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53
54 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 1.
Como U e W são subespaços vetoriais de IR2 , temos que 0IR2 pertence tanto a U
quanto a W . Logo, 0IR2 ∈ U ∪ W . Note que, U ∩ W = { 0IR2 }.
v1 + v2 6∈ U e v1 + v2 6∈ W .
Questão 2.
{ u, v, w } LI =⇒ { u + v, u + w, v + w } LI .
a (u + v) + b (u + w) + c (v + w) = 0V
obtemos
{ u + v, u + w, v + w } LI =⇒ { u, v, w } LI .
{ u, v, w } LD =⇒ { u + v, u + w, v + w } LD .
a (u + v) + b (u + w) + c (v + w) = 0V
obtemos
(a + b) , (a + c) e (b + c)
não são todos nulos. Assim, existem escalares a, b, c ∈ IF não todos nulos tais que
a (u + v) + b (u + w) + c (v + w) = 0V .
{ u + v, u + w, v + w } LI =⇒ { u, v, w } LI .
Questão 3.
(a)
Vamos determinar uma base para o subespaço U . Note que, toda matriz A ∈ U é
escrita da seguinte forma:
" # " # " #
1 0 0 1 0 0
A = a + b + c para a, b, c ∈ IR .
0 1 0 0 1 0
Vamos determinar uma base para o subespaço W . Note que, toda matriz A ∈ W é
escrita da seguinte forma:
" # " #
0 1 0 0
A = a + b para a, b ∈ IR .
−1 0 0 1
obtemos que a = b = 0, são os únicos escalares que satisfazem o sistema acima. Assim,
mostramos que o conjunto
(" # " #)
0 1 0 0
,
−1 0 0 1
Agora, vamos determinar uma base para o subespaço U ∩ W . Considere uma matriz
A ∈ U ∩ W , isto é, A ∈ U e A ∈ W . Assim, temos que A é escrita como:
" # " # " # " # " #
1 0 0 1 0 0 0 1 0 0
A = a + b + c = d + e
0 1 0 0 1 0 −1 0 0 1
para a, b, c, d, e ∈ IR.
(b)
Como U + W é um subespaço de IM2 (IR) e dim(U + W ) = dim(IM2 (IR)), temos
© ª
que U + W = IM2 (IR), entretanto, não como soma direta, pois U ∩ W 6= 0IM2 (IR) .
60 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 4.
(a)
Conhecendo a matriz de mudança de base [I]γα , temos que
u1 = v1 + 4v2
u = − 2v2
2
(b)
Conhecendo a matriz de mudança de base [I]γα e o vetor de coordenadas [u]α , temos
que
u = a u1 + b u2 = u1 + u2 = (−1, 3) .
" #
1
Observe que podemos obter o elemento u a partir do vetor de coordenadas [u]α =
2
e da base ordenada α obtida no item (a). Desse modo, temos que
u = v1 + 2v2 = (−1, 3) .
Petronio Pulino 61
Questão 1.
Da condição (b), isto é, q(x) = x 6∈ Ker(T ), implica que o elemento r(x) = 1 não
pode pertencer ao Ker(T ), pois podemos escrever q(x) = p(x) − r(x). Claramente, se
o elemento r(x) ∈ Ker(T ), então q(x) ∈ Ker(T ), o que contradiz a hipótese.
Da condição (c), isto é, Im(T ) = [(1, 1, 1)], temos que dim( Im(T ) ) = 1.
Logo, pelo Teorema do Núcleo e da Imagem, devemos ter dim( Ker(T ) ) = 2, pois
dim( P2 (IR) ) = 3.
= d1 + (d1 + d3 )x + d2 x2 ,
obtendo o seguinte sistema linear
d1 = a
d1 + d3 = b
d2 = c ,
Questão 2.
(b) Conhecemos as matrizes [I]βγ e [T ]γγ . Assim, para obter [T (e1 )]γ , vamos
determinar inicialmente [e1 ]γ da seguinte forma:
0 0 1 0 1 0
0 0 0 1 0 0
[e1 ]γ = [I]βγ [e1 ]β =⇒ [e1 ]γ = = .
0 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 1
Questão 3.
