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CADERNOS DE

RESUMOS
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

COMISSÃO ORGANIZADORA

Dra. Fungyi Chow


Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

Dra. Patrícia Guimarães Araújo


Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

Bel. Allyson Nardelli


Mestrando do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo

MSc. Valéria Cress Gelli


Pesquisadora Científica do Instituto de Pesca /APTA/SAA
Doutoranda da FEAGRI/UNICAMP

COMISSÃO DE APOIO

MSc. Talissa Harb


Doutoranda do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

MSc. Luz K. Polo


Doutoranda do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

MSc. Mariana Sousa Melo


Mestranda do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

MSc. Bruno Lenhaverde Sandy


Doutorando do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

APRESENTAÇÃO

O Workshop Cultivo e Monitoramento de Algas Marinhas - 2018 é parte das


atividades do Projeto SeaFeed - Ingredientes sustentáveis para alimentos e ração animal a
partir de macroalgas, coordenado pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo
(IB-USP) e pelo Instituto Fraunhofer IVV (Alemanha), e conta com a colaboração de diversas
instituições, entre elas o Instituto de Botânica do Estado de São Paulo (IBt/SP), o Instituto de
Pesca (IP/SP) e a FMVZ da Unesp.

Este evento foi idealizado a partir das ações do projeto de Pós-doutorado “Cultivo de
Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex P.C. Silva (Rhodophyta) no litoral de São Paulo, Brasil:
monitoramento ambiental, produção de biomassa e avaliação de produtos naturais”,
desenvolvido no IB-USP em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral
Norte, Instituto de Pesca/APTA/SAA.

O evento tem o objetivo de discutir ações para o desenvolvimento da produção


sustentável de algas marinhas no litoral de São Paulo, abordando aspectos relacionados ao
cultivo, monitoramento ambiental, licenciamento e transferência de tecnologia. Contará com
a participação de representantes de órgãos públicos, institutos de pesquisas, universidades,
associações de maricultores, organizações do terceiro setor e pequenas empresas do Estado
de São Paulo. O evento contribuirá para a difusão e expansão do conhecimento técnico-
científico acerca da produção de algas marinhas como fonte de renda, bem como da
importância do monitoramento ambiental como pré-requisito da aquicultura sustentável e
conservação de ambientes costeiros. Além disso, será elaborado um documento final que
contribuirá para como subsídio para a gestão de ambientes costeiros, bem como políticas
públicas voltadas ao meio ambiente e desenvolvimento da maricultura.

Contamos com sua participação.

Comissão Organizadora

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

Local: Auditório da UNITAU, Ubatuba, SP


Período: 17 a 18 de julho de 2018

Dia 17 de julho de 2018 (Terça-feira)

09:00 h – Recepção e credenciamento dos participantes

09:15 – 09:30 h - Abertura do evento (Dra. Fungyi Chow – Instituto de Biociências/USP e Dr.
Luiz Ayroza – Diretor Geral do Instituto de Pesca/APTA/SAA)

09:30 – 10:15 h – Palestra: Projeto SeaFeed: Ingredientes sustentáveis para alimento e ração
animal baseados em macroalgas (Dra. Fungyi Chow – Instituto de Biociências/USP)

10:15 – 10:30 h – Coffee break

10:30 – 12:00 h – Mesa Redonda: Cultivo de Algas Marinhas


Coordenadora: MSc. Valéria Gelli (Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento do Litoral Norte
Instituto de Pesca/APTA/SAA)
• MSc. Valéria Gelli – Produção do ''biofertilizante" da macroalga Kappaphycus alvarezii:
uma alternativa sustentável para as comunidades costeiras (10:30 – 11:00 h)
• Bel. Allyson E. Nardelli (Mestrando do Instituto Oceanográfico/USP) – Aquicultura
multi-trófica marinha integrada: sustentabilidade e produtividade (11:00 – 11:30 h)
• Discussão com a plenária (11:30 – 12:00 h)

12:00 – 14:00 h – Almoço

14:00 – 16:00 h – Mesa Redonda: Monitoramento de Ambientes Costeiros


Coordenadora: Dra. Patrícia Guimarães Araújo (Instituto de Biociências/USP)
• Dr. Gustavo Muniz Dias (Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade
Federal do ABC) – A importância do monitoramento das comunidades naturais para o
manejo e cultivo de espécies exóticas (14:00 – 14:30 h)
• Dra. Patrícia Guimarães Araújo (Instituto de Biociências/USP) – Monitoramento do
cultivo de Kappaphycus alvarezii: técnica e importância (14:30 – 15:00 h)
• Dr. Guilherme Henrique Pereira (Departamento de Ciências do Mar, UNIFESP) –
Monitoramento de comunidades bentônicas com ênfase nas macroalgas (15:00 –
15:30)
• Discussão com a plenária (15:30 – 16:00 h)

