Sei sulla pagina 1di 16

.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto -


CBC2005
Setembro / 2005 ISBN 85-98576-07-7
Volume XI - Pré-Fabricados de Concreto
Trabalho 47CBC0239 - p. XI241-256
© 2005 IBRACON.

ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL PARA PREVISÃO DE FLECHAS AO


LONGO DO TEMPO DE LAJES PRÉ-MOLDADAS CONSIDERANDO A
FISSURAÇÃO DO CONCRETO
THEORETICAL AND EXPERIMENTAL STUDY FOR LONG TERM DEFLECTION
PREDICTION OF PRECAST SLABS TAKING INTO ACCOUNT CRACKING OF
CONCRETE

Andrei José Merlin (1), Luciana Tiemi Kataoka (2), Aline Cristine Rogge (3),
Jasson R. Figueiredo Filho (4), Roberto Chust Carvalho (4), Mounir Khalil El Debs (5)

(1) Doutorando de Pós Graduação de Engenharia Civil – EESC – USP – Bolsista CNPq
email: andrei@sc.usp.br

(2) Mestranda de Pós Graduação de Engenharia Civil – UFSCar – Bolsista CAPES


email: lu_kataoka@bol.com.br

(3) Engenheira Civil

(4) Professores Doutores em Engenharia Civil – UFSCar, Brasil.


email: chust@power.ufscar.br

(5) Professor Doutor em Engenharia Civil – EESC – USP, Brasil.


email: mkdebs@sc.usp.br

Universidade de São Paulo; Escola de Engenharia de São Carlos - Departamento de Engenharia de


Estruturas - Av. Trabalhador São-Carlense, 400, 13566-590 - São Carlos, SP, Brasil

Resumo
A questão mais preocupante com relação às lajes formadas por nervuras pré-moldadas do tipo armação
treliçada está relacionada com a sua deformabilidade e isto se torna ainda mais crítico quando se considera
a flecha desenvolvida ao longo do tempo devido aos efeitos reológicos do concreto (fluência e retração).
Assim, o objetivo principal deste trabalho é contribuir na previsão de flechas ao longo do tempo de lajes pré-
moldadas. Para isso, foram realizados ensaios de longa duração de lajes pré-moldadas simplesmente
apoiadas e os resultados deste estudo experimental foram comparados com os modelos usuais de cálculo
de flecha diferida no tempo e foi verificado que tais modelos não conseguem prever o valor final da flecha
ou não podem descrever o comportamento ao longo do tempo para esse tipo de laje. Desta forma,
empregou-se um modelo mais sofisticado, baseado no método dos elementos finitos. Os resultados desta
análise numérica foram concordantes com aqueles obtidos do estudo experimental, mostrando a
capacidade deste modelo de reproduzir o comportamento não-linear e os efeitos reológicos do concreto.
Palavras-Chave: Laje pré-moldada; flecha diferida; estudo experimental; análise numérica.

Abstract
The most preoccupying point with regard to slabs made by precast joist with lattice reinforcement is related
with its deformability and this becomes more critical when the long term deflection due to the rheological
effects of concrete (creep and shrinkage) is taken into account. Thus, the goal of this work is to contribute in
the long term deflection prediction of precast slabs. For that reason, long term tests of simply supported

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.241


.

precast slabs were carried out and these experimental results were compared with usual analytical models
for long term deflection prediction and it was verified that these models are not able to predict the ultimate
deflection or they can’t describe the long term behaviour of this kind of slab. Therefore, a more sophisticated
model was used, based on the finite element methods. The results of this numerical analysis agreed with
those obtained from experimental tests, showing the capability of this analytical model to reproduce the
nonlinear behaviour and rheological effects of concrete.
Keywords: Precast slab; long term deflection; experimental study; numerical analysis.

1 Introdução
Um pavimento executado com lajes formadas por vigotas pré-moldadas apresenta um
comportamento estrutural intermediário entre os executados com elementos
independentes e às lajes maciças. Assim, as lajes pré-moldadas normalmente
apresentam deformações maiores que as maciças.
Segundo o trabalho de MESQUITA (1999) e FLÓRIO (2003), a condição determinante
para a escolha da altura de elementos desse tipo de estrutura, na maioria dos casos, é a
deformação excessiva.
E assim, o principal objetivo deste trabalho é contribuir na previsão de flechas ao longo do
tempo de lajes formadas por nervuras pré-moldadas do tipo armação treliçada.
Neste artigo são apresentados os resultados de aproximadamente 550 dias relativos a 3
lajes simplesmente apoiadas que apresentam vão de 4 metros. Também são feitas
comparações dos resultados experimentais com modelos teóricos da NBR6118:2003 e
NBR6118:1978. Além disso, os resultados experimentais foram comparados com um
modelo numérico baseado no método dos elementos finitos que divide a seção
transversal dos elementos em número discreto de camadas de concreto e aço e a
integração das áreas das camadas é feita considerando o comportamento não-linear e
dependente do tempo do concreto.