= ( a + 2b + 2c , c , a − 2c ) .
(P ◦ T )(p(x)) = ( a + 2b + 2c , c , a − 2c )
Portanto, obtemos
1 2 2
[P ◦ T ]βγ = 0 0 1 .
1 0 −2
Petronio Pulino 65
P (a + bx + cx2 ) = (a + b , c , a − b) = (0, 0, 0) ,
Vamos determinar o isomorfismo inverso. Dado um elemento (a, b, c) ∈ IR3 tal que
P −1 (a, b, c) = d1 + d2 x + d3 x2 ,
temos que
Questão 4.
Questão 1.
Seja w ∈ T (Eλ ), isto é, existe um elemento v ∈ Eλ tal que w = T (v). Como
v ∈ Eλ , temos que w = T (v) = λv. Logo, w = λv.
Como w = T (v), temos que T (w) = λw. Assim, podemos concluir que w ∈ Eλ .
Portanto, provamos que T (Eλ ) ⊂ Eλ .
68 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 2.
T (v) = λ v e T (v) = λ0 v .
λ v − λ0 v = 0V =⇒ ( λ − λ0 ) v = 0V =⇒ ( λ − λ0 ) = 0 =⇒ λ = λ0 ,
pois v 6= 0V .
(c) Seja { v1 , · · · , vn−1 } uma base para o subespaço Vλ1 , desde que dim(Vλ1 ) = n − 1.
Sabemos que cada elemento vj é um autovetor de T associado ao autovalor λ1 , pois
T (vj ) = λ1 vj para j = 1 , · · · , (n − 1) .
Questão 3.
(a) Com relação à base canônica β = { (1, 0) , (0, 1) } de IR2 , temos que
" #
β 5 −6
[T ]β = .
1 0
(c) Do item (a), podemos concluir que T é um operador diagonalizável. Logo, a matriz
A = [T ]ββ é uma matriz diagonalizável.
Temos que a matriz A é similar a matriz diagonal Λ = diag(2, 3), onde a matriz
invertı́vel P que realiza a transformação de similaridade é dada por:
" # " #
2 3 −1 3
P = e P −1 = .
1 1 1 −2
" #
19171 −37830
=
6305 −12354
Questão 4.
Podemos verificar facilmente que { (−1, 1, 0, 0) , (0, 0, 1, 1) } é uma base para Ker(T ).
Da condição (c), sabemos que o elemento (0, 1, 0, 0) ∈ Im(T ). Assim, podemos escolher
v4 = (0, 1, 0, 0) como um autovetor do operador T associado ao autovalor λ4 = −3.
Portanto, obtemos
= (0 , −3x − 3y , 2z − 2t , 0)
Petronio Pulino 73
Questão 1.
U ∩ W 6= { 0V } .
74 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 2.
Portanto, a matriz A + B ∈ U .
Portanto, a matriz λA ∈ U .
(b) Como At = A e tr(A) = 0, uma matriz genérica A ∈ IM3 (IR) com essas
propriedades, pode ser escrita da seguinte forma:
a x y
A = x b z ,
y z (−a − b)
para a, b, x, y, z ∈ IR.
0 0 −1 0 0 0 1 0 0 0 0 −1 0 1 0
Desse modo, escrevemos A = aA1 + xA2 + yA3 + bA4 + zA5 , onde o conjunto
{ A 1 , A2 , A3 , A4 , A5 }
Questão 3.
Desse modo, podemos verificar facilmente que { (1, −2, 1) , (−2, 3, 0) } é uma base para
o subespaço Im(T ), pois é um conjunto linearmente independente em IR3 .
Obtemos, x = y = z = 0.
Questão 4.
Portanto, obtemos
3 2 1
A = [T ]ββ = 0 1 −1 .
0 0 2
Desse modo, o polinômio caracterı́stico do operador linear T é dado por:
0 1 0
associados aos autovalores λ1 = 3 , λ2 = 2 e λ3 = 1, respectivamente.
Sabemos que
B.1.5 Exame
Questão 1.
