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Esse e-book foi elaborado com o intuito de oferecer


conhecimento sobre como ter um NÍVEL A de controle da
diabetes, ou seja, a fim de ajudar as pessoas que convivem com a
doença a terem uma vida mais saudável, feliz e longe das
complicações da doença.
Foram abordados nesse livro digital os temas mais importantes no
que diz respeito ao diabetes com embasamento cientifico e de
fácil de entendimento.
A educação em diabetes associado a bons hábitos de vida é uma
estratégia infalível para se alcançar o nível A de controle da
diabetes, proporcionando mais qualidade vida as pessoas com
diabetes.
Nós acreditamos fortemente no poder do exercício e da boa
alimentação para reverter o diabetes, saindo de um quadro
hiperglicêmico para um quadro normoglicêmico, em outras
palavras atingindo valores de glicemias dentro dos padrões
considerados normais.
Te desejamos uma excelente leitura e vida longa com o diabetes
controlado. 2
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07 CONCEITOS BÁSICOS

09 GLICEMIA IDEAL

11 COMPLICAÇÕES

12 TRATAMENTO

14 MAPA GLICÊMICO

18 EXERCÍCIOS E DIABETES

22 ALIMENTAÇÃO E DIABETES
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RODOLFO WILLIAM
CREF: 074365-G/SP

-Personal Trainer

-Prof. Esp. em Fisiologia do Exercício e Prescrição de


Treinamento(Instituto La Veritá)

-Programas de Treinamento p/ Emagrecimento e/ou Aumento


de Massa Muscular(FEFISO);

-Musculação: Metodologia Básica à Avançada(FEFISO);

-Entre outros simpósios palestras e cursos relacionados à área de


esporte e saúde. Atua em academias e centros esportivos com
atendimentos personalizados em treinamento físico com
especialidade no emagrecimento e ganho de massa muscular e
para grupos especiais.
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Página
THIAGO PEREIRA
CREF: 094134-G/SP

-Personal Trainer

-Bacharel em Educação Física

-Pós Graduado em Fisiologia do Exercício e Prescrição do


Treinamento para Grupos Especias; Obesidade, Diabetes,
Cardiopata, Hipertenso, Idoso, Dislipidêmico, Câncer (Gama
Filho).

-Pós Graduado em Atividade Física Adaptada e Saúde (FMU)

-Pós Graduado em Treinamento Resistido na Saúde, na Doença e


no Envelhecimento (HCFMUSP)

-Atua em academias e centros esportivos com atendimentos


personalizados em treinamento físico com especialidade no
emagrecimento, obesidade, diabetes, idosos, cardiopatas e
hipertensos.
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Serafim Rocha Lima Netto
CRN: 3 13.912

-Nutricionista Esportivo

-Pós Graduado em Bases Nutricionais para Atividades Físicas –


UniFMU/ SP

-Especialista em Nutrição Esportiva – UniFMU/SP

-Professor Universitário

-Coordenador do Departamento de Nutrição da Secretaria


Municipal de Saúde da Prefeitura da Estância Turística de Itu

-Atua em consultório com atendimentos personalizados em


nutrição clinica e esportiva desde 2003
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CONCEITOS BÁSICOS
SOBRE DIABETES
Vamos começar falando um
pouco sobre o que é o
Diabetes, essa doença
silenciosa que muitas pessoas
tem e não sabe que tem, e
outras pessoas tem, mas não
sabe do que se trata
exatamente. Então vamos tratar de uma forma simples o que vem
a ser o Diabetes.
O Diabetes, Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes não é
uma única doença, mas sim um grupo heterogêneo de distúrbios
metabólicos que apresenta em comum a Hiperglicemia (Que é o
aumento dos níveis de açúcar no sangue) que resulta em defeitos
na ação da insulina, na secreção de insulina ou nas duas situações
juntas.
De modo mais simples o diabetes é uma doença crônica que afeta
o metabolismo dos carboidratos, das proteínas e das gorduras
acarretando no aumento dos níveis de açúcar no sangue fora dos
padrões considerados normais.
Hoje o diabetes já atinge mais de 14 milhões de pessoas só no
Brasil e metade dessas pessoas ainda nem foram diagnosticadas,
muitas pessoas estão ai caminhando com a doença sem saber. O
número de pessoas com Diabetes no mundo já alcançou mais de
7

397 milhões e esse número tende a aumentar.