16:00 – 16:15 h – Coffee break

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

16:15 – 17:45 h – Mesa Redonda: Ordenamento e Assistência Técnica à Maricultura


Coordenadora: Dra. Fungyi Chow
• Márcio José dos Santos (APA Marinha Litoral Norte e ARIE de São Sebastião) – Dez
anos de gestão de criação e atuação da APAMLN e ARIESS (16:15 – 16:45 h)
• Dr. Antônio Carlos Caetano Marchiori (Assistência Técnica Integral da Casa de
Agricultura de Ubatuba) –Trofobiose e o uso de insumos de origem marinhas na
agricultura orgânica (16:45 – 17:15 h)
• Discussão com a plenária (17:15 – 17:45 h)

Dia 18 de julho de 2018 (Quarta-feira)


09:00 h – Organização de dois grupos de trabalho:
• Grupo 1: Cultivo e ordenamento ao cultivo de algas marinhas (Mediadores: MSc.
Valéria Gelli e Bel. Allyson Nardelli)
• Grupo 2: Monitoramento de ambientes costeiros (Mediadores: Dra. Patrícia G. Araújo,
Dr. Guilherme H. Pereira e Dr. Gustavo M. Dias)

09:15 – 11:30 h – Discussão dos temas abordados nas mesas redondas com os participantes
de cada grupo de trabalho e elaboração de documentos.

10:30 – 10:45h – Coffee break

12:00 – 14:00 h – Almoço

14:00 – 16:00 h – Apresentação dos documentos elaborados pelos grupos de trabalho à


plenária.

16:00 h – Encerramento do evento

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

RESUMOS

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Projeto SeaFeed: Ingredientes sustentáveis para alimento e ração animal


baseados em macroalgas
Dra. Fungyi Chow (fchow@ib.usp.br)
Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo

A busca por novas fronteiras e tecnologias para a produção de alimentos, tanto para
humanos como para animais, tem se tornado urgente para suprir mundialmente uma
população em crescimento exponencial. A costa do Brasil, com extensão de 7.416 km, pode
oferecer enorme potencial para cultivo sustentável de macroalgas e aproveitamento de
espécies arribadas às praias. Nesse contexto, as macroalgas destacam-se não apenas por
suas características nutricionais, mas também por suas propriedades bioativas que melhoram
o bem-estar e os sistemas de defesa biológicos. O projeto SeaFeed é uma iniciativa
colaborativa entre parceiros da Alemanha (Instituto Fraunhofer IVV) e do Brasil (USP, IBT, IP,
Unesp) que tem como objetivos diagnosticar o potencial de algas arribadas, avaliar práticas
para maricultura e produção de biomassa de algas, estabelecer estratégias de monitoramento
de cultivo, avaliar metodologias de fraccionamento, purificação e modificação de macroalgas
e produzir uma matriz alimentar para ser testado como ração. Um dos principais gargalhos na
explotação das algas como recurso no Brasil, é o limitado volume de biomassa disponível,
pela qual a algicultura (cultivo de algas) deve ser intensificada como meio de produção de
biomassa para suprir as diversas demandas do setor. O atrativo das macroalgas como fonte
de alimento e insumos radica no seu reconhecido valor nutricional e nas suas diversas
propriedades capazes em combater o envelhecimento (estresse oxidativo), melhorar o
sistema imunológico, combater o câncer, proteger contra a radiação UV, contribuir para o
tratamento de doenças e minorar o efeito da arteriosclerose. Por sua vez, uma das vertentes
em sistemas produtivos aquáticos é a Aquicultura Multi-Trófica Integrada (AMTI), que promete
ser uma alternativa sustentável de cultivo com múltiplos bens e serviços ecossistêmicos, visto
que promove uma maior responsabilidade ambiental e aumenta os benefícios econômicos
para os produtores e as comunidades.
No Brasil, uma espécie tem chamado a atenção dos maricultores, Kappaphycus
alvarezii, uma espécie exótica introduzida em 1995 pelo Instituto de Biociências da USP
respeitando todas as recomendações de quarentena, em parceria com o Instituto de Pesca
em Ubatuba. Em 2004, a partir de material trazido independentemente por empresários, no
Estado do Rio de Janeiro foram estabelecidos os primeiros cultivos comerciais. Entretanto,
uma das principais preocupações dos órgãos reguladores são os riscos de fuga e invasão da
espécie, podendo causar algum tipo de alteração ambiental. Portanto, existe a necessidade
de atender a Instrução Normativa nº 185, de 22 de julho de 2008, que normatiza o cultivo de
K. alvarezii, recomendando o estabelecimento de um plano de monitoramento ambiental que
possa atender as exigências da legislação. Assim, o projeto SeaFeed, dentre suas múltiplas
ações, inclui práticas de monitoramento que visam a avaliação da ocorrência de estruturas
reprodutivas nas algas cultivadas, quantificação de mudas desprendidas das balsas flutuantes
e avaliação do potencial de recrutamento e viabilidade de células reprodutivas nas áreas sob
influência do cultivo. (Bolsa de Produtividade CNPq 303937/2015-7).