(d) Vamos determinar o operador linear T sobre IR4 de modo que Ker(T ) = W
e Im(T ) = U ∩ W . Pelo item (a), temos que { (−1, 1, 0, 0) , (−1, 0, 1, 0) , (0, 0, 0, 1) }
é uma base para o subespaço Ker(T ). Completando a base do núcleo de T , obtemos
que { (−1, 1, 0, 0) , (−1, 0, 1, 0) , (0, 0, 0, 1) , (0, 0, 1, 0) } é uma base para IR4 . Assim, o
operador linear T é determinado por:
T (−1, 1, 0, 0) = (0, 0, 0, 0)
T (−1, 0, 1, 0) = (0, 0, 0, 0)
T (0, 0, 0, 1) = (0, 0, 0, 0)
T (0, 0, 1, 0) = (−1, 1, 0, 0)
Questão 2.
temos que
Finalmente, vamos determinar uma base para o subespaço U . Para isso, consideramos um
elemento p(x) = a + bx + cx2 + dx3 ∈ P3 (IR) e, impondo a condição p(1) + p(−1) = 0,
obtemos
(a + b + c + d) + (a − b + c − d) = 0 =⇒ a + c = 0.
Questão 3.
Logo, a = 0 e b = −1.
= xT (1, 0) + yT (0, 1)
= x(1, 1) + y(1, 0)
= (x + y , x)
Questão 4.
(a) Considerando que a matriz B é similar à matriz A, existe uma matriz P invertı́vel
tal que B = P −1 AP . Tomando o polinômio caracterı́stico da matriz B, obtemos
p(λ) = det( B − λ In )
= det( P −1 AP − λ P −1 P )
= det( P −1 ( A − λ In )P )
= det( A − λ In ) ,
BX = λX ⇐⇒ P −1 AP X = λX ⇐⇒ A(P X) = λ(P X) .
(c) Considerando que A é uma matriz diagonalizável, existe uma matriz Q invertı́vel
tal que A = QΛQ−1 , onde Λ é uma matriz diagonal. Como B é similar a matriz A,
obtemos
Questão 1.
Considere o subconjunto S de C([−1, 1]) das funções monótonas crescentes, isto é,
S = { f ∈ C([−1, 1]) / f (x) > f (y) para x > y } .
Considerando f, g ∈ S, isto é, f (x) > f (y) e g(x) > g(y) para x > y, temos que
f (x) + g(x) > f (y) + g(y). Assim, f + g ∈ S. Logo, S é fechado com relação à operação
de adição.
Considerando f ∈ S, isto é, f (x) > f (y) para x > y, e λ ∈ IR negativo. Desse
modo, temos que λf (x) < λg(x) para x > y. Logo, temos que (λ f ) ∈ / S. Portanto,
S não é fechado com relação à operação de multiplicação por escalar.
Questão 2.
Questão 3.
Assim, o conjunto { (2, 1, 0), (−3, 0, 1), (1, 0, 1), (1, 1, 3) } é um sistema de geradores
para o subespaço U + W .
Questão 4.
b = −2c + d e a = c − 2d
Γ = { 1 − 2x + x2 , −2 + x + x3 } ,
a( 1 − 2x + x2 ) + b( −2 + x + x3 ) = 0
a = 0
b = 0
Questão 5.
Inicialmente, vamos encontrar uma base para o subespaço W . Para isso, construı́mos
uma matriz cujas linhas são os elementos do sistema de geradores do subespaço W e
procedemos com o escalonamento
1 0 1 2 1 0 1 2 1 0 1 2
A = 2 −1 1 3 −→ 0 −1 −1 −1 −→ 0 −1 −1 −1
−1 1 0 −1 0 1 1 1 0 0 0 0
Finalmente, vamos completar uma base de W para obter uma base de IR4 .
para uma base do espaço vetorial IR4 , pois construindo a matriz M de ordem 4 associada
ao conjunto β 0
1 0 1 2
0 1 1 1
M =
0 0 1 0
0 0 0 1
Questão 1.
p3 (x) = q3 (x)
Da última equação, temos que q3 (x) = 1 − x2 . Das duas primeiras equações, obtemos
o seguinte sistema linear
q 1 (x) + q 2 (x) = p 1 (x) q1 (x) + q2 (x) = p1 (x)
⇐⇒
2q (x) + q (x) = p (x)
q2 (x) = 2p1 (x) − p2 (x)
1 2 2
que possui a solução q1 (x) = p2 (x) − p1 (x) e q2 (x) = 2p1 (x) − p2 (x). Assim, obtemos
−2
Petronio Pulino 87
Questão 2.
