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PSICOLOGIA FORENSE E TENDÊNCIAS

1- CONCEITO

1.1- Questionamento sobre o conceito:

A Psicologia Forense, para alguns intelectuais, como, é uma subárea da Psicologia


Jurídica, ao passo que para outros, em minoria, é um ramo independente da
Psicologia que prima por oferecer pareceres aos tribunais no sentido de propiciar
decisões e julgamentos mais justos. Como foi visto, é errôneo conceber que o
psicólogo forense se dedica somente a assuntos ligados à criminalidade; esse
profissional pode dar assistência a vários temas da vara cível. Processos cíveis
incluem, por exemplo, a determinação da competência mental de alguém muito
enfermo ou idoso, assim como ajuda a distinguir se uma morte foi suicídio ou
assassinato. Um sub-ramo da Psicologia Forense é a Psicologia da Declaração ou
Psicologia do Testemunho. É um campo que se ocupa, especificamente, dos
aspectos lógicos, morais e subjetivos daqueles que depõem num tribunal.
Examinando as condutas e o que é verbalizado pelos sujeitos, esse profissional os
conjuga com fatores sociais e culturais que possam aquilatar a confiabilidade dos
depoimentos.

1.2- A psicologia forense:

É o termo generalizado para a atuação de todo profissional que tem atividade


interdisciplinar entre a psicologia e o direito no âmbito forense, ambas são
trabalhadas conjuntamente sobre o estudo do comportamento humano, observadas
as leis penais, civis bem como regras de condutas, englobando direitos e deveres
do cidadão. É, portanto uma disciplina ampla, realizada por um profissional,
psiquiatra ou psicólogo, que tem vasto conhecimento jurídico, geralmente formado
também em direito, é um perito que atua em questões que envolvem os tribunais,
cuja avaliação e diagnóstico forma um laudo que proporcionará informações mais
precisas ao juiz quanto ao comportamento da pessoa analisada dentro da lide.

Do ponto de vista do profissional, o conceito de psicologia forense seria a


faculdade psicológica de profissionais, embasada no universo sócio-cultural do
indivíduo, em discernir, imparcialmente, entre duas situações conflitantes – em
geral de defesa e de acusação. A partir de tal dinâmica psíquica, o juiz pode ou não
elaborar um enunciado sobre a questão – o veredicto, ratificando-o como
julgamento ou sentença declaratória. É nesses termos que o juízo pressupõe uma
apreciação legal, comparação cultural e avaliação psicológica dos fatos da querela,
emitindo, posteriormente, postulados não pessoais sobre ela.

2- OBJETIVO DA PSICOLOGIA FORENSE

Tem como principal objetivo ajudar na descoberta do real comportamento de uma


pessoa que, psiquicamente enferma se auto-acusa e ou incrimina inocentemente
por um delito grave levado a cabo por outrem. Busca a ‘veracidade’, ou seja, a
potencialidade ou a escusa em relatar a versão mais fiel possível relativamente aos
fatos acontecidos, por meio do estudo do comportamento do indivíduo analisado. O
psicólogo forense pode, por exemplo, auxiliar nos litígios, ao elaborar laudos e
pareceres acerca da exploração sexual e de maus-tratos.

3- IMPORTANCIA DA PSICOLOGIA FORENSE

É uma forma eficaz de buscar a justiça. É de extrema relevância para auxiliar o juiz
em seu convencimento, ou seja com o laudo pericial do psicólogo forense o juiz ou
o jurado poderá ampliar seu conhecimento a respeito do comportamento da parte
(pessoa analisada) da ação, para formar seu julgamento com maior grau de
razoabilidade ou proporcionalidade.

A psicologia forense é importante na medida em que há pessoas que apresentam


comportamento, aparentemente, duvidoso, no entanto somente um profissional
competente poderá decifrar o referido comportamento duvidoso, sanando assim
todas as dúvidas quanto à pessoa analisada.

4- COMO FUNCIONA

O perito é nomeado pelo juiz, pode ser nomeação de oficio ou a requerimento da


parte do processo (autor ou réu), depende da necessidade. Se o juiz entender que
há alteração de comportamento em uma das partes, poderá requisitar um perito, o
qual responderá todos os quesitos necessários para sanar suas dúvidas existentes
sobre o comportamento do individuo em relação ao crime.

A nomeação do perito ocorre na fase de saneamento do processo, fase em que o


juiz retira do processo toda espécie de vício e dúvidas, bem como busca promover
todos os tipos de provas, exceto as ilícitas, para formar seu convencimento.

