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ABUSO DE AUTORIDADE (Lei 4898/65)

1) O ato de abuso de autoridade enseja uma tríplice responsabilidade:


1.1) Civil;
1.2) Administrativa;
1.3) Penal;

 A lei de abuso de autoridade trata dessa tríplice. É uma lei que


não é exclusivamente penal.

2) Responsabilidade Civil (art. 6º, §2º);

Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa


civil e penal.
§ 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no
pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

3) Responsabilidade Administrativa (art. 6º, §1º);

§1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do


abuso cometido e consistirá em:
a) advertência;
b) repreensão;
c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta
dias, com perda de vencimentos e vantagens;
d) destituição de função;
e) demissão;
f) demissão, a bem do serviço público.

4) Aspectos Penais

4.1) Objetividade jurídica


 A lei de abuso de autoridade tem duas objetividades jurídicas:
 Objeto jurídico imediato/principal: proteção dos direitos
fundamentais das pessoas físicas e jurídicas;
 Objeto mediato/secundário: regularidade e probidade dos serviços
públicos;

4.2) Formas de conduta

 É possível praticar abuso de autoridade por ação ou omissão.


 Existem crimes de abuso de autoridade que são omissivos
próprios;

4.3) Elemento subjetivo

 É o dolo. Não existe crime culposo no abuso de autoridade.


 O limite entre a discricionariedade e arbitrariedade é muito
tênue. Muitas vezes fica difícil identificar se a autoridade estava
apenas cumprindo seu dever ou estava querendo abusar.
 Só existe crime de abuso de autoridade se houver a finalidade
específica de agir ou omitir abusivamente.
Conclusão: dolo + finalidade específica de abusar = crime de
abuso.
 Se a autoridade na justa intenção de cumprir seu dever ou de
proteger o interesse público acabar se excedendo ou se
omitindo, não há abuso de autoridade por falta da finalidade
específica de abusar, ainda que o ato seja considerado ilegal.
EX: delegado de polícia que autua pessoa em flagrante e
recolhe-a para cadeia. O promotor d ejustiça opina pelo
relaxamento da prisão, porque ele entende que o flagrante foi
ilegal. O juiz acolhe a manifestação do MP, relaxa a prisão. O
delegado na justa intenção de cumprir seu dever não cometeu
abuso de autoridade.

4.4) Ação Penal (art. 12)


Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito
policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com
a representação da vítima do abuso.
 A ação penal pública é INCONDICIONADA, apesar deste
dispositivo falar em representação.
 Todos os crimes da legislação penal especial são de ação
penal pública incondicionada. EXCEÇÃO: Lesão corporal
culposa.
 A “representação” a que se refere o art. 12 não é a condição
de procebilidade do CPP. É apenas o direito de petição contra
abuso de poder (É apenas a condição prevista no art. 5º,
XXXIV do CF).

4.5) Competência
 É IMPO. Competência do JECRIM (estadual ou federal);
Abuso de autoridade praticado contra servidor federal:
Súmula 147 ST.
Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra
funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da
função.
 Abuso de autoridade praticado por servidor federal:
 Se praticado no exercício da função: JECRIM FEDERAL.
Nesse caso, a justificativa é porque houve prejuízo a regularidade
do serviço público federal;
 Em razão da função (invoca a condição de autoridade para praticar
o delito): JECRIM ESTADUAL.
 Abuso de autoridade praticado por Militar: JECRIM. ABUSO DE
AUTORIDADE NÃO É CRIME MILITAR. (Súmula 172 STJ).
 Abuso de autoridade conexo com crime militar: aplica-se o código de
processo penal (separação de processos). O crime militar será julgado
pela justiça castrense e o abuso de autoridade pelo JECRIM (STJ E
STF).

4.6) Concurso de Infrações


 O abuso de autoridade não absorve nem é absorvido por infrações a
ele conexas. Exceção: CRIME DE TORTURA – absorve o abuso de autoridade,
para doutrina.
CESPE – entende contrariamente em relação a tortura.

4.7) Prescrição

 Aplicam-se subsidiariamente as regras de prescrição no CPP.


 A pena máxima da prescrição é de 6 meses.
 A PPP e a PPE – ocorrem nos termo do art. 109 do CPP. 3
anos.
 Aplicam-se as causas impeditivas, suspensivas e interruptivas
da prescrição.