Assim, podemos considerar a seguinte transformação linear T : P2 (IR) −→ IM2 (IR), com
{ 1 + x2 } a base para Ker(T ), dada por:
" # " # " #
0 0 0 1 2 0
T (1 + x2 ) = , T (1) = e T (x) =
0 0 1 0 0 1
onde estamos escolhendo γ = { 1 + x2 , 1, x } uma base ordenada para P2 (IR), que foi
obtida completando a base do Ker(T ).
= (d1 + d2 ) + d3 x + d1 x2
obtendo o seguinte sistema linear
d1 + d2 = a
d1 = c
d3 = b
p(x) = c( 1 + x2 ) + (a − c) + bx .
Questão 3.
c1 = c2 = · · · = c m = 0 .
Questão 4.
Questão 5.
Temos que γ = { (1, −1), (0, 1) } é uma base para o IR2 . Vamos mostrar que γ
é linearmente independente. Considere a combinação linear nula
a = 0
a(1, −1) + b(0, 1) = (0, 0) ⇐⇒ .
−a + b = 0
Vamos tomar um elemento genérico (a, b) ∈ IR2 e representa–lo com relação à base
ordenada γ
Agora, fazendo
T (a, b) = aT (1, −1) + (a + b)T (0, 1)
= a(2 + x) + (a + b)(x − 1)
= (a − b) + (2a + b)x
obtemos a transformação linear T .
Para mostrar que T é um isomorfismo, basta mostrar que Ker(T ) = { 0IR2 }. Assim,
considerando um elemento (a, b) ∈ Ker(T ), temos que
(c − d) + (2c + d)x = a + bx ,
a+b b − 2a
que possui como solução c = e d = .
3 3
Questão 1.
" #
a
Chamando [p(x)]β = .
b
Sabemos que [T (p(x))]γ = [T ]βγ [p(x)]β . Assim, obtemos o seguinte sistema linear
1 1 " # 1 a + b = 1
(
a a + b = 1
2 1 = 3 ⇐⇒ 2a + b = 3 ⇐⇒
b − b = 1
1 2 0 a + 2b = 0
" #
2
que tem uma única solução a = 2 e b = −1. Logo, [p(x)]β = .
−1
q1 (x) = x − x2 + x3 e q2 (x) = 1 + x + x2 .
p (x) + 2p (x) =
2x + 3
1 2
Questão 2.
Portanto, h f , g i =
6 h g , f i.
Além disso, podemos verificar facilmente que a aplicação h · , · i não satisfaz a propriedade
de positividade. De fato,
Z 1
1 1 2
Z
0
hf , f i = f (x)f (x)dx = (f (x))0 dx
0 2 0
1 2 1
= ( f (1) − f 2 (0) ) = − f 2 (0) ≤ 0 ,
2 2
onde f (1) = 0.
Logo, a aplicação h · , · i não define um produto interno no espaço vetorial C01 ([0, 1]).
Petronio Pulino 93
Z 1 Z 1 Z 1
0 0 0 0
h λf , g i = (λf ) (x)g (x)dx = λf (x)g (x)dx = λ f 0 (x)g 0 (x)dx = λ h f , g i
0 0 0
Z 1 Z 1 Z 1
0 0 0 0
hf + g, hi = (f + g) (x)h (x)dx = f (x)h (x)dx + g 0 (x)h0 (x)dx
0 0 0
Como f 0 é uma função contı́nua, temos que f 0 (x) = 0 para todo x ∈ [0, 1]. Logo, f é
uma função constante em [0, 1], entretanto, f (1) = 0. Assim, a única função constante
no espaço C01 ([0, 1]) é a função identicamente nula ( f ≡ 0 ), isto é, f (x) = 0 para
todo x ∈ [0, 1].
Portanto, a aplicação h · , · i define um produto interno no espaço vetorial C01 ([0, 1]).
