Sei sulla pagina 1di 14

PROGRAMA DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA EM

MUSCULAÇÃO E CONDICIONAMENTO FÍSICO, PREVENÇÃO E


REABILITAÇÃO DE LESÕES.

Exercício Resistido para indivíduos com condromalácia patelar.

Autora: Maria Erenice Mendonça da Rocha

BRASÍLIA – DF

02 - 2019
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA EM
MUSCULAÇÃO E CONDICIONAMENTO FÍSICO, PREVENÇÃO E
REABILITAÇÃO DE LESÕES.

Exercício Resistido para indivíduos com condromalácia patelar.

UMA REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de conclusão de curso apresentada à


Faculdade Unyleya, como parte das exigências do
Programa de Pós-Graduação em Musculação em
Condicionamento Físico Prevenção e Reabilitação
de Lesões.
Orientador: Prof. MsC Mauricio Silva

BRASÍLIA - DF

02 - 2019
BRASILIA – DF

Fevereiro - 2019

Resumo

Este trabalho de conclusão de curso, visa pesquisar a importância do exercício resistido


para indivíduos com condromalácia patelar. Nas academias de musculação, cada vez
mais pessoas chegam com dores nos joelhos, sejam atletas ou não. O objetivo geral
desta revisão é apresentar estudos sobre a eficiência do treinamento resistido,
prescrição de exercícios físicos na contribuição da melhora de qualidade de vida. A
metodologia usada foi uma revisão de literatura, os estudos mostram que os exercícios
físicos, sejam eles de treinamento resistido, alongamento e liberações miofasciais,
promovem melhora na qualidade de vida do indivíduo com CP, além da redução da dor
e estresse articular.

Palavras - Chaves: Condromalácia Patelar, joelhos, Fortalecimento muscular e


exercício resistido.
ABSTRACT

This undergraduate thesis, proposes the searching for the importance of the physical
exercise for people with patellar chondromalacia. In the bodybuilding gyms, more and
more people arrive with knee pains, are they athletes or not. The general objective of
this essay it’s to show recent studies about the efficiency of the resistance exercise,
prescription of physical exercises for the aid in the life quality of these people. The
method used was a literature review, the studies shows that the exercises, are they
resistance exercise, stretching and myofascial release, promotes gains in life quality for
the individuals with PC, futher on the reduction of the pains and joint stress.

Keywords: Patellar Chondromalacia, knees, Muscular Gaining and resistance exercise


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................pág- 6

2. REVISÃO DE LITERATURA...............................................................................pág- 9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................pág- 11

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................pág- 12
1. INTRODUÇÃO

A Condromalácia Patelar (CP) é uma patologia muito comum em atletas e não


atletas, podendo ser responsável por 25% das lesões que comprometem o joelho e 5%
de todas as lesões esportivas (BELCHIOR et al, 2006). Na etimologia do termo,
“Condro” significa cartilagem e “Malacia” mole, ou seja, amolecimento da Cartilagem.
(Pereira et al, (2011).
Para Tavares et al (2011) destacam que as mulheres são mais propensas a
desenvolver a CP, isso porque possuem a bacia pélvica mais alargada, ocasionando
em aumento do ângulo Q (ângulo medido através do ângulo formado entre a crista
ilíaca antero superior até o centro da patela e outro ângulo que passa pelo tubérculo
medial até o centro da patela).
Segundo Kuriki (2009) as dores sentidas pelos acometidos da CP são
acentuadas por atividades como ficar muito tempo agachado, ajoelhado, sentado, subir
e descer escadas e atividades esportivas que envolvam apoio com carga na flexão de
joelho. Estudo feito por Piazza et al, (2012) constatou que a dor acontece de forma
bilateral na maioria dos casos (62% dos sujeitos pesquisados) e não somente de forma
unilateral.
Os fatores que podem estar relacionados com a etiologia da patologia podem ser
intrínsecos e extrínsecos. Os fatores intrínsecos podem ser compreendidos como
aqueles ligados ao corpo do indivíduo, como, subluxação patelar, desequilíbrio
muscular, músculo vasto medial ineficiente, pressão lateral excessiva, patela alta,
rotação externa da tíbia, falta de flexibilidade dos ísquios tibiais, gastrocnêmios, sóleos
e trato ílio tibial, fraqueza dos músculos abdutores e rotadores laterais do quadril,
irritação da plica sinovial, pé cavo, pé valgo, displasia troclear, displasia da patela,
frouxidão ligamentar e aumento do ângulo Q. Ängulo Q é uma medida realizada com o
individuo em decúbito dorsal, os membros posicionados ao longo da maca com o
músculo quadríceps femoral relaxado. O ângulo é formado pela intersecção de uma
linha da espinha ilíaca ântero-superior ao centro da patela e a outra da tuberosidade da
tíbia também ao centro da patela.
Os fatores extrínsecos são relacionados os hábitos sociais e desportivos, como,
trauma direto, uso excessivo da articulação, tipo e intensidade da atividade desportiva,
tipo de esporte praticado (JUNIOR, 2005, NAKAGAWA et al, 2008, MONNERAT et al,
2010, RIBEIRO et al, 2010, TAVARES et al, 2011). A SDPF também pode ocorrer com
uma carga anormal repetida na cartilagem articular, que leva uma diminuição do espaço
articular. Quando se tem alguma anormalidade biomecânica e anatômica gera uma
subluxação ou deslocamento patelar.
Vários autores buscaram provar que o exercício físico é uma pratica benéfica
para a saúde dos indivíduos. Autores como Pontel (2003), Bevilaqua et al. (2005), Fehr
et al. (2006), Alioto et al. (2006), Ferreira et al. (2008), Nobre (2011), e Lima e Mejia
(2012) propõem um tratamento conservador (sem utilização de cirurgias) com base no
exercício físico para que o indivíduo possa aumentar o seu índice de atividade física.