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A perspectiva para 2035 é que o número de diabéticos no mundo
chegue a marca de 471 milhões, e muito disso por falta de
conhecimento sobre diabetes e por hábitos de vida ruins como
falta de exercícios físicos, má alimentação, obesidade, estresse,
tabagismo e excesso de álcool.

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VALOR DE GLICEMIA IDEAL, DE ALERTA E
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
É de suma importância saber os valores de glicemia para poder
controlar, tratar ou prevenir o diabetes. Por exemplo, a fase pré-
clínica que antecede o diabetes tipo 2 é observado a glicemia de
jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída decorrentes da
resistência insulínica e da disfunção das células beta pancreáticas.
Já no diabetes tipo 1 os sintomas são mais contundentes indicando
que se tem a doença.
Os níveis de glicemias satisfatórios visam prevenir de forma
eficiente as complicações micro e macrovasculares do diabetes.
Confira os valores de glicemias considerados normais, pré-
diabetes e diabetes.
A Glicemia de Jejum abaixo de 99 mg/dl é considerado normal.
Glicemia de Jejum entre 100 a 125 mg/dl é considerado glicemia
de jejum alterada ou ´´Pré Diabetes`` como é popularmente
conhecido.
Glicemia de Jejum acima de 126 mg/dl é diagnosticado Diabetes.
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Teste de tolerância à glicose oral, 2 horas após ter ingerido 75
gramas de glicose, se o valor de glicemia estiver abaixo de 139
mg/dl é considerado normal.
Se o valor estiver entre 140 mg/dl a 199 mg/dl é considerado
tolerância à glicose diminuída.
Se o valor estiver acima de 200 mg/dl é diagnosticado diabetes.
A Hemoglobina Glicada ou Glicosilada se estiver abaixo de 5,4 é
considerado normal.
Se o valor estiver entre 5,5 á 6,4 é considerado alto Risco para o
Diabetes.
Se o valor estiver acima de 6,5 é diagnosticado Diabetes.
* Lembrando que o diagnóstico não pode ser baseado em apenas
uma única medida.
Recentemente a Sociedade Brasileira de Diabetes estabeleceu a
meta de hemoglobina glicada abaixo de 7% para caracterização de
um bom controle glicêmico. Essa posição foi adotada baseadas
em estudos do DCCT e do UKPDS que verificou que níveis de
hemoglobina glicada acima de 7% estão associados a maiores
riscos de complicações crônicas do diabetes.
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COMPLICAÇÕES
RELACIONADAS AO
DIABETES MAL
CONTROLADO
O excesso de glicose no sangue
por tempo prolongado
promovem lesões orgânicas e
irreversíveis ao organismo, afetando os vasos sanguíneos grandes
e pequenos, além da retina, os rins e os nervos. A hiperglicemia
constante promovem mecanismos que são tóxicos ao organismo
como, por exemplo, aumento dos níveis de sorbitol intracelular
(que é um poli álcool proveniente da glicose ou da sorbose e tem
relação com catarata, retinopatia e neuropatia), promoção da
glicação de proteínas (é o processo da soma entre proteína e
carboidrato sem ação controlada por enzima) e hiperosmolaridade
