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O stalinismo
como sistema político teve na sua essência o domínio absoluto de uma liderança
absolutista e ditatorial na sua estruturação, no sentido de uma só voz e de uma
só nação, que dispunha de meios por intermédio dos quais estabelecia como
verdade irrefutável na sua interpretação particular do marxismo/leninismo, do
qual alvorava-se como a condição de único intérprete da realidade social e
política de um país como era a URSS, no sentido de Um só Povo e de Uma só
Nação. Neste sentido, o stalinismo reproduzia e induzia de forma estrutural o
pensamento único e inquestionável.
A ideologia nazista rejeitava o conceito da luta de classes, mas por outro lado,
defendia a propriedade privada e a acumulação primitiva de capital,
principalmente o da produção oriunda das empresas alemães, que beneficiavam
lucrativamente a raça ariana.
• As Igrejas cristãs também foram oprimidas, sendo muito dos seus líderes
presos e mortos:
O MPLA ao longo dos anos que governa Angola nunca conseguiu atribuir um
salário condigno ao povo que sempre trabalhou de forma inequívoca para este
Partido, sem solicitar absolutamente nada em troca. Pelo contrário, o que obteve
como resposta, desta realidade, da direcção dando como exemplo, o Presidente
José Eduardo dos Santos, que teve a veleidade de enunciar na praça pública
que já encontrou a pobreza e que ela vinha dos nossos antepassados e que não
havia nada a fazer. Então com que objectivo o cidadão José Eduardo dos
Santos, propôs-se a ser Presidente e por sinal 38 anos, mas apenas incentivou
a ignorância, a ganância e o egoísmo?
Por seu lado, o Presidente João Lourenço, logo após a sua tomada de posse
interpelado pelos jornalistas em conferência de imprensa na questão salarial no
país, seguindo a mesma lógica do seu antecessor, limitou-se apenas a informar
ao país “que para melhorar os salários dos angolanos teria de reduzir
drasticamente o número de trabalhadores da função pública”.
O que é que o POVO HEROICO e GENEROSO de Angola, ainda espera da
direcção do MPLA, senão a miséria a manipulação e a encenação política?
Com a visão estratégica da direcção do MPLA para o país, estamos em crer que
este nosso Partido nunca pensou no seu povo, que sempre diz defender, porque
desde a sua implantação como poder político em Angola, dando-lhe como
tamanha a “Ingratidão”, a instrumentalização do seu povo com base na
ignorância, mobilizando-o para uma guerra de desgaste, a domesticação
colectiva para os seus propósitos inconfessos, a um sacrifício exacerbado e a
uma miséria colectiva e massificada totalmente desconexa.
Assim sendo, como foi possível Angola, alimentar uma guerra de longa duração
e de desgaste contra a UNITA, utilizando apenas o recurso do petróleo e a
UNITA recorrendo a venda de diamantes? E hoje com a paz efectiva o
MPLA/Estado não consegue encontrar estratégias com o recurso do petróleo e
do diamante e também não consegue governar o país com uma população
estimada em 27 milhões de habitantes?
Será que os grandes objectivos do MPLA, em libertar o país foram apenas para
enriquecer o seu Comité Central e o seu Bureau Político? O MPLA, com a sua
engenharia do mal, teve a magnificência de anular a FNLA, a UNITA e o seu
Povo, recorrendo a compra de consciências, corrupção, o enriquecimento ilícito
e o nepotismo, num mero exercício de substituição do colono.
Fruto
destas estratégias malévolas, destacamos como vítimas os seguintes
heróis:
• Deolinda Rodrigues;
• Hoji-Ya-Henda:
• Gika;
• Dr. Miro
• Carlos Rocha “Dilolwa”
• Dinbondwa.
Hoje, fica claro, que o MPLA ao longo da sua história, funcionou sempre na
eliminação e mutilação dos seus militantes livres e não dogmáticos face a
direcção do Partido.
E foi sempre desta forma, que a Direcção do MPLA, ao longo da sua existência,
constantemente esvaziou e manipulou, todos os preceitos formais e estruturais
do Partido, criando um fosso entre os conteúdos políticos e a prática do militante,
principalmente no sentido de ser-se um bom e verdadeiro patriota e respeitador
do bem comum. Esta prática militante ético e moral, tornou-se desconexa e
desprezível, para a direcção do Partido. Que ao contrário desta prática militante,
o MPLA, perdeu a sua essência ao deixar-se transformar de forma redutiva, num
clube de famílias, de parentes e de amigos, que no actual contexto político
nacional e internacional, não restará outra saída, senão a sua própria extinção
de vanguarda do povo.
Daí, a grande Ingratidão e traição que o MPLA cometeu ao Povo Angolano, que
desde a primeira hora sempre esteve do seu lado, com humildade, abnegação e
com o espírito de missão.
Santos Pereira