5- AVALIAÇÃO DO PERITO

O psicólogo forense, também chamado de psicólogo jurídico deve saber usar com
destreza e segurança os meios terapêuticos e de suporte ao diagnóstico que
apresentem técnicas complexas. Esses diagnósticos incluem a aplicação, análise e
interpretação de provas psicológicas, bem como a comparação dessas com
padrões psicométricos que conduzirão à validez, confiabilidade e adequação do
laudo do qual o diagnóstico faz parte. Dessa forma, deve haver também destreza e
sensibilidade psicoterapêutica, que concerne ao tratamento eficaz das demandas
subjetivas que surgem ante os problemas psíquicos concretos ou potenciais
envolvendo os atores do universo jurídico – vítimas, algozes e até mesmo os
profissionais do Direito, em razão do desgaste psicológico e emocional que
algumas querelas envolvem.

6- ÁREAS DE ATUAÇÃO
A psicologia forense tem suas especialidades, como a psicologia da família, a
psicologia criminal, em distúrbios do consumidor, possibilita avaliações de
consumidores inadimplentes, advogados e até mesmo por instituições de detenção.
Ela também é assaz profícua na distinção entre um trauma ou síncope psicológica
verdadeira da simulada, já que as desordens mentais graves autênticas podem
conduzir à prática de algum delito involuntário. Nesse caso, ele necessita conhecer
um pouco da vida do acusado.

6.1- No direito de família:

O psicólogo de família atua em casos de separação, adoção etc. Um bom exemplo


é o da alienação parental, ditada pela Lei de Alienação Parental: Lei nº 12.318-10,
influenciar negativamente filhos contra genitor (geralmente ex-cônjuge).

A alienação parental ocorre um dos cônjuges do casal, atribui ao outro cônjuge


todo tipo de artifício negativo para influenciar o filho contra o outro cônjuge, vindo
vem a prejudicar psicologicamente o filho. É uma agressão à criança, que por
distúrbios psicológicos do pai ou da mãe, o filho passa a viver “um inferno
emocional” em razão do desequilíbrio de seu genitor. Geralmente ocorre quando o
casal está em fase de separação, é uma situação de difícil percepção para
qualquer pessoa normal, mas perfeitamente visível para um psicólogo forense.

Assim, a psicologia forense, dentro da especialidade do direito de família, é de


extrema importância para identificar o alienador e ajudar a criança que adquire uma
série de problemas psicológicos. O objetivo é ajudar aos pais a identificar quando é
que seus filhos podem estar sendo vítimas da alienação parental.

Para exemplificar, juntamos as seguintes situações que demonstram em menor ou


maior grau o risco da rejeição paterna.

• ...”Cuidado ao sair com seu pai . Ele quer roubar você de mim”...
• ...”Seu pai abandonou vocês “...
• ...”Seu pai não se importa com vocês”...
• ...”Você não gosta de mim!Me deixa em casa sozinha para sair com seu pai”...
• ...”Seu pai não me deixa refazer minha vida”...
• ...”Seu pai me ameaça , ele vive me perseguindo”...
• ...”Seu pai não nos deixa em paz, vive chamando no telefone”...
• ...”Seu pai tenta sempre comprar vocês com brinquedos e presentes”...
• ...”Seu pai não dá dinheiro para manter vocês”...
• ...”Seu pai é um bêbado”...
• ...”Seu pai é um vagabundo”....
• ...”Seu pai é desprezível”...
• ...”Seu pai é um inútil”...
• ...”Seu pai é um desequilibrado”...
• ...”Vocês deveriam ter vergonha do seu pai”....
• ...”Cuidado com seu pai ele pode abusar de você”...
• ...”Peça pro seu pai comprar isso ou aquilo”...
• ...”Eu fico desesperada quando vocês saem com seu pai”...
• ...”Seu pai bateu em você , tente se lembrar do passado”...
• ...”Seu pai bateu em mim, foi por isso que me separei dele”...
• ...”Seu pai é muito violento, ele vai te bater”...

Com isso, ocorrem casos de crianças com problemas psicológicos diversos, onde
vemos tais reflexos somatizados, de uma culpa que elas não têm, ora em forma
mais grave, como o desvio de comportamento, e outras copiando o modelo
materno ou paterno de forma inadequada.

O psicólogo que atua no direito de família atua na maioria dos casos em ações de
separação.

6.2- Psicologia Criminal:

A psicologia criminal, em que o psicólogo analisa a o comportamento do criminoso,


trazendo indícios de sua vida que o levaram a praticar o crime, realizando assim
estudos psicológicos de tipos mais comuns de delinquentes e dos criminosos em
geral. De fato, a investigação psicológica desta área da psicologia apresenta,
sobretudo, trabalhos sobre homicídios e crimes sexuais, talvez devido à sua índole
grave e fascinante.