(que é uma complicação do diabetes causada pelo excesso de
glicose podendo levar ao coma diabético e até a morte). Entre
outras complicações podemos citar as micro e macrovasculares, a
neuropatia, o pé diabético e amputações.
Por isso, é de grande valia manter os níveis de glicose dentro dos
padrões considerados normais para prevenir as complicações
agudas e crônicas relacionadas ao diabetes. hiperglicemia e a
hipoglicemia.
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TRATAMENTO
PARA O DIABETES
O tratamento para
diabetes com certeza é
o mais procurado pelos
diabéticos, devido à
conviver com uma
doença nada fácil. Muitos
prometem a cura, porém isso não existe, embora existam muitas
pesquisas para que realmente a cura seja uma solução.
Por enquanto segundo os maiores órgãos de diabetes no Brasil e
no Mundo, como a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD),
Associação Americana de Diabetes (ADA) e Federação
Internacional de Diabetes (IDF), determinam que o melhor
tratamento é através de exercícios físicos e alimentação específica
para diabéticos.
Sim, os exercícios físicos associados à uma dieta específica, pode
diminuir em até 85% o uso de insulina nos diabéticos tipo 1, nos
diabéticos tipo 2 cessar o uso de medicamentos, e no pré-diabetes
a reversão para um quadro de glicemia normal. Essa reversão
também pode ser alcançada pelos diabéticos tipo 1 e 2, passando
de um quadro hiperglicêmico para um quadro normoglicêmico,
ou seja, com a glicemia em jejum abaixo de 99mg/dl.
Os principais órgãos de diabetes recomendam 150 minutos de
exercícios semanais para que se obtenha um Nível A de controle
de diabetes. O Nível A de controle nada mais é que essa reversão
de hiperglicemia para normoglicemia e a diminuição ou
interrupção do uso de medicamentos.
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A diminuição ou interrupção de medicamentos é feito pelo
médico, aonde ele irá averiguar como está a glicemia diária,
semanal e mensal, que deverá ser anotada em um Mapa
Glicêmico.
O Mapa Glicêmico nada mais é que uma planilha aonde você
deverá anotar a glicemia em vários pontos estratégicos do dia, e é
de suma importância para você e seu médico.
Porém muitas pessoas ainda preferem o “tratamento
medicamentoso” que é a segunda melhor opção, sendo que este
não preveni as complicações do diabetes, além de causar efeitos
colaterais.
Para o diabético tipo 1 consiste no uso de insulina 2 à 3 vezes por
dia ou através da bomba de insulina, que vai liberando glicose na
corrente sanguínea aos poucos durante o dia.
Já para os diabéticos tipo 2 pode ser utilizado os hipoglicemiantes
orais que ajudam a controlar a secreção e a produção de insulina
pelo pâncreas.
Embora os remédios sejam os mais comuns utilizados pelos
diabéticos para se atingir um Nível A de controle da diabetes é
necessário associar os exercícios com a boa alimentação, mas
primeiro é importante saber como o exercício e alimentação agem
no organismo do diabético.
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MAPA PARA CONTROLE GLICÊMICO

GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA GLICEMIA


EM 2 HORAS ANTES DO 2 HORAS ANTES DO 2 HORAS AO ANTES DO APÓS O
DATA
JEJUM APÓS O ALMOÇO APÓS O JANTAR APÓS O DEITAR TREINO TREINO
CAFÉ ALMOÇO JANTAR

OBSERVAÇÃO:
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O mapa glicêmico é um diário para que você anote e acompanhe as medidas
da sua glicemia diariamente para o melhor controle e tratamento da diabetes.

Ele vai funcionar como uma agenda pessoal, aonde você vai anotar
todos os acontecimentos diários. Você vai anotar os resultados da glicemia
capilar em determinados momentos do dia como está especificado no Mapa
para Controle Glicêmico, por exemplo, você vai medir a glicemia em jejum,
após o café da manhã, antes do almoço, após o almoço, antes do jantar, após
o jantar, antes do treino e depois do treino, e esses valores você terá que
anotar na planilha, lembrando sempre de colocar a data que foi tirada as
medidas.

Esse mapa glicêmico é de suma importância para você e para o seu


médico, para que ele possa monitorar e avaliar como está o seu controle
glicêmico e diante disso fazer ajustes nas doses de medicamentos e insulina,
reduzindo ou até eliminando os remédios.
Seja bastante disciplinado com os horários em que você mede a glicemia,
principalmente em relação às refeições e aos treinos.

Quando nos alimentamos ocorre um aumento da glicemia no sangue


que é normal, inclusive as pessoas que não tem diabetes. E os valores de
glicose começam a voltar ao normal após 2 horas depois das refeições. Por
isso é indicado que você meça a glicemia sempre 2 horas após as refeições.
Sendo assim, temos as glicemias de jejum que são antes das refeições e a
glicemia após as refeições.

E a importância das medidas antes e após o treino também é muito


importante, por exemplo, se você tiver com a glicemia abaixo de 100 mg/dl não
é indicado que você faça exercícios físicos, por conta da hipoglicemia, já que o
exercício físico consome muita glicose como fonte de energia fazendo com
diminua a quantidade de glicose no sangue.
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Já se a glicemia estiver acima de 250 mg/dl é aconselhável que você
não treine nesse dia para não ocorrer um coma diabético por conta dos
hormônios contrarreguladores que faz com que a glicemia aumente no inicio do
exercício.

No campo de observação do seu mapa glicêmico você irá anotar algo


que não estava acontecendo com frequência, por exemplo, sua glicemia em
jejum sempre vinha dando 98 mg/dl e em determinado dia sua glicemia em
jejum estava 200 mg/dl, ai você terá que identificar o porque, se você foi a uma
festa e comeu muito no dia anterior ou se você errou na dosagem de insulina.
Por isso é importante você anotar essas observações para um melhor controle
da sua glicemia.

Para conseguir interpretar o seu mapa é preciso ter a sua meta de


glicemia em mente. Essa meta nada mais é do que os valores de glicemia
aceitável para você. A meta deve ser individualizada de pessoa para pessoa,
incluindo vários fatores e essa meta quem vai estabelecer com você é o seu
médico. Converse com ele e veja qual é a sua meta, e assim anote as suas
medidas e acompanhe para ver se essas metas estão sendo alcançadas.

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Dicas para você construir um mapa correto:

1- Anote todas as informações relacionadas à sua glicemia, como data,


horário, observações e acontecimentos durante o dia a dia.
2- Marque os horários de suas refeições e meça sua glicemia sempre duas
horas depois de cada refeição. Intervalos maiores ou menores que 2
horas falseiam as interpretações.
3- Quando a sua glicemia for muito diferente do seu padrão, tente lembrar
o porque disso, se você comeu demais, se foi a alguma festa ou
churrasco em família, se aplicou insulina na dose certa ou se ficou muito
tempo sem comer, etc.
4- Sempre que se sentir mal, meça a sua glicemia e anote o valor no seu
mapa glicêmico.
5- Aplique insulina nas doses e nos horários corretos. Isso ajuda evitar
valores glicêmicos alterados pela falta de insulina, ou por doses tomadas
em horários diferentes do qual você está acostumado.
6- Mantenha o seu glicosímetro sempre com a data e horário ajustados.
Sempre troque as pilhas e fique atento na mudança de horário de verão.
7- Ande sempre com o seu glicosímetro.
8- Leve o seu mapa glicêmico e o glicosímetro em todas as consultas.