2 Descrição dos ensaios


Foram construídas três lajes isostáticas (A, B e C), conforme figura 1 e 2, com o mesmo
tipo de concreto e mesma seção geométrica, para diminuir o número de variáveis
intervenientes no fenômeno. Todas as lajes possuem a mesma taxa de armadura e vão
de quatro metros. As lajes A e B tiveram o escoramento retirado no 7º dia, e a laje C no
28º dia. Também foram carregadas com tijolos, a fim de simular um carregamento quase-
permanente. As características das lajes e da seção transversal (considerando apenas a
nervura central) estão nas tabelas 1 e 2, respectivamente.
Durante a concretagem das três lajes, o lançamento do concreto na fôrma foi feito
utilizando pá, o adensamento utilizando colher de pedreiro, e o nivelamento utilizando
régua de madeira. Durante a cura do concreto tomou-se o cuidado de molhar as lajes
várias vezes ao dia.
As medidas das flechas foram feitas com um nível de precisão topográfico (precisão
0,1mm) através de visadas em réguas metálicas colocadas na superfície das lajes. Esses
pontos de medições das flechas foram marcados com tinta na superfície de cada laje.
Utilizou-se uma única régua, de forma a reduzir erros, sendo esta colocada e retirada a
cada medição.
Também foi utilizado um termo-higrômetro digital para monitoramento da temperatura e
umidade ambiente.
As características mecânicas do concreto foram obtidas a partir de seis corpos de prova
moldados no dia da concretagem, sendo que dois foram ensaiados aos 7 dias e os outros
quatro foram ensaiados aos 28 dias. Os valores obtidos dos ensaios à compressão e à
tração estão apresentados na tabela 3.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.242


.

régua metálica
graduada

relógio laje relógio


comparador pré-moldada parede de comparador
alvenaria
lajotas

x
f=vmáx

v
Figura 1 – Esquema dos protótipos A, B e C

27,75 43,5 27,75


3,5

10
12 vigota treliçada 12 bloco cerâmico 12
vazado
99

Figura 2 – Seção transversal das lajes (dimensões em cm)

Tabela 1 – Características das lajes


Vão Armadura Retirada do
Laje Condição de Apoio Carregamento
(m) (cm2) Escoramento
A 4 Simplesmente Apoiada 1,04 7 dias 35 dias
B 4 Simplesmente Apoiada 1,04 7 dias 42 dias
C 4 Simplesmente Apoiada 1,04 28 dias 42 dias

Tabela 2 – Características geométricas das seções transversais considerando apenas a nervura central

Lajes A, B e C

Largura (cm) b 43,5


Altura Total (cm) h 10
Altura Útil (cm) d 8,5
Comprimento (m) L 4
Área de Aço (cm2) As 1,04
Área de Concreto (cm2) Ac 267,5
Posição cg (relação à face
ycg 3,74
superior) (cm)
Inércia da Seção de
II 2369
Concreto (cm4)

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.243


.

Tabela 3 – Valores da resistência à tração e compressão do concreto aos 7 e 28 dias


7 dias (MPa) 28 dias (MPa)
Tipo de Ensaio Corpo de prova 1 Corpo de prova 2 Corpo de prova 3
Tração 0,41 1,79 1,65
Compressão 20,55 24,45 26,10

3 Flecha imediata
Define-se aqui flecha imediata ou instantânea como o máximo deslocamento que um
ponto da peça sofre quando os escoramentos são retirados ou logo após a introdução de
um carregamento permanente. Na maior parte dos modelos de determinação do valor da
flecha ao longo do tempo está referida à flecha imediata. Por essa razão, torna-se muito
importante para este estudo a determinação do valor da flecha imediata de forma mais
precisa possível. Infelizmente, em geral, só é possível fazer uma previsão do valor da
flecha. Além das dificuldades citadas no item, tem-se a difícil determinação do valor do
módulo de deformabilidade do concreto, como mostra VASCONCELOS (1998), assim
como o problema da fissuração do concreto. A maneira mais simples de fazer o cálculo da
flecha imediata pode ser encontrada em CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO (2004)
através da expressão:

5 pl 4
a= (Equação 1)
384 EI m

onde: a – flecha imediata;


p – carregamento;
l – vão da laje;
E – módulo de deformabilidade do concreto dado por E =6600 f cj ;
I m – momento de inércia médio.

