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Mattos
http://maisreformaoficial.blogspot.com/2016/10/a-seita-dos-mormon-por-vera-
m-s-mattos.html
As sementes daquela que seria, mais tarde, "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias" germinaram na mente de Joseph Smith Júnior, que nasceu na
cidade de Sharon, no condado de Windsor, no Estado de Vermont, Estados
Unidos da América do Norte, no dia 23 de dezembro de 1805, sendo o 5º filho
de Joseph Smith e Lucy Mack Smith. Portanto, a história do mormonismo tem
início com a pessoa de Joseph Smith Jr.
Filho de pais presbiterianos, J. Smith Jr. teve uma infância perturbada, o que
contribuiu para que, cedo na vida, ele se desiludisse com as igrejas que tinha
conhecido. Smith Jr. tinha, mais ou menos, 10 anos de idade, quando, com os
seus pais, mudou-se para a cidade de Palmyra, no condado de Ontário (hoje,
condado de Wayne), no Estado de Nova York. Quatro anos mais tarde, mudou-
se novamente, dessa vez para a cidade de Manchester, também no condado de
Ontário.
Segundo Joseph Smith Jr., "O chamado de J. Smith Jr. teve início no ano de
1820, quando, com a idade de 14 anos, ele recebeu uma visão maravilhosa, na
qual", segundo ele, "Deus, o Pai, e Deus, o Filho (Jesus Cristo), materializaram-
Se, apareceram-lhe e conversaram com ele, num momento em que orava, em
um bosque perto de sua casa, perguntando a Deus a qual igreja deveria se filiar
e unir.".
"Nessa sua primeira visão, Deus Pai e Deus Filho expressaram uma opinião bem
negativa a respeito da Igreja cristã e, por extensão, do mundo inteiro,
denunciando a falsidade de todas as igrejas, com as seguintes palavras: 'Eles
se chegam a mim com os seus lábios, mas seus corações estão longe de mim;
eles ensinam mandamentos dos homens como doutrina, tendo aparência de
santidade, mas negando o meu poder'.".
"O Pai e o Filho falaram a Joseph Smith Júnior que não se filiasse a nenhuma
das igrejas existentes, pois todas ensinavam doutrinas incorretas. Também lhe
anunciaram que era preciso proceder-se à restauração do verdadeiro
cristianismo e que ele, Joseph Smith Jr., tinha sido escolhido para dar início à
nova dispensação e estava sendo comissionado para restaurar a Igreja cristã,
que tinha sido destruída.".
Portanto, em 1820, J. Smith Jr. teve uma "visão celestial", pela qual ele foi
escolhido como "profeta ungido" do Senhor para a atual dispensação. Porém,
"foi só em 21 de setembro de 1823, quase 3 anos após ter recebido a primeira
visão, que um mensageiro celestial – o anjo Morôni – apareceu-lhe, ao lado de
sua cama, por 3 vezes, convocando-o para uma missão e provocando nele um
forte temor".
"Nessas 3 visões, Morôni, filho glorificado de um profeta chamado Mórmon,
falou-lhe de fabulosas placas de ouro nas quais estava gravada a história do seu
povo. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos,
Morôni tinha enterrado essas placas ao pé de um monte próximo à cidade de
Palmyra, onde Smith Jr. tinha morado.".
"Morôni indicou a J. Smith Jr. o lugar onde estavam escondidas as placas e
também duas pedras em aros de prata chamadas 'Urim e Tumim' e presas a um
peitoral, com as quais Joseph Smith Jr. poderia decifrar e traduzir os dizeres
dessas placas.".
"As visões de Joseph Smith Júnior continuaram a se suceder, até que, em 22 de
setembro de 1827, após 4 anos de preparação, ele recebeu do anjo Morôni as
placas de ouro, escritas em um idioma primitivo, as quais ele tinha desenterrado,
sob orientação de Deus, no monte Cumora, perto de Palmyra.".
"Pouco depois de receber as placas, Joseph Smith Jr. – instruído por Morôni a
começar a tradução dos registros –, pôs-se, sentado atrás de uma cortina, a
decifrar, sob orientação de Deus, os hieróglifos nelas inscritos em egípcio
reformado, ditando a tradução para o inglês a um amigo. Para isso, ele se utilizou
do 'Urim e Tumim', que Morôni também lhe tinha fornecido.".
