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atividades-em-agosto

Publicado em NOVA ESCOLA 18 de Julho | 2019

Política

Escola Sem Partido promete


encerrar atividades em agosto
Alegando “absoluta falta de apoio”, movimento afirma que denúncias
deverão ser levadas ao MEC
NOVA ESCOLA

Foto: Getty Images

O movimento Escola Sem Partido (ESP) anunciou nesta semana que vai encerrar as atividades a partir
do dia 1º de agosto.

Em publicações no Facebook e Twitter, o movimento afirmou que o motivo para o encerramento foi a
“absoluta falta de apoio” do governo.

“Por absoluta falta de apoio, suspenderemos nossas atividades neste perfil a partir de 1º de agosto. Daí
pra frente, denúncias, pedidos de socorro e orientação deverão ser dirigidos ao MEC, secretarias de
Educação, Ministério Público e políticos que se elegeram com a bandeira do ESP”, informou em seu
perfil no Facebook.
Imagem: Facebook/Escola Sem Partido

O movimento deu mais esclarecimentos em seu perfil no Twitter, agradecendo aos seguidores e
acrescentando que precisa de ajuda profissional e financeira.

“Agradecemos o apoio dos que seguem o perfil e compartilham nossos tuítes. Mas não é desse apoio
que estamos falando. A atividade do ESP vai muito além das redes sociais. Precisamos de ajuda
profissional, o que exige uma fonte estável de custeio.”

A publicação continua afirmando que “uma causa tão importante não pode ser defendida desse modo.
Se as autoridades constituídas – nos 3 níveis de governo – e, sobretudo, o MP (Ministério Público)
cumprissem o seu dever, o ESP nem precisaria existir”.

Imagem: Twitter/Escola Sem Partido

Idealizado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib, o ESP diz combater a doutrinação política e
ideológica nas escolas. Entre as vertentes de atuação do ESP estavam o incentivo a projetos de lei
inspirados no movimento e a exposição de casos na internet.

Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, Nagib afirmou que, desde que foi eleito, o presidente Jair
Bolsonaro “não tocou mais no assunto”.

"Tudo isso é muito frustrante para nós. A reforma da Previdência explica e justifica perfeitamente que
o projeto Escola sem Partido não esteja tramitando no Legislativo. Mas, e o Executivo? O Executivo
poderia ao menos escutar as sugestões do nosso movimento. Mas nem isso”, diz.

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