4.8) Sujeitos do Crime

 Ativo: Autoridade (art. 5º)


Conceito de autoridade (amplíssimo):
Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem
exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar,
ainda que transitoriamente e sem remuneração.
OBS: Pessoas que exercem múnus público não são autoridades (não
está representando o interesse da administração). EX; administrador
de falência, o inventariante, depositário judicial, advogado etc.
OBS2: particular que não exerce nenhuma função pública não pode,
sozinho, cometer crime de abuso de autoridade, mas pode ser
partícipe ou coautor de uma autoridade no crime de abuso de
autoridade.
(Art. 30 do CP) - A condição pessoal de autoridade é elementar do
crime de abuso de autoridade, transmitindo-se ao particular.

 Passivo: são 2:
1º) Sujeito Passivo imediato ou principal – Pessoa Física ou Jurídica
que sofre a conduta abusiva;
2º) Sujeito passivo mediato ou secundário – a Administração Pública,
cuja regularidade do serviço foi prejudicada pelo abuso;
OBS: Guilherme Sousa Nucci diz que o objetivo principal desta lei é
proteger a regularidade dos serviços administrativos;

4.9) Penas (art. 6º, §3º a §5º)

Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa


civil e penal.
3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a
56 do Código Penal e consistirá em:
a) Multa de cem a cinco mil cruzeiros;
 art. 49 do CP.

b) Detenção por dez dias a seis meses;

 É Infração de menor potencial ofensivo;

c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função


pública por prazo até três anos.

 Perda do cargo e inabilitação pra função pública;

§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou


militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou
acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou
militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

OBS: Não confundir a Lei de abuso de Autoridade com a de Tortura

Lei 4898/65 (abuso de Lei 9455/87 (tortura)


Autoridade)
Perda do cargo para qualquer Perda do cargo e inabilitação para
função pública por até 3 anos; função pública pelo dobro do prazo da
condenação;

Penas que podem ser Efeitos são automáticos da

aplicadas ou não; (art. 6º, §4 condenação (art. 1º, §5º);


LAA).
OBS: Se o condenado for
Militar ou exercer função
policial, estará proibido de
exercer esses funções no
município do crime por 1 a 5
anos.

 1º posição: Não é cabível transação penal nos crimes de abuso


de autoridade. Nessa linha Nucci e Bittencurt. A perda do cargo
é incompatível com o instituto da transação. (Minoritária)
 2ª posição: É possível a transação penal nos crimes de abuso
de autoridade. (Majoritária).

4.10) Crimes do Art. 3º.

 Tipo penal aberto;


 Esse artigo é constitucional ou Inconstitucional?
1ª corrente: o art. 3º é inconstitucional – porque tem uma
redação vaga, genérica, imprecisa que viola o princípio
constitucional da taxatividade (art. 1ª do CP);
2ª corrente: O art. 3º é constitucional – o tipo penal é aberto,
porque o legislador não tem como visualizar todas as condutas
possíveis de abuso e descrevê-las no tipo penal. É o mesmo
raciocínio dos crimes culposos.
 Conflito aparente de normas entre art. 3º e o art. 4º - prevalece
o art. 4º que é mais taxativo;

 Consumação e tentativa

 Crime formal ou de consumação antecipada – o crime se


consuma com a conduta abusiva, ainda que não ocorra o
resultado naturalístico ao efetivo direito ali protegido.
 Tentativa – não é possível. – expressão “qualquer atentado”,
quer dizer, o simples atentado a qualquer dos direitos previstos
no tipo penal, já configura crime de atentado;

Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:


a) à liberdade de locomoção;
 Inclui o direito de ir e vir e permanecer;
OBS: Detenção Momentânea X Prisão por Averiguação

Detenção Momentânea Prisão por Averiguação


É a retenção da pessoa pelo É prisão informal (sem
tempo estritamente necessário flagrante e sem ordem
para uma fiscalização ou judicial) para apuração de
verificação; infração penal.

É ato legítimo de poder de polícia Crime de abuso de


estatal; autoridade.