"Na época em que Joseph Smith Júnior estava fazendo a tradução das placas,
certo professor, um mestre-escola itinerante de nome Oliver Cowdery, fez-lhe
uma visita, na casa do sogro, na cidade de Harmony, no Estado da Pensilvânia,
onde ele estava morando, havia alguns meses, acolhido que fora pelos pais de
sua esposa. Ali O. Cowdery converteu-se à religião de Joseph Smith Jr. e, pouco
depois, tornou-se um dos escribas que redigiram o conteúdo das placas. Com o
passar do tempo, os dois, J. Smith Jr. e Cowdery tornaram-se amigos íntimos.".
"O trabalho de tradução e zelo espiritual dos dois foram tão intensos que, em 15
de maio de 1829, os céus não puderam conter a sua alegria. Dessa forma, João
Batista, em pessoa, foi enviado, à Pensilvânia, por ordem de Pedro, Tiago e
João, os apóstolos a quem Jesus, outrora, tinha conferido a autoridade para
dirigirem a Sua Igreja, para que João Batista conferisse a Smith Jr. e a O.
Cowdery o sacerdócio araônico. Após esse acontecimento, J. Smith Jr. batizou
Oliver Cowdery e este batizou Joseph Smith Jr. Em seguida, deixando o Estado
da Pensilvânia, os dois voltaram ao Estado de Nova York, dirigindo-se para a
casa de Peter Whitmer Júnior.".
2) A Fundação de "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias":
Joseph Smith Jr. e O. Cowdery permaneceram ali, até terminarem a tradução
das placas de ouro e publicarem e registrarem, em 1830, uma obra literária que
recebeu o nome de "O Livro de Mórmon", tendo estampado o nome de Joseph
Smith Júnior, como seu ‘autor e proprietário’.
"Mais tarde, os apóstolos Pedro, Tiago e João apareceram a J. Smith Jr. e a
Cowdery e lhes conferiram e ministraram o sacerdócio de Melquisedeque, que é
a maior autoridade dada ao ser humano na Terra.".
"O Senhor tinha revelado a Smith Jr. que a Igreja de Jesus Cristo, nesta
dispensação, deveria ser organizada no dia 6 de abril de 1830. Desse modo, J.
Smith Jr., juntamente com seus irmãos carnais Hyrum Smith e Samuel H. Smith
e com O. Cowdery e P. Whitmer Jr., organizaram, oficialmente, na cidade de
Fayette, no Estado de Nova York, uma nova sociedade religiosa, que recebeu o
nome de 'A Igreja de Cristo'. Mais tarde, esse nome foi mudado para 'Igreja dos
Santos dos Últimos Dias' e, por fim, para a denominação atual, 'A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias'.
Assim, com o surgimento de "O Livro de Mórmon", Joseph Smith Jr. organizou
os seus seguidores em torno de uma igreja, que, hoje, é chamada de "A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias".
A igreja mórmon não entende que começou com Joseph Smith Júnior: ela
entende que "começou com Cristo e aí, por causa da apostasia que ocorreu após
a morte de Cristo e dos apóstolos e da influência religiosa misturada com a parte
política, que criou aquela deturpação toda do período da Idade Média, um
período de trevas espirituais, houve necessidade de uma restauração 'até
prevista nas Escrituras'.".
"A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias" entende "que veio do
cristianismo, através do próprio Cristo, e da restauração feita por Joseph Smith
Jr.". Segundo ela, "uma coisa básica para se entender é que a Igreja de Cristo,
quando Ele a deixou na Terra, ficou com profetas e apóstolos, os quais dirigiam
a Igreja, recebiam revelação e possuíam um sacerdócio, que é a autoridade".
"Com a morte dos apóstolos, caiu o sacerdócio, caiu a revelação, caiu a Igreja
de Cristo. Então, necessitava-se de um profeta que tivesse revelação para guiar
a Igreja de Cristo, com a autoridade do sacerdócio: ele precisava receber o
sacerdócio e J. Smith Jr. recebeu esse sacerdócio, primeiramente de João
Batista e, depois, dos apóstolos Pedro, Tiago e João.".
O mormonismo começou, assim, com uma história fantasiosa.
e) "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias" também tem afirmado,
quase desde a sua fundação, que ela está de posse de algo que nenhuma outra
igreja afirma ter – os sacerdócios de Arão e de Melquisedeque. Esses
sacerdócios são o fundamento do mormonismo.