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EXERCÍCIOS E
DIABETES
Entende-se por exercício
físico qualquer atividade
planejada e estruturada que
gera respostas agudas e
crônicas no organismo,
requerendo adaptações funcionais e morfológicas.
O exercício aeróbio consiste em movimentos contínuos,
repetidos e rítmicos, de grandes grupos musculares por no
mínimo 10 minutos, que quando praticados na intensidade,
frequência e período de treinamento adequado, traz grandes
benefícios. São exemplos de exercícios aeróbios caminhada,
corrida, natação, ciclismo, etc.
Já o treinamento de força ou anaeróbio, usa a força muscular para
mover um peso contra a resistência, como, por exemplo, a
musculação ou exercícios calistênicos (com o peso corporal).
Durante o exercício físico ocorre um aumento de consumo de
oxigênio e glicose, principalmente da musculatura esquelética.
Para atender a demanda aumentada de energia, o músculo lança
mão de seus estoques de glicogênio e triglicérides, além da
glicose liberada pelo fígado e dos ácidos graxos provenientes do
tecido adiposo.
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O cérebro e outros órgãos vitais necessitam que a glicemia seja
mantida estável para preservar as suas funções durante essa
prática, então fisiologicamente, há uma queda na glicemia e o
glucagon é necessário para a produção hepática de glicose. No
exercício prolongado as elevações de glucagon e catecolaminas
são essenciais para estabilidade glicêmica.
Qualquer atividade física associa-se a um gasto energético, uma
vez que a musculatura esquelética utiliza combustível para sua
contração. No repouso a principal fonte de energia resulta da
oxidação dos ácidos graxos livres. No início do exercício os
carboidratos são utilizados como fonte primária de energia para
contração muscular, sendo sua contribuição elevada à medida que
a intensidade do exercício aumenta.
O principal mecanismo responsável pela captação de glicose das
células depende da ligação da insulina ao seu receptor,
desencadeando uma cascata de reações intracelulares que
culminam com a translocação de GLUT para a superfície celular.
Os GLUT-4 são os principais responsáveis pela captação de
glicose circulante na maioria dos tecidos em humanos. Sabe-se
que o a atividade física induz ao aumento da captação de glicose,
mas que os mecanismos responsáveis por estes benefícios não
dependem de insulina.
Além disso a prática regular de exercício físico traz benefícios
não apenas ao metabolismo da glicose, mas também o dos
lipídeos, favorecendo a diminuição da glicemia e o aumento do
HDL. Outros benefícios do exercício são a diminuição de gordura
e aumento de massa magra, reduz a perda de massa óssea, reduz
os níveis de pressão arterial e os riscos de doenças
cardiovasculares, aumenta a sensibilidade à insulina, além de
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melhorar o condicionamento físico aumentando a disposição do


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praticante.
Antes de iniciar os exercícios físicos é importante que você siga
algumas recomendações:
-Faça uma visita ao seu Endocrinologista para ser avaliado
clinicamente através de exames básicos de laboratório e
eletrocardiograma e caso necessário consulte também o seu
Cardiologista;
-Consulte o seu Oftalmologista, pois exercícios de resistência
devem ser evitados por pacientes acometidos com retinopatia
diabética moderada ou grave;
-Faça 150 minutos semanais de exercícios, podendo ser divididos
em 5 dias na semana de 30 minutos, associando os exercícios de
força com os exercícios aeróbios. Por exemplo, segunda, quarta e
sexta, treine musculação ou exercícios com o peso corporal, e na
terça e quinta, realize exercícios aeróbios como caminhada ou
corrida;
-Meça a glicemia antes e depois dos treinos e anote tudo no Mapa
glicêmico;
-Mantenha sempre os mesmos horários de treino para evitar as
oscilações na glicemia e não pule os treinos, pois a regularidade é
muito importante;
-Use sempre roupas e principalmente tênis confortáveis, todo
paciente diabético deve cuidar muito bem dos seus pés para
prevenir o pé diabético;
-Alimente-se adequadamente antes e depois dos treinos, conforme
a orientação do seu nutricionista e endocrinologista, e lembre-se
de beber bastante água;
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-Se você usa insulina ou outro medicamento capaz de causar
hipoglicemia, como a Glimepirida, por exemplo, sempre teste a
sua glicemia na ponta do dedo antes de começar qualquer
atividade física programada;
-Valores entre 100 à 250mg/dl permitem o exercício físico
moderado sem maiores riscos por até 60 minutos. Valores entre
251 à 299mg/dl é importante que você hidrate-se bem antes de
iniciar a prática e continue se hidratando. Se a glicemia estiver
acima de 300mg/dl é indicado que você corrija com a insulina de
ação ultra-rápida ou não faça exercícios nesse dia;
-Diga aos outros que você é diabético e avise a quem contatar no
caso de emergência.
Seguindo estas recomendações você estará apto à praticar os
exercícios físico e a ter uma vida mais saudável.