( )
I m = r 3 ⋅ I I ,h + 1 − r 3 ⋅ I II ,h (Equação 2)

Mr
onde: r =
M max
M r – momento de fissuração;
M max – momento máximo atuante na peça;
I I ,h – momento de inércia da seção homogeneizada no estádio I;
I II ,h – momento de inércia da seção no estádio II puro.

Na tabela 4 são dados os valores das flechas imediatas teóricas (calculadas com o fck
estimado) e experimentais, assim como a diferença percentual entre os resultados. Na
figura 3 mostram-se graficamente as flechas iniciais teóricas e experimentais.

Tabela 4 – Flecha Imediata (mm)


Laje A B C
Flecha teórica 5,1 5,1 5,1
Flecha
5,060 5,267 4,465
experimental
Diferença
0,8 % 3% 14%
percentual

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.244


.

Flechas iniciais (mm)


teórica e experimental para lajes A, B e C

6
5

Flechas (mm)
4
3 teo rica
experimental
2
1
0
A B C
Lajes

Figura 3 – Gráfico das flechas imediatas teóricas e experimentais

4 Flecha ao longo do tempo


Neste item são apresentados os métodos para previsão teórica das flechas utilizados
nesta pesquisa, assim como a metodologia para obtenção das flechas experimentais. É
feita uma comparação entre os resultados das previsões teóricas da flecha ao longo do
tempo com as medidas experimentais obtidas ao longo de, aproximadamente, 550 dias.
Concomitante a medição das flechas, foram feitos acompanhamentos da temperatura e
da umidade ambientes para que os parâmetros do coeficiente de fluência que
dependessem dessas variáveis fossem determinados com precisão.

4.1 Modelos para previsão teórica da flecha ao longo do tempo


Considerando a previsão teórica da flecha ao longo do tempo, existe uma série de
análises do efeito da fluência assim como da retração sobre o estado de deformação de
elementos em concreto armado. As dificuldades de se encontrar um processo geral de
cálculo que permita prever com segurança a flecha em um tempo qualquer é muito difícil
e, ainda hoje, pela pesquisa bibliográfica realizada, um assunto que está longe de se ter
esgotado. Neste item, estão apenas citados os modelos utilizados neste trabalho que
podem ser empregados para considerar o efeito da fluência:
• Modelo da NBR6118:2003
1) coeficiente αf (vigas de concreto armado)
A flecha adicional diferida, decorrente das cargas de longa duração em função da
fluência, pode ser calculada de maneira aproximada pela multiplicação da flecha imediata
pelo fator αf dado pela expressão:

∆ξ
αf = (Equação 3)
1 + 50 ρ ,
As,
onde: ρ =,
(Equação 4)
bd
As, = armadura comprimida
∆ξ é um coeficiente função do tempo, que pode ser obtido diretamente na pelas
expressões seguintes:

ξ (t ) = 0,68.(0,996 t ).t 0,32 para t ≤ 70 meses (Equação 5)

ξ (t ) = 2 para t > 70 meses (Equação 6)

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.245


.

sendo t o tempo em meses quando se deseja a flecha deferida.

2) Coeficiente ϕ (Vigas em concreto protendido ou sem fissuração)


Para consideração da deformação diferida no tempo, basta multiplicar a parcela
permanente da flecha imediata por (1 +ϕ), onde ϕ é o coeficiente de fluência.

• Modelo da NBR6118:1978
Este modelo de cálculo adota a hipótese de que a flecha inicial a(t0) é proporcional a
relação entre as curvaturas (Rt/Rt0) no tempo desejado t e no tempo inicial onde se dá o
carregamento. Assim, tem-se a flecha diferida no tempo definida como:

Rt
a (t) = a (t 0 ) + a (t 0 ) ⋅ (Equação 7)
R t0

onde: a(t) – deslocamento no tempo


a(t0) – deslocamento inicial no instante t0

(1 + φ ) ⋅ ε c + ε s
Rt = :é a curvatura no instante t (Equação 8)
d

εc + εs
Rt 0 = : é a curvatura no instante t0 (Equação 9)
d

onde: ϕ – coeficiente de fluência


εc – deformação específica do concreto
εs – deformação específica do aço
d – altura útil da peça

Para o cálculo das deformações no concreto e na armadura respectivamente, faz-se o


equilíbrio de forças na seção igualando-se a força de compressão (Fc) com a força de
tração (Ft).

