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O que é Liderança Organizacional?

Por Renato Cuenca, MSc, Coach & Mentor Executivo e de Carreira,


Professor Universitário e Consultor em Gestão e Relacionamentos
Consumeristas

Uma das razões que explica o motivo pelo qual as discussões do


conceito de liderança têm tomado corpo no ambiente corporativo é o
fato de que o mundo dos negócios tem se tornado mais complexo,
competitivo, e volátil, exigindo dos gestores um enfrentamento mais
vigoroso junto às mudanças, cada vez mais velozes e exponenciais,
como atestam as leituras de Kotter.
A palavra liderança ocupa espaço particular na literatura moderna por
ser vista como poderoso instrumento da função gerencial, sinônimo de
poder, sucesso e eficiência. Há um certo romantismo, e ainda um
aspecto mítico que se cria ao redor do fenômeno da liderança, o que
sustenta a responsabilidade de se atribuir ao líder o resultado dos
desempenhos extremamente bons e extremamente ruins, conferindo
lógica ao conceito de accountability.
A aplicação prática da liderança nem sempre se traduz fácil a partir da
dependência direta de um contexto multivariado de fatores situacionais,
aspecto que destaca o ensaísta Fernando Motta.
Compreender o fenômeno da liderança com mais profundidade e visão
crítica pode ser uma oportunidade de se enriquecer o aparato gerencial
com uma competência que reflita a capacidade de influenciar as
pessoas para garantir o alcance de propósitos comuns e caros à
organização, considerando a visão moderna de um fenômeno que
arrebata ideias universais – origem inata e afeita aos traços da
personalidade – e também situacionais, como bem destaca o estudioso
Paulo Motta.
O mesmo espectro de visão surge quando examinamos a arena
corporativa. Atualmente as organizações contemporâneas percebem
que uma ampla rede de relacionamentos e parcerias que envolva
diferentes atores de seu contexto operacional e estratégico é condição
essencial para a sustentação do negócio, tal e qual atesta a Teoria dos
Stakeholders, como destaca Hanashiro em obras recentes.
A liderança organizacional, pois, considera a prerrogativa multifatorial
da situação vivida no contexto corporativo como elemento-chave ao
processo de inspirar pessoas.
Este princípio norteia as teorias modernas de liderança, que passam a
considerar que os líderes não funcionam isoladamente – como se os
traços de sua personalidade definissem sua autonomia para liderar - e
precisam lidar com seguidores, inseridos, todos, em um contexto
situacional dinâmico, mutável, sistêmico e político, cenário próprio ao
contingente moderno das relações corporativas. Encontra-se a figura
igualmente moderna do líder relacional.
São as habilidades interpessoais, envolvidas nas interações
organizacionais, que traduzem de forma exata o termo relações, de
acordo com Tannenbaum, e passam, neste sentido a ocupar espaço
diferenciado na eficácia da gestão, que acaba por não depender apenas
das competências técnicas, mas de sobremaneira das competências
comportamentais, frente que a liderança ocupa assento especial. Isto
justifica o fato que as ciências que estudam o Comportamento
Organizacional – estudos que investigam o impacto que indivíduos,
grupos e a estrutura têm sobre o comportamento das pessoas dentro
do ambiente organizacional, visando máxima eficácia na gestão –
ganham fôlego no aprofundamento da interpretação das interações e
das habilidades comportamentais.
E qual seria então o desafio atual do líder relacional? Talvez o de maior
valor seja o de retirar de si o protagonismo, a mítica, a responsabilidade
exclusiva e o romantismo de outrora e colocar luz de destaque às
interações com os liderados e com o entorno, em benefício de um
ambiente fluído e profícuo ao alcance dos resultados. A liderança
organizacional contemporânea, desta forma, ancora-se no princípio da
colaboração e das trocas, como estratégia de motivação e inspiração.
A liderança organizacional, como fenômeno relacional entre uma tríade
formada por líder, liderado e situação, como nos atesta Hollander, se
firma como competência estratégica na arte de praticar interações
exploratórias e propositivas, e como tal pode ser desenvolvida,
aprimorada e intensificada em benefício de uma gestão eficaz.
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