94 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 3.
k u + v k22 = h u + v , u + v i = h u , u i + 2h u , v i + h v , v i .
Utilizando o fato que θ é o ângulo entre os elementos u e v, não nulos, temos que
hu, vi
cos(θ) = =⇒ h u , v i = k u k2 k v k2 cos(θ) .
k u k2 k v k2
c1 q1 + · · · + ci qi + · · · + cn qn = 0V ,
c 1 h q1 , qj i + · · · + c i h qi , qj i + · · · + c n h qn , qj i = 0 .
Questão 4.
S ⊥ = { q ∈ P2 (IR) / h r , q i = 0 ; ∀ r ∈ S }.
Z 1
= (x2 + x3 )(a + bx + cx2 )dx
−1
Z 1
= ( ax2 + bx3 + cx4 + ax3 + bx4 + cx5 )dx = 0
−1
Z 1
= ( ax2 + cx4 + bx4 )dx = 0
−1
Questão 5.
Inicialmente, vamos obter uma base ortogonal β ? = { q1 (x), q2 (x) } para o subespaço
P1 (IR) a partir da base canônica β = { p1 (x) = 1, p2 (x) = x } , através do Processo
de Ortogonalização de Gram-Schmidt.
Desse modo, escolhemos q1 (x) = p1 (x) = 1. Agora, vamos construir o elemento q2 (x)
da seguinte forma:
1
2
Z
h q , q1 i = ( 1 − x2 )dx =
0 3
1 µ ¶
1 1
Z
2
h q , q2 i = (1 − x ) x− dx = −
0 2 12
Portanto, temos que
µ ¶
2 1 7
q̃(x) = − x− = − x,
3 2 6
Questão 1.
(a) Temos que P = [pij ] é a matriz de mudança da base γ = { p1 (x), p2 (x), p3 (x) }
para a base β = { 1, x, x2 } . Desse modo, obtemos
2 c
1 0 2 a −3 a
+ 2c = −3
1 1 2 b = −2 ⇐⇒ a + b + 2c = −2
0 0 1 c 2 c = 2
−7
que possui uma única solução a = −7 , b = 1 e c = 2. Logo, [q(x)]γ = 1.
2
98 Álgebra Linear e suas Aplicações: Notas de Aula
Questão 2.
Vamos determinar uma base para o subespaço S. Temos que todo elemento (x, y, z) ∈ S
satisfaz a equação x + y + z = 0. Logo, temos que z = −x − y. Desse modo, obtemos
que todo elemento (x, y, z) ∈ S é escrito da seguinte forma:
(x, y, z) = x(1, 0, −1) + y(0, 1, −1) para x , y ∈ IR .
Portanto, o conjunto β = { (1, 0, −1) , (0, 1, −1) é uma base para o subespaço S. De
fato, tomando uma combinação linear nula dos elementos do conjunto β
α1 (1, 0, −1) + α2 (0, 1, −1) = (0, 0, 0)
obtemos α1 = α2 = 0.
h w , v2 i = b − c = 0
onde v1 = (1, 0, −1) e v2 = (0, 1, −1).
Considerando o espaço vetorial IR3 com a base γ = { (1, 0, 0) , (0, 1, 0) , (1, 1, 1) }, vamos
definir o operador linear T sobre o IR3 , satisfazendo Im(T ) = S e Ker(T ) = S ⊥ ,
da seguinte forma:
T (1, 0, 0) = (1, 0, −1)
T (1, 1, 1) = (0, 0, 0)
Petronio Pulino 99
Vamos escrever um elemento genérico (x, y, z) ∈ IR3 com relação à base γ , isto é,
= ( x − z , y − z , −x − y + 2z ) .
Questão 3.
(a) Vamos determinar uma base β1 para o subespaço U1 . Temos que todo elemento
(x, y) ∈ U1 deve satisfazer a seguinte condição T (x, y) = 5(x, y), isto é,
Agora vamos determinar uma base β2 para o subespaço U2 . Temos que todo elemento
(x, y) ∈ U2 deve satisfazer a seguinte condição T (x, y) = (x, y), isto é,
Questão 4.