b) À inviolabilidade do domicílio;
 ” domicilio” deve ser interpretada na amplitude constitucional
de domicílio (qualquer local não aberto ao público, onde a
pessoa exerce qualquer atividade ou moradia ainda que
momentânea);
OBS: A polícia invade um domicilio sem ordem judicial e sem
saber que existe situação de flagrante, mas ao entrar no
domicílio ela descobre uma situação de flagrante. Nesse caso,
o STJ e o STF é de que não houve abuso de autoridade. Como
havia situação de flagrante, torna-se dispensável a ordem
judicial, ainda que a autoridade não sabia da situação de
flagrante quando invadiu o domicílio.
c) Ao sigilo da correspondência;
 Correspondência aberta perde o caráter sigiloso, seja
eletrônica ou escrita.
 Em situações excepcionalíssimas pode uma autoridade
violar correspondência, sem que isso configure abuso de
autoridade;
 Se for correspondência eletrônica pode configurar crime do
art. 10 da lei de interceptações telefônicas;
d) À liberdade de consciência e de crença;
 Os excessos cometidos nos cultos religiosos podem e devem
ser coibidos;
e) ao livre exercício do culto religioso;
f) à liberdade de associação;
Deve-se obedecer o que é estabelecido nos termos
constitucionais;
 Lembrar que as associações paramilitares e ilegais não são
permitidas;
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
 Não há conflito entre esse dispositivo e o Código Eleitoral
(Fernando Capez).
 O conflito aparente entre essa alínea e o código eleitoral é
evidente (Silvio Maciel).
 Conclusão: essa alínea é crime subsidiário, vale dizer, se a
conduta praticada pela autoridade não configurar crime
eleitoral, configura abuso de autoridade.

h) ao direito de reunião;
 A CF garante o direito de reunião desde que seja uma reunião
pacífica, sem armar, em locais públicos, com prévio aviso as autoridades.
i) À incolumidade física do indivíduo;
 Inclui também a incolumidade psíquica?
Posições diversas. Há quem diga que só protege integridade
física e outros que dizem que se protege a integridade física
e psíquica;
 Essa alínea revogou o art. 322 do CP (violência
arbitraria)? O STJ, no RHC 95617/MG – o art. 322 do CP,
não foi tacitamente revogado pelo art. 3º, “I”, da Lei de Abuso
de Autoridade. O crime de violência arbitrária continua em
vigor.
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício
profissional.
 Norma penal em branco – necessita ser complementada
por outro dispositivo que diz o que é “norma de exercício
profissional”.
Ex: súmula vinculante 14.

4.11) Crimes de Abuso de Autoridade

Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

a) Ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual,


sem as formalidades legais ou com abuso de poder;
OBS:
 Se o agente provar que a ordem não era manifestamente
ilegal, não cometerá nenhum crime.
 No verbo “ordenar” o crime é formal e consuma-se com a
simples ordem ainda que não escrita;
 No verbo “executar” o crime é material ou de resultado,
admitindo tentativa;
 Objeto material do crime: medida privativa de liberdade
individual. 1º) sem as formalidades legais (ex: recolher para
prisão uma pessoa sem o auto de flagrante). 2º abuso de poder
(ex. algemar desnecessariamente a pessoa).
 Se essa conduta ocorrer com criança ou adolescente, estará
configurado o art. 230 do ECA.

b) Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a


constrangimento não autorizado em lei;
OBS:
 Constrangimento/Vexame ilegal – crime. Ex: exibir a imagem
do preso na TV sem a autorização dele.
 Constrangimento/Vexame legal – fato atípico. Ex: prender
em flagrante ou com ordem judicial.
Se praticada essa conduta contra criança ou adolescente,
configurará crime do art. 232 do ECA.
Diferenças entre art. 4º, “g” desta lei e art. 232 do ECA.

Art. 4º, g Lei de Abusos Art. 232 do ECA


de Autoridade
Sujeito ativo: tem que ser Sujeito ativo: qualquer
autoridade (crime próprio). pessoa que detenha poder,
guarda ou vigilância do
menor.

Sujeito passivo: pessoa Sujeito passivo: menor.


com 18 anos ou mais.

O tipo penal fala em O tipo penal simplesmente


constrangimento ou fala em constrangimento ou
vexame não autorizado vexame.
pela Lei.

c) Deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a


prisão ou detenção de qualquer pessoa;
OBS:
 Comparação com art. 234 do ECA – “Art. 234. Deixar a
autoridade competente, sem justa causa, de ordenar a imediata
liberação de criança ou adolescente, tão logo tenha conhecimento
da ilegalidade da apreensão: Pena - detenção de seis meses a
dois anos.
Art. 5º CF – a prisão deve ser comunicada ao juiz competente e a
família do preso ou pessoa por ele indicada.
Art. 306 do CPP – a prisão deve ser comunicada imediatamente
ao juiz competente, a família do preso ou pessoa por ele indicada
e também ao ministério público; Se o preso não tiver advogado,
encaminhar-se-á cópia para defensoria pública ou de quem faça
suas vezes.