Um psicólogo formado nesta área tem que dominar os conhecimentos que dizem
respeito à psicologia em si, mas também tem que dominar os conhecimentos
referentes às leis civis e às leis criminais. Deve ser um bom clínico e possuir um
conhecimento pormenorizado da psicopatologia.

6.2.1- Fases de atuação da psicologia criminal:

A- Na fase de investigação policial – inquérito policial:

O Psicólogo Criminal pode ser chamado quando ainda na delegacia, surge dúvida
sobre a sanidade mental do acusado, sobre a veracidade das informações colhidas
ou ainda quando existe a necessidade de traçar o perfil psicológico de um
criminoso. Em todos esses casos o psicólogo emite um laudo ou parecer
psicológico.

Nessa fase pode acontecer, por exemplo, divergências entre os depoimentos da


suposta vítima e do acusado. Então o Psicólogo Criminal é requisitado pra realizar
uma perícia investigativa, com o objetivo de esclarecer aspectos obscuros do fato
investigado. Em relação ao perfil psicológico do acusado, o psicólogo poderá, por
meio da análise do crime, da cena do crime e da forma como o crime foi cometido
elencar características sobre quem cometeu o crime e ajudar na investigação
policial para prender o verdadeiro criminoso.

B- Na fase processual:

Ocorre quando já durante o processo criminal surgem dúvidas sobre a sanidade


mental de uma das partes. Nesses casos o psicólogo pode ser chamado para
responder a uma questão específica. Assim como na fase de investigação policial,
nessa fase o psicólogo também emite laudo ou parecer psicológico.

C- Na fase de execução penal:

O psicólogo atua através do psicodiagnóstico criminal e em aconselhamento


psicossocial. Nessa fase o psicólogo emite parecer psicológico. Outra atividade do
psicólogo criminal nessa fase é realizar aconselhamento e reabilitação psicossocial
dos sentenciados (aqueles que já foram julgados), tanto os comuns como os
internos em casas de custódia e tratamento psiquiátrico.

Como se pode notar através dessa breve descrição do trabalho do Psicólogo


Criminal, sua atuação é muito ampla e está diretamente ligada ao trabalho dos
profissionais da área jurídica. Daí a importância de os profissionais da Psicologia
Criminal conhecer as leis para então poder nortear sua ação, pois sem esse
conhecimento podem cometer alguns deslizes sérios. Além disso, é importante que
esse profissional esteja aberto para trabalhar com outros profissionais como
psiquiatras e assistentes sociais e que se mantenha sempre atualizado através de
um constante aprimoramento profissional.

6.3- Assistência jurídico-social:

O psicólogo jurídico pode atuar também ao lado de assistentes sociais e/ou


sociólogos, junto a escritórios de advocacia e juizados para esclarecer quais seriam
as melhores ações frente a conflitos judiciais, quais as melhores estratégias para
dirimir os efeitos psicológicos negativos de uma determinada decisão judicial.

6.4- PSICOLOGIA PRÉ-FORENSE:

Usada como forma de resolução de problemas antes que seja proposta a ação.

A- Na defesa do consumidor:

Geralmente os psicólogos forenses atuam em grandes centros, em PROCONS e


ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, onde o número de ações está
ligado à relação de consumo. Tratam consumidores compulsivos que tem
problemas com a justiça ou poderão vir a ter, os quais apresentam grande número
de inadimplência. Tem o cunho de evitar inadimplência e futura ação.

B- Nos escritórios de cobrança:


Psicólogos trabalham para escritórios de advocacia para descobrir a melhor
maneira de efetuar a cobrança dos devedores, sem que estes se sintam ofendidos
pela cobrança. Tem o cunho de evitar a ação de cobrança.

6.5- PSICOLOGIA NOS PRESÍDIOS E PENITENCIÁRIAS:

Há estudiosos que prezam pela psicologia nos presídios, pois visa a disciplina dos
institutos da liberdade condicional, da prisão aberta, das penas alternativas e
outros. No Brasil o diagnóstico é realizado apenas para indivíduos
perceptivelmente perigosos à sociedade, no entanto deveria ser efetuado com
todos os presos que irão se beneficiar do livramento condicional, uma vez que nem
todos aparentam o que realmente é.

BIBLIOGRAFIA:

http://www.psikeba.com.ar/articulos2/MAF_psicologia_juridica_psicologia_forense.h
tm. Acessado em 17/10/2010.

http://www.psicologiananet.com.br/psicologia-juridica-e-psicologia-forense-
dominios-de-aplicacao/564/. acessado em 17/10/2010.

http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?
pagina=1194181631.acessado em 17/10/2010.

http://psicologiaereflexao.wordpress.com/2010/06/07/psicologia-criminal/, acessado
em 20/10/2010.

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