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Produção do “biofertilizante” da macroalga Kappaphycus alvarezii: uma alternativa


sustentável para as comunidades costeiras
MSc. Valéria Cress Gelli (valeriagelli@pesca.sp.gov.br)
Pesquisadora Científica do Instituto de Pesca /APTA/SAA
Doutoranda da FEAGRI/UNICAMP

A extração dos recursos marinhos passou de uma atividade equilibrada e aceitável a


uma dimensão drástica de sobrexplotação. A implantação da atividade ordenada do cultivo
da macroalga Kappaphycus alvarezii pode ser uma forma de diminuir a pressão extrativista
da pesca sobre os recursos explorados e incorporar os pescadores a uma atividade
planificada, gerar emprego e renda, elevar a produtividade das áreas costeiras, promover a
fixação dos produtores em seu local de origem, estimular as cadeias produtivas da maricultura
e do turismo. Além disso, a atividade pode promover a preservação das espécies nativas,
aproveitar áreas não utilizadas pela pesca tradicional e pelo turismo. O cultivo de algas pode
ainda aumentar a captura do gás carbônico e reduzir a eutrofização de áreas costeiras.

O aproveitamento integral da macroalga pode agregar valor ao produto final. O extrato


de algas da K. alvarezii foi considerado um estimulante agrícola foliar e vários estudos
comprovam sua eficiência. Sua produção de forma artesanal é uma alternativa técnica e
economicamente viável e pode ser desenvolvida de forma ordenada no litoral norte paulista.
Esse projeto teve como objetivo analisar o potencial e os impactos econômicos da algicultura
para a produção do estimulante agrícola e propor o ordenamento espacial das fazendas
marinhas de macroalga K. alvarezii, em sua segunda fase.

Para a análise econômica foi considerada a instalação de 4 balsas de cultivo em uma


área de 2.000 m² (Área Mímina Familiar) e uma produtividade de 3 kg de algas.m1. Além disso,
foi considerado um rendimento médio de 0,7 litros de extrato por quilograma de algas e um
preço de venda de R$ 9,00 por litro. Os indices econômicos indicam que a produção de extrato
de alga marinha como estimulante agrícola é uma alternativa sustentável para comunidades
costeiras com um valor presente líquido (VPL) de R$114.870,15, uma taxa interna de retorno
(TIR) de 38,99% e um periodo de retorno de capital de 2,74 anos.

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Aquicultura multi-trófica marinha integrada: sustentabilidade e produtividade


Bel. Allyson E. Nardelli (allyson.nardelli@usp.br)
Mestrando do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO),