4.2 Flechas experimentais


Os deslocamentos foram medidos com um nível de precisão topográfico, e uma régua
metálica graduada. Os pontos medidos foram: os pontos de apoio e o ponto central de
cada um dos vãos das lajes. Portanto, lajes estudadas havia três pontos de medição.
A metodologia para a medição de deslocamentos verticais de pontos de uma estrutura
utilizando um nível ótico segue, em geral, os seguintes passos:
¾ Identificar os pontos cujos deslocamentos são importantes de serem medidos e
fixar réguas graduadas, de preferência metálicas. Os pontos deverão ser
“batizados”, isto é, denominados por letras ou números que poderão ser pintados
próximo dos mesmos.
¾ Definir uma referência de nível sobre um elemento indeslocável fixando uma régua
metálica para referência.
¾ Prever um medidor de temperatura que acuse valores máximo e mínimo ao longo
do dia e de preferência que meça também a umidade do ambiente. Em alguns
casos torna-se necessário medir a temperatura das diversas superfícies do
elemento estrutural. Verificar a ocorrência de vibrações no local.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.246


.

¾ Escolher um local para estação do nível ótico, considerando a possibilidade de se


efetuar uma etapa de medição sem trocar o aparelho de lugar. Estudar a
visibilidade e as condições de iluminação
¾ Confeccionar, antes de começar o trabalho, uma planilha que poderá ser
facilmente preenchida por um auxiliar enquanto as leituras são feitas por pessoa
treinada no uso do aparelho.
¾ Anotar na planilha além da temperatura e umidade do ambiente as condições
peculiares do local, como por exemplo: presença de vento, insolação na estrutura e
outras.
¾ Efetuar entre uma etapa e outra de medição a análise dos deslocamentos para
verificar se não estão sendo cometidos erros grosseiros.

Eventuais enganos podem ser evitados ou pelo menos reduzidos deslocando-se o retículo
do leitor do nível e efetuando-se a leitura sobre mais de um traço da régua. Este nível
com placa plano-paralela desloca a linha de visada para uma paralela a si mesma
registrando no tambor micrométrico o valor do deslocamento. Esse valor será somado ou
subtraído à leitura resultando uma leitura final sempre igual, não importando o número de
deslocamentos da imagem do retículo sobre a régua. Dessa forma podem-se obter
diversas medidas da altitude de um ponto e se adotar a média. Pode-se, ainda, eliminar
as medidas que apresentam valores com discrepância acima da tolerância admitida ou
refazer as leituras quando forem detectados enganos.

4.3 Resultados das previsões teóricas e experimental das flechas ao longo


do tempo
Na figura 4 é possível comparar a evolução das flechas em milímetros entre os diversos
modelos teóricos e valores experimentais para as lajes A e C.

Flecha (mm) ao longo do tempo para laje A Flecha (mm) ao longo do tempo para laje C

40 40 Experimental
NBR6118:2003 (não fissurada)
35 35
NBR6118:2003 (alfa f)
30 30 NBR6118:1978

25 25
20 20
15 15
Experimental
10 NBR6118:2003 (não fissurada) 10
5 NBR6118:2003 (alfa f) 5
NBR6118:1978
0 0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
Tempo (dias) Tempo (dias)

Figura 4 – Gráficos da evolução das flechas considerando os modelos teóricos e valores experimentais das
lajes A e C

Na figura 5 estão mostradas as variações das flechas dos diversos protótipos ao longo do
tempo.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.247


.

Flechas (mm) experimentais ao longo do tempo


das laje A, B e C
35
30
25

Flechas (mm)
20
15 Laje A
10
Laje B
Laje C
5
0
0 100 200 300 400 500 600
Idade (dias)

Figura 5 – Gráfico da deformação ao longo do tempo (mm) experimental para as lajes A, B e C

Assim, analisando os gráficos, podem-se chegar as seguintes análises:


• Considerando que as lajes A e B tiveram escoramento retirado no sétimo dia;
possuem as mesmas características geométricas e foram carregadas com idades
próximas (35º dia para laje A e 42º dia para B), pode-se notar que ambas as lajes
tiveram, no início do experimento (por volta de 50 dias), valores de deformações
quase coincidentes. Após este período a laje B passou a ter uma deformação
maior do que a laje A, e esta diferença permaneceu praticamente constante até o
final do experimento, sendo que a laje A possui, na média, valores de deformação
cerca de 3 mm maiores do que a laje B.
• A laje C além de ter tido o escoramento retirado com mais idade (28º) também foi
carregada na mesma idade da laje B, justificando as menores deformações desta
laje em relação as demais.
• Os valores experimentais medidos são em média iguais a 3 cm contra o limite de
aceitabilidade sensorial visual de l / 250 = 1,60cm . Assim, mesmo que se efetuasse
uma contra flecha de (valor limite) igual a l / 350 = 1,14cm , teria-se uma flecha final
de a = 3,0 − 1,14 = 1,86 ≥ a lim ite , não obedecendo, portanto, as prescrições da
NBR6118:2003.
• Os modelos da NBR6118:1978 e NBR6118:2003 (αf) subestimam as flechas
experimentais das lajes com nervuras pré-moldadas, sendo este último modelo
menos confiável.
• O modelo da NBR6118:2003 (para peças não fissuradas) foi o que apresentou
melhor aderência aos dados experimentais. Portanto, pode-se notar que o
coeficiente de fluência ϕ conseguiu expressar a variação da flecha neste tipo de
estrutura ficando cerca de 15% a favor da segurança, em ambos os casos das lajes
A e C.