Ora, o que a Bíblia diz, em Hebreus 7.3, 13-17, 20-24, 26-28, é que os sacerdotes
araônicos ou levíticos, chamados "sumo-sacerdotes", ministravam como
intermediários entre o povo de Israel e Deus, oferecendo sacrifícios de animais,
e que o único sacerdote da ordem de Melquisedeque é o Filho de Deus, é o
nosso Senhor, é Jesus, Aquele que vive para sempre.
Assim como a graça, que é a salvação mediante a fé em Jesus, suplantou e
tomou o lugar da Lei mosaica, o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque
suplantou e tomou o lugar do sacerdócio araônico, abolindo-o definitivamente.
O mormonismo prega que o sacerdócio araônico é uma primeira etapa
sacerdotal na vida de um membro de igreja, mas muito diferente disso o
sacerdócio levítico é uma era já passada, na qual o antigo pacto entre Deus e os
seres humanos foi substituído por outro – o pacto da graça.
E um fator importantíssimo com relação ao sacerdócio de Melquisedeque
mencionado na Bíblia é que ele não é um sacerdócio de crentes, e sim, um
sacerdócio apenas do Senhor Jesus, que é o único Mediador entre os seres
humanos e Deus, como afirma 1 Tm 2.5: "Pois há um só Deus e um só Mediador
entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus.".
Na Bíblia, o verdadeiro sacerdócio dos crentes é mencionado em 1 Pe 2.9, que
fala da responsabilidade de cada crente em Jesus de anunciar o Evangelho da
salvação: "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas d'Aquele que os chamou das
trevas para a Sua maravilhosa luz;".
Também Ap 1.5b-6 diz: "... Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por
meio do Seu sangue, e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a Seu Deus
e Pai. A Ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém.". Esse é o chamado
"sacerdócio universal dos crentes".
f) "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias" é dirigida, hoje, por um
profeta e doze apóstolos. De acordo com o que ela ensina, "esses treze homens
receberam revelação de Deus, da mesma maneira que a receberam os
apóstolos e profetas de outrora. Por meio da autoridade do sacerdócio, eles
ensinam as verdades de Deus, efetuam Sua obra e dirigem Sua Igreja. E é
somente pela autoridade desse sacerdócio que os mórmons falam e atuam em
nome do Senhor, para a salvação da humanidade".
Um dos principais livros do mormonismo diz que "esse legítimo sacerdócio tem
por objetivo auxiliar as pessoas, em todas as esferas da vida, espirituais ou
temporais. Por isso, há nele divisões ou ofícios, cada uma com responsabilidade
própria, para atender a um tipo de problema. Nas Escrituras, são mencionados
dois sacerdócios, o de Melquisedeque e o de Arão ou levítico. Embora sejam
dois sacerdócios, o de Melquisedeque engloba o araônico ou levítico; e, sendo
superior, detém a mais alta autoridade do sacerdócio e as chaves do reino de
Deus, em todas as eras do mundo, até à prosperidade final da Terra. Também é
o canal pelo qual são revelados dos céus todo o conhecimento, doutrina, o plano
da salvação e todas as questões importantes.".
Para os mórmons, a vocação ministerial só é legítima quando é evidenciada por
parte do mormonismo.
l) "Cremos ... que Sião será construída neste continente (o norte-americano); ...".
CONCLUI-SE que o mormonismo crê que, na manifestação de Cristo com
grande poder e grande glória, a América do Norte, e não Israel, será a sede do
governo milenial do Senhor.
Além dessas, é grande o volume de outras doutrinas defendidas pelos mórmons,
como, por exemplo:
o) a respeito da Pessoa de Cristo – "Jesus Cristo não foi gerado pelo Espírito
Santo... Ele foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, eram suas esposas
pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a festa nupcial de Caná da
Galiléia onde Jesus transformou água em vinho, ocorreu durante um dos Seus
casamentos.".
MAS, segundo a Bíblia:
– Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc 1.35); e
– Jesus e Seus discípulos foram convidados para um casamento em Caná da
Galiléia (Jo 2.1,2).
Logo, dizer que Jesus era casado e que o casamento de Caná foi o Seu próprio
casamento demonstra ignorância quanto ao conteúdo da Bí¬blia e, muito mais
que isso, constitui-se num desrespeito abominável ao nosso Salvador!
CONCLUI-SE que o Cristo do mormonismo não é o mesmo Cristo que a Bíblia
revela!