a produção pela aquicultura deve crescer 17%, em relação a safra de 2015 que é de 166
milhões de toneladas, até 2025. Está expansão na produção, gera apreensão com o uso
sustentável dos corpos d’águas. Com isso, é relevante a aplicação de métodos de produção
alinhados a bioeconomia, que visem, não apenas o crescimento econômico, mas também,
uma maior abordagem ecológica e social, sendo fundamental para o desenvolvimento
sustentável da atividade produtiva. Um caminho para implementar a bioeconomia nas práticas
aquícolas é através da Aquicultura Multi-Trófica Integrada Marinha, AMTIM, sendo um
sistema que pode ser adotado para mitigar os possíveis efeitos negativos da monocultura.
Esta estratégia de aquicultura baseia-se em uma produção aquática sob o conceito de
reciclagem e reaproveitamento de resíduos. No lugar de se usar uma única espécie no cultivar
(monocultura) e incidir os esforços sobre suas necessidades, a AMTIM tenta imitar um
ecossistema natural, combinando o cultivo de várias espécies com funções ecossistêmicas
complementares, de modo que um tipo de alimento não consumido (e.g. resíduos, nutrientes
e subprodutos) possam ser reaproveitados e convertidos em nutrientes, alimentos e energia
para outras culturas, tendo a água como meio de conectividade entre os níveis tróficos.
Em um cultivo com organismos arraçoados (e.g. peixes e camarões) introduzem
material orgânico na coluna d‘água devido a alimentos não consumidos e produção de fezes,
além de liberar compostos inorgânicos como NH 4+, PO4 -3 e CO2, devido à ação metabólica.
Organismos filtradores de material orgânico particulado (MOP), como ostra vieira e mexilhões,
podem ter um reforço na sua dieta devido ao abastecimento de resíduos provenientes dos
organismos arraçoados, assimilando parte deste material em seu tecido. Assim, espécies
filtradoras podem apresentar uma maior taxa de crescimento, acima das observadas em
monocultora de filtradores. Como consequência, a integração dos filtradores possibilitaria a
diminuição da carga de MOP para os arredores do cultivo. Os compostos inorgânicos
provenientes dos arraçoados e filtradores, são aproveitados pelos produtores primários como
as macroalgas que os usam na produção de compostos vitais para o seu desenvolvimento,
como por exemplo, a produção de açúcares, proteínas e enzimas. As macroalgas retiram da
água compostos que em dadas concentrações são tóxicos para muitos organismos, e as
incorporam na sua biomassa. Além disso, as macroalgas contribuem para o aumento da
concentração de O2 e estabilização do pH da água. Por utilizar o resíduo de um subsistema
de cultivo (nível trófico) como nutriente de outro e estando dentro de um mesmo domínio do
espaço de cultivo, a AMTIM pode inclusive resultar em aumento da capacidade de produção
de um determinado local, antes visto como limitado pela sua baixa produtividade. Deste modo,
a AMTI, não é apenas uma técnica de melhoria da eficiência produtiva, mas também um
método estratégico, pois favorece uma maior longevidade da área onde é obtido o recuso que
irá suprir a demanda pelo o mercado. Embora os meios de produção que buscam a
sustentabilidade não consigam resolver todos os problemas que a demanda humana exige
do planeta, ela tem um papel fundamental na construção de um futuro melhor e mais próspero.

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

A importância do monitoramento das comunidades naturais para


o manejo e cultivo de espécies exóticas
Dr. Gustavo Muniz Dias (gmdias@ufabc.edu.br)
Universidade Federal do ABC, Centro de Ciências Naturais e Humanas

A introdução de espécies exóticas é considerada uma das principais causas da perda


da biodiversidade nativa, entretanto desde que o homem começou a ultrapassar as barreiras
biogeográficas estabelecidas ao longo da história da Terra, começamos também a transportar
espécies além de sua região de ocorrência natural, introduzindo espécies acidentalmente ou
propositalmente com objetivo decorativo ou econômico. Desde a metade do século passado,
são inúmeros os registros de introduções que, apesar de serem bem-intencionadas, causaram
grandes prejuízos ecológicos e econômicos, uma vez que não foi considerada a espécie
exótica no âmbito da teia trófica onde esta seria introduzida. Hoje em dia se reconhece que
para o manejo e cultivo de espécies não nativas é fundamental o monitoramento das
comunidades naturais nas proximidades, tanto antes, quanto durante a introdução da espécie
exótica. Monitorar as comunidades naturais, no permite uma melhor compreensão do
funcionamento do ecossistema e com isso uma melhor compreensão de como a espécies
exótica pode ser inserir e alterar esse ecossistema. Nessa palestra eu apresentarei como o
monitoramento detalhado de uma região do litoral norte ameaçada pela expansão de um
porto, nos permitiu compreender o funcionamento do ecossistema e com isso propor
alternativas para o uso da região causando o menor impacto possível para as comunidades
bentônicas e a sociedade local.

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Monitoramento do cultivo de Kappaphycus alvarezii: técnica e importância


Dra. Patrícia Guimarães Araújo (pgaraujo18@gmail.com)
Pós doutoranda do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo

A alga vermelha Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex P. C. Silva (Gigartinales) é