(1) v = w1 + w2 .
hv, ui 6
h v , u i = h w1 + αu , u i = h w1 , u i + α h u , u i =⇒ α = = = 2.
hu, ui 3
w = w̃ + w̄ onde w̃ ∈ S e w̄ ∈ S ⊥ ,
hw, ui h w , w1 i
w̃ = u + w1 .
hu, ui h w1 , w1 i
Questão 5.
(a) Temos que o subespaço U = [u1 , u2 ] , onde u1 = (1, 1, 1, 1) e u2 = (−1, 1, −1, 1).
Note que os elementos u1 e u2 são ortogonais.
Finalmente vamos determinar uma base para o subespaço W . Sabemos que todo elemento
w = (a, b, c, d) ∈ W = U ⊥ deve ser ortogonal aos elemento da base de U , isto é,
h w , u1 i = a + b + c + c = 0
h w , u2 i = −a + b − c + c = 0
Assim, obtemos um sistema linear homogêneo
a + b + c + d = 0
a +
b + c + d = 0
⇐⇒
−a + b − c + d = 0
2b + 2d = 0
que possui como solução b = −d e a = −c.
B.2.5 Exame
Questão 1.
(a) Podemos verificar facilmente que U é um subconjunto não vazio, pois o polinômio
identicamente nulo satisfaz a condição para que um elemento de P2 (IR) pertença a U .
Desse modo, 0P2 (IR) ∈ U .
Assim, devemos mostrar que U é fechado com relação à operação de adição e fechado
com relação à operação de multiplicação por escalar.
½Z 1 ¾ ½Z 1 ¾
0 0
= p(x)dx + p (0) + q(x)dx + q (0)
−1 −1
= 0
½Z 1 ¾
0
= λ p(x)dx + p (0) = 0.
−1
(b) Vamos determinar uma base para o subespaço U . Tomando um elemento genérico
p(x) = a + bx + cx2 ∈ P2 (IR), e impondo a condição que p(x) ∈ U , isto é,
Z 1
( a + bx + cx2 )dx + b = 0 ,
−1
6a + 3b + 2c = 0 ,
Questão 2.
c1 w1 + c2 w2 + c3 w3 = 0V .
(b) Podemos encontrar facilmente a matriz [T ]γβ utilizando as relações entre os elementos
de γ e os elementos da base β . Assim, temos que
1 0 3
[T ]γβ = −1 2 0 .
−1 3 1
−1 3 1 1 8
Questão 3.
x + y +z = 0 ⇐⇒ z = −x − y .
Agora considerando o subespaço W = [(1, 0, 1), (0, −1, 1)], vamos determinar uma base
para o subespaço U ∩ W , que é o núcleo do operador que desejamos encontrar.
v = b(0, 1, −1) ; b ∈ IR .
Completamos a base do subespaço Ker(T ) para obter uma base para o espaço vetorial
IR3 . Assim, podemos escolher γ = { (0, 1, −1), (1, 0, 0), (0, 1, 0) } uma base para IR3 .
Petronio Pulino 107
Portanto,
T (x, y, z) = (x, y + z, −x − y − z)
Questão 4.
Logo, Ker(T ) = { 0P3 (IR) }, isto é, T é um operador injetor. Pelo Teorema do núcleo
e da imagem, sabemos que Im(T ) = P3 (IR), isto é, T é um operador sobrejetor.
Portanto, mostramos que T é um automorfismo de P3 (IR).
T (1) = 1
T (x) = 1 + 2x
T (x2 ) = 2x + 3x2
Questão 5.
Z 1
= ( a + bx + cx2 + ax + bx2 + cx3 )dx
1
Z 1
= ( a + cx2 + bx2 )dx = 0
1
Z 1
h p2 , q i = ( a + bx + cx2 )( 1 − x2 )dx
1
Z 1
= ( a + bx + cx2 − ax2 − bx3 − cx4 )dx
1
Z 1
= ( a + cx2 − ax2 − cx4 )dx = 0
1
Calculando as integrais acima obtemos o sistema linear homogêneo
2 2
2a + c + b = 0
6a + 2c + 2b = 0
3 3
⇐⇒
4a 4
5a
+ c = 0
+ c = 0
3 15