Art. 4º, g da Lei 4898/65 Art. 234 ECA


Deixar de comunicar a prisão: Deixar de comunicar a
1. Ao juiz – crime do art. 4º, apreensão:
“C”. 1. Ao juiz – crime art. 231

2. A família do preso ou ECA

pessoa por ele indicada – 2. A família do menor ou

Fato atípico. pessoa por ele

3. Ao MP – Fato atípico. indicada. – crime do


art. 231 ECA.
3. Ao MP. – Fato atípico.

Art. 4º letra “d” – não relaxar Art. 234 ECA – não liberar
a prisão ilegal – juiz comete menor ilegalmente
crime apreendido. (Qualquer
autoridade, não só juiz).

d) Deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção


ilegal que lhe seja comunicada;
OBS:
 A demora injustificada na comunicação da prisão também
configura abuso de autoridade.
 Imediatamente é o primeiro momento possível considerando as
circunstâncias do caso concreto.
 Só há crime se houver forma DOLOSA.
 Crime é omissivo puro. O crime se consuma com a simples
omissão e a tentativa não é possível.

e) Levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a


prestar fiança, permitida em lei;
OBS
Se o delegado de polícia não arbitra fiança nos casos em que
é cabível fiança ou se não arbitra com o propósito de abusar,
como crime de abuso de autoridade.
O juiz não comete esse crime. Só há uma hipótese: se o juiz
reconhecer a fiança do investigado e não arbitrá-la;
Conclusão: Esse artigo é direcionado ao delegado de polícia.
 Consumação: se dá quando a fiança é negada.
 Não admite tentativa.

f) Cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial


carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa,
desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à
espécie quer quanto ao seu valor;
OBS
Cobrar despesa de carceragem:
1) Não prevista em lei;

g) Recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de


importância recebida a título de carceragem, custas,
emolumentos ou de qualquer outra despesa;
OBS:
 Cobrar despesa de carceragem:
2) Prevista em lei, mas se negar a fornecer recibo;
Não há nenhuma lei no Brasil prevendo taxas de
carceragem.
Para uma primeira corrente a cobrança de taxas ou custas
sempre configura o crime do art. 4º, “f”, não existindo esse
crime do art. 4, “g”.
Segunda corrente: Como não há lei prevendo cobrança,
configura crime de concussão. (NUCCI).
Conclusão: Já que não existe cobrança de despesa
carcerária em Lei, esse artigo será mero exaurimento da
alínea anterior.

h) O ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou


jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou
sem competência legal;
OBS:
Prova de que pessoa jurídica pode ser vítima de abuso de
autoridade.
 Ato Lesivo da Honra ou do patrimônio:
1) Ato ilegal – crime de abuso de autoridade;
2) Ato legal – fato atípico;
EX: fiscais da vigilância sanitária interditam um restaurante - se
foi por justo motivo, é exercício do poder de polícia, estrito
cumprimento do dever legal, não há crime; Se feita com abuso,
é abuso de autoridade.
Crime Material ou de resultado;
A tentativa é perfeitamente possível;

i) Prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de


medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno
ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade. (Incluído pela
Lei nº 7.960, de 21/12/89).
OBS:
Crime de conduta mista: prevista uma conduta de ação e
omissão. “Prolongar a prisão” – ação; “deixar de soltar” –
omissão.
Deixar de Expedir ou cumprir – abrange tanto o juiz que não
expede, como o deixar de cumprir pelo carcereiro.
 Consumação: simples omissão
 Não admite tentativa.
 Prolongamento de Pena, Prisão Temporária ou Medida de
Segurança.
Prolongamento de Prisão Preventiva? Configura o crime do art.
4º, “b”.

 O art. 4º da Lei de Abuso de autoridade revogou o crime do art. 350


do CP?

Exercício arbitrário ou abuso de poder

Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa


de liberdade individual, sem as formalidades
legais ou com abuso de poder:
Pena - detenção, de um mês a um ano.

 Caput está revogado pelo art. 4º, “a”;

Parágrafo único - Na mesma pena incorre


o funcionário que:

I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a


prisão, ou a estabelecimento destinado a
execução de pena privativa de liberdade ou de
medida de segurança;

Inciso I está vigente;

II - prolonga a execução de pena ou de


medida de segurança, deixando de expedir em
tempo oportuno ou de executar imediatamente a
ordem de liberdade;

Inciso II está revogado pelo art. 4º, “i”

III - submete pessoa que está sob sua


guarda ou custódia a vexame ou a
constrangimento não autorizado em lei;

Inciso III está revogado pelo art. 4º, “b”

IV - efetua, com abuso de poder, qualquer


diligência.

 Inciso IV está vigente.

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