uma das principais espécies de algas marinhas cultivadas no mundo, e representa a principal
fonte de matéria-prima para produção de kappa carragena, um agente gelificante, espessante
e estabilizante utilizado na indústria alimentícia, farmacêutica e nutracêutica. Originária da
região do indo-pacífico, esta espécie tem sido introduzida intencionalmente em diversas
regiões tropicais e subtropicais, e apesar das preocupações com as questões da transferência
e introdução, os programas de avaliação e monitoramento ambiental ainda são escassos e
incipientes. No Brasil, estudos de avaliação de risco e de monitoramento ambiental desta
espécie foram realizados em regiões da costa sul, sudeste e nordeste, indicando o baixo
potencial de invasão e sem qualquer registro de estabelecimento da espécie no ambiente até
o momento. Em 2008 foi publicada a Instrução Normativa IBAMA N° 185/2008 que permite o
cultivo de K. alvarezii entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, e condiciona a
instalação e operação do empreendimento a apresentação de um plano de monitoramento
ambiental para avaliação e aprovação pelo IBAMA.
Neste cenário, foi desenvolvido um estudo sobre o estabelecimento e avaliação de um
protocolo de monitoramento para o cultivo de K. alvarezii no litoral de Ubatuba mantido pelo
Instituto de Pesca desde 1995. O estabelecimento de um protocolo de monitoramento para o
litoral de Ubatuba foi fundamentado em estudos de avaliação de risco ambiental do cultivo
desta espécie já realizados para o litoral de São Paulo e Rio de Janeiro e atende as exigências
da IN IBAMA N° 185/2008. As ações de monitoramento ambiental contemplam: (i) o
monitoramento de fragmentos da alga que poderiam se desprender do cultivo e dispersar para
áreas de fundo próximo ao cultivo através de mergulho ou nos costões rochosos por meio de
vistoria de áreas de monitoramento estabelecidas, (ii) o monitoramento de estruturas
reprodutivas nas algas através da análise de amostras de talos com auxílio de lupa e
microscópio óptico, e (iii) a avaliação de recrutamento de estruturas reprodutivas através da
instalação de substratos artificiais no cultivo e posterior análise. A execução destas ações
permite desenvolvimento de uma produção sustentável de K. alvarezii com maior segurança
ambiental e promovendo uma nova alternativa de renda para as comunidades costeiras locais.

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Dez anos de gestão de criação e atuação da APAMLN e ARIESS


Márcio José dos Santos (apamarlitoralnorte@gmail.com)
APA Marinha Litoral Norte e ARIE São Sebastião

Visando o gerenciamento do uso e desenvolvimento do litoral norte do estado, onde


há grande atividade petrolífera e portuária, assim como uma falta no ordenamento pesqueiro
e econômico da área, foram criadas as áreas de uso sustentável APA Marinha Litoral Norte e
ARIE São Sebastião (Decreto Nº 53525. 08/10/2008), complementando o mosaico de UCs
existentes na porção costeira do estado. A APAMLN é dividida em três setores (a saber:
Cunhambebe, Maembipe e Ypautiba, que abrangem os municípios de Ubatuba,
Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião), totalizando 316,2 ha. Também foram criadas nove
Áreas de Manejo Especial (AMEs). Seus limites são dez milhas náuticas da linha de costa e
da linha de arrebentação das ilhas abrangidas até a isóbata 50, além da porção marinha, a
APA também inclui áreas costeiras de manguezal (27 ao todo). Na essência a APAMLN e
ARIESS buscam preservar o ambiente costeiro-marinho, garantindo a convivência harmônica
entre os diversos setores socioeconômicos (setor público/privado e comunidades tradicionais)
e o equilíbrio do meio ambiente e seus recursos.
A criação das APAMLN e ARIESS teve seu início no começo de 2008 sendo
concretizada no final do mesmo ano, havendo certa resistência da comunidade local e do
setor privado, devido à incerteza do futuro das suas atividades no local. Cenário que foi
revertido graças a forte inclusão da comunidade na tomada de decisões, característica
marcante da idealização da APAMLN. Entre os diferenciais da UC está a gestão participativa,
envolvendo todos os setores atuantes em atividades direta ou indiretamente ligadas à área
de atuação da APAMLN. Este processo garante uma gestão dos recursos e da área mais
justa, favorecendo as comunidades tradicionais que já exercem suas atividades no território.
Por meio da gestão compartilhada, exercida pelo Conselho Gestor em regime paritário, onde
a sociedade civil e o poder público propõem, negociam e votam igualmente, por meio de
representantes escolhidos por seus iguais (24 vagas, divididas igualmente, 12 + 12), assim
todos os envolvidos tem voz e auxiliam na construção e na tomada de decisões.
Nestes 10 anos de existência, o envolvimento com o ordenamento da pesca artesanal
na região (aspectos legais, de inclusão social e educação ambiental) é um dos principais
serviços prestados pela APAMLN, já tendo alcançado por meio de processo participativo,
alguns resultados positivos para os pescadores tradicionais e o meio ambiente. São eles:
- Proibição de Parelhas (Resolução SMA n° 69/2009): Proibição da pesca com sistema
de Parelhas de embarcações, independente de suas AB, em todo território da APAMLN.
- Proibição de pesca submarina com sustentação externa (Decreto Estadual n°
53.529/2008): Proíbe a pesca submarina com a utilização de compressor de ar ou qualquer
outro equipamento de sustentação, em qualquer modalidade.
- Aspectos legais acerca dos Cercos-flutuantes (Resolução SMA n° 78/2016):
Regulamentação e regularização da arte de pesca junto à Marinha do Brasil e APAMLN.
Promovendo a valorização da cultura tradicional local.
- Participação na fiscalização das atividades pesqueiras: Diálogos e palestras junto à
Polícia Militar Ambiental e aos pescadores, visando informar e esclarecer sobre a
regulamentação pesqueira nos limites da APAMLN.
Além da pesca, a APAMLN também atua no desenvolvimento social, ecológico,
econômico e turístico e na regularização de grandes empreendimentos que ocupam a área:

