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Um relé eletromecânico de sobrecorrente instantânea, com ajuste de tempo

definido (ANSI 50), possui duas bobinas de corrente, com entradas para
corrente secundária de 1,0 [A] ou 5,0 [A], ajuste do multiplicador de corrente de
pickup, ajuste do tempo definido, uma saída a relé de pickup, normalmente
aberta, e uma saída a relé de trip, normalmente aberta. A respeito desse
equipamento,

 A. todas as bobinas de corrente devem ser ligadas para prover uma


grandeza de polarização e uma grandeza de atuação para o
equipamento.
 B. a saída de pickup normalmente aberta se torna um contato elétrico
fechado se a corrente em uma das bobinas do relé for superior à
corrente ajustada no multiplicador de corrente de pickup. Assim que a
corrente diminui, a saída de pickup volta a abrir.
 C. o ajuste de tempo definido permite modificar o limiar de atuação de
corrente do relé, permitindo seu ajuste para diferentes correntes de
atuação, conforme a aplicação.
 D. a saída de trip normalmente aberta se torna um contato elétrico
fechado assim que o relé identificar uma situação de sobrecorrente,
permanecendo fechada até que um usuário faça o reset ou desarme sua
função de lockout (ANSI 86).
 E. o ajuste do multiplicador de corrente de pickup permite a seleção de
uma ou mais curvas de tempo versus corrente, conforme a necessidade
de coordenação da atuação do relé, com características inversa,
extremamente inversa e muito inversa.

 A.8.000
 B.8.059
 C.8.225
 D.8.800
 E.8.875
EXEMPLO DE APLICAÇÃO

Considerar o esquema elétrico, visto na Fig. 10.32, representativo de uma subestação de


potência que supre quatro alimentadores de uma concessionária de energia elétrica. Calcular o
ajuste dos relés referentes aos disjuntores D1 - D2 - D3, sabendo-se que os parâmetros
elétricos do sistema são:

1. tensão do lado primário: 69 kV;

2. tensão do lado secundário: 13,80 kV;

3. potência nominal do transformador: 20/26,6 MVA;

4. impedância nominal do transformador: 9,34% - 72,6 kV (Capítulo 12)

5. demandas máximas coincidentes dos alimentadores:

1. AL1: 180 A;

2. AL2: 160 A;

3. AL3: 230 A;

4. AL4: 140 A.

1. potência de curto-circuito trifásica no barramento de 69 kV: 800 MVA;

2. fator de assimetria: 1,30;

3. corrente simétrica de curto-circuito fase e terra no barramento de 69 kV: 830 A (valor mínimo);

4. corrente simétrica de curto-circuito fase e terra no barramento de 13,80 kV: 210 A (valor
mínimo).

5. relé a ser empregado: CO-11 HILO.

Obs.: O desenvolvimento teórico do cálculo que se segue está contido no livro Instalações
Elétricas Industriais, do autor.

a) Demanda máxima da subestação

kVA

b) Curto-circuito na barra de 13,80 kV

1. Valor de base
1. Impedância equivalente até a barra de 69 kV

pu

Fig. 10.32 – Esquema elétrico básico da subestação

1. Impedância do transformador

pu

pu

(Capítulo 12)

Mudando para as bases adotadas, tem-se:


pu

pu

1. Impedância até a barra de 13,80 kV

pu

pu

pu

1. Corrente de curto-circuito na barra de 13,80 kV

pu

c) Disjuntor D1

1. RTC

Será adotada a capacidade máxima do transformador, ou seja:


Valor inicial: RTC: 250-5: 50

20 (fator de sobrecorrente)

- corrente primária do transformador de corrente.

Logo: RTC: 400-5: 80

1. Proteção de fase - unidade temporizada

A corrente da carga vale:

A corrente de tape do relé vale:

- corrente de tape da unidade temporizada de fase.

Faixa de ajuste: (1,0 a 12) A, de acordo com a Tab. 10.7.

A corrente de acionamento vale:

O múltiplo da corrente de acionamento relativa à corrente de curto-circuito vale:


M - múltiplo da corrente de acionamento;

- corrente de curto-circuito simétrico, valor eficaz.

Considerando que o tempo de atuação do relé não pode ser superior a 0,20 s (valor admitido
neste exemplo) para possibilitar a coordenação com os elementos de proteção de retaguarda,
a curva de operação da Fig. 10.28 é a de número 5.

