vai ou vem! Embarcai prestes! 12 12. de imediato.

Segundo lá escolhestes,
35 assi cá vos contentai.

Pois que já a morte passastes,


13. segundo a mitologia, os mortos
haveis de passar o rio.13
tinham de atravessar o rio Letes,
FID. Não há aqui outro navio?
numa barca conduzida por Caronte, e
DIA. Não, senhor, que este fretastes,
pagavam a viagem com uma moeda
40 e primeiro que espirastes,14 (óbulo).
me destes logo sinal. 14. no momento em que morreste.
FID. Que sinal foi esse tal?
DIA. Do que vós vos contentastes.15
15. os pecados que lhe tinham dado

FID. A estoutra barca me vou. prazer, de que gozara em vida.


45 Hou da barca!… Pera onde is?…
Ah, barqueiros! Não me ouvis?

Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, edição de


Mário Fiúza, Porto Editora

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem, com base no
excerto acima reproduzido e no teu conhecimento da obra.

2. Identifica o local onde decorre a ação.

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3. Indica os símbolos cénicos caracterizadores do Fidalgo e o seu significado.


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4. Aponta o critério indicado pelo Diabo para que as almas se salvem ou sejam condenadas.
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5. Indica a acusação feita pelo Diabo ao Fidalgo.


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6. Explicita a intenção crítica desta cena.


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7. Refere o recurso expressivo presente na segunda fala do Diabo e comenta o seu valor expressivo.
“Vai pera a Ilha Perdida
e há de partir logo essora.” (vv. 5-6)

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TEXTO C

8. Na obra Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente, através da personagem o Onzeneiro, critica um
grupo social da sua época.

Comprova a afirmação,

• referindo o símbolo cénico de que se faz acompanhar e sua simbologia;


• explicitando as acusações que lhe são dirigidas por parte do Anjo;
• explicando o argumento apresentado ao Diabo para voltar “à outra vida”.

A resposta deve ter entre 40 a 70 palavras.

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GRUPO III

1. Observa a evolução das palavras seguintes e indica os processos fonológicos que ocorreram em
cada caso.
a. ante > antes

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b. et > e

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c. nostru > nostu > nosso

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2. Observa a palavra destacada nas frases seguintes:


a. Neste auto, as personagens são julgadas pelo Diabo e pelo Anjo (forma verbal que deriva do
étimo latino sunt).

b. O Fidalgo não teve um comportamento são, por isso é condenado ao Inferno (adjetivo que
tem origem no étimo latino sanu).

2.1. Como se designam as palavras que apresentam a mesma forma, mas têm origem em étimos
diferentes?

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3. Reescreve a frase, substituindo as expressões sublinhadas pelas formas adequadas do pronome


pessoal.

Gil Vicente terá escrito as suas obras quando observou com espírito crítico a sociedade em que vivia.

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4. Ordena alfabeticamente a seguinte lista de palavras:

iníquo – inócuo – inóspito – inodoro – inocultável – binóculo – óculo – inocular - inibir – insensível
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GRUPO IV

Escreve um texto de opinião, de 180 a 240 palavras, que pudesse ser divulgado num jornal
escolar, no qual apresentes o teu ponto de vista sobre a influência da tecnologia na vida dos
jovens.

O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de
conclusão.

Observações relativas aos Grupos III (PARTE C) e V:


1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2008/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras –, há
que atender ao seguinte:
– a um texto com extensão inferior a 60 palavras é atribuída a classificação de 0 (zero) pontos;

– nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (até dois pontos) do
texto.

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BOM TRABALHO!

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