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

- Incentivo à participação integrada, formando um espaço de discussão e firmando


laços entre sociedade e os órgãos públicos envolvidos, gerando conhecimento para ambos
os lados e transparência na tomada de decisões quanto ao futuro desta área. Inserção na
plataforma SIMAP, ampliando a área de alcance da participação na gestão.
- Educação ambiental: Elaboração de informativos e comunicados, e palestras a
respeito da área biológica, leis e regras de uso da área.
- Parcerias com diversos órgãos e comunidades buscando ampliar a área de atuação
e a participação na gestão da APAMLN.
- Fontes poluidoras: Parceria com o CBH para mapear as fontes poluidoras presentes
no território.
- Confecção do Passaporte Azul: Roteiros e informativos sobre pontos de mergulho no
litoral norte.
- Licenciamento de grandes empreendimentos: Ampliação do porto de São Sebastião
e das Etapas 1, 2 e 3 do pré-sal, com a exigência de condicionantes importantes para o
território.
Processos de licenciamento das atividades de maricultura na região também são
realizados pela equipe da APAMLN. Atualmente há uma grande demanda para o cultivo de
Kappaphycus alvarezii, macroalga marinha produtora de carragenana, substância muito
utilizada na indústria alimentícia, farmacêutica e biotecnológica. O impasse entre legislação e
produtores dá-se, pois, a alga é exótica, logo sua criação torna-se proibida em UCs que não
apresentem plano de manejo, caso da APAMLN. Por meio do processo participativo do
conselho gestor concluiu em não liberar o cultivo da alga sem que haja mais estudos (o
embasamento teórico existente não permite um conhecimento completo do comportamento
do indivíduo no meio) dos possíveis impactos da espécie no meio ambiente, liberando apenas
o cultivo para fins científicos.
A confecção do plano de manejo da APAMLN teve seu início em 2013, ainda
estando em andamento, tendo sido concluído a etapa de diagnóstico participativo (DP) que
envolveu a comunidade local, o poder privado e o público, foram realizadas reuniões e oficinas
onde os três segmentos expuseram suas demandas socioeconômicas e espaciais, marcando
pontos de usos no mapa da região. O diagnóstico técnico (DT) ainda esta em análise pela
equipe da APAMLN. A proposta é de retomada do processo no segundo semestre, sendo que
os próximos passos para a elaboração do Plano de Manejo são o Zoneamento e o Sistema
de Gestão.

Organização: Apoio:
Workshop Ubatuba – SP
17 a 18 de julho 2018
Cultivo e Monitoramento
de Algas Marinhas

Trofobiose e o uso de insumos de origem marinha na agricultura orgânica


Antônio Marchiori1 (ca.ubatuba@cati.sp.gov.br); Bia Marchiori2, Silvia Moreira3,
Isabel Viegas3
1
Engenheiro Agrônomo da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI)
(Palestrante). 2Engenheira Agrônoma, consultora Terra Amiga. 3Pesquisadora Científica da
APTA – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.

A agricultura orgânica é caracterizada por um conjunto de valores, conceitos e práticas


com objetivos de conseguir o aproveitamento sustentável dos recursos naturais de forma
economicamente viável e socialmente justa, respeitando e promovendo a qualidade
ambiental. Para alcançar esses objetivos desafiadores a difusão de técnicas sustentáveis
precisa superar o modelo baseado em estratégias de “transferência de tecnologia”. É preciso
levar em consideração aspectos culturais, de forma a facilitar o diálogo entre diferentes visões
de mundo e promover a construção coletiva do conhecimento em processos de inovação
tecnológica. Existem inúmeras práticas que podem ajudar a promover a agricultura orgânica,
como facilitar a comercialização em circuitos curtos, diversificar os sistemas de produção e
desenvolver políticas públicas de apoio. Dentre as diversas práticas de apoio à agricultura
orgânica a nutrição equilibrada das plantas se destaca. A trofobiose preconiza que a origem
de pragas e doenças nas plantas tem origem trófica, nutricional. As práticas de nutrição
vegetal utilizadas pela agricultura convencional são baseadas no uso de fertilizantes
prontamente solúveis, com predominância de apenas alguns elementos químicos exigidos em
maior quantidade, o que acaba provocando desequilíbrios nos processos fisiológicos das
plantas. Os fertilizantes de origem marinha são ricos em micronutrientes, absorvidos em
pequenas quantidades pelas plantas, mas essenciais para o seu bom funcionamento. Além
dos nutrientes, as algas marinhas em biofertilizantes também possuem hormônios vegetais
que auxiliam os mecanismos de defesa vegetal. Entre os desafios para que o seu uso seja
mais difundido temos a oferta de um produto que tenha um custo mais acessível e uma melhor
compreensão dos mecanismos que permitem o seu efeito no metabolismo vegetal.