4.4 Acompanhamento da temperatura e umidade ambiental


Ao analisar as temperaturas máximas e mínimas, pode-se notar que o gradiente de
temperatura foi sempre grande, conforme figura 6-a.
A escolha do valor da temperatura ambiental é um grande problema para os projetistas
realizarem seus cálculos. As fórmulas fornecidas pela NB6118:2003 assim como outras
normas fazem referência a uma temperatura ambiental de 20ºC. Temperaturas acima
deste valor fazem com que a idade fictícia do concreto aumente e abaixo deste valor faz
que a idade fictícia do concreto diminua.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.248


.

No caso das lajes em estudo, a temperatura média (considerando tanto a média dos
valores máximos e mínimos) sempre foi maior que 20ºC, estabelecido pela
NBR6118:2003. Diante disto, o que se pode concluir, e que a idade do concreto usada
nos cálculos de fluência dos protótipos será sempre superior que a idade real do concreto.
Finalmente, lembrar que o texto da NBR6118:2003 prescreve que a idade fictícia do
concreto é dada “quando o endurecimento do concreto se faz a 20ºC...”, ou seja, a
temperatura tem mais influência, segundo o texto, quando o endurecimento do concreto
está sendo mais intenso.
Fazendo uma avaliação da umidade, ao que tudo indica, ocorreu um problema, pois
durante muitos dias a umidade ficou próxima dos 100%, como mostrado na figura 6-b.
Isso talvez tenha se dado pela condensação de orvalho junto à caixa metálica onde o
aparelho ficou localizado. De qualquer maneira as medições instantâneas ficaram sempre
mais próximas dos valores mínimos, ao contrário da temperatura que ficaram mais
próximas aos valores máximos. Lembrando que a umidade afeta diretamente no cálculo
da espessura média da peça, de modo que quanto menor for esta, maior a retração e a
fluência.

40 110
100
90
30
Temperatura (ºC)

80
Umidade (%)

70
60
20
50
40
10 30
Máxima Máxima
Mínima 20
Mínima
Instantânea 10 Instantânea
0 0
0 100 200 300 400 500 600 0 100 200 300 400 500 600
Idade (dias) Idade (dias)

(a) temperatura (b) umidade


Figura 6 – Condições ambientais

5 Análise numérica
A análise numérica das lajes foi realizada utilizando o programa computacional
denominado CONSNOU desenvolvido em linguagem FORTRAN pelo Professor Antonio
R. Marí do Departamento de Engenharia da Universidade Politécnica da Catalunha,
situada em Barcelona - Espanha.

5.1 Descrição do modelo analítico


5.1.1 Propriedades dos materiais
A fim de incorporar propriedades de materiais variados dentro da estrutura, o elemento é
dividido em um número discreto de filamentos de concreto e aço, como mostrado na
figura 7, assumindo que cada um dos filamentos apresente um estado uniaxial de tensão.
Assume-se ainda que as seções planas permanecem planas e são desprezadas as
deformações por cisalhamento. A deformação total em um determinado tempo e ponto da
estrutura ε( t ) , é obtida diretamente pela soma das parcelas da deformação mecânica
ε m ( t ) e deformação não mecânica ε nm ( t ) . Ou seja,

ε( t ) = ε m ( t ) + ε nm ( t ) = ε m ( t ) + ε cc ( t ) + ε cs ( t ) + ε T (t ) (Equação 10)

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.249


.

onde: ε cc (t ) – deformação devido à fluência do concreto;


ε sc (t ) – deformação devido à retração do concreto;
ε T (t ) – deformação devido à variação térmica.