Cadeia cinética
Um ponto discutido é a utilização ou não de exercícios em cadeia cinética aberta e a
efetividade de exercícios em cadeia cinética fechada. Compreende-se por exercícios
em cadeia cinética aberta quando estiver móvel o segmento distal do membro. Na
cadeia cinética aberta a contração muscular produz o movimento na inserção e a
origem é fixa, podemos citar a extensão do joelho numa mesa extensora, que fortalece
o músculo quadríceps isoladamente.
E como cadeia cinética fechada compreende-se quando o segmento distal estiver fixo.
(SANTOS, 2005) e (NOBRE, 2011). Nos exercícios em CCF, os pés ficam fixos e o
movimento de uma articulação é acompanhado pelo movimento de outras articulações.
Podemos citar como exemplo de exercício em CCF, o agachamento e o leg-press. No
exercício de CCA o centro de No gravidade está na parte anterior do joelho, então
ocorre uma força maior na flexão de 90º até 0º de extensão. Já o exercício de CCF o
centro de gravidade é localizado posteriormente ao joelho, onde suas forças começa a
aumentar de 0º a 90º.
Segundo Nobre (2011) os exercícios em cadeia cinética fechada têm sido mais
recomendados por serem considerados mais funcionais, devido a co-contração dos
músculos agonistas e antagonistas.
Porém, os dois tipos de exercícios podem ser utilizados desde que leve em
consideração a angulação utilizada pelos exercícios que proporcionem menor
cisalhamento e força de compressão articular.
Ferreira et al, (2008) ressalta que o exercício físico dentre os vários benefícios
para o corpo humano, tem como característica o aumento dos níveis de produção do
liquido sinovial, liquido esse que quando se encontra em baixos níveis na articulação
pode causar a crepitação, uma das principais características da CP.

Objetivo

O objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura sobre a CP e


apontar, de acordo com as literaturas analisadas, os possíveis exercícios físicos
utilizados para o seu tratamento,investigar a ação do treinamento resistido na melhora
ou não dos indivíduos com CP e apontar a possibilidade de utilização eficaz dos
exercícios físicos.
Nas academias de musculação cada vez mais pessoas chegam com dores nos
joelhos. A idéia é obter informações para a qualificação do profissional de educação
física, buscando a independência para trabalhar e melhorar a qualidade de vida dos
indivíduos com CP.