O potencial do uso de algas marinhas na agricultura

Revisão recente feita por Dapper et al. (2014) mostra o grande potencial do uso de algas
marinhas na agricultura. Estes autores observaram que maioria dos artigos (40%) descreveu
a indução de resistência a doenças em plantas (principalmente fúngicas). Foi destacada a
aplicação foliar de polissacarídeos bioativos como a ulvana, a carragenana ou a laminarina.
Outro aspecto enfatizado é o efeito bioestimulante de extratos das algas marinhas – 36%
(aumento foliar, das raízes, sementes/grãos, favorecimento da germinação). Apenas 13% dos
artigos relataram a atividade antimicrobiana (antiviral, antifúngica ou antibacteriana) de
extratos ou polissacarídeos marinhos. A maioria dos compostos que apresentam atividades
biológicas pertence à classe de lectinas, terpenos, compostos fenólicos e polissacarídeos
sulfatados. Alguns compostos presentes são elicitores, moléculas capazes de acionar as
respostas de defesa de plantas contra patógenos e podem ser ferramentas alternativas no
controle de doenças de plantas. Segundo Neumann et al. (2017) o produto Acadian®
apresenta em sua composição 13,0 a 16,0% de matéria orgânica, 1,01% de aminoácidos
(alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina, isoleucina, leucina, lisina, metionina,
fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina), carboidratos e macro e micro nutrientes
como N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn, Cu e Zn, além de hormônios vegetais como auxinas,
giberelinas, citocininas e ácido abscísico, elicitores de resistência e auxiliares do transporte
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de micronutrientes. Silva et al. (2016) destacam os produtos comerciais à base de


Ascophyllum nodosum, que por exibirem ação semelhante aos hormônios vegetais, têm sido
usados para aplicações foliares ou no solo, inclusive na agricultura orgânica. Assim como os
aminoácidos, o extrato de alga é considerado aditivo pelo MAPA e tem seu uso aprovado em
fertilizantes, em geral como estabilizante da formulação. Essas algas apresentam em sua
constituição matéria orgânica, aminoácidos (alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina,
isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina),
carboidratos e concentrações importantes dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn, Cu e
Zn. Apresentam ainda hormônios de crescimento (auxinas, giberelinas, citocininas, ácido
abscísico), estimulando o crescimento vegetal.

