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4) Aspectos Penais
4.5) Competência
É IMPO. Competência do JECRIM (estadual ou federal);
Abuso de autoridade praticado contra servidor federal:
Súmula 147 ST.
Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra
funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da
função.
Abuso de autoridade praticado por servidor federal:
Se praticado no exercício da função: JECRIM FEDERAL.
Nesse caso, a justificativa é porque houve prejuízo a regularidade
do serviço público federal;
Em razão da função (invoca a condição de autoridade para praticar
o delito): JECRIM ESTADUAL.
Abuso de autoridade praticado por Militar: JECRIM. ABUSO DE
AUTORIDADE NÃO É CRIME MILITAR. (Súmula 172 STJ).
Abuso de autoridade conexo com crime militar: aplica-se o código de
processo penal (separação de processos). O crime militar será julgado
pela justiça castrense e o abuso de autoridade pelo JECRIM (STJ E
STF).
4.7) Prescrição
Passivo: são 2:
1º) Sujeito Passivo imediato ou principal – Pessoa Física ou Jurídica
que sofre a conduta abusiva;
2º) Sujeito passivo mediato ou secundário – a Administração Pública,
cuja regularidade do serviço foi prejudicada pelo abuso;
OBS: Guilherme Sousa Nucci diz que o objetivo principal desta lei é
proteger a regularidade dos serviços administrativos;
Consumação e tentativa
b) À inviolabilidade do domicílio;
” domicilio” deve ser interpretada na amplitude constitucional
de domicílio (qualquer local não aberto ao público, onde a
pessoa exerce qualquer atividade ou moradia ainda que
momentânea);
OBS: A polícia invade um domicilio sem ordem judicial e sem
saber que existe situação de flagrante, mas ao entrar no
domicílio ela descobre uma situação de flagrante. Nesse caso,
o STJ e o STF é de que não houve abuso de autoridade. Como
havia situação de flagrante, torna-se dispensável a ordem
judicial, ainda que a autoridade não sabia da situação de
flagrante quando invadiu o domicílio.
c) Ao sigilo da correspondência;
Correspondência aberta perde o caráter sigiloso, seja
eletrônica ou escrita.
Em situações excepcionalíssimas pode uma autoridade
violar correspondência, sem que isso configure abuso de
autoridade;
Se for correspondência eletrônica pode configurar crime do
art. 10 da lei de interceptações telefônicas;
d) À liberdade de consciência e de crença;
Os excessos cometidos nos cultos religiosos podem e devem
ser coibidos;
e) ao livre exercício do culto religioso;
f) à liberdade de associação;
Deve-se obedecer o que é estabelecido nos termos
constitucionais;
Lembrar que as associações paramilitares e ilegais não são
permitidas;
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
Não há conflito entre esse dispositivo e o Código Eleitoral
(Fernando Capez).
O conflito aparente entre essa alínea e o código eleitoral é
evidente (Silvio Maciel).
Conclusão: essa alínea é crime subsidiário, vale dizer, se a
conduta praticada pela autoridade não configurar crime
eleitoral, configura abuso de autoridade.
h) ao direito de reunião;
A CF garante o direito de reunião desde que seja uma reunião
pacífica, sem armar, em locais públicos, com prévio aviso as autoridades.
i) À incolumidade física do indivíduo;
Inclui também a incolumidade psíquica?
Posições diversas. Há quem diga que só protege integridade
física e outros que dizem que se protege a integridade física
e psíquica;
Essa alínea revogou o art. 322 do CP (violência
arbitraria)? O STJ, no RHC 95617/MG – o art. 322 do CP,
não foi tacitamente revogado pelo art. 3º, “I”, da Lei de Abuso
de Autoridade. O crime de violência arbitrária continua em
vigor.
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício
profissional.
Norma penal em branco – necessita ser complementada
por outro dispositivo que diz o que é “norma de exercício
profissional”.
Ex: súmula vinculante 14.
Art. 4º letra “d” – não relaxar Art. 234 ECA – não liberar
a prisão ilegal – juiz comete menor ilegalmente
crime apreendido. (Qualquer
autoridade, não só juiz).