Metodologia

Assim sendo, foi realizado um estudo de revisão de literatura sobre o tema


Exercício resistido para indivíduos com condromalácia patelar. A seleção dos artigos
deu-se através de portais nacionais e os bancos de dados escolhidos como base foram
sites de pesquisas como, Scielo, Google Acadêmico por serem portais de pesquisa
renomados no campo acadêmico no que tange a área da saúde.
2. Revisão de literatura
Condromalácia Patelar
Sabemos que mais de cinqüenta por cento das lesões musculoesqueléticas
estão relacionadas com a articulação do joelho. A SDPF é uma delas, com maior
incidência em pessoas que praticam atividades físicas, adolescentes, tendo alta
prevalência no sexo femenino na faixa etária de 15 a 25 anos. Belchior et al. (2006) e
Cabral et al. (2003).
A condromalácia patelar é uma patologia que se caracteriza pelo amolecimento
da cartilagem articular em decorrência do desequilíbrio bioquímico do líquido sinovial.
Para Monnerat et al, (2010) A condromalácia patelar pode ser compreendida
como uma doença degenerativa que agride a cartilagem da patela, tornando-a mole.
Já Maia et. al, (2011), define a condromalácia como síndrome da dor
patelofemoral descrevendo assim a dor na face anterior do joelho.
A dor na face anterior do joelho é o estágio inicial dessa patologia, e se não
houver uma intervenção, evolui gradativamente para a condromalácia. A condromalácia
patelar divide a sua evolução em graus, sendo o primeiro o amolecimento da cartilagem
da patela. O segundo grau é uma alteração do contorno patelar, o 3º grau traz um
aspecto serrilhado com fissura profunda atingindo o osso subcondral e o quarto grau
traz a erosão e exposição do osso subcondral.
De etiologia multifatorial, diversos fatores podem provocar o surgimento da CP,
como: Atividades exacerbadas como subir e descer escadas, subir planos inclinados, os
agachamentos, a corrida ou os longos períodos na posição sentada, que aumentam as
forças de compressão na articulação fêmoropatelar (ZANARDI; LIMA, 2012; CAMPOS
et al, 2013).
Segundo Santos et al, (2015), Por ser uma doença crônico degenerativa da
cartilagem articular da patela e dos côndilos femorais tendo como uma das causas,
ineficiência ou impotência dos músculos: vasto lateral e medial, o fortalecimento
muscular torna-se imprescindível, pois promove o recrutamento de unidades motoras
que estimulam um neurônio motor aumentando a força muscular e consequentemente
maior estabilização da articulação.
A prescrição de exercícios

Atividades aquáticas e exercícios de musculação são recomendados para


reforçar a musculatura do quadríceps e melhorar a articulação do joelho (SOUZA et al.
2008).
As cartilagens têm como função evitar que as extremidades ósseas se toquem,
aliviando forças de atrito durante o movimento. A degeneração da cartilagem pode
ocorrer por pré-disposição genética, incongruências, por incompatibilidade entre a
aplicação de sobrecarga e capacidade de recuperação, subluxações sejam elas
traumáticas ou por falta de força, desequilíbrio muscular e por repetido esforço irregular,
excesso de movimento.
Os estudos mostram que os exercícios físicos sejam eles em treinamento
resistido, alongamento e liberações miofasciais, quando modulado para indivíduos com
síndrome de dor patelofemoral, promove melhora na função, qualidade de vida,
redução da dor e estresse articular.
Nas indicações para o tratamento da CP estão os exercícios físicos, como o
alongamento e fortalecimento, sendo estes realizados na água, podendo propiciar a
amplitude de movimento, a força e resistência muscular e performance cardiovascular.

Partindo de uma das principais funções da musculatura esquelética que é a


estabilização da estrutura corporal, musculaturas encurtadas ou enfraquecidas passam
a causar desequilíbrio muscular, assim o exercício físico passa a ser um grande aliado
no tratamento e prevenção dessa patologia. O treino de força, também definido como
treinamento contra resistência ou exercício resistido, e utilizado como uma terapia de
reabilitação, na recuperação e ganho de força, aumento da massa muscular e das
aptidões físicas, e os resultados são adquiridos tanto por estímulos mecânicos como
metabólicos (LIMA et al, 2006).
Observa-se que, há um consenso em trabalhar músculos estabilizadores do
quadril, visando à distribuição das forças realizadas. Nota-se que, há um desequilíbrio
muscular em indivíduos com síndrome de dor patelofemoral.
Entre os principais exercícios para a prevenção da condromalácia patelar, a
literatura indica o fortalecimento e alongamento dos quadríceps e músculos posteriores
da coxa através dos exercícios realizados em cadeira extensora ou cadeira flexora, no
ambiente de academia. Agachamento é um tipo de exercício de CCF, sendo seguro e
eficaz por causa do seu efeito estabilizador da contração dos músculos quadríceps e
isquiotibiais.

De acordo com Ferreira et al (2008), deve se dar uma maior atenção no


trabalho muscular do quadríceps, por razões, como compressão e relaxamento da
cartilagem patelar.

3. Conclusão

De acordo com os artigos revisados o principal benefício dentre todos é a


diminuição da dor, o que costuma ser um fator limitante para a prática das atividades
físicas.

Também foi observado fatores como o aumento da capacidade funcional,


favorecendo o indivíduo na execução das atividades diárias, como subir e descer
escadas e agachar-se e ainda possibilitando melhor desempenho nas atividades
físicas.

Portanto, são indicados os exercícios de musculação, levando em consideração


os limites de dor do indivíduo, e respeitando os ângulos que propiciem menor pressão
articular. Esses exercícios podem ser de cadeia cinética aberta ou fechada.

Há necessidade de mais estudos acerca da prescrição de exercícios físicos no


tratamento da CP, definindo o que é ideal, dentre a variedade de exercícios os quais
promovem melhora na qualidade de vida, redução da dor e estresse articular.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSUMPÇÃO, Claudio de Oliveira et al. Treinamento resistido frente ao


envelhecimento: uma alternativa viável e eficaz. 2008.

BAYMA, Gabrielle Cristina; LOPES, Rafaella Bauerfeldt; CAETANO, Lenita


Ferreira. A EFICÁCIA DA BANDAGEM FUNCIONAL EM PACIENTES PORTADORES
DE SDFP: REVISÃO DE LITERATURA. Corpus et Scientia, v. 11, n. 2, p. 17-23, 2016.

BESSA, Sintia Silva et al. A EFICÁCIA DA BANDAGEM FUNCIONAL NA


SÍNDROME DA DOR FEMOROPATELAR. Revista Eletrônica Faculdade Montes
Belos, v. 9, n. 1, 2016.

BRASIL, Jequié Bahia. A Revista Saúde. Com é uma publicação gratuita do


Departamento de Saúde-Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. CEP, v. 45, p.
190.

DANTAS, Guilherme Estevam; SILVA, Ricardo; BORGES, Kamylla.


PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA O TRATAMENTO DA
CONDROMALÁCIA PATELAR. RENEFARA, v. 9, n. 9, p. 286-304, 2016.

DE OLIVEIRA CHAVES, Douglas; ZANUTO, Everton Alex Carvalho; CASTOLDI,


Robson Chacon. INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA SINDROME DA DOR
PATELOFEMORAL.

DE OLIVEIRA, Larissa MR; GUIMARÃES, Leandro AM. Bandagem funcional na


sindrome da dor patelofemoral: Uma revisão sistemática. 2013.

DE SOUSA NETO, Luíz Cordeiro; COELHO CAVALCANTE, Idília; DE JESUS


MOURA JÚNIOR, Manoel. Abordagens fisioterapêuticas na síndrome da dor
patelofemoral: revisão de literatura. ConScientiae Saude, v. 13, n. 3, 2014.

DOS SANTOS, Luciano Teixeira et al. A utilização da reabilitação e exercícios


terapêuticos na síndrome da dor femoropatelar-Uma revisão sistemática. RBPFEX-
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 7, n. 39, 2013.
LAZZARI, Eduardo. Influência do exercício de agachamento na sensação da dor
em indivíduo com síndrome da dor femoropatelar. Educação Física Bacharelado-
Pedra Branca, 2018.

MONNERAT, Eduardo et al. Abordagem fisioterapêutica em pacientes com


condromalácia patelar. Rev. fisioterapia ser, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2010.

NAKAGAWA, Theresa Helissa et al. A ABORDAGEM FUNCIONAL DOS


MÚSCULOS DO QUADRIL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME. Fisioterapia em
Movimento, v. 21, n. 1, 2017.

PEDRAL, Luiz Adriel Souza Pedral Adriel. QUAIS OS BENEFÍCIOS DA


MUSCULAÇÃO SOBRE A CONDROMALÁCIA PATELAR?. In: Congresso
Internacional de Atividade Física, Nutrição e Saúde. 2016.

PESTANA, Tainá Santos et al. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA


SÍNDROME DE DOR FEMOROPATELAR: REVISÃO SISTEMÁTICA DA
LITERATURA. Revista Saúde UniToledo, v. 2, n. 1, 2018.

SALDANHA, Diego Souza Amaral; PRADO, Maristela Prado; BORGES, Nelma


Marques. HIDROCINESIOTERAPIA NA CONDROMALÁCIA PATELAR. REVISTA
FAIPE, v. 5, n. 1, p. 49-67, 2017.

SALVADOR, Bruno Roberto Castro; SANTOS, Cristiano Moura dos; FERREIRA,


Eduardo Giovani. COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA DE EXERCÍCIOS DE CADEIA
CINÉTICA ABERTA E FECHADA NA SÍNDROME DOR PATELO FEMURAL: Revisão
bibliográfica. 2017.

SILVA, Weder Alves et al. O exercício de agachamento e suas variações: um


estudo descritivo com praticantes universitários. Arquivos de Ciências do Esporte, v.
5, n. 1, 2017.

SILVESTRE, JG de O. Elaboração de um programa de treinamento para


diferentes objetivos. W. Educacional, Brasília, 2012.

Potrebbero piacerti anche