Metodologias de incentivo ao uso de algas marinhas na agricultura

Podemos destacar duas estratégias complementares de fomento ao cultivo de algas


marinhas destinadas ao aproveitamento como biofertilizante. A realização de experimentos
de maneira mais clássica para atender as exigências do registro de produtos comerciais e a
produção de extrato de baixo custo, destinado a comercialização em circuitos curtos. Corte et
al. (2015) avaliando o efeito de extrato de algas em alface cv. Vanda não verificam efeito para
os parâmetros analisados: massa fresca da raiz (g), massa seca da raiz (g), número de folhas,
massa fresca das folhas (g) e massa seca das folhas (g). Pinto et al. (2010) avaliaram o uso
de extratos concentrados de algas marinhas (ECAM´s) com cinco tratamentos que consistiram
em diferentes concentrações de Vigostin (Extrato Concentrado de Algas Marinhas à base de
Ascophyllum nodosum e outras espécies). As melhores produtividades de matéria fresca,
49,56 e 49,55 t ha-1, foram constatadas quando se aplicou a maior dose em pulverização foliar
e a menor dose sobre o solo, respectivamente. Sendo assim, os resultados obtidos podem
variar conforme a dose ou a forma de aplicação via foliar ou via solo. Neumann et al. (2017)
avaliaram a influência do uso do extrato da alga A. nodosum na produção de mudas de batata
doce com cinco concentrações observaram os melhores resultados para as concentrações de
1 e 1,5% do produto, o que foi atribuído à presença de citocininas e auxinas. No estudo feito
por Silva et al. (2016) na produção de porta-enxertos de Anonna glabra verificou-se que na
dose de 4 ml L-1 do extrato, a condutividade elétrica foi de 1,16 mS.cm-1, e que a partir desse
limite houve uma restrição ao alongamento do diâmetro e na formação de folhas do porta-
enxerto de araticum. Os efeitos negativos foram atribuídos ao acúmulo excessivo de íons
(Na+) nos tecidos vegetais, uma vez que podem influenciar em processos fisiológicos como a
taxa de assimilação de CO2, resultando em um desequilíbrio nutricional para as plantas. Para
a dose de 2 ml L-1 de extrato de algas o efeito das mudas foi positivo. Houve aumento do
diâmetro e de folhas, o que foi atribuído a presença de fitormônios (citocinina e giberelinas).
A melhor qualidade das mudas com essa dose pode também estar condicionada ao nível de
condutividade elétrica da solução (0,82 mS cm -1), que aumenta para doses maiores. Um
parâmetro interessante utilizado por Silva et al. (2016) é o índice de qualidade de Dickson,
baseado na relação altura e diâmetro e na partição de biomassa entre raiz e parte área. Brant
(2016) avaliou o efeito de três algas (Hypnea, Lithothamnium e Sargassum) em quatro
concentrações (0; 3,0; 6,0 e 12,0 mL.L-1) no processo de aclimatização mudas
micropropagadas de bananeira cv. Prata-Anã por meio de diversos parâmetros: avaliações
fitotécnicas; avaliações fisiológicas; análises nutricionais das folhas e das raízes (macro e
micronutrientes) e análises anatômicas. Entre as variáveis estudadas nas avaliações,
constatou-se que a alga Lithothamnium na concentração 6 mL.L-1 foi a que proporcionou um
maior incremento nas mudas. Entre os parâmetros utilizados por Brant (2016) destacou-se a
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relevância da medição das trocas gasosas como forma de integrar os diversos efeitos do uso
do extrato das algas marinhas na fisiologia das plantas.

Desafios para o uso de insumos de origem marinha na agricultura orgânica

O uso eficiente de insumos de base ecológica é fortemente dependente do conhecimento


dos seus mecanismos de funcionamento. Como a medição dos efeitos fisiológicos
proporcionados pelo uso do extrato de algas marinhas nem sempre é de fácil medição pelos
métodos de pesquisa clássicos a realização de ensaios com agricultores experimentadores
cresce em importância. A parceria entre as instituições públicas de pesquisa e extensão, em
estratégias de pesquisa-ação no apoio de agricultores experimentadores será fundamental.
Também será fundamental a legalização e regulamentação da atividade de produção dos
insumos marinhos, que permitam a sua produção sustentável.

Referências bibliográficas

BRANT, L.A.C. Extrato de algas marinhas no crescimento de bananeira cv. Prata-Anã na fase
de aclimatização. Lavras: UFLA, 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. 2016. 51 p.
Dissertação de Mestrado.

CORTE, A.R.D.; SIMONETTI, A.P.M.M. GHELLER, E.J.A. Aplicação de fertilizantes a base


de extrato de algas em alface. Cultivando o Saber. v. 8. n.1. p. 40 – 48. 2015.

DAPPER, T.B.; PUJARRA, S; OLIVEIRA, A.J.; OLIVEIRA, F.G.; PAULERT, R.


Potencialidades das macroalgas marinhas na agricultura: revisão. Revista em Agronegócios
e Meio Ambiente. v.7, n.2, p. 295-313. 2014.

NEUMANN, E.R; RESENDE, J.T.V.; CAMARGO, L.K.P.; CHAGAS, R.R.; LIMA FILHO, R.B.
Produção de mudas de batata doce em ambiente protegido com aplicação de extrato de
Ascophyllum nodosum. Horticultura Brasileira. v. 35. p. 490-498. 2017.

PINTO, PAC; SANTOS, NGN; GERMINO, GFS; DEON, TD; SILVA, AJ. Eficiência agronômica
de extratos concentrados de algas marinhas na produção da alface em Neossolo Flúvico.
2010. Horticultura Brasileira. 28: S3980-S3986 (suplemento CD ROM).

SILVA, C.C.; ARRAIS, I.G.; ALMEIDA, J.P.N.; DANTAS, L.L.G.R.; MENDONÇA, F.S.O.
Extrato da alga Ascophyllum nodosum (L.) Le Jolis na produção de porta-enxertos de Anonna
glabra. Revista de Ciências Agrárias. v.39. n.2. p. 234-241. 2016.

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