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DIABETES E
ALIMENTAÇÃO
Uma alimentação balanceada é
primordial para se alcançar o Nível A
de controle da diabetes, mas para que
essa estratégia realmente funcione é
necessário que primeiro você entenda
algumas coisas antes.

OS TIPOS DE CARBOIDRATOS MAIS INDICADOS PARA OS DIABÉTICOS


Os carboidratos devem ser oriundos de frutas, vegetais, grãos
integrais, legumes e leite desnatado. Os alimentos contendo
sacarose, ou seja, o açúcar branco, podem ser substituídos por
outros do plano alimentar e se adicionados, devem ser cobertos
por insulina. O plano alimentar deve ser elaborado por um
Nutricionista, pois ele conseguirá individualizar a dieta de acordo
com as necessidades do diabético.

A IMPORTÂNCIA DAS PROTEÍNAS PARA OS DIABÉTICOS


As proteínas são estruturas moleculares formadas por
aminoácidos, que são compostos orgânicos que apresentam uma
função muito importante na estruturação dos tecidos corporais. As
proteínas são responsáveis por formar enzimas, os músculos, o
cabelo, a pele, enfim, os tecidos em geral. Vários estudos indicam
que as melhores dietas para o controle glicêmicos são a Dieta do
Mediterrâneo e a Dieta com Alto Teor de Proteína. Portanto é
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interessante para o diabético o consumo de proteínas de alto valor


biológico como os peixes, frango e ovo.
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GORDURAS
Estudos das maiores Universidades do mundo revelam que, as
principais causas de óbito em diabéticos são pelas complicações
cardiovasculares, principalmente o infarto agudo do miocárdio
que pode ter relação direta com o excesso e tipo de gordura que o
diabético ingere.
A gordura saturada, presente nas carnes nos leites e derivados, e
também as gorduras trans, presentes em biscoitos recheados,
sorvetes, margarinas, chantillys, são os tipos que prejudicam a
saúde quando consumidas em excesso.
Este desequilíbrio na escolha das gorduras, é um fator de risco
para a população em geral, porém o diabético corre um risco
maior por possuir fatores facilitadores como uma contínua
oxidação excessiva, quando mal controlados, o que permite
sempre os níveis altos de glicose no sangue.
O acúmulo da gordura visceral, é outro fator de risco porque
obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para facilitar
a entrada de glicose nas células. Esse excesso estimula uma série
de alterações no metabolismo, elevando o risco de aumento da
pressão arterial e das taxas de colesterol sanguínea.
Em uma dieta balanceada, no máximo 10% das calorias podem
vir de gorduras saturadas, em pacientes com níveis alterados de
colesterol. Em diabéticos descompensados, o número cai para 7%,
pois ao ultrapassar este limite, o diabético fica vulnerável ao
aumento do colesterol sanguíneo que eleva a obstrução dos vasos,
ocasionando infarto agudo do miocárdio, e isso só ocorre quando
os níveis de colesterol se oxidam, problemas frequentes no
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paciente diabético.
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Então o ideal é que se consuma menos gorduras saturadas e
gorduras trans, e que se aumente o consumo de gorduras mono e
poli-insaturadas, presentes nas castanhas, nozes, azeite de oliva,
abacate, que são alimentos excepcionais para o controle lipídico
no seu sangue, proporcionando mais saúde ao diabético.

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É de suma importância que você tenha um bom controle da sua
glicemia para evitar complicações decorrentes da diabetes mal
controlada.
Fique atento com o seu e-mail, pois, te enviaremos conteúdos
valiosos sobre diabetes para te ajudar a ter um melhor controle da
glicemia.
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