1. Proteção de fase - unidade instantânea

A corrente do curto-circuito assimétrico, valor eficaz, vale:

- corrente de curto-circuito assimétrica, valor eficaz.

(fator de assimetria)

(valor adotado)

A corrente do tape da unidade instantânea vale:

Será escolhida a faixa de (40 a 144) A para o ajuste de 100 A, de acordo com a Tab. 10.9.

Tab. 10.9 – Unidade de chaveamento instantâneo

A corrente de acionamento da unidade instantânea vale, então:


- corrente de tape da unidade instantânea.

(condição satisfeita)

Para que haja coordenação com os relés de retaguarda, não definidos neste exemplo, talvez
seja necessário bloquear-se esta unidade.

1. Proteção de neutro - unidade temporizada

(Tab. 10.7)

Faixa de (0,5 a 2,5) A, de acordo com a Tab. 10.7.

O múltiplo da corrente de acionamento vale:

- corrente de tape da unidade temporizada de neutro;

- corrente de acionamento;

- corrente de curto-circuito fase-terra simétrica, valor eficaz.

Para um tempo de 0,10 s, valor máximo admitido na condição deste Exercício, a fim de permitir
a coordenação com os elementos de retaguarda, tem-se pela Fig. 10.28: curva 2:

1. Proteção de neutro - unidade instantânea

Adotando-se: F = 20, tem-se:


- corrente de tape da unidade instantânea de (7 a 14) A, de acordo com a Tab. 10.9. A
corrente de acionamento vale:

(condição satisfeita)

d) Disjuntor D2

1. RTC

Será adotada a capacidade máxima do transformador, ou seja:

Valor inicial: 1.200 - 5: 240

Logo: RTC: 1.200 - 5: 240

1. Proteção de fase - unidade temporizada

(Tab. 10.7)

Faixa de ajuste: (1,0 a 12) A, (Tab. 10.7)

(múltiplo da corrente de defeito do secundário)

Para que haja coordenação entre os dois disjuntores é necessária uma diferença nos tempos
de acionamento dos relés dos disjuntores D1 e D2, de 0,4 s para um defeito na barra de 13,8
kV, ou seja:

(múltiplo da corrente de defeito do secundário refletida no


primário)
Pelas curvas da Fig. 10.28, tem-se:

(curva do relé de proteção de fase do


disjuntor D2)

1. Proteção de fase - unidade instantânea

(valor adotado)

A (condição satisfeita)

Faixa de ajuste: (14 a 48) A, da Tab.10.9.

A corrente de curto-circuito trifásica simétrica do lado secundário reflete-se no lado primário


com o valor de:

(condição satisfeita)

A corrente de acionamento do relé instantâneo do lado de 69 kV (caso seja utilizado) é de


8.000 A; logo, há coordenação, isto é, o disjuntor D1 não irá operar para defeitos trifásicos na
barra de 13,80 kV, através da unidade instantânea do relé de fase, isto é:

1. Proteção de neutro - unidade temporizada

Faixa de ajuste: (0,5 a 2,5) A (Tab. 10.7)

O múltiplo da corrente de acionamento vale:


A corrente de 210 A vista no lado de 69 kV vale:

(neste caso o relé de proteção de fase do lado de 69 kV não será


sensibilizado)

A corrente de acionamento vale:

O tempo de atuação do relé do disjuntor D2, deve ser escolhido de forma a coordenar com o
disjuntor D3 e os equipamentos de proteção instalados a jusante, tais como religadores e
chaves fusíveis.

Para o presente caso, como o múltiplo da corrente de acionamento vale 0,87 para corrente de
defeito fase e terra, cujo valor é de 210A, o relé não irá ser sensibilizado, de conformidade com
a Fig. 10.28. É necessário pois reduzir o valor do tape da unidade temporizada de neutro de
1,0 para 0,6, cujo múltiplo da corrente de acionamento seria de 1,4, ou seja:

Nesta condição, poderia ser selecionada a curva 1/2 que sensibilizaria o relé para defeitos
monopolares, com tempo de operação de 2,5 s.

Deve-se ressaltar, no entanto, que o sistema poderá operar intempestivamente devido aos
erros dos TCs. A corrente de acionamento agora vale:

1. Proteção de neutro - unidade instantânea

Faixa de atuação: (2 a 7) A, da Tab. 10.9.


O consumo das bobinas vale:

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