A contribuição do concreto tracionado entre fissuras (tension stiffening) é introduzida no


modelo através da equação constitutiva do concreto na tração. Quando a deformação
mecânica de um filamento de concreto atinge a deformação correspondente à sua
resistência à tração, ocorre a fissuração. Então, a tensão não se anula imediatamente,
mas diminui gradualmente enquanto a deformação aumenta, de acordo com uma lei
hiperbólica, como mostrada na figura 8-a. Para o aço, assume-se uma relação tensão x
deformação bilinear, conforme figura 8-b.

x
z θz 2
θx 2
w2
u2
z
v2
un θy 2
concreto θz 1
θx1
w1
u1
y
aço
v1
θy1 y
Figura 7 – Elemento finito

σy
σc
E1
E1
E1 1
fc 1
1
2. σ y

εr εy εr εu ε
m

esmagamento

m
ε
εu − σy
ft
fissuração
(b) aço
(a) concreto
Figura 8 – Diagrama tensão x deformação uniaxial dos materiais

5.1.2 Comportamento diferido do concreto


A deformação por fluência do concreto ε cc ( t ) é avaliada através da solução da integral de
superposição dada por:

t
ε cc (t ) = ∫ C(t , τ ) dσ(τ ) (Equação 11)
0

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.250


.

onde C(t , τ ) é a fluência específica, dependente da idade τ em que começou agir a


tensão σ(τ) .

A análise da fluência é feita dividindo o intervalo de tempo total em intervalos de tempo


∆t , separados por passos de tempo. Com isso, a integral anterior pode ser aproximada
por uma soma finita envolvendo acréscimos incrementais de tensão sobre os passos de
tempo. A forma adotada para a fluência específica é a série de Dirichlet, dada por:

[ ]
m
C(t , τ ) = ∑ a i (τ). 1 − e −λi .(t −τ ) (Equação 12)
i =1

Em que os coeficientes m , λ i e a i (τ ) são obtidos mediante um ajuste, pelo método dos


mínimos quadrados, aos valores experimentais ou fórmulas empíricas, como aquelas
recomendadas por normas.
Foram utilizados três termos da série de Dirichlet, ou seja, m = 3 e foi adotado λ i = 10 −i .
Além disso, a curva utilizada para o ajuste da série de Dirichlet foi obtida através das
recomendações do CEB-90 (1991).
Substituindo a fluência específica, representada pela série de Dirichlet, na equação 11 e
assumindo variação linear de tensão σ( t ) e dos valores a i (t ) dentro de cada passo de
tempo ∆t n = t n − t n −1 , obtém-se a seguinte relação recursiva para o valor do incremento
de deformação por fluência ∆ε cc (t n ) , no intervalo ∆t n :

( )
m
∆ε cc (t n ) = ∑ A i,n . 1 − e −λi .∆t n + ∆σ n .Ψ1 (Equação 13)
i =1
m
⎛ λ .∆t ⎞
Ψ1 = ∑ a i (t n −1 ).B i + b i (t n ).⎜ i n − B i ⎟ (Equação 14)
i =1 ⎝ 2 ⎠
λ − e −λi .∆t n a (t ) − a i (t n −1 )
Bi = 1 − i ; b i (t n ) = i n (Equação 15)
λ i .∆t n λ i .∆t n

A i (t n ) = A i (t n −1 ).e −λi .∆t n + [a i (t n −1 )(


. 1 − B i ) + b i (t n −1 ).B i ].∆t n (Equação 16)

A i (t o ) = 0 (Equação 17)

Como o incremento de deformação por fluência ∆ε cc (t n ) para o intervalo ∆t n depende da


mudança da tensão ∆σ n , na equação 13 esta relação deve ser avaliada iterativamente
em cada passo de tempo. Este fato, contudo, não introduz uma modificação substancial
no esquema de solução, já que iterações são necessárias para resolver o problema não
linear. A relação recursiva das equações 13 a 17 evita o armazenamento de todo o
histórico de tensão, sendo necessário armazenar apenas a tensão e uma variável interna
do último passo de tempo, como já foi ressaltado no capítulo anterior.

5.1.3 Elemento finito de viga


A análise da estrutura é realizada utilizando elementos de viga unidos entre si. Cada
elemento tem um comprimento e uma seção transversal prismática de forma arbitrária,
composta por um certo número de filamentos de concreto e aço, como mostrado na figura
Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.251
.

7. Cada filamento é geometricamente definido por sua área e posição em relação ao eixo
local da seção. Cada filamento pode ser constituído de diferentes tipos de concreto ou
aço, podendo, com isso, estudar os efeitos de distribuições arbitrárias de deformações por
retração ou térmicas. Para cada elemento finito, considera-se a armadura passiva
constante ao longo do elemento e paralelo ao seu eixo longitudinal.
O elemento finito de viga utilizado possui seis graus de liberdade, três deslocamentos e
três rotações, associados a cada nó extremo, e um deslocamento axial associado a um
nó interno localizado na metade do comprimento do elemento. O campo de
deslocamentos considerado para o elemento é de polinômios cúbicos para os
deslocamentos transversais e rotações na extremidade do elemento, funções lineares
para os deslocamentos axiais e rotações na extremidade do elemento e quadrática para o
grau de liberdade axial intermediário.
A deformação axial ε x para qualquer ponto dentro do elemento pode ser obtida
assumindo a hipótese de Navier de que seções transversais planas e ortogonais ao eixo
antes da deformação permanecem planas, indeformadas e normais ao eixo após a
deformação. A matriz de rigidez elástica do elemento é obtida pela seguinte expressão:

K e = ∫ B T .E.B dV (Equação 18)


V

onde: E – módulo tangente do material;


B – matriz que relaciona deformações aos deslocamentos nodais.

O vetor de cargas internas devido às tensões nos filamentos de concreto e aço, pode ser
avaliado por:

R int = ∫ B T .σ dV + ∫ B θ .Tx dx (Equação 19)


V L

onde: Tx – momento torsor da viga;


B θ – é o componente da matriz B associado ao grau de liberdade a torção.

O vetor de cargas equivalentes devido à deformação não mecânica ε nm é calculado pela


seguinte equação:

R nm = ∫ B T .E.ε nm dV (Equação 20)


V

As propriedades dos materiais do concreto e aço para qualquer tempo ou nível de carga
dependem da relação tensão x deformação não-linear, fissuração e esmagamento do
concreto e escoamento da armadura. A matriz de rigidez do elemento e as forças internas
para qualquer tempo são avaliadas pela integração sobre o volume do elemento
considerando a contribuição de cada filamento de concreto ou aço na seção transversal e
cada segmento de aço de protensão dentro do elemento. A integração numérica é
realizada utilizando quadratura gaussiana com dois pontos de Gauss.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.252


.

5.1.4 Solução do algoritmo

A fim de incorporar a não linearidade e o efeito dependente do tempo da estrutura de


concreto, o domínio do tempo é dividido em intervalos e os incrementos de
deslocamentos e deformações obtidos da integração de cada passo é adicionado aos
valores obtidos anteriormente, percorrendo, assim, todo o domínio do tempo.
Define-se um número de fases construtivas ao longo do domínio do tempo, sendo cada
fase uma situação da estrutura em que pode variar sua geometria, carregamento ou
condição de contorno. Para cada fase construtiva, deve-se definir as cargas externas,
distribuições de temperatura, curvas tensão x deformação, propriedades dos materiais ao
longo do tempo e esquema estrutural.
O tempo transcorrido de uma fase construtiva para outra é subdividido em intervalos de
tempo, separados por passos de tempo. As propriedades dos materiais, matriz de rigidez
e vetor de cargas são atualizados para cada passo de tempo. Durante o intervalo de
tempo t n −1 a t n são avaliados os incrementos de deformações não mecânicas ∆ε nm
ocorridos devido à fluência e retração do concreto e mudanças térmicas. E então, os
incrementos de cargas equivalentes ∆R nm para o tempo t n são calculados de seus
respectivos incrementos de deformações não mecânicas ∆ε nm . E assim, para um tempo
t n , o incremento de carga ∆R n a ser aplicado na estrutura é obtido adicionando o
incremento de carga externa ∆R en e cargas desequilibradas R un −1 do tempo t n −1 aos
incrementos de cargas equivalentes ∆R nm devido às deformações não mecânicas.

∆R n = ∆R en + ∆R nm u
n + R n −1 (Equação 21)

A carga total obtida para cada passo de tempo é dividida em incrementos de carga. Para
cada passo de carga, emprega-se o método dos elementos finitos, resultando em
equações de equilíbrio não lineares. Um procedimento iterativo é usado para a resolução
das equações de equilíbrio, obtendo-se os incrementos de deslocamentos globais para
cada iteração. No começo de cada iteração, são conhecidos todos os deslocamentos
nodais, deformações totais, deformações totais não mecânicas e tensões em todos os
pontos da estrutura.
Os incrementos de deformação para qualquer filamento de concreto ou aço são obtidos
transformando inicialmente o incremento de deslocamentos globais para coordenadas
locais do elemento e então, por meio das relações deformação-deslocamento, obtém-se
os incrementos de deformação. As deformações totais são obtidas adicionando o
incremento de deformação ao valor da deformação total anterior. A deformação mecânica
é calculada subtraindo-se a deformação não mecânica da deformação total e a tensão é
obtida pela curva tensão x deformação não linear. O vetor de cargas internas é obtido
pela equação 10, e o vetor de cargas desequilibradas é obtido subtraindo-o do vetor de
cargas externas total.

5.2 Simulação numérica das lajes


A análise numérica foi realizada dividindo a viga em 40 elementos de 10 cm cada um.
Pela figura 9 pode-se observar o esquema de carregamento aplicado e a discretização
longitudinal da viga. Já a figura 10 apresenta a discretização empregada para seção
transversal.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.253


.

400

40 elementos de 10 cm

Figura 9 – Discretização longitudinal (dimensões em cm)

1,6 1,6 1,6 1,6


10,4 31,5 8,8 31,5 10,4

5 x 0,7 cm
4 x 0,75 cm
5 x 0,7 cm

Figura 10 – Discretização da seção transversal (dimensões em cm)

Foram consideradas na análise numérica condições ambientais constantes durante todo o


ensaio. Para todas as lajes foi considerado o valor da temperatura ambiente de 25˚C e
umidade ambiente de 60%.
O valor da resistência média à compressão do concreto, aos 28 dias, considerado na
análise numérica das lajes foi de 25MPa.

5.3 Comparação dos resultados


As flechas obtidas no ensaio e as obtidas da análise numérica das lajes L1, L2 e L3 estão
apresentadas nas figuras 11, 12 e 13, respectivamente. Pelas figuras pode-se observar
que houve boa concordância entre os resultados experimentais e da análise numérica, ou
seja, a análise numérica conseguiu descrever o comportamento ao longo do tempo para
esse tipo de laje.

35
30
25
Flechas (mm)

20
15
10 experimental
numérico
5
0
0 100 200 300 400 500 600
Idade (dias)

Figura 11 – Evolução da flecha (laje A)

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.254


.

35
30
25

Flechas (mm)
20
15
10 experimental
numérico
5
0
0 100 200 300 400 500 600
Idade (dias)

Figura 12 – Evolução da flecha (laje B)

35
30
25
Flechas (mm)

20
15
10 experimental
numérico
5
0
0 100 200 300 400 500 600
Idade (dias)

Figura 13 – Evolução da flecha (laje C)

6 Conclusões
Pelas análises realizadas pode-se chegar às seguintes conclusões:
• A flecha ao longo do tempo é inversamente proporcional à idade do concreto
quando da aplicação da carga.
• O estado de deformação excessiva é condição determinante para
dimensionamento das lajes pré-fabricadas.
• As últimas medições mostram que realmente há uma tendência de estabilização
nos valores da flecha.
• Em geral, os valores calculados por meio dos modelos de norma são menores que
os valores experimentais, sendo que o modelo da NBR6118:2003 (para peças não
fissuradas) foi o que apresentou o resultado mais satisfatório, com cerca de 15% a
favor da segurança.
• Os resultados da análise numérica foram concordantes com aqueles obtidos do
estudo experimental, mostrando que esta análise conseguiu descrever o
comportamento ao longo do tempo para esse tipo de laje.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.255


.

7 Agradecimentos
Agradecemos a CAPES e CNPq pelo apoio financeiro, sem o qual esta pesquisa não
poderia ter sido realizada e a FAPESP pelo apoio financeiro a pesquisa experimental.
Gostaríamos também de agradecer ao Professor Antonio R. Marí do Departamento de
Engenharia da Universidade Politécnica da Catalunha por possibilitar o acesso e
utilização do programa computacional CONSNOU.

8 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; Cálculo e Execução de
Estruturas de Concreto Armado. Rio de Janeiro; 1978 (NBR 6118/78).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; Projeto de Estruturas de


Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro; 2003 (NBR 6118).

CARVALHO R. C.; FIGUEIREDO FILHO J.R.; Cálculo e Detalhamento de Estruturas


Usuais de Concreto Armado. EDUFSCar, São Carlos, 2004 2ª Edição.

COMITÉ EURO-INTERNATIONAL DU BÉTON. CEB-FIP Model Code 1990. London,


Thomas Telford, 1993.

FLÓRIO, M. C. Projeto e Execução de Lajes Pré-Fabricadas Unidirecionais com


vigotas em Concreto Armado Dissertação de Mestrado – Universidade Federal de São
Carlos - UFSCar – Dezembro de 2003. São Carlos, SP, Brasil.

MESQUITA V. V. Escolha da altura de lajes pré-moldadas para pavimentos de


edificações considerando as verificações do estado limite último e de deformação
excessiva. RELATÓRIO FINAL, PROCESSO 99/00612-7 São Carlos, Dezembro de
1999.

VASCONCELOS A. C.; SALVADOR E. G.; O Misterioso Módulo de Elasticidade. Rio de


Janeiro, 40º Congresso Brasileiro de Concreto, 1998.

Anais do 47º Congresso Brasileiro do Concreto - CBC2005. © 2005 IBRACON. XI.256